Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 119 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 33.839 curados da doença, índice que representa 87,1% dos casos confirmados. Enquanto isso, 267 exames foram negativos e 215 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 141 pacientes internados no município e 4.264 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes, ocorridas nos dias 22 e 23 de maio. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (24).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEGUNDA-FEIRA
24 de maio de 2021
Casos confirmados no dia: 215
Pacientes recuperados no dia: 119
Resultados negativos no dia: 267
Total de pacientes hospitalizados no município: 141
Óbitos comunicados no dia: 2
Datas dos óbitos: 22/05 e 23/05
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 4.264
Total de casos confirmados no município: 38.810 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de maio de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 4.123
Total de recuperados no município: 33.839
Total de exames negativos: 52.082 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de maio de 2021)
Aguardando resultado do exame: 1.570
Total de óbitos: 707
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.848 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de maio de 2021)
Resultado positivo: 4.765 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de maio de 2021)
Em isolamento domiciliar: 11
Resultado negativo: 20.083 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de maio de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Professora cheia de expectativa, Fabiana Moreira, de 37 anos, contava os minutos para tomar a primeira dose contra a Covid-19. Como integrante do grupo de trabalhadores da Educação, acima de 30 anos, ela fez parte dos vacinados na UniFTC, nesta segunda-feira, 24.
“A gente toma essa primeira dose e já fica feliz, uma sensação muito boa. Quando chegar em casa vou marcar no calendário o dia da próxima dose”, disse a professora.
Além deste público-alvo, nascidos em 1964, sem comorbidades, trabalhadores da Limpeza Pública e do Transporte Rodoviário – ambos a partir de 30 anos – e pessoas com comorbidades, a partir de 18 anos, também foram vacinados.
Antes mesmo de abrir os portões, a fila quilométrica já formada foi sendo reduzida pela agilidade dos profissionais de saúde na vacinação, distribuídos em 24 postos de imunização que garantiram o atendimento do público. Mais de 2,7 mil pessoas foram vacinadas até a metade do dia com a vacina da Pfizer. A programação segue até 17h.
O secretário de Saúde, Marcelo Britto, acompanhou todo o processo de imunização e explicou a necessidade de centralizar as vacinas na UniFTC.
“Estamos utilizando uma vacina com características especiais e que precisa de rapidez na aplicação em comparação às outras, pois precisa ser diluída. Neste momento, a nossa equipe está totalmente preparada, porém nas próximas remessas existe a possibilidade de a campanha ser descentralizada”, disse o titular da Saúde.
Secom
Todos os leitos de enfermaria e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), da rede pública e privada, incluindo a mais recém inaugurada unidade hospitalar Dr. Benício Cunha Cavalcante, em Feira de Santana, estão ocupados. A informação é do prefeito Colbert Martins Filho, durante coletiva de imprensa virtual nesta segunda-feira, 24.
Segundo o prefeito, o aumento das internações está diretamente associado ao contágio durante as comemorações no Dia das Mães, há exatos 15 dias, e a outros contágios neste período. “Não adianta abrir leitos quando a população não se cuida. Por isso fica o alerta: mesmo vacinado, é preciso usar máscara e respeitar o distanciamento social. Nada de festas, nada de aglomeração”, destacou o prefeito.
Ainda segundo Colbert, a vacina é a forma mais eficaz para imunizar e reduzir as complicações provocadas pelo vírus, mas a distribuição das doses para o Município não tem sido proporcional e isso afeta o avanço da vacinação.
“Vemos como exemplo a cidade de Alagoinhas, que com pouco mais de 150 mil habitantes recebeu 5.850 doses da vacina Pfizer, isso representa 3,84% da população. Enquanto Feira de Santana com mais de 600 mil habitantes recebeu apenas 7.350 doses, que representa 1,18% da população. É totalmente desproporcional, precisamos de uma distribuição justa. Precisamos receber mais doses”, criticou.
A vacinação com a segunda dose continua sendo aplicada em todas as unidades de saúde, incluindo na zona rural – que está realizando a vacinação em dias alternados. A primeira dose está disponível para trabalhadores da Educação, Limpeza Pública, Transporte Rodoviário, pessoas de 57 anos e pessoas com comorbidade acima de 18 anos na UniFTC nesta segunda-feira, 24.
A realização de festas clandestinas e desrespeito de bares quanto ao decreto – que limita o funcionamento até as 21h30 com capacidade máxima de 50% da área do estabelecimento – também foi criticada pelo prefeito como fator potencial para o aumento dos casos. Ele destacou ainda que somente neste fim de semana, da última sexta-feira (21) a domingo (23), foram 12 festas encerradas pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), com 23 carros de som apreendidos – sendo três paredões. Além de três bares interditados: bar do Ula (flagrado com mais de 500 pessoas), petiscaria Trivela e bar Chão de Estrela.
