BBC NEWS – Pouco mais de um ano atrás, no dia 23 de janeiro de 2020, