Neste domingo (2), a aplicação da segunda dose da CoronaVac está suspensa em seis capitais brasileiras, segundo levantamento do G1.
Aracaju – processo interrompido por falta de estoque;
Fortaleza – lote entregue neste sábado (1º) não é suficiente;
Porto Alegre – processo interrompido por falta de estoque;
Porto Velho – até a chegada de nova remessa, prevista para os próximos dias, também não há expectativa de retomar a aplicação da vacina;
Recife – aplicação suspensa até 9 de maio por falta de estoque (recomeça em 10 de maio);
e Rio – suspensão por dez dias, e apenas a vacina de Oxford/Fiocruz está sendo distribuída.
Em Salvador, o processo não foi totalmente interrompido, mas há escalonamento: só receberão a segunda dose da CoronaVac, por enquanto, aqueles que deveriam ter tomado a vacina nos dias 29 e 30 de abril.
G1
Foto: Jefferson Peixoto/ Secom
Salvador inicia, a partir desta segunda-feira (3), a vacinação contra Covid-19 de pessoas com idade superior a 50 anos que tenham as doenças crônicas definidas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Também prossegue a aplicação da primeira dose para os demais públicos, nos postos fixos e drive-thrus, além do serviço Vacina Express, das 8h às 16h.
Já a segunda dose da Coronavac será aplicada apenas em pessoas com nomes iniciados em A e B, com data de retorno marcada no cartão de vacinação para o dia 1º de maio. O serviço Hora Marcada para imunização de idosos com a segunda dose também segue disponível, com postos funcionando das 8h às 17h. Veja abaixo o esquema completo para vacinação na capital baiana nesta segunda.
Informações: Bahia Notícias
Chega hoje (2) ao Brasil uma remessa com 3,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Os imunizantes foram obtidos no âmbito do mecanismo Covax Facility, consórcio que conta com governos e fabricantes e é coordenado pela Organização Mundial da Saúde(OMS)
As doses chegam em voo que aterrissará no aeroporto de Guarulhos. O voo está previsto para às 16h e será recebido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da OMS no Brasil, Socorro Gross.
Ontem, um novo voo já havia entregado 220 mil doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca. O Brasil tem direito a mais de 10 milhões de doses pelo mecanismo da Covax Facility.
Segundo balanço do Ministério da Saúde, considerando essa nova carga, foram disponibilizados, por meio de fabricação no país ou importação, 17,1 milhões de doses em um intervalo de seis dias, contando a partir do dia 28 de abril. Nesse dia, o ministério recebeu 5,2 milhões.
No dia 29, chegou ao Brasil 1 milhão de doses da Pfizer. No dia 30, foram entregues 6,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da vacina CoronaVac, parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
Informações Agência Brasil
Foto: Roberta Costa
“Sensação de renascimento e gratidão”. Assim define Raimunda Claudia Oliveira, 52 anos, o que sentiu após tomar a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 neste sábado, 1, na Unidade Básica de Saúde (UBs) Irmã Dulce. Raimunda realizou um transplante de medula óssea em 2014 e vê na imunização uma nova chance de viver com qualidade.
“Estava ansiosa e graças a Deus estou vacinada. A sensação é maravilhosa. Eu já estive no limite da minha vida e para mim a vacina é outra chance, mais uma esperança de vida e com saúde”, define.
Neste sábado, pessoas com síndrome de Down (entre 18 e 59 anos) e transplantados foram vacinados exclusivamente nas UBSs: Cassa, Caseb 1, Irmã Dulce e Baraúnas. Também foi intensificada a vacinação para os idosos com 60 anos ou mais em todas as UBSs do município.
“Estamos com duas salas, uma para D1 em idosos e outra para transplantados e pessoas com Síndrome de Down, para evitar aglomeração e otimizar a imunização. A procura foi tranquila e não tivemos problemas na unidade”, explica a enfermeira Ione Almeida.
Na Unidade Básica de Saúde do Cassa, a felicidade estava estampada no rosto de Jussara Almeida, 46 anos, ao levar a filha Thais Guedes, 23 anos, portadora de síndrome de Down, para tomar o imunizante
“Ela estava com medo, mas eu estava ansiosa e otimista. Agora que ela tomou a vacina, estou menos preocupada com a saúde dela. Agora ela está ótima e ficou feliz após tomar a vacina”.
