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Vacinados contra a Covid-19 no Brasil chegam a 62,7 milhões Foto: EFE/Carlos Ortega

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou a 62.706.083 neste sábado (19). O número equivale a 29,61% da população total, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa.

Nas últimas 24 horas, o Brasil aplicou um total de 918.465 doses, sendo 846.719 da primeira e 71.746 do reforço. Ontem, foram 1.564.573 de doses aplicadas.

Entre os mais de 62.706.083 milhões de vacinados, 24.243.552 receberam a segunda dose. O índice representa 11,45% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus.

Até o início do mês, o Brasil estava aplicando cerca de 750 mil vacinas por dia. Nos últimos dias, a distribuição do insumo pelo governo federal ficou mais estável e o volume de doses aplicadas diariamente está entre 900 mil e um milhão.

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o Brasil precisaria acelerar o ritmo de imunização para 1,5 milhão de doses aplicadas todos os dias para conseguir frear novas ondas e variantes.

*AE


Foto: Divulgação

Vacinação das 8h às 12h na UBS Caseb I A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), continua imunizando em segunda aplicação a população de Feira de Santana, neste sábado na Unidade Básica de Saúde (UBS), Caseb I.


A imunização acontece das 8h às 12h para aqueles que estão no período recomendado. É preciso apresentar a caderneta de vacinação, comprovando que recebeu a primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.


Estudo terá 885 participantes a partir dos 16 anos de idade

vacina contra Covid-19 Pfizer/BioNTech
Foto: Reuters/ Carlos Osorio/ Direitos Reservados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira (18) o estudo clínico para testar uma possível dose de reforço da vacina Cominaryt, da Pfizer. 

Será um estudo clínico para que o laboratório possa avaliar a segurança, a capacidade de dar uma resposta imune e a eficácia de várias estratégias de reforço da vacina em diferentes populações de participantes, como por exemplo, grupos etários, que receberam previamente 2 doses da vacina no estudo inicial.

O estudo pretende recrutar 443 participantes no centro clínico do Hospital Santo Antônio da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador (BA) e 442 participantes no CEPIC – Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos, em São Paulo (SP).

Serão incluídos participantes a partir dos 16 anos de idade que tomaram as duas doses da vacina da Pfizer (BNT162b2) há pelo menos 6 meses, no estudo inicial do imunizante.

Informações Agência Brasil


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que entregará ainda hoje (18) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) mais cerca de cinco milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19, produzida no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Com a entrega desta semana, chega a 54,8 milhões o total de doses produzidas em Bio-Manguinhos e disponibilizadas ao Ministério da Saúde. Outras quatro milhões de doses do imunizante foram importadas prontas da Índia, onde foram produzidas pelo Instituto Serum.

As doses fabricadas em Bio-Manguinhos são produzidas a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), importado do laboratório chinês WuXi Biologics. Segundo a Fiocruz, um novo carregamento do insumo está previsto para chegar ao Rio de Janeiro na próxima quarta-feira (23), desembarcando no Aeroporto Internacional do Galeão.

Com a próxima remessa de IFA, poderão ser produzidas mais 5,8 milhões de doses, o que garante entregas de vacinas até o dia 16 de julho.

Enquanto trabalha no processamento do IFA que já está em Bio-Manguinhos e avança na transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do insumo, a Fiocruz também aguarda a confirmação da farmacêutica europeia sobre a possibilidade de antecipação dos próximos envios de IFA produzido na China.

Agência Brasil


Fila na UBS Vila Aricanduva para vacinação de pessoas com 54 e 55 anos, na zona leste  - Ana Paula Bimbati/UOL
Fila na UBS Vila Aricanduva para vacinação de pessoas com 54 e 55 anos, na zona leste  Imagem: Ana Paula Bimbati/UOL

Embora a orientação de autoridades da saúde seja a de que “a melhor vacina é a disponível”, paulistanos já autorizados a se imunizar contra a covid-19 estão adiando tomar a primeira dose porque o imunizante disponível é o da AstraZeneca, e não o da Pfizer ou a CoronaVac. O UOL presenciou a situação ontem com cerca de 12 pessoas em quatro UBS diferentes.

Essas três vacinas aplicadas atualmente no Brasil foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e têm eficácia comprovada contra o coronavírus.

O próprio secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, reforçou recentemente o pedido para que a população não escolha qual vacina tomar. “A melhor vacina que existe é aquela que pode ser aplicada imediatamente e que imuniza as pessoas. Não é hora de as pessoas escolherem a vacina A ou a vacina B”, disse.

Na UBS Vila Santo Estevão, na zona leste da cidade, quatro pessoas passaram de carros por lá, até o momento que a reportagem esteve presente, para saber se a vacina do dia era Pfizer. Com a negativa, seguiam caminho para outro posto.

