Os internos do sistema prisional baiano que se encaixam nos grupos prioritários já vacinados contra Covid-19 também receberam o imunizante, mesmo privados de liberdade. A vacinação foi acompanhada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA). Segundo o órgão, no fim do mês de março, todos os internos com mais de 59 anos nos conjuntos penais na Bahia já haviam recebido pelo menos uma dose de vacina.
Até esta terça-feira (04), 152 internos nos conjuntos prisionais da Bahia, incluindo idosos e algumas pessoas com comorbidades, já haviam sido vacinados – 55 na capital e 97 no interior. Com a chegada da vacinação para os portadores de comorbidades a DPE seguirá acompanhando a vacinação do novo grupo, também nas prisões.
“O direito à saúde é o mesmo. Não é porque ela está presa que ela perde a característica de idoso, ou de pessoa com comorbidade”, explicou o defensor Maurício Saporito. “Desde o início da fase prioritária de vacinação, a Defensoria se movimentou para garantir aos idosos privados de liberdade esse direito, pois é um ato de cidadania e civilidade”, pontuou o defensor Pedro Casali, que coordena a Especializada Criminal e de Execução Penal da DPE/BA.
Ao todo, internos de doze cidades baianas já receberam vacinas. Os detentos estão distribuídos da seguinte forma.: Salvador (55); Barreiras (1); Feira de Santana(24); Ilhéus (13); Itabuna (8); Jequié (8); Juazeiro (8); Paulo Afonso (7); Serrinha (5); Teixeira de Freitas (6); Valença (4); Vitória da Conquista (13). Ainda segundo informações da DPE, das 26 unidades prisionais em funcionamento na Bahia, 20 apresentaram casos positivos de Covid-19. O sistema penitenciário registrou, até o momento, 2.441 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 1.432 deles em servidores e 1.009 pessoas privadas de liberdade. Destes, seis foram a óbito; quatro servidores e dois internos.
Informações: Metro1
Foto: Bruno Kelly
O Ministério da Saúde lançou hoje (5) uma pesquisa para descobrir qual a prevalência de covid-19 nos diferentes grupos sociais da população brasileira. O levantamento prevê a testagem sorológica, que identifica a presença de anticorpos, em 211.129 pessoas, de 274 municípios, incluindo capitais e suas respectivas regiões metropolitanas.
A amostragem será feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como base a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) Covid-19. A previsão é de que sejam testados os moradores de 62.097 domicílios.
As amostras sorológicas serão processadas por unidades de apoio diagnóstico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Fortaleza e no Rio de Janeiro. Os testes devem permitir a detecção da resposta à infecção e à vacinação. Uma amostra de cada participante deve ser armazenada em um biorrepositório por até cinco anos.
Segundo o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, os objetivos principais do inquérito sorológico, intitulado PrevCov, são: descrever as características socioeconômicas, demográficas e epidemiológicas dos participantes da pesquisa; estimar a magnitude da infecção pelo novo coronavírus nas capitais e regiões metropolitanas; e permitir cálculos mais precisos de morbidade e letalidade da doença.
Devem ser colhidos dados também sobre sintomas recentes ou anteriores, contatos com casos suspeitos, realização de testes e vacinação, bem como todo o histórico de saúde dos participantes. Não foi dada previsão para a conclusão do levantamento.
“Mais de R$ 200 milhões de reais foram investidos nessa ação de pesquisa”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no evento de lançamento da PrevCov, na sede do ministério, em Brasília. “Negacionismo é negar o que o governo federal tem feito na pesquisa, na ciência e na tecnologia”, afirmou ele.
Agência Brasil
Doses estão sendo aplicadas na UniFTC
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ampliou a faixa etária da vacinação para trabalhadores da Educação e pessoas com comorbidades. Agora, quem tem 57 anos ou nasceu em 1964 pode receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
A vacinação para grávidas, mulheres em período pós parto e lactantes com comorbidades (maiores de 18 anos) não sofreu alteração. As doses estão sendo aplicadas para esse público, exclusivamente, na UniFTC, na avenida Artêmia Pires.
O fluxo da vacinação se mantém dividido por data de nascimento. Das 8h às 12h estão sendo vacinados aqueles que nasceram entre os meses de janeiro a junho. Das 13h às 17h os que nasceram nos últimos seis meses do ano.
