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Foto Roberta Costa

No local é realizado o exame RT-PCR, de diagnóstico para a doença. O resultado é entregue ao paciente entre 5 e 7 dias. O serviço teve início nesta quinta-feira, 9, e agradou a estudante de Direito, Robervânia Nunes.

“É um local com pouco trânsito, além de ter um atendimento muito eficiente e rápido. Precisei do serviço e estou muito satisfeita com a segurança que me passaram durante a coleta”, afirma.

As coletas são realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 08h30 às 11h30. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou agendamento – realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Além do drive thru, 7 policlínicas, 2 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro Social Urbano (CSU) e as Unidades de Saúde da Família Rua Nova I e II, Barroquinha, Corredor dos Araçás e Liberdade I, II e III também realizam o exame PCR – um total de 15 unidades em Feira de Santana.

Somente este ano, de janeiro a maio, foram 55.129 exames feitos. O serviço antes era realizado no estacionamento da Secretaria Municipal de Saúde.

“Optamos por essa mudança para atender melhor a comunidade e também garantir mais conforto para os profissionais que atuam na realização dos testes. São exames feitos por demanda espontânea, ou seja, sem agendamento, como também por meio de marcação”, explica a diretora de Rede Própria da Secretaria Municipal de Saúde, Joana Queiroz.

O exame é feito com amostras de secreções respiratórias retiradas do nariz ou garganta por swab – espécie de bastonete gigante. A coleta é feita por profissionais da Saúde. Todos eles com os equipamentos de proteção individual para evitar contaminação.

O PCR comprova a infecção nos dias iniciais. Os critérios para a notificação são determinados pelo Ministério da Saúde, através do relato de sintomas que o paciente apresenta. Todas as orientações para isolamento domiciliar, cuidados respiratórios e entre outros são prestadas nas unidades.

Ascom – SMS


Vacinas destinadas para pessoas a partir de 40 anos ou nascidas até 1981

A aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 continua nesta segunda-feira, 12, na uniFTC, das 8h às 12h, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 17h. 

O estoque de imunizantes está chegando ao fim. Desta forma, a Secretaria Municipal de Saúde informa que não tem como ampliar o público-alvo neste momento. A vacinação segue até o fim das doses, o que pode acontecer antes do horário estabelecido para o fim da aplicação. 

As vacinas são destinadas para pessoas a partir de 40 anos ou nascidas até 1981, gestantes e puérperas (até 45 dias pós parto). Nascidos antes de 1980, que ainda não foram vacinados, também podem receber a dose.

Para receber o imunizante é obrigatório apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

No caso das puérperas e gestantes também é necessário levar uma prescrição médica após avaliação individualizada de risco e benefícios.

Segunda dose – Continua a aplicação da segunda dose do imunizante para aqueles que estão no período recomendado. É preciso apresentar a caderneta de vacinação, com registro de aplicação da primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência. A vacinação será realizada das 8h às 17h, nas Unidade Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 17h. Confira a lista das Unidades Básicas de Saúde (UBS):UBS Cassa / Endereço: rua Frei Aureliano Grotamare, S/N, Capuchinhos.UBS Subaé / Endereço: rua 2ª Travessa Politeama, S/N, Subaé.UBS Caseb 1 / Endereço: rua Japão, S/N, Caseb.UBS Caseb 2 / Endereço: rua São Valentin, S/N, Caseb.UBS Baraúnas / Endereço: rua Petronílio Pinto, 186, Baraúnas.UBS Irmã Dulce / Endereço: rua Cupertino Lacerda, 1.759, Brasília.UBS Mangabeira / Endereço: avenida Tupinambá, S/N, Mangabeira.UBS Serraria Brasil / Endereço: rua Cupertino Lacerda, 297, Brasília.UBS Jardim Cruzeiro / Endereço: rua Miguel Calmon, S/N, Jardim Cruzeiro.UBS Dispensário Santana / Endereço: rua Mercúrio, 320, Jardim Acácia.UBS Centro Social Urbano (CSU) / Endereço: rua Tostão, S/N, Cidade Nova  


Foto: Divulgação

Feira de Santana não registrou nenhuma morte por Covid-19 nos últimos dois dias. O município atingiu a marca de 39.652 curados da doença, índice que representa 83,8% dos casos confirmados. Enquanto isso, 123 exames foram negativos e 53 positivos.
Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 01 e 07 de julho que estavam aguardando resultado do laboratório.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 108 pacientes internados no município. As informações são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste domingo (11).