Na próxima semana, a Secretaria Municipal de Saúde designou 21 Unidades de Saúde da Família (USFs) para vacinação contra a Covid, às terças e quintas-feiras. Até o momento, as USFs estão vacinando apenas H1N1. A descentralização começa na próxima terça-feira, 4.
Cada uma dessas unidades terá sua área de abrangência para intensificar e garantir a vacinação de toda a comunidade. Na zona rural todas as USFs permanecerão realizando a vacinação contra a Covid-19, às terças e quintas. Às segundas, quartas e sextas, 21 USFs continuam funcionando para vacinação exclusiva contra a Influenza.
Ascom/SMS
Foto: Bruno Concha
Uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) da Bahia, a ser realizada neste sábado (1º), deverá autorizar o início da vacinação contra a Covid-19 de todos os grupos de pessoas com doenças (comorbidades), segundo informações do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas.
Sendo aprovada pela CIB, a imunização de pessoas com comorbidades no estado poderá começar a partir de amanhã. Mesmo assim, alguns municípios, como Lauro de Freitas (veja aqui) e Feira de Santana, já anunciaram o início da vacinação desses grupos neste sábado.
Conforme dados publicados pela Secretaria Estadual da Saúde, pessoas com comorbidades representam 64,55% dos que morreram em decorrência da Covid-19. As doenças mais comuns entre as vítimas da infecção são hipertensão e diabetes, que podem agravar os sintomas da doença.
Informações: Bahia Notícias
Lote será do imunizante Oxford/Astrazeneca
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta sexta-feira (30), a chegada ao Brasil de uma remessa de 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca, fruto do consórcio internacional Covax Facility. Em 17 de abril, o governo já havia anunciado a chegada das vacinas a partir de maio.
– Teremos nesse fim de semana a chegada de 4 milhões de vacinas AstraZeneca oriundas do Covax: 200 mil doses no sábado e no domingo, em dois voos, sendo o primeiro com 1,7 milhões de doses e o segundo com 2,1 milhões de doses – informou em pronunciamento à imprensa nesta tarde.
Mais cedo, Queiroga participou de coletiva de imprensa conduzida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele pediu aos países com doses excedentes da vacina que compartilhem os imunizantes com o Brasil. O ministro também negou atrasos nas imunizações e afirmou ser possível terminar 2021 com toda a população brasileira vacinada.
No pronunciamento desta tarde, Queiroga destacou ainda que, com as entregas da remessa do Covax Facility no final de semana, o país terá recorde de recebimento de vacinas somando 17 milhões nos últimos seis dias. Entram nesta conta um milhão de doses da Pfizer recebidas ontem e doses produzidas nos últimos dias pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan.
O primeiro lote de vacinas da Pfizer que chegou ontem deve ser distribuído na segunda-feira (3), para as capitais dos estados, segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz.
– Para não se sobrecarregarem com os estoques, os estados e municípios em conjunto com o governo federal pactuaram que vacinas Pfizer serão encaminhadas na segunda-feira par as 27 capitais – afirmou.
Na fala à imprensa, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, ressaltou que hoje a fundação bateu o recorde de entrega de imunizantes com 6,5 milhões de doses.
– Estamos operando com a capacidade de produção de 1 milhão de doses por dia – disse.
Ela citou que a capacidade de produção é de um milhão de doses por dia e também garantiu que a Fiocruz dispõe de insumos para os próximos meses.
– Temos assegurados o Insumo Farmacêutico Ativo, o IFA, para as entregas de maio, início de junho e novas remessas prevista para totalizarmos 100,4 milhões de doses, além das 4 milhões que vieram do Instituto Serum (da Índia) também sob nossa responsabilidade – afirmou Trindade.
*Estadão
A agência pondera, no entanto, que a Fiocruz ainda precisará realizar lotes em escala comercial da vacina com IFA produzido localmente
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em decisão nesta sexta-feira (30), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a produzir no Brasil o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina de Oxford e da AstraZeneca.
A decisão da Anvisa se baseou em uma inspeção técnica na fábrica da Fiocruz em Bio-Manguinhos. O IFA é o insumo biológico essencial para a produção de imunizantes. Hoje, o Brasil só produz vacinas mediante importação de IFAs, sobretudo da China.
A agência pondera, no entanto, que a Fiocruz ainda precisará realizar lotes em escala comercial da vacina com IFA produzido localmente. Quando os testes forem concluídos, a Fundação submeterá os resultados à Anvisa antes de poder iniciar a produção para valer, com a entrega de doses ao SUS.