Confira abaixo o arquivo com a relação das comorbidades que serão contempladas:
Foto: Thiago Paixão
Nesta terça-feira, 4, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu mais 12.020 doses da vacina Oxford/Astrazeneca. Elas serão aplicadas em primeira dose para os grupos prioritários inseridos na vacinação contra a Covid-19.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) continuam com a vacinação de primeira e segunda dose para idosos a partir de 60 anos. As UBSs Cassa, Caseb 1, Irmã Dulce e Baraúnas seguem aplicando a primeira dose em pessoas portadoras de síndrome de Down e transplantados.
Os trabalhadores da Saúde também podem ser vacinados com a primeira e segunda dose da vacina. Vale lembrar que a SMS designou as 21 Unidades de Saúde da Família (USFs) para vacinação contra a Covid, às terças e quintas-feiras.
Grávidas, puérperas e lactantes com comorbidades (maiores de 18 anos), trabalhadores da Educação e pessoas com comorbidades – ambos devem ter 58 anos ou nascido em 1963 – também podem receber a primeira dose da vacina.
A imunização é realizada exclusivamente na UniFTC, avenida Artêmia Pires, com divisão de horários por data de nascimento. Das 8h às 12h serão vacinados aqueles que nasceram entre os meses de janeiro a junho. Das 13h às 17h os que nasceram nos últimos seis meses do ano.
HIV/aids – Pessoas que convivem com o HIV/aids, maiores de 18 anos, podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, a partir desta terça-feira, 04.
A vacinação para esse público será realizada, exclusivamente, no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), das 8h às 17h, por ordem de chegada. É necessário levar atestado médico ou receita com medicação contínua, RG, CPF e comprovante de residência.
Jorge Queiroz é hipertenso. Tem 59 anos. Ele faz parte do grupo de pessoas com comorbidades inseridas na vacinação contra a Covid-19, em Feira de Santana. Na manhã de hoje, 4, ele recebeu a primeira dose do imunizante, na UniFTC, onde a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) montou uma estrutura para aplicação da vacina em 20 pontos simultâneos.
“É uma dose de alegria, porque a gente sabe a dificuldade que estamos enfrentando contra essa doença. A vacina renovou minhas esperanças”, disse sentindo-se mais seguro.
Grávidas, puérperas e lactantes com comorbidades (maiores de 18 anos), além de trabalhadores da Educação – com 58 anos ou nascidos em 1963 – também já podem receber a primeira dose da vacina.
Naiana Brito, grávida do seu primeiro filho, chegou por volta das 8h30 e, em cinco minutos, foi vacinada. “O atendimento foi muito rápido. Estou feliz por receber essa vacina. É uma alegria enorme”, revelou emocionada.
FAIXA ETÁRIA
Devido à baixa procura, a SMS ampliou a faixa etária da vacinação para trabalhadores da Educação e pessoas com comorbidades. Agora, quem tem 58 anos ou nasceu em 1963 pode receber a primeira dose. A vacinação para grávidas, puérperas e lactantes com comorbidades (maiores de 18 anos) não sofreu alteração.
Secom
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) inseriu novos grupos na campanha de vacinação contra a Covid-19. Grávidas, puérperas e lactantes com comorbidades (maiores de 18 anos) e pessoas com comorbidades – com 58 anos ou nascidos em 1963 – podem receber a primeira dose da vacina.
A vacinação está sendo realizada, exclusivamente, na UniFTC, avenida Artêmia Pires, com divisão de horários por data de nascimento. Das 8h às 12h serão vacinados aqueles que nasceram entre os meses de janeiro a junho. Das 13h às 17h os que nasceram nos últimos seis meses do ano.
Confira a relação das comorbidades que serão contempladas nesta etapa:
Diabetes mellitus – Qualquer indivíduo com diabetes
Pneumopatias crônicas graves – Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática); e outras doenças que causam comprometimento pulmonar crônico.
Hipertensão Arterial Resistente (HAR) – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.
Hipertensão arterial estágio 3 – PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade – PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
Doenças cardiovasculares – Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.
Cardiopatia hipertensiva: Hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo.
Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras.
Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras.
Miocardiopatias e pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
Cardiopatias congênita no adulto: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
Doença cerebrovascular – Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
Doença renal crônica – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
Imunossuprimidos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas; e outras doenças que causam imunossupressão (como síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos).
Hemoglobinopatias graves – Doença falciforme e talassemia maior; e outras doenças raras
Obesidade mórbida – Indice de massa corpórea (IMC) ≥ 40
Síndrome de Down – Trissomia do Cromossomo 21.
Cirrose hepática – Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C
Outras doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington.
