O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos países ao redor do mundo nesta sexta-feira que unam forças para combater o coronavírus, afirmando que o “nacionalismo da vacina” apenas vai retardar a resposta à pandemia.
Tedros afirmou que 78 países de alta renda aderiram ao plano global de distribuição de vacinas, conhecido como Covax, elevando o número total para 170 países, e acrescentou que a adesão ao plano garantiu a esses países acesso ao maior portfólio mundial de vacinas. Ele fez um apelo a outros para aderir até 18 de setembro para compromissos vinculativos.
A OMS e a aliança de vacinas Gavi estão liderando um plano global de alocação de vacinas, que visa ajudar na compra e distribuição de maneira justa ao redor do mundo.
Mas alguns países que garantiram seu próprio estoque por meio de acordos bilaterais, incluindo os Estados Unidos, disseram que não vão aderir ao Covax.
“O nacionalismo da vacina prolongará a pandemia”, disse Tedros a repórteres em uma entrevista na sede da OMS em Genebra, sem mencionar nenhum país específico.
Tedros agradeceu a Alemanha, Japão, Noruega e à Comissão Europeia por aderirem ao Covax durante a última semana.
Uma porta-voz da OMS disse mais cedo nesta sexta-feira que a organização não espera que vacinas contra a Covid-19 estejam disponíveis até meados de 2021, mencionando a necessidade de controle rigoroso sobre sua eficácia e segurança.
A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan, afirmou nesta sexta-feira, durante um briefing em Genebra, que nenhuma vacina contra o novo coronavírus deve ser aprovada para distribuição mundial até que seja submetida a análises suficientes para comprovar sua segurança e eficácia.
“Nenhuma vacina será distribuída em massa até que os reguladores estejam confiantes, os governos estejam confiantes e a OMS esteja confiante de que ela atingiu o padrão mínimo de segurança”, disse Swaminathan.
“Essas (candidatas a vacina) precisam passar pelos testes completos da fase 3”, disse ela, referindo-se aos testes que geralmente envolvem milhares de participantes.
Reuters*
Casos confirmados no dia: 42
Pacientes recuperados no dia: 100
Resultados negativos no dia: 43
Alta hospitalar no dia: 0
Óbitos comunicados no dia: 2
Datas dos óbitos divulgados: 01/09 e 01/09
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 761
Total de casos confirmados no município: 9.202 (Período de 06 de março a 04 de setembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 727
Total de pacientes hospitalizados no município: 34
Total de recuperados no município: 8.250
Total de exames negativos: 9.955 (Período de 06 de março a 04 de setembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 412
Total de óbitos: 191
Ascom/SMS
Na quinta-feira (3), o local onde funciona a diretoria do Instituto Butantan, na Zona Oeste de São Paulo, foi interditado após casos de infecção por coronavírus entre funcionários. A área deverá permanecer interditada por sete dias.
O instituto foi responsável por uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para produzir no Brasil a Coronavac, vacina contra a Covid-19. As informações são do portal G1.
A assessoria de imprensa do Butantan explicou que procedimentos de limpeza e desinfecção estão sendo feitos no local. Os colaboradores fizeram exames e aguardam o resultado em casa, de onde estão trabalhando. O diretor do instituto, Dimas Covas, também está trabalhando em esquema home office.
Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, disse que quatro membros da diretoria do instituto foram diagnosticados com a doença.
– Eram funcionários da diretoria que tinham quadro bastantes leves, mas foram imediatamente investigados, realizadas não só a sua testagem, como seguindo toda a norma sanitária de afastamento e pesquisa dos contactantes. Todos foram orientados então a voltarem para suas casas, ficarem em isolamento e a realização da testagem. Até o momento nós só tivemos 4 desses funcionários positivos, portanto, se assim ocorrer os demais retomam as suas atividades nos próximos dias. O Butantan informa também que conta com uma equipe de contingência que está constantemente orientando com medidas para garantir a segurança dos colaboradores, bem como acompanhando os casos positivos – disse.
Informações: Pleno News
Foto: Reprodução TV Globo
Casos confirmados no dia: 57
Pacientes recuperados no dia: 78
Resultados negativos no dia: 24
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
Total de pacientes ativos: 1.125
Total de casos confirmados no município: 9.054 (Período de 06 de março a 01 de setembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar:1.086
Total de pacientes hospitalizados no município: 39
Total de recuperados no município: 7.744
Total de exames negativos: 9.707 (Período de 06 de março a 01 de setembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 308
Total de óbitos: 185
Ascom
O Ministério da Saúde está avaliando a inclusão de medicamentos usados contra a Covid-19 no rol de fármacos oferecidos pelo programa Farmácia Popular, que fornece medicamentos gratuitamente ou com até 90% de desconto. Entre os medicamentos estão a hidroxicloroquina 400mg, a ivermectina 6mg e a azitromicina 500mg. A informação é do Estadão.
Mesmo sem a comprovação da eficácia das substâncias contra o novo coronavírus, o governo entende que a facilitação da distribuição dos medicamentos pode ser mais uma ferramenta contra a pandemia.
Segundo documentos obtidos pelo jornal, desde julho a pasta da Saúde vem estudando a “viabilidade econômica” da inclusão dos medicamentos no programa.
Atualmente, a caixa com 10 comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg é comercializada em média a R$ 25. O medicamento já é amplamente usado no tratamento de doenças como lúpus e malária. Já 10 comprimidos de azitromicina 500mg, antibiótico bastante usado em caso de infecções pulmonares, custam em média R$ 35. A caixa com dois comprimidos do vermífugo ivermectina 6mg é vendida a R$ 15.
O número de pessoas que passam fome em 2020 pode ser até 132 milhões maior do que se estimava anteriormente, segundo algumas projeções. Devido a pandemia, há dificuldade na cadeia de abastecimento de alimentos, economias debilitadas e menor poder de compra do consumidor.
A tendência é que até o fim do ano, a Covid-19 cause um número maior de mortes diárias devido a fome, do que pela infecção do vírus. Isso acontece em uma época de enormes superávits globais de alimentos. As projeções são alarmantes até mesmo para países que tinham relativa estabilidade nos indicadores de segurança alimentar.
Em Nova York, por exemplo, as pessoas estão aguardando em média oito horas na fila de espera por uma cesta básica, enquanto agricultores destroem plantações de alface na Califórnia e deixam frutas apodrecendo nas árvores no estado de Washington.
Na Uganda, bananas e tomates estão se acumulando nas feiras livres. Mesmo reduzindo os preços, não há estímulo suficiente para as vendas, devido ao alto número de desempregados. Filipinas, China e Nigéria sofrem com os congestionamentos logísticos, que já fizeram os países a deixarem cargas de arroz e carne em portos no início do ano.
Na América do Sul, a Venezuela sofre com a fome generalizada. A situação também é grave na Argentina, região rica em agricultura e que exporta alimentos para o mundo, lidera o aumento da fome neste ano, de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU.
De acordo com as estimativas da Oxfam Internacional, ao final do ano, até 12.000 pessoas podem morrer diariamente de fome causada pela Covid-19, potencialmente mais do que o número de mortes causadas pelo próprio vírus. O cálculo é baseado em um salto de mais de 80% na população sujeita a fome crítica.