A empresária Alexandra Bernardi, 54, foi até o AE Mooca (Ambulatório de Especialidade) para receber a primeira dose, mas desistiu quando soube que não havia disponível a CoronaVac ou a da Pfizer. “A gente lê muita coisa sobre os efeitos colaterais, gente morrendo por causa dela [AstraZeneca]”, disse.

A vacina do laboratório britânico AstraZeneca foi desenvolvida em parceria com pesquisadores da Universidade de Oxford. O imunizante foi liberado em março pela Agência Europeia de Medicamentos liberou o uso do imunizante, dizendo que benefícios da vacina superam os riscos. O uso emergencial no Brasil foi autorizado em 17 de janeiro, mesma data da liberação da CoronaVac.

Segundo informação do site da Fiocruz(Fundação Oswaldo Cruz), “podem ocorrer reações temporárias após a vacinação”. Os sintomas mais comuns são: dor de cabeça, enjoo, fadiga, calafrios ou sensação febril, dor muscular e sintomas no local da injeção (como dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira e inchaço).

A família de Alexandra já tomou a primeira dose de vacina, algumas receberam a AstraZeneca, mas apesar de não sofrerem nenhum tipo de efeito colateral, a empresária disse que iria refletir sobre a escolha antes de “tomar uma decisão”.

Ela disse que gostaria de tomar a CoronaVac, que, na capital paulista, está sendo reservada para imunizar grávidas. “A Pfizer tem menos efeitos colaterais, mas eu vi que ela é feita com RNA e vi que isso pode trazer problemas.”

A Agência Lupa chegou a checar essa informação e constatou que é falsa. Um texto que circula no Whatsapp diz equivocadamente que a vacina da Pfizer deixa nanopartículas no organismo que provocariam problemas, como a infertilidade.

Nas quatro UBS visitadas, a reportagem ouviu os agentes e enfermeiros orientarem as pessoas sobre possíveis sintomas após a primeira dose. Caso os sintomas permanecessem, os funcionários pediram para que houvesse o retorno ao posto de saúde.

Segundo a pasta da Saúde, a capital tem doses suficientes de vacina para aplicar no público elegível. O município tem:

Até ontem, segundo a Prefeitura, foram aplicadas na capital, entre a 1ª e 2ª doses, 2.833.444 da CoronaVac; 2.245.400 da Oxford/AstraZeneca; e 858.732 da Pfizer.

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse, em entrevista ao UOL News, que a escolha de vacina “não é cardápio de utilização“. “Precisamos de vacinas, independentes de qual”.

A partir de hoje, a pesquisadora Lucimara Lucca, 53, também pode tomar a vacina em São Paulo. Ontem ela chegou a ir até a mesma UBS em que esteve Alexandra para saber se havia doses da Pfizer para que já pudesse receber a primeira dose. Como o imunizante disponível era o da Astrazeneca, decidiu voltar nesta sexta-feira.

“Por preferência, queria a Pfizer, mas amanhã tomarei qualquer uma. A gente sabe que os efeitos colaterais são mínimos mas ficamos preocupados”, disse Lucimara.

Na UBS Vila Aricanduva, também na zona leste, outra pessoa de carro passou pelo local e questionou: “Uma fila dessa e é a AstraZeneca?”. E desistiu.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que não “recomenda a escolha de um imunizante nem que a vacinação seja atrasada por isso”.

Importante é controlar pandemia, diz imunologista

O biólogo e imunologista, Gustavo Cabral, considera “ridícula” a preferência de pessoas pela vacina da Pfizer e alertou, em entrevista ao UOL News, que neste momento o foco deve ser em controlar a pandemia.

“Isso é ridículo, o que a gente precisa é controlar a pandemia. Com todo o respeito, o que a gente precisa agora é controlar essa pandemia para salvar vidas e poder levar às atividades que mantenham a vida e que evitem mais pessoas passarem fome”, Gustavo Cabral, colunista de VivaBem do UOL.

Em depoimento na CPI da Covid, a microbiologista Natalia Pasternak comparou uma boa vacina com um bom goleiro.

“Como é que a gente sabe que um goleiro é um bom goleiro? A gente olha o histórico dele, que é a eficácia, a frequência com que ele pega a bola. Se ele tem uma boa eficácia nos testes clínicos, ele é um bom goleiro. Mas isso não quer dizer que ele é infalível”, explicou.

Informações UOL


Bahia recebe 143 mil doses da CoronaVac; lote é o primeiro após retomada da produção
Foto: Divulgação / Sesab

Um novo lote com 143,4 mil doses de vacina contra a Covid-19 chegou à Bahia, na manhã desta sexta-feira (18). A carga é composta por imunizantes CoronaVac, produzidos pelo Instituto Butantan.

É o primeiro lote que chega após a retomada da produção por parte do Instituto, que chegou a ser paralisada por falta de matéria prima. A última carga foi recebida pelo estado em 14 de maio, mesmo dia da suspensão da produção.