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou que o sistema utilizado para o acompanhamento dos pacientes infectados pela Covid-19, em Feira de Santana, não está contabilizando a quantidade correta de pacientes recuperados, ocasionando acúmulo no quantitativo de pacientes em isolamento e ativos.
Até a solução e atualização do sistema, a divulgação dos casos ativos será acompanhada pelos dados da Secretaria do Estado da Bahia (Sesab).

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE DOMINGO
11 de julho de 2021

Casos confirmados no dia: 53
Pacientes recuperados no dia: 420
Resultados negativos no dia: 123
Total de pacientes hospitalizados no município: 108
Óbito comunicado no dia: 0

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 319 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 47.298 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de julho de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 6.654
Total de recuperados no município: 39.652
Total de exames negativos: 62.250 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de julho de 2021)
Aguardando resultado do exame: 215
Total de óbitos: 882

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 25.033 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de julho de 2021)
Resultado positivo: 4.836 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de julho de 2021)
Em isolamento domiciliar: 13
Resultado negativo: 20.197 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de julho de 2021)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


A aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 continua nesta segunda-feira, 12, na uniFTC, das 8h às 12h, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 17h.

O estoque de imunizantes está chegando ao fim. Desta forma, a Secretaria Municipal de Saúde informa que não tem como ampliar o público-alvo neste momento. A vacinação segue até o fim das doses, o que pode acontecer antes do horário estabelecido para o fim da aplicação.

As vacinas são destinadas para pessoas a partir de 40 anos ou nascidas até 1981, gestantes e puérperas (até 45 dias pós parto). Nascidos antes de 1980, que ainda não foram vacinados, também podem receber a dose.

Para receber o imunizante é obrigatório apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

No caso das puérperas e gestantes também é necessário levar uma prescrição médica após avaliação individualizada de risco e benefícios.

Segunda dose – Continua a aplicação da segunda dose do imunizante para aqueles que estão no período recomendado. É preciso apresentar a caderneta de vacinação, com registro de aplicação da primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência. A vacinação será realizada das 8h às 17h, nas Unidade Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 17h.

Confira a lista das Unidades Básicas de Saúde (UBS):
UBS Cassa / Endereço: rua Frei Aureliano Grotamare, S/N, Capuchinhos.
UBS Subaé / Endereço: rua 2ª Travessa Politeama, S/N, Subaé.
UBS Caseb 1 / Endereço: rua Japão, S/N, Caseb.
UBS Caseb 2 / Endereço: rua São Valentin, S/N, Caseb.
UBS Baraúnas / Endereço: rua Petronílio Pinto, 186, Baraúnas.
UBS Irmã Dulce / Endereço: rua Cupertino Lacerda, 1.759, Brasília.
UBS Mangabeira / Endereço: avenida Tupinambá, S/N, Mangabeira.
UBS Serraria Brasil / Endereço: rua Cupertino Lacerda, 297, Brasília.
UBS Jardim Cruzeiro / Endereço: rua Miguel Calmon, S/N, Jardim Cruzeiro.
UBS Dispensário Santana / Endereço: rua Mercúrio, 320, Jardim Acácia.
UBS Centro Social Urbano (CSU) / Endereço: rua Tostão, S/N, Cidade Nova

Secom


Foto: Agência Brasil
Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que o esquema vacinal completo contra covid-19 (duas doses) garante taxas de efetividade médias de 79,8% em pessoas com 60 a 80 anos e de 70,3% em idosos com mais de 80 anos.

Considerando-se uma média daqueles que receberam o esquema vacinal completo e aqueles que tomaram apenas a primeira dose, as taxas de efetividade ficam em 73,7% em idosos com até 79 anos e de 63% em pessoas com 80 anos ou mais.

O estudo considerou os imunizados com CoronaVac e AstraZeneca e foi feito com base em registros de hospitalização e morte por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que permitiu avaliar a efetividade em relação à redução de casos graves e óbitos.

As duas vacinas têm, no entanto, taxas diferentes. Na CoronaVac, por exemplo, a taxa de efetividade para pessoas com esquema vacinal completo é de 79,6% para pessoas com 60 a 79 anos e de 68,8% em idosos com 80 anos ou mais.

Se forem considerados todos os imunizados, ou seja, aqueles com esquema vacinal completo e os que tomaram apenas a primeira dose, as taxas são de 70,3% em pessoas com 60 a 79 anos e de 62,9% em idosos com 80 anos ou mais, no caso da CoronaVac.

Para a AstraZeneca, no entanto, não foi possível avaliar a efetividade com o esquema vacinal completo, já que a segunda dose só é aplicada três meses depois da primeira. Portanto, a Fiocruz trabalhou com estimativas.

A taxa de efetividade da AstraZeneca com aqueles que receberam pelo menos a primeira dose chegou a 81,7% para pessoas com 60 a 79 anos e de 62,8% naqueles com 80 anos ou mais.

“A efetividade da vacinação continuará a ser avaliada, buscando estimar os dados de efetividade das vacinas com sua utilização no mundo real, no contexto epidemiológico e das variantes circulantes. Nesse sentido, os dados obtidos até o momento refletem principalmente as evidências de proteção vacinal frente à variante gama, preponderante no país neste período”, informa nota técnica divulgada pela Fiocruz.

A nota destaca ainda que medidas restritivas e o uso de máscaras podem influenciar no aumento de infecções por covid-19. “O relaxamento de medidas não farmacológicas após a vacinação, como uso menos frequente de máscara e aumento nas interações sociais presenciais sem os devidos cuidados de distanciamento e ventilação, induzem a maior risco de infecção”.

Agência Brasil


Vacinação de grávida no Rio de Janeiro 4/5/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters/ Ricardo Moraes/ Direitos Reservados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (8) o projeto de lei que inclui gestantes, lactantes e puérperas grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização (PNI) para vacinação contra a covid-19. A matéria será enviada à sanção presidencial.

Oriundo do Senado, o texto estabelece ainda que crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidade e adolescentes privados de liberdade também serão incluídos como prioritários no PNI. Essa medida, porém, depende de registro ou autorização de uso emergencial de vacinas no Brasil para pessoas com menos de 18 anos.

Atualmente, a vacina da Pfizer/BioNTech é a única liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em adolescentes com mais de 12 anos.

Risco

A relatora do projeto foi a deputada Luisa Canziani (PTB-PR), que recomendou a aprovação do texto do Senado, com uma emenda de redação. O trecho ressalta a competência do Ministério da Saúde de regulamentar a priorização da vacinação das gestantes, puérperas e lactantes.

“Às lactantes também deve ser garantido o direito de vacinação com prioridade. A sua imunização não apenas permite que os anticorpos produzidos pela mãe passem para os bebês, por meio da amamentação, como também diminui a chance da mãe que retorna ao trabalho pegar a doença e contaminar o filho”, argumentou a congressista.

Outros grupos

Segundo o plano de imunização do Ministério da Saúde, há cerca de 30 categorias separadas por risco de gravidade dos sintomas e de contágio. Depois dos idosos acima de 60 anos, vêm indígenas, pessoas com deficiência permanente, moradores de rua e presidiários, por exemplo. Entretanto, estados e municípios têm autonomia para incluir ou mudar categorias em seus planos de imunização.

Agência Brasil com informações da Agência Câmara


Publicada no “The Lancet”, pesquisa de fase 2 indica eficácia da Nitazoxanida em quadros moderados da doença, mas testes com mais pessoas ainda são necessários

Pesquisa brasileira indica potencial do antiparasitário em quadros moderados da doença, mas testes com maior número de participantes ainda são necessários — portanto, o fármaco não deve ser consumido para tratar  (Foto: Polina Tankilevitch/Pexels)
Pesquisa brasileira indica potencial do antiparasitário em quadros moderados da doença, mas testes com maior número de participantes ainda são necessários 

Um antiparasitário usado há décadas para combater helmintosprotozoários, rotavírus e norovírus está entre as muitas terapias estudadas para tratar também pacientes com Covid-19. Contudo, embora a Nitazoxanida — comercializada no Brasil com o nome Annita — tenha se popularizado em 2020 devido a esse potencial, ainda é cedo para afirmar que ela funciona contra o coronavírus Sars-CoV-2.

Isso porque são poucos os estudos, sobretudo os que envolvem humanos, que já tiveram resultados aprovados para divulgação em periódicos científicos, de forma que não há uma quantidade suficiente de dados confiáveis que atestem o uso seguro e comprovadamente eficaz do remédio nesses casos. 

Por isso, pesquisadores seguem investigando uma possível eficácia da droga contra o novo coronavírus. No último dia 26 de junho, cientistas brasileiros compartilharam os resultados de um estudo de fase 2 concluído em 50 pacientes com quadros moderados da doença. Publicados na renomada revista científica The Lancet, os dados são avaliados pelos autores como “motivadores” para avançar com a etapa de fase 3, que deverá envolver 400 indivíduos.

Os voluntários foram acompanhados ao longo de três semanas, durante as quais foram divididos em dois grupos: 25 pacientes receberam 600 mg de nitazoxanida duas vezes ao dia por sete dias consecutivos, e os outros 25 foram tratados com um placebo.

Ao final do ensaio clínico piloto, duplo-cego e randomizado (modelo considerado padrão-ouro para avaliar a eficácia de medicamentos), foram observadas três diferenças estatisticamente significativas entre o grupo que recebeu o placebo e aqueles tratados com o remédio: os voluntários medicados ficaram menos tempo internados, negativaram mais rápido em exames RT-PCR e tiveram maior redução de marcadores inflamatórios associados à Covid-19. 

“Em estudos muito pequenos, a gente não espera ver diferenças significativas entre os desfechos clínicos do grupo que recebeu o placebo e o que recebeu o remédio, mas acabamos vendo algumas diferenças importantes nesse estudo”, avalia Ricardo Diaz, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor correspondente da pesquisa.

O médico ressalta, no entanto, que ensaios clínicos maiores ainda são necessários para atestar os possíveis benefícios do fármaco em casos moderados de Covid-19 — portanto, ele não deve ser consumido nem prescrito para tratar a doença. “Em um estudo maior, muitas vezes podemos ter surpresas: o que parecia bom pode ficar ruim e, ao mesmo tempo, o que parecia mais ou menos bom pode ficar muito bom, precisamos analisar”, pondera Diaz, em entrevista a GALILEU.

Como foi feito o estudo

A pesquisa foi realizada com pacientes internados com quadros moderados de Covid-19 em seis hospitais do estado de São Paulo: Instituto do Coração-Incor, Beneficência Portuguesa, Hospital Vera Cruz, SPDM/Hospital Geral de Guarulhos, Hospital Municipal Dr. Francisco Moran e Hospital Prevent Senior. O estudo foi financiado pela farmacêutica brasileira Farmoquimica (FQM), e alguns reagentes usados em laboratório foram pagos com verbas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Antes de dar início à fase clínica dos testes, os pesquisadores concluíram que, em laboratório, a nitazoxanida havia demonstrado capacidade de inativar o vírus Sars-CoV-2sem causar danos às células. Os resultados foram obtidos em testes realizados com células Vero, utilizadas para cultivar vírus na produção de medicamentos e vacinas. Os experimentos pré-clínicos foram conduzidos no Laboratório de Retrovirologia da Unifesp, instituição à qual estão vinculados dez dos 17 autores do estudo.

“Depois dos testes in vitro, resolvemos desenhar o estudo clínico para ver se isso poderia se concretizar de uma forma que não fizesse mal para as pessoas, por isso recrutamos uma quantidade pequena de pacientes”, explica Diaz. “Também tínhamos que usar uma dose que não fosse suficiente para matar protozoários, helmintos e amebas no intestino, mas que tivesse uma concentração maior nos pulmõescoração e fígado, então usamos a dose mínima necessária para o medicamento se distribuir um pouco mais no corpo de forma segura”.

Resultados 

A fim de avaliar a carga viral dos 50 pacientes ao longo das três semanas de acompanhamento, foram realizados exames RT-PCR nos dias 1, 4, 7, 14 e 21 da pesquisa. Variáveis como tempo de internaçãomortalidade hospitalar, necessidade de ventilação mecânica e marcadores inflamatórios associados à Covid-19 também foram alvos da investigação.

A distribuição das características entre as duas turmas foi considerada equilibrada — havia, por exemplo, sete homens e 18 mulheres entre os que receberam o remédio, contra oito homens e 17 mulheres no grupo que serviu de controle. Entre os voluntários, 54% tinham menos de 65 anos de idade e 46% estavam acima dessa faixa etária. A prevalência de comorbidades era igual entre os pacientes, que estavam internados com insuficiência respiratória leve entre os dias 20 de maio e 21 de setembro de 2020.

Já os resultados dos exames RT-PCR foram significativamente diferentes entre os dois grupos ao longo do tempo: no dia 21, todos os pacientes tratados com nitazoxanida testaram negativo para o novo coronavírus, contra 78,9% do grupo controle. Enquanto o tempo médio de alta hospitalar no segundo grupo foi de 14 dias, entre os que receberam o fármaco esse número foi de seis dias.

Não foram observadas diferenças estatisticamente relevantes entre o número de óbitos nos dois grupos — dois entre os que receberam o remédio e seis nos que tomaram placebo —, mas o estudo afirma que “a diferença é considerada clinicamente relevante e uma tendência a ser considerada em estudos com maior tamanho amostral”. De forma semelhante, o número de participantes que necessitaram de ventilação mecânica invasiva, embora não estatisticamente significativo, foi maior no grupo controle (6 contra 2).

Os pesquisadores também perceberam que o processo inflamatório desencadeado pela Covid-19 diminuiu de forma mais acentuada no grupo tratado com a nitazoxanida, o que foi observado pela queda em marcadores como d-dímero (relacionado à coagulação), TNF, IL-6 e IL-8 (interleucinas que provocam a chamada “tempestade inflamatória”), além de marcadores de ativação de linfócitos. Esses últimos, segundo os autores, foram analisados pela primeira vez em um estudo sobre Covid-19.

“Toda ativação celular é ruim porque leva à morte dos linfócitos [células responsáveis pela defesa do corpo], e o estudo mostrou que esse marcador foi muito ativado no dia 1, mas estava igual nos dois grupos. Conforme o tempo foi passando, a diminuição da ativação celular foi maior entre quem tomou o medicamento, o que em sua maioria foi significativo”, relata Diaz, cujos trabalhos de mestrado e doutorado tratam da ação desses marcadores em pacientes com vírus das hepatites BC e D.

Como age a nitazoxanida?

Embora inicialmente desenvolvida para o tratamento de doenças causadas por protozoários, dados da literatura científica mostram que a nitazoxanida também é capaz de inibir uma grande quantidade de vírus patogênicos in vitro, como o ebola e o Mers-CoV, da família dos coronavírus.

Um ensaio clínico norte-americano publicado no The Lancet em 2014 também revelou que o composto pode diminuir a duração dos sintomas da gripe, o que sugere uma possível ação contra o vírus influenza. Entre 2016 e 2017, os resultados desse estudo despertaram o interesse de Diaz e outros virologistas da Unifesp em replicar a pesquisa no Brasil. Por motivos técnicos, os pesquisadores não conseguiram avançar com a ideia, que só seria retomada no final de 2019, quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 na China. Mas aí, em vez de analisar a ação do fármaco em vírus que causam gripe e dengue — dois focos do projeto inicial —, o grupo decidiu redirecionar os testes para o Sars-CoV-2.saiba mais

Segundo Diaz, em estudos anteriores com humanos, o fármaco já demonstrou ser capaz de induzir a produção de interferons, proteínas com alta atividade antiviral capazes de impedir a entrada de vírus nas células. Pesquisas realizadas antes da pandemia também sugerem que, em roedores, o composto freou a produção de interleucina 6, uma das substâncias inflamatórias responsáveis pelo agravamento da Covid-19.

“A gente não pode autorizar o uso oficial, o uso em bula, o uso formal ou em protocolo de um medicamento que, embora seja conhecido e esteja no Brasil há mais de 15 anos, ainda está em teste para a Covid-19Vinicius Fontanesi Blum, médico da FQM responsável pelos ensaios clínicos e preceptor de Gastroenterologia da Unifesp

“Em estudos com outros vírus, a nitazoxanida mostrou que consegue impedir a entrada do vírus nas células, algo que a ivermectina e a hidroxicloroquina também fazem com o coronavírus in vitro, mas a primeira não funcionou na prática e a segunda, não só não funcionou, como infelizmente matou muitas pessoas”, avalia o infectologista. “No caso da nitazoxanida, só vamos esclarecer isso em um estudo maior”.

Eventos adversos

No estudo brasileiro, foram observados um total de 36 eventos adversos, sendo 14 entre o grupo que recebeu o medicamento e 22 no grupo controle. Segundo os pesquisadores, a maior proporção dessas reações — como elevação de enzimas hepáticas e dor de cabeça — entre o grupo que não foi tratado com o composto pode ser atribuída ao dano causado pela Covid-19 em vários órgãos e tecidos, já que o placebo é uma substância que não causa efeitos colaterais. “Se você tem mais eventos adversos no grupo placebo, é porque você está mitigando os sintomas da doença no grupo que recebeu o remédio”, analisa Diaz.saiba mais

Mas a equipe pondera que a amostra pequena de pacientes pode ter ofuscado a incidência de reações adversas menos frequentes, o que deverá ser melhor compreendido no próximo estágio da pesquisa. Segundo Vinicius Fontanesi Blum, médico da FQM responsável pelos ensaios clínicos e preceptor de Gastroenterologia da Unifesp, a equipe já recebeu autorização para dar início à fase 3 e o processo de recrutamento se encontra em andamento.

Além de hospitais espalhados pelo Brasil, a próxima etapa deverá contar ainda com a colaboração de centros na Argentina.

Ceticismo é preciso

Para Blum, os achados devem ser interpretados sob as lentes da ciência: com otimismo e, na mesma proporção, ceticismo. Isso porque, apesar dos resultados promissores entre o pequeno grupo de pacientes, a etapa com maior número de voluntários é crucial para atestar a segurança e eficácia de qualquer medicamento. A expectativa é que ela seja concluída ainda nos próximos três meses.

“Como pesquisadores, a nossa posição é muito clara: a gente não pode autorizar o uso oficial, o uso em bula, o uso formal ou em protocolo de um medicamento que, embora seja conhecido e esteja no Brasil há mais de 15 anos, ainda está em teste para a Covid-19”, alerta Blum. “Isso seria assumir riscos que ainda não estão totalmente claros”. 

Informações Revista Galileu


Artista está sendo monitorado em UTI do CopaStar

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Empresário, ator e ex-modelo brasileiro Luciano Szafir Foto: Reprodução

O ator Luciano Szafir foi transferido do Hospital Samaritano, em Botafogo (RJ), para o Hospital CopaStar, da rede D’Or, em Copacabana. Em estado delicado, o pai de Sasha Meneghel foi internado no dia 22 de junho, a fim de fazer uma cirurgia abdominal devido a complicações da Covid-19.

De acordo com publicação de Sasha nas redes sociais, o estado de Szafir é estável e ele é monitorado em leito de terapia intensiva sob cuidados médicos do Dr. João Pantoja. A filha de Xuxa agradeceu o apoio dos fãs e pediu orações.

– Agradecemos as mensagens de carinho e as orações. Pedimos que continuem orando a fim de unirmos nossa fé para a recuperação completa do meu pai. Obrigada – escreveu.

Esta é a segunda vez que o Szafir é infectado com a Covid-19. Em fevereiro deste ano, no primeiro diagnóstico, o apresentador teve sintomas leves e se curou sem a necessidade de internação. Desta vez, com o agravamento do quadro e uma febre persistente, ele precisou ser levado para o hospital.

Informações Pleno News


Foto: Divulgação

Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 112 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 38.829 curados da doença, índice que representa 82% dos casos confirmados. Enquanto isso, 208 exames foram negativos e 148 positivos.


Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 30 de junho e 07 de julho que estavam aguardando resultado do laboratório. O boletim epidemiológico contabiliza ainda três mortes – os óbitos mencionados não são referentes a data de hoje e sim de dias anteriores. As informações são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (08).


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou que o sistema utilizado para o acompanhamento dos pacientes infectados pela Covid-19, em Feira de Santana, não está contabilizando a quantidade correta de pacientes recuperados, ocasionando acúmulo no quantitativo de pacientes em isolamento e ativos.
Até a solução e atualização do sistema, a divulgação dos casos ativos será acompanhada pelos dados da Secretaria do Estado da Bahia (Sesab).

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA QUINTA-FEIRA
08 de julho de 2021

Casos confirmados no dia: 148
Pacientes recuperados no dia: 112
Resultados negativos no dia: 208
Total de pacientes hospitalizados no município: 116
Óbitos comunicados no dia: 3
Datas dos óbitos: 28/06, 05/07 e 06/07

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 272 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 47.058 (Período de 06 de março de 2020 a 08 de julho de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 7.233
Total de recuperados no município: 38.829
Total de exames negativos: 61.827 (Período de 06 de março de 2020 a 08 de julho de 2021)
Aguardando resultado do exame: 598
Total de óbitos: 880

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 25.033 (Período de 06 de março de 2020 a 08 de julho de 2021)
Resultado positivo: 4.836 (Período de 06 de março de 2020 a 08 de julho de 2021)
Em isolamento domiciliar: 13
Resultado negativo: 20.197 (Período de 06 de março de 2020 a 08 de julho de 2021)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Foto: Wevilly Monteiro

Continua nesta sexta-feira, 9, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19, das até 8h as 17h. A vacinação é para aquelas pessoas que estão no período recomendado.

É preciso apresentar a caderneta de vacinação, comprovando que recebeu a primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

Confira a lista das Unidades Básicas de Saúde (UBS):

UBS Cassa / Endereço: rua Frei Aureliano Grotamare, S/N, Caseb.

UBS Subaé / Endereço: rua 2ª Travessa Pliteana, S/N, Subaé.

UBS Caseb 1 / Endereço: rua Japão, S/N, Caseb.

UBS Caseb 2 / Endereço: rua São Valentin, S/N, Caseb.

UBS Baraúnas / Endereço: rua Petronílio Pinto, 186, Baraúnas.

UBS Irmã Dulce / Endereço: rua Cupertino Lacerda, 1.759, Brasília.

UBS Mangabeira / Endereço: avenida Tupinambá, S/N, Mangabeira.

UBS Serraria Brasil / Endereço: rua Cupertino Lacerda, 297, Brasília.

UBS Jardim Cruzeiro / Endereço: rua Miguel Calmon, S/N, Jardim Cruzeiro.

UBS Dispensário Santana / Endereço: rua Mercúrio, 320, Jardim Acácia.

UBS Centro Social Urbano (CSU) / Endereço: rua Tostão, S/N, Cidade Nova.

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