“Estamos diante de um novo pico de aumento, que não está acontecendo somente em Feira de Santana, mas também no estado da Bahia e em todo o Brasil. Esse tipo de comportamento é inadmissível”, lamentou.
Secom
A Bahia avalia fechar cervejarias no estado como medida de combate a um novo crescimento de casos a agravamento da pandemia da Covid-19. A possibilidade foi reconhecida pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, nesta segunda-feira (24). Tem sido recorrente a dispersão de aglomerações em festas clandestinas nos fins de semana tanto no interior quanto na capital, e o fato tem preocupado a gestão estadual.
Na avaliação do secretário, a bebida é o grande “vilão”, principalmente a cerveja. Ele acredita que estão entre os maiores responsáveis pelas aglomerações causadas por festas clandestinas. “Ninguém faz um reggae desse aí sem estar movido a cerveja, que é a bebida mais consumida na Bahia”, sinalizou.
Diante disso, Vilas-Boas afirmou “vai chegar o dia que nós teremos que fechar fábricas de cerveja na Bahia”. O secretário fez a afirmação durante entrevista ao Jornal da Manhã, na TV Bahia.
O titular da Sesab reforçou o argumento citando dados divulgados neste fim de semana que mostram que o volume de vendas de cerveja no Brasil em 2020 foi o maior dos últimos seis anos. Foram comercializados 13,3 bilhões de litros, perdendo só para 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo.
Na Bahia estão instaladas cervejarias como a do grupo Petrópolis, Ambev, Heineken, entre outras.
Após a publicação da matéria, o secretário de Saúde informou que o comentário foi “um mero exercício de retórica”. “Esse assunto nunca foi discutido internamente”, afirmou. (Atualizado às 09h19 para adicionar o novo comentário de Fábio Vilas-Boas)
Informações Bahia Notícias
Por Danilo Caritanni
Estão sendo vacinados na manhã desta segunda-feira (24) em Feira de Santana, trabalhadores da Educação, Limpeza Pública e Transporte Rodoviário a partir de 30 anos, pessoas com 57 anos ou mais e pessoas com comorbidades acima de 18 anos.
A vacinação acontece na UniFTC, que fez uma parceira com a prefeitura municipal de Feira de Santana. A fila para receber o imunizante é grande, no entanto, flui com rapidez, já que são 22 postos de vacinação.
O local conta com o monitoramento da Guarda Municipal, que faz rondas dentro da instituição, garantindo a segurança das pessoas presentes.
Conclusão é de um estudo feito por pesquisadores brasileiros
Estudo feito por pesquisadores brasileiros mostrou que pessoas que tiveram dengue têm mais propensão a desenvolverem sintomas da covid-19, caso sejam contaminadas pela doença. A pesquisa, divulgada no último dia 6, é baseada na análise de amostras sanguíneas de 1.285 moradores da cidade de Mâncio Lima (AC), na região amazônica.
O trabalho, coordenado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Urbano Ferreira, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Clinical Infectious Diseases.
“Relatamos um risco aumentado de covid-19 clinicamente aparente entre as pessoas da região amazônica com infecção prévia por dengue, com importantes implicações para a saúde pública”, diz a conclusão da pesquisa publicada.
As amostras de sangue utilizadas no estudo foram coletadas em dois momentos e comparadas: em novembro de 2019 e novembro de 2020. O material foi submetido a testes capazes de detectar anticorpos contra os quatro sorotipos da dengue e também contra o novo coronavírus.
“Por meio de análises estatísticas, concluímos que a infecção prévia pelo vírus da dengue não altera o risco de um indivíduo ser contaminado pelo SARS-CoV-2. Por outro lado, ficou claro que quem teve dengue no passado apresentou mais chance de ter sintomas uma vez infectado pelo novo coronavírus”, disse à Agência Fapesp, Vanessa Nicolete, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, e uma das autoras do artigo.
Informações Agência Brasil
Foto: Thiago Paixão
Trabalhadores da Educação, Limpeza Pública e Transporte Rodoviário a partir de 30 anos podem receber a primeira dose da vacina contra Covid-19 na UniFTC, das 8h às 17h, nesta segunda-feira, 24.
Nascidos em 1964 – 57 anos – sem comorbidades, e pessoas acima de 18 anos com comorbidades também foram mantidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana como público alvo da vacinação neste dia.
O fluxo de atendimento será por ordem de chegada. Todos devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada ou de algum parente próximo, bem como se for aluguel, um documento que comprove a locação. Isso para garantir a vacinação exclusiva dos munícipes.
Veja quais documentos são necessários para cada grupo:
Trabalhadores da Educação: É necessário apresentar o último contracheque ou Carteira de Trabalho. Nos casos de Pessoa Jurídica (PJ), deve apresentar o contrato de trabalho, que comprove vínculo com a instituição de ensino, além de RG, CPF e comprovante de residência.