Apuração do analista de política da CNNLeandro Resende aponta que a Fiocruz informou ao Tribunal de Contas da União (TCU) não ter um cronograma para a produção 100% nacional da vacina de Oxford e da AstraZeneca.
A produção local é parte do contrato assinado pela Fiocruz com a universidade e a farmacêutica, que incluía a transferência de tecnologia para a entidade brasileira. No entanto, até que essa transferência seja concluída e a Anvisa autorize a produção local dos IFAs, a Fiocruz seguirá dependendo de importação dos insumos.
Informações CNN Brasil
Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou que os dados apresentados pelos russos sobre a vacina Sputnik V, contra a Covid-19, apontaram que a substância é “uma ameaça à saúde” dos brasileiros.
“A vacina Sputnik V foi rejeitada porque, nos documentos apresentados pelo próprio instituto russo, e também nas reuniões que fizemos com eles, foram apresentados dados que representavam uma ameaça à saúde da população”, disse Barra Torres.
Segundo ele, falta transparência por parte do Instituto Gamaleya e do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), responsáveis pela produção e distribuição dos imunizantes, respectivamente.
“Havia tanto uma escassez de informações transparentes e sólidas quanto, naquelas que foram apresentadas, índices inaceitáveis da presença de vírus replicante. É o vírus que pode se reproduzir de uma maneira não controlada, de uma maneira não evitável e, portanto, com consequências imprevisíveis e imponderáveis”, afirmou.
De acordo com Barra Torres, os russos fazem “manobra retórica” com a situação, o que inviabiliza qualquer chance de debate técnico com a equipe da Anvisa.
“Nenhuma chance [de acontecer um debate]. Até porque eles próprios sabem que isso é mais uma manobra de retórica. Essas análises envolvem dossiês em que a propriedade industrial, inclusive, tem que ser preservada. A Anvisa não é uma agência debatedora, é uma agência reguladora”, disparou.
Informações Conexão Política
Considerando a urgência em ampliar a vacinação para Covid-19, em Feira de Santana, e o fato de a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que começou em 12 de abril, estar em fase avançada, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu desginar 21 Unidades de Saúde da Família (USFs) para vacinação contra a Covid, às terças e quintas-feiras.
Até o momento, as USFs estão vacinando apenas H1N1. A descentralização começa na próxima terça-feira, 4. Cada uma dessas unidades terá sua aréa de abrangência para itensificar e garantir a vacinação de toda a comunidade. Na zona rural todas as USFs permanecerão realizando a vacinação contra a Covid-19, às terças e quintas.
Às segundas, quartas e sextas, as 21 USFs continuam funcionando para vacinação exclusiva contra a Influenza.
“Conforme avaliação interna da Secretaria de Saúde verificamos que, levando a imunização contra a Covid também para as USFs a população terá o acesso facilitado à vacina. Isso só foi possível pois a vacinação contra a H1N1 está acontecendo de forma eficiente e rápida em nossa cidade”, explica o secretário de Saúde, Marcelo Britto.
Clique abaixo e confira a relação das Unidades de Saúde da Família e as aréas de abrangência.
Secom
Foto: Paula Froes
Em entrevista para a Globonews na manhã desta sexta-feira, 30, o governador Rui Costa afirmou que aplicaria a vacina russa Sputnik V na população da Bahia mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O petista, que assinou termo de intenção de compra de dez milhões de doses do imunizante, disse ainda que seria voluntário para a primeira aplicação da vacina, que teve sua importação vetada pela Anvisa por conta de supostas falhas de segurança na constituição do composto.
“Eu não só aplicaria, como seria o primeiro voluntário a tomar, e a minha família também. Não estaria propondo isso se não acreditasse. São mais de 20 milhões de pessoas no mundo, nenhum caso reportado”, ponderou.
Rui questionou ainda as alegações da agência de que teriam sido impedidos de entrar e fiscalizar as instalações do Instituto Gamaleya, na Rússia, algo rebatido pelo fundo russo durante a semana.
“A Anvisa declarou que foi impedida de ter acesso aos laboratórios russos. O instituto negou. Nós enviamos duas pessoas do Consórcio do Nordeste nos mesmos dias que a Anvisa estava lá. Hoje a gente fica na dúvida: quem está falando a verdade?”, questionou.
Informações: A Tarde