Secom
Foto: Reprodução/CNN
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), voltou criticar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por ter vetado a importação e o uso da vacina Sputnik V. Ele mais uma vez cobrou “boa vontade” da agência para analisar as suspeitas de que há a presença de adenovírus replicante em lotes do imunizante russo, cuja gestão estadual assinou em março contrato para a aquisição de 9,7 milhões de doses. O acordo faz parte de uma negociação do Consórcio Nordeste com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia, que fornecerá 37 milhões de doses ao Brasil.
“Sessenta e quatro países do mundo estão usando largamente essa vacina, e até hoje, em 64 países, a imprensa nem os setores de saúde desses países anunciaram qualquer efeito colateral ou qualquer não funcionamento da vacina”, declarou Rui Costa em entrevista à CNN na manhã desta terça-feira (4).
“Não está dando errado em 64 países do mundo […] 64 países do mundo não estão erados”, disse o governador.
“A boa vontade a que eu me refiro é simples: É só pegar os frascos e, se quiser garantir que a amostra seja aleatória, vai aqui na Argentina, numa relação diplomática, e solicita a seleção de frascos, de forma aleatória, faça o teste e avise ao mundos se tem ou não tem o vírus replicante. Aí, de forma tácita, científica, comprovada, porque ela vai estar ajudando não só o povo brasileiro mas 64 países que estão aplicando essa vacina, inclusive alguns países europeus e da América. São 64 países do mundo, mas de 20 milhões de doses aplicadas”, acrescentou.
“Sessenta e quatro países do mundo estão usando largamente essa vacina, e até hoje, em 64 países, a imprensa nem os setores de saúde desses países anunciaram qualquer efeito colateral ou qualquer não funcionamento da vacina”, repetiu o gestor baiano.
Informações: Bahia.ba
Foto: Jorge Magalhães
Pessoas que convivem com o HIV/aids, maiores de 18 anos, podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, a partir desta terça-feira, 04. A vacinação para esse público será realizada, exclusivamente, no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), das 8h às 17h, por ordem de chegada.
É necessário levar atestado médico ou receita com medicação contínua, RG, CPF e comprovante de residência.
A vacinação para atender outros grupos prioritários será anunciada no decorrer dos próximos dias pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Secom
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciou neste domingo (2) que a capital baiana vai ficar com todo o primeiro lote de vacinas da Pfizer que será enviado à Bahia nesta segunda (3) pelo Ministério da Saúde.
Segundo Bruno, a cidade é a única que possui os ultrafreezers necessários para armazenar a vacina, que precisa ser acondicionada em temperaturas baixíssima, que vão entre -80ºC e -60ºC. “Nos preparamos com antecedência com nossos ultrafreezers”, publicou o prefeito no Twitter.
Em publicação no Twitter neste domingo, o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse que o Ministério da Saúde deve enviar ao estado 26.100 doses do imunizante da Pfizer. Além deste lote, a Bahia vai receber uma remessa com 405 mil vacina da AstraZeneca/Oxford.
Assim como Salvador, apenas capitais receberão a vacina da Pfizer neste primeiro momento. A decisão foi tomada porque, segundo o Ministério da Saúde, cidades do interior não possuem a estrutura adequada para armazenar o imunizante.
Informações Bahia Notícias
Doses chegaram em voos na madrugada e por volta das 16h20 de hoje
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, receberam hoje (2), em Guarulhos, São Paulo, mais um lote de doses da vacina AstraZeneca, adquiridas pelo governo brasileiro por meio do consórcio Covax Facility. No total, neste domingo, foram entregues 3,8 milhões de doses.
O Covax Facility é uma aliança internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 e garantir acesso igualitário à imunização.
O terceiro lote, contendo 2.025.600 doses de vacinas contra a covid-19, chegou hoje (2), por volta das 16h20, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em uma aeronave proveniente de Amsterdã.
As doses que foram encaminhadas ao Brasil são da vacina desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca. O imunizante foi fabricado pela empresa multinacional Catalent, na Coreia do Sul.
Esse foi o terceiro lote recebido pelo Brasil somente neste final de semana. Ontem (1º), o Brasil já havia recebido cerca de 220 mil doses. Já na madrugada de hoje (2), o país recebeu mais 1,735 milhão de doses. Com esses últimos desembarques, completam-se os 4 milhões de doses previstos para maio, anunciados pelo Ministério da Saúde. O Brasil tem direito a 10,5 milhões de doses do consórcio.
Em março, o governo brasileiro já havia recebido 1.022.400 doses da Covax/Facility.
No Aeroporto de Guarulhos, fica a Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (Coadi) do Ministério da Saúde. De Guarulhos, essas doses serão distribuídas aos estados e municípios por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Informações Agência Brasil