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[Hospital de Campanha Arena Fonte Nova será desativado até a próxima semana]

O secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas disse nesta quarta-feira (14) que o Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova será desativado até a próxima semana. A informação foi confirmada em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole. “Estamos em fase de desmobilização e os últimos pacientes estão perto de receber alta. A partir daí, vamos devolver o equipamento para as partidas de futebol. Já desativamos o Riverside há um mês”, ressaltou.

Vilas-Boas alertou que o estado vive uma segunda onda em número de casos de contaminação pelo coronavírus. “No entanto, como temos uma desaceleração em número de pessoas internadas acaba abafando essa nova onda. Independente disso, os cuidados precisam ser redobrados”.

Em relação às eleições, a Sesab enviou nova nota técnica à Justiça Eleitoral recomendando que sejam adotadas medidas para impedir a realização de atos políticos que gerem aglomerações no interior do estado. Vilas-Boas classificou como “inadiável” a suspensão de comícios e carreatas. “Estamos muito preocupados. Secretários municipais pedem socorro em função das aglomerações no interior por causa da eleição. Na prática, as recomendações não têm sido seguidas e é difícil fiscalizar. É inadiável a suspensão e a proibição dos comícios e das caminhadas. Deixar a cargo do juiz ser acionado por pessoas da sociedade a gente vai ver leite derramado”, reforçou.

O secretário disse, ainda, que a taxa de ocupação de leitos pediátricos tem crescido na Bahia. “Estamos investigando se a ocupação de leitos pediátricos tem relação com a covid-19. Hoje a maior incidência é de pessoas jovens que vão a praia, paredões etc. As crianças começaram a apresentar doença grave que pode afetar vários órgãos. Quem está levando isso para elas são os irmãos, pais, tios, por meio de contatos em aglomerações. O povo baiano foi muito eficiente em combater o coronavírus, mas estamos em momento que precisamos de novo esforço”, ressaltou.


Casos confirmados no dia: 36
Pacientes recuperados no dia: 17
Resultados negativos no dia: 130
Alta hospitalar no dia: 2
Óbitos comunicados no dia: 2 
Datas dos óbitos: 21/09 e 13/10

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 730
Total de casos confirmados no município: 10.857 (Período de 06 de março a 13 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 705
Total de pacientes hospitalizados no município: 25
Total de recuperados no município: 9.899
Total de exames negativos: 12.420 (Período de 06 de março a 13 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 353
Total de óbitos: 228


(Reuters) – O caso de um homem que foi infectado com Covid-19 duas vezes nos Estados Unidos mostra que ainda há muito a se aprender sobre as reações imunológicas, e também provoca dúvidas sobre a vacinação, disseram cientistas nesta terça-feira.

O homem de 25 anos de Reno, em Nevada, foi diagnosticado em abril depois de mostrar sintomas leves, e voltou a adoecer mais gravemente no final de maio, de acordo com um relatório de caso do periódico científico Lancet Infectious Diseases.

O relatório foi publicado poucas horas depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, que foi infectado com Covid-19 e hospitalizado no início deste mês, dizer que acreditar estar imunizado e que se sente “muito poderoso”.

Cientistas disseram que, embora as incidências de reinfecção pareçam raras –e o paciente de Nevada já está recuperado–, casos como o seu são preocupantes. Outros casos isolados de reinfecção foram relatados em todo o mundo, inclusive na Ásia e na Europa.

“Está se tornando cada vez mais claro que as reinfecções são possíveis, mas ainda não podemos saber o quão comum isto será”, disse Simon Clarke, especialistas em microbiologia da Universidade Reading do Reino Unido.

“Se as pessoas podem se reinfectar facilmente, isto também pode ter implicações para programas de vacinação, além do nosso entendimento de quando e como a pandemia terminará.”


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu comunicado oficial da empresa Johnson & Johnson, informando ter interrompido temporariamente o estudo clínico que investiga a segurança e eficácia de sua vacina contra a covid-19 (VAC31518COV3001).

De acordo com o comunicado, “o estudo foi temporariamente interrompido devido a um evento adverso grave ocorrido em um voluntário no exterior”. A empresa, no entanto, não detalhou o caso, uma vez que o estado de saúde do voluntário está sob sigilo.

Segundo a Anvisa, o estudo continuará interrompido até que haja investigação de causalidade por parte do Comitê Independente de Segurança, como parte dos procedimentos de boas práticas clínicas.

“No Brasil, a inclusão do primeiro voluntário no estudo ocorreu em 9 de outubro e novas inclusões só poderão ocorrer quando houver autorização da Anvisa, que procederá com a análise dos dados da investigação e decidirá pela continuidade ou interrupção permanente, baseada nos dados de segurança e avaliação risco/benefício”, diz a nota da Anvisa.

