Bahia será um dos três centros escolhidos na América Latina para o desenvolvimento de uma vacina inovadora contra o novo coronavírus.
O projeto será conduzido pelo médico e pesquisador Edson Moreira, no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais de Irmã Dulce e contará com o apoio do Governo do Estado, mediante um convênio de cooperação técnica com a Sesab, no valor de R$ 500 mil reais. O anúncio foi feito pelo Governador Rui Costa durante reunião com a Presidente da Osid, Maria Rita Lopes Pontes, o Secretário Estadual da Saúde Fábio Vilas-Boas e o Pesquisador Edson Moreira.
Para o secretário estadual da saúde Fabio Vilas-Boas essa é uma oportunidade única para os baianos terem acesso a uma das mais promissoras vacinas em desenvolvimento.
O estudo incluirá inicialmente 1.000 voluntários baianos, podendo chegar a 5 mil dentro de 3 meses. A pesquisa é fruto de uma parceria entre a Pfizer e a empresa alemã bioNTech que obteve resultados positivos em estudos iniciais de uma vacina que usa um fragmento genético do vírus: o mRNA (RNA mensageiro).
O investigador Édson Moreira explica que uma vacina de mRNA contém uma versão sintética do RNA que um vírus usa para formar proteínas. A vacina não contém informações genéticas suficientes para produzir proteínas virais; apenas o suficiente para induzir o sistema imunológico a pensar que um vírus está presente, para que ele entre em ação para produzir anticorpos, proteínas especificamente projetadas para combater um vírus.
Ainda de acordo com o investigador, as vacinas tradicionais, como gripe ou sarampo, ativam o sistema imunológico injetando às pessoas pequenas quantidades de vírus. As vacinas podem incluir formas mais atenuadas do vírus, ou um vírus que os cientistas mataram, mas cujas proteínas virais ainda podem estimular a imunidade. Em alguns casos muito raros o vírus não está morto, apesar dos melhores esforços para matá-lo, ou a dose atenuada é tão forte que deixa alguns doentes. As vacinas de mRNA eliminam essa preocupação porque não contêm vírus.
Para o investigador Édson Moreira “com a pandemia, a velocidade para o desenvolvimento de uma vacina é essencial e, portanto, os pesquisadores estão tentando acelerar esse cronograma. A vantagem do mRNA é que leva literalmente poucos dias para fazer uma nova vacina” completou.
Casos confirmados no dia: 102
Pacientes recuperados no dia: 163
Resultados negativos no dia: 288
Alta hospitalar no dia: 01
Óbitos comunicados no dia: 05
Data dos óbitos:
11/07
14/07
17/07
20/07
20/07
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 2.466
Total de casos confirmados no município: 6.308 (Período de 06 de março a 22 de julho de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 2.398
Total de pacientes hospitalizados no município: 68
Total de recuperados no município: 3.723
Total de exames negativos: 5.792 (Período de 06 de março a 22 de julho de 2020)
Aguardando resultado do exame: 367
Total de óbitos: 119
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
A médica Stefania Teixeira Porto, de 27 anos, foi a primeira voluntária a receber a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela parceria entre o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac. Funcionária do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Stefania recebeu a injeção na manhã desta terça-feira (21).
“Estou contente de participar dessa experiência. É um momento único e histórico. Foi isso que me fez participar desse projeto e fazer parte desse momento. A gente passou por meses tão difíceis. É uma injeção de ânimo poder participar disso e contar para as pessoas no futuro que eu fiz parte disso”, afirmou a médica.
Informações Pleno News
Foto: reprodução
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, prevê que o Brasil dê início à fabricação da vacina contra a Covid-19 até janeiro de 2021. A declaração foi feita durante entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, 21, no Rio Grande do Sul. Pazuello afirmou que o Ministério da Saúde discute a transferência de recursos para a produção da imunização. “Essa contratação prevê a transferência de tecnologia e o recebimento do insumo. A previsão é de que em dezembro/janeiro já estejamos fabricando a vacina.”
Para a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca, o governo federal acertou um protocolo de intenções que prevê a disponibilização de 30 milhões de doses até o fim do ano, e está concluindo as negociações para o pagamento e a assinatura de um acordo final que incluirá também a transferência de tecnologia para produção nacional, que deverá ser conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O ministro ainda citou outras duas vacinas promissoras que estão sendo testadas no Brasil. Sobre a vacina em desenvolvimento pela SinoVac Biotech, Pazuello reiterou que o trabalho é feito por São Paulo, através do Instituto Butantan. “Também está mais ou menos no mesmo ponto. Essa fabricação seria no Butantan, para complementar as quantidades que estamos trabalhando”, pontuou.