Trabalhadores do setor rodoviário: Serão vacinados os trabalhadores do setor do transporte rodoviário, incluindo motoristas de vans, escolar (público e privado), de ônibus urbanos e intermunicipais, na faixa etária de 30 anos ou mais, e em pleno exercício das atividades, com atuação em Feira de Santana. É necessário apresentar cadastro ou algum documento que comprove vínculo de atuação na área, RG, CPF e comprovante de residência.
Trabalhadores da limpeza pública: É necessário apresentar cadastro ou algum documento que comprove vínculo de atuação na área, RG, CPF e comprovante de residência.
Pessoas com comorbidades: É necessário apresentar receita ou relatório médico, RG, CPF e comprovante de residência.
Pessoas com 57 anos ou nascidas em 1964: É necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
Secom
Feira de Santana não registrou nenhuma morte por Covid-19, nas últimas 24h. Até agora são exatamente 33.720 pacientes recuperados, índice que representa 87,3% dos casos confirmados. Enquanto isso, 51 exames foram negativos e 48 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 126 pacientes internados no município e 4.170 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste domingo (23).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE DOMINGO
23 de maio de 2021
Casos confirmados no dia: 48
Pacientes recuperados no dia: 17
Resultados negativos no dia: 51
Total de pacientes hospitalizados no município: 126
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 4.170
Total de casos confirmados no município: 38.595 (Período de 06 de março de 2020 a 23 de maio de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 4.044
Total de recuperados no município: 33.720
Total de exames negativos: 51.815 (Período de 06 de março de 2020 a 23 de maio de 2021)
Aguardando resultado do exame: 990
Total de óbitos: 705
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.839 (Período de 06 de março de 2020 a 23 de maio de 2021)
Resultado positivo: 4.761 (Período de 06 de março de 2020 a 23 de maio de 2021)
Em isolamento domiciliar: 12
Resultado negativo: 20.078 (Período de 06 de março de 2020 a 23 de maio de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Foto: Sérgio Perez
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu mais uma remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo mais importante para a produção da vacina contra a covid-19. O carregamento desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, no final da tarde de ontem (22). Com a nova entrega, poderão ser fabricadas aproximadamente 12 milhões de doses, o que assegura os repasses previstos ao Programa Nacional de Imunização (PNI) até a terceira semana de junho.
Segundo a Fiocruz, a produção, que foi interrompida na última quinta feira (20), será retomada na próxima terça-feira (25).
Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz é responsável pela produção da vacina Oxford-AstraZeneca, a Covishield. A vacina foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca. Ainda no ano passado, elas firmaram com a instituição brasileira um acordo para transferência de tecnologia.
A vacina já possui o registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está sendo usada no controle da pandemia, seguindo os critérios do PNI. Os primeiros lotes da vacina que chegaram em janeiro ao país foram importados da Índia.
A fabricação em larga escala no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos) teve início em março. No entanto, o IFA ainda está sendo importado. No início desse mês, a Anvisa deu aval para que a Fiocruz também possa fabricar o insumo. Assim, a expectativa é de que, nos próximos meses, a produção da Covishield esteja 100% nacionalizada.
Até o momento, a Fiocruz já entregou ao PNI mais de 41 milhões de vacinas para distribuição aos estados e municípios. A última remessa, de 6,1 milhões de doses, foi repassada ontem (21).
Agência Brasil
Foto: Reuters
O Ministério da Saúde e as prefeituras da capital paulista e de Guarulhos estão discutindo ações conjuntas para tentar evitar que novas variantes da covid-19 se espalhem pelo país.
Segundo o Ministério da Saúde, as cidades de Guarulhos, sede do aeroporto internacional mais movimentado do país, e de São Paulo são focos de maior preocupação em relação a uma possível disseminação de mutações do vírus causador da covid-19, em particular, a cepa recentemente identificada na Índia (B.1.617)
Neste sábado (22), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, conversou, conjuntamente, por videochamada, com o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa, e com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido. Também participaram da conversa técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da coordenadoria de Vigilância em Saúde da capital paulista, além do secretário-executivo da secretaria estadual de Saúde, Eduardo Ribeiro Adriano .
Aparecido apresentou ao ministro o plano de ações municipais para tentar prevenir, identificar e controlar a disseminação de eventuais novas variantes do novo coronavírus na cidade de São Paulo. O plano prevê medidas como a tentativa de identificar pessoas com sintomas da doença em aeroportos, terminais rodoviários e rodovias de acesso a São Paulo. Uma vez identificadas por meio da aferição da temperatura, as pessoas sintomáticas serão testadas e, em caso positivo para covid-19, deverão ser isoladas.
Agência Brasil