Também por meio de nota, a Johnson & Johnson disse que está seguindo suas diretrizes e que a doença do participante “está sendo analisada e avaliada pelo Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados Independente ENSEMBLE (DSMB), bem como por nossos médicos clínicos e de segurança internos”.


Com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (12), o percentual de curados da Covid-19 em relação ao número de infectados pela doença no Brasil alcançou o total de 88,1%. Ao todo, são 4.495.269 curados entre as 5.103.408 pessoas que testaram positivo para o vírus.

O balanço divulgado na tarde de segunda ainda indica que 457.450 cidadãos seguem em acompanhamento, o que equivale a 9% do total de casos, e 150.689 brasileiros morreram por conta da Covid-19. O número de casos em investigação é de 2.407.

No mundo, segundo números da Universidade Johns Hopkins, a Covid chegou a 37.841.551 de casos confirmados até esta terça-feira (13), com 26.301.404 recuperados, o que equivale a 69,5% do total de pessoas infectadas, abaixo da média brasileira. O número de mortos pela doença em todo o planeta, até esta terça, é de 1.081.332.

Informações: Pleno News


O estudo com a vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson’s foi pausado após um participante desenvolver uma doença inexplicada. O anúncio foi feito pela empresa nessa segunda-feira (12).

Esse é mais um dos imunizantes contra a Covid-19 que está em fase de testes. No Brasil, a Anvisa informa que há sete mil participantes de um total de 60 mil voluntários espalhados pelo mundo. A Bahia é um dos estados com voluntários sendo testados.

Segundo informações do G1 Bem Estar, um documento enviado a pesquisadores externos que executam a fase de ensaios indica que uma “pausa regulamentar” será cumprida. O mesmo ocorreu com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, em setembro. Com eles, a pausa durou cerca de uma semana até que os testes foram novamente autorizados.

No caso da Johnson, o sistema usado para inscrever pacientes foi fechado e o Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados (DSMB), órgão que atua de forma independente, convocado. “Eventos adversos – doenças, acidentes etc – mesmo aqueles graves, são uma parte esperada de qualquer estudo clínico, especialmente grandes estudos”, disse o comunicado oficial.

De acordo com a empresa, a doença do participante está sendo “analisada e avaliada” pelo conselho e pelos médicos internos. O estado dele é tratado de forma reservada, em respeito à privacidade.

Informações: Bahia Notícias


Casos confirmados no dia: 15
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 62
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0

Total de pacientes ativos: 713
Total de casos confirmados no município: 10.821 (Período de 06 de março a 12 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 686
Total de pacientes hospitalizados no município: 27
Total de recuperados no município: 9.882
Total de exames negativos: 12.290 (Período de 06 de março a 12 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 315
Total de óbitos: 226

Secom


O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, é capaz de invadir o cérebro, podendo provocar uma infecção potencialmente mais grave e letal do que a registrada nos pulmões. A conclusão está em dois trabalhos científicos brasileiros assinados por especialistas da UFRJ, Fiocruz e Instituto D’or, publicados nesta segunda-feira, 14, em plataformas de pré-publicação.

Um terceiro trabalho, da Universidade de Yale, publicado na quarta-feira passada, chega a conclusões semelhantes de forma complementar aos estudos brasileiros.

O principal alvo do coronavírus é o pulmão. Já ficou bem claro, no entanto, que ele também ataca os rins, o fígado, os vasos sanguíneos e o coração, entre outros. Metade dos pacientes apresenta sintomas neurológicos, como confusão mental, anosmia (ausência de olfato), delírio e risco aumentado de AVC, sugerindo que o vírus ataca também o cérebro.

“Nosso laboratório trabalha com o cérebro e o sistema nervoso central. Essa era a pergunta natural de se fazer diante dos relatos médicos”, afirmou o neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ e do Instituto D’or, principal autor dos estudos brasileiros, explicando por que resolveu investigar a questão.

O grupo teve acesso aos resultados de uma necropsia feita em uma criança de 1 ano e 2 meses morta por covid. “Essa é a primeira evidência que temos da presença do vírus dentro do cérebro”, constatou Rehen. “Os estragos são óbvios, há uma clara destruição dos tecidos.” O segundo estudo, feito a partir das observações in vitro, não foi capaz de identificar a replicação do vírus Sars-Cov2 dentro das células cerebrais, como o grupo já havia demonstrado com o vírus da zika no passado.

Entretanto, ficou constatada uma ligação do vírus com as células da barreira hematoencefálica – que protege o cérebro contra agentes infecciosos. A forte reação inflamatória causada para a defesa do organismo seria responsável pelas alterações neurológicas encontradas. O estudo da Universidade de Yale, que também foi divulgado em uma plataforma de pré-print, e ainda sem revisão dos pares, chega a uma conclusão um pouco diferente. O grupo de Yale, liderado pela imunologista Akiko Iwasaki, conseguiu flagrar a replicação do vírus nas células.

O grupo americano estudou o tecido cerebral de um adulto morto por covid, um camundongo infectado e também organoides (células cerebrais cultivadas em laboratório). As descobertas são consistentes com observações feitas por outros especialistas, como o brasileiro Alysson Muotri, neurocientista da Universidade da Califórnia, em San Diego, que também trabalha com organoides in vitro. “Poucos dias depois da infecção constatamos uma redução drástica no número de sinapses”, afirmou Muotri, em entrevista ao New York Times. “Não sabemos ainda se isso é reversível ou não.”

As descobertas são também compatíveis com as observações feitas pelos clínicos na linha de frente do tratamento de pacientes com covid-19. “Constatamos que a doença apresenta manifestações neurológicas diferentes do que estávamos acostumados a ver”, afirmou o infectologista Victor Cravo, coordenador das UTIs do grupo Américas Serviços Médicos. “Há, inclusive, uma necessidade diferente de sedação, não só na quantidade, mas no tipo de sedativos usados. Voltamos a usar drogas que já considerávamos ultrapassadas na UTI porque são pacientes muito difíceis de sedar.”

Sistema de infecção

O vírus infecta as células por meio de uma proteína chamada ACE2. Essa proteína aparece em diversas partes do corpo, especialmente nos pulmões. O Sars-Cov2 chega ao cérebro pelo bulbo olfatório, pelos olhos, e pela corrente sanguínea.

As informações são do Jornal O Estado de São Paulo


O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira (9), que não há obrigatoriedade de se vacinar toda a população brasileira para conter a covid-19 quando o imunizante estiver disponível no País.

– Para se conter uma doença, não é obrigatório que se haja a vacinação de 100% da população. Cito como exemplo a vacina de Influenza, quando adquirimos anualmente 90 milhões de doses e realizamos a cobertura vacinal dos grupos de risco. Esses grupos (para a vacina da covid-19) estão sendo definidos por uma câmara técnica, com a comunidade científica, com os técnicos, que estão identificando os grupos prioritários, que serão aqueles que serão vacinados. Dessa forma, estaremos oferecendo segurança para a população, a vacina é para todos. Todos os Estados brasileiros, o Distrito Federal e vai chegar a todos os nossos municípios – afirmou.

Ele ainda destacou que a vacina será disponibilizada no Programa Nacional de Imunizações dentro dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde (SUS): integralidade, equidade e universalidade.

O secretário também falou que a pasta está em contato com vários desenvolvedores de possíveis vacinas para ter acesso ao primeiro imunizante disponível.

– Permanecemos em contatos bilaterais não só com o Instituto Butantã, como também com outros institutos nacionais que buscam parcerias com laboratórios internacionais. Buscamos abrir oportunidade para termos acesso o quanto antes a uma vacina segura e eficaz. A vacina que ficar pronta primeiro com certeza será uma opção para adquirirmos, contratualizarmos, de acordo com a legislação brasileira – apontou.

Ele reforçou, no entanto, que a aprovação de qualquer uma das vacinas depende da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta sexta, o governador de São Paulo, João Doria, disse que tem um “plano B” para a disponibilização nacional de doses da coronavac, caso não receba aporte financeiro do Ministério da Saúde para a distribuição do imunizante, que está em fase de testes em voluntários e é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac.

Doria confirmou que tem recebido a visita de deputados, senadores e governadores de outros Estados, que já estariam interessados em adquirir a vacina. Ele afirmou ainda que terá uma reunião “definitiva” com representantes do Ministério da Saúde para decidir se a pasta irá adquirir ou não as doses da vacina e a subsequente distribuição pelo SUS.

País receberá 140 milhões de doses da vacina contra o coronavírus
Na última quinta-feira, 8, o Ministério da Saúde anunciou que o País deverá contar com 140 milhões de doses da vacina contra o coronavírus até o primeiro semestre do ano que vem.

Por meio do programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde, serão recebidas cerca de 40 milhões de doses para 10% da população, o que equivale a cerca de 20 milhões de pessoas – em caso de vacinas que necessitem de duas doses. As outras 100 milhões virão do acordo com o laboratório AstraZeneca, que desenvolve o imunizante em parceria com a Universidade de Oxford

O governo federal reforçou que a previsão de começar a imunizar a população continua para o primeiro trimestre de 2021, considerando os prognósticos, acompanhamento e escala produtiva que está se desenhando, mas lembrou que “existe uma possibilidade de atraso”. O plano de estratégia de vacinação está em estudo e deve ser divulgado entre novembro e dezembro.

Informações: Estadão


Casos confirmados no dia: 57
Pacientes recuperados no dia: 29
Resultados negativos no dia: 26
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 640
Total de casos confirmados no município: 10.748 (Período de 06 de março a 09 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 613
Total de pacientes hospitalizados no município: 27
Total de recuperados no município: 9.882
Total de exames negativos: 12.128 (Período de 06 de março a 09 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 550
Total de óbitos: 226

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