Em relação às negociações com a empresa Moderna, dos Estados Unidos, Pazuello explicou que se trata de um outro tipo de vacina, com uma tecnologia de fabricação que não é dominada no Brasil, a partir do RNA da molécula do vírus. “Nesse caso estamos pactuando a possibilidade de compra com prioridade”, explicou.
Tanto a vacina de Oxford quanto a da SinoVac já estão sendo testadas em voluntários em ensaios clínicos de Fase 3, o último antes do registro da vacina junto a autoridades regulatórias. A distribuição das doses, conforme Pazuello, deve seguir a forma de logística que é feita pelo Ministério da Saúde com a vacina da gripe.
* Com informações do Estadão Conteúdo
Hoje (21) o Rotativo News deu sua parcela de contribuição para a Jornada Sociedade Contra o Coronavírus. Fizemos uma mesa redonda com duas figuras conhecedoras da política feirense; os jornalistas Humberto Cedraz e César Oliveira. O tema abordado foi: “Um novo jeito de fazer política?”.
O Ministério da Saúde passou a obrigar laboratórios de todo o Brasil a notificar a pasta em até 24 horas sobre resultados dos testes feitos para detectar o coronavírus. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (21).
Assinada pelo ministro interino, Eduardo Pazuello, a portaria é um complemento a um texto anterior, do dia 11 de março, que já obrigada a notificação ao órgão por parte de qualquer laboratório em território nacional.
O que muda com a nova medida é o estabelecimento do prazo de até 24 horas após o resultado ser emitido. Essa comunicação com o Ministério da Saúde fica a cargo dos gestores e responsáveis dos laboratórios e deve ser fiscalizada pelo secretário de Saúde local.
Agência Brasil – A vacina chinesa contra o novo coronavírus, chamada de CoronaVac, começará a ser testada em voluntários brasileiros a partir de amanhã (20). A vacina será aplicada em 890 voluntários da área da saúde do Hospital das Clínicas, na capital paulista.
A vacina é aplicada em duas doses. A primeira delas começa a ser aplicada amanhã. A outra dose será aplicada após 14 dias. Os pesquisadores do Hospital das Clínicas vão analisar os voluntários em consultas que são agendadas a cada duas semanas. A estimativa é concluir todo o estudo da fase 3 de testes em até 90 dias.
Ao todo, os testes com a CoronaVac serão realizados em nove mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo.
Os testes serão acompanhados por uma comissão de pesquisadores internacionais, que terão acesso à plataforma científica para observar o andamento e garantir transparência em todo o processo.
Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan a partir do início do ano que vem, com mais de 120 milhões de doses, o suficiente para vacinar cerca de 60 milhões de brasileiros.
“A partir do fechamento do estudo, que deve acontecer em setembro, entramos na fase de acompanhamento, que é muito contínua. A qualquer momento, a partir daí, poderemos ter a abertura parcial do estudo que indique a sua eficácia. Se esse estudo for concluído antes do final deste ano – e essa é uma expectativa real – poderemos ter essa vacina disponível para a população brasileira já no início do próximo ano”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEGUNDA-FEIRA
20 de julho de 2020
Casos confirmados no dia: 120
Pacientes recuperados no dia: 91
Resultados negativos no dia: 51
Pacientes internados no dia: 05
Óbitos comunicados no dia: 03
Data dos óbitos:
13/07
14/07
14/07
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 são feitos quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 2.491
Total de casos confirmados no município: 6.013 (Período de 06 de março a 20 de julho de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 2.420
Total de pacientes hospitalizados no município: 71
Total de recuperados no município: 3.416
Total de exames negativos: 5.404 (Período de 06 de março a 20 de julho de 2020)
Aguardando resultado do exame: 662
Total de óbitos: 106
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, é mais um integrante do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a ser diagnosticado com o novo coronavírus. A notícia foi dada pelo próprio ministro através de uma postagem no Twitter, na manhã desta segunda-feira (20).
“Quinta à noite, comecei a sentir sintomas que poderiam ser da Covid. Sexta passei por exames, entre eles o PCR, e o resultado saiu hoje”, compartilhou na rede social. Junto à mensagem, ele anexou uma imagem que demonstra o resultado do exame.
Assim como Bolsonaro, o ministro diz que está se tratando com cloroquina. Além desse medicamento, Onyx afirma estar tomando também azitromicina e ivermectina. “Já sinto os efeitos positivos”, comemorou mesmo que se tratem de remédios sem eficácia comprovada no combate à Covid-19. Ele conta que se sente “bem melhor” e se mantém em isolamento, trabalhando em esquema de home office.
Bahia Notícias