As vacinas chegaram em um avião que pousou no Aeroporto de Salvador às 9h35. Após passarem por contagem e conferência, os imunizantes serão distribuídos entre as cidades da Bahia.

Uma outra carga, com 183.690 doses da vacina da Pfizer, chegou ao estado na madrugada desta sexta-feira.

Informações: Metro1


Mais de 84 milhões de unidades de imunizantes foram distribuidos desde início da campanha

Foto: Betto Jr / Secom
Foto: Betto Jr / Secom

O Brasil aplicou 2.220.845 doses de vacinas contra Covid-19 nesta quinta-feira (17). Esta é a maior quantidade de doses aplicadas no período de 24 horas no país desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo dados das secretarias estaduais de saúde, foram aplicadas 2.088.159 da primeira e 132.686 da segunda dose.

Antes, o maior número de vacinas aplicados em um dia havia sido registrado em 23 de abril (1.744.001). Na quarta-feira (16), o país aplicou 1.731.610 doses, agora a terceira maior marca.

No total, 60.381.020 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país —24.085.577 delas já receberam a segunda dose do imunizante. O total de doses aplicadas passa de 84 milhões.

Informações Bahia.ba


Deputados também aprovaram projeto que altera PNE

São Paulo - Posto drive-thru para vacinação contra a COVID-19 montado no Memorial da América Latina.
Foto: Rovena Rosa

A Câmara dos Deputados concluiu, hoje (17), a votação do Projeto de Lei (PL) 1011/20, estabelecendo prioridade de grupos no plano de vacinação contra a covid-19. O texto-base, aprovado em março, estabelecia prioridade para 16 grupos, mas na votação desta quinta-feira (17) foram incluídos os bancários, as empregadas domésticas e os motoristas de aplicativos. A proposta segue agora para análise do Senado.

O texto original, do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, incluía nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias, mas foi alterado pela relatora deputada Celina Leão (PP-DF) para abranger mais categorias.

O projeto aprovado tem como grupos prioritários para vacinação contra a covid-19 os profissionais de saúde; os idosos; as pessoas com deficiência e com doenças crônicas e as que tiveram embolia pulmonar; os povos indígenas; os caminhoneiros e demais motoristas de transporte rodoviário de cargas; os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário; os trabalhadores de transporte aquaviário de cargas e passageiros; os agentes de segurança pública e privada; os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social e das entidades e organizações de assistência social, bem como dos conselheiros tutelares; os trabalhadores da educação do Ensino Básico; os coveiros e agentes funerários; os taxistas e os mototaxistas; os profissionais que trabalham em farmácias; os profissionais de limpeza pública e os oficiais de justiça.

Encceja exterior

Os deputados também aprovaram o projeto que altera o Plano Nacional de Educação (PNE), para incluir entre suas metas a realização de exame nacional no exterior, a fim de certificar competências de jovens e adultos. O texto também segue para análise do Senado.

A proposta estabelece que caberá ao governo ampliar e garantir a realização do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos aplicado no exterior (Encceja Exterior) e também coletar dados a respeito do nível de escolarização dos brasileiros residentes no exterior.

O Encceja é aplicado no Brasil desde 20021 pelo Ministério da Educação. O exame serve para conceder o diploma de conclusão do ensino fundamental ou médio para os jovens e adultos que não conseguiram obter na idade adequada.

De acordo com a relatora do projeto, deputada Soraya Santos (PL-RJ), o exame no exterior vai se voltar para países que abrigam comunidades de brasileiros emigrados, como Japão, Estados Unidos e Portugal.

“Esse projeto vai servir para o governo orientar políticas públicas destinadas a promover o direito à educação de seus cidadãos residentes em outros países“, disse a relatora.

Informações Agência Brasil


A aplicação da primeira dose contra a Covid-19, em Feira de Santana segue nesta sexta-feira, 18, para pessoas acima de 51 anos. A vacinação acontece na UniFTC, avenida Artêmia Pires, das 10h às 17h.

O fluxo da vacinação é realizado por ordem de chegada. Para ser vacinado é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

Segunda dose – A imunização em segunda dose continua nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), zona rural e distritos, das 8h às 17h, para aqueles que estão no período recomendado.

É preciso apresentar a caderneta de vacinação, comprovando que recebeu a primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

Veja as Unidades Básicas de Saúde que estão vacinando:

UBS Cassa
UBS Centro Social Urbano
UBS Subaé
UBS Caseb 1
UBS Caseb 2
UBS Baraúnas
UBS Irmã Dulce
UBS Mangabeira
UBS Serraria Brasil


A faixa etária da aplicação da primeira dose da vacina contra Covid-19 foi reduzida. Agora, as pessoas nascidas em 1969 podem ser vacinadas nesta quinta-feira, 17, na UniFTC, até as 17h. Vale destacar que nascidos antes de 1969 também poderão receber a dose do imunizante.

O fluxo da vacinação segue por ordem de chegada. Para ser vacinado é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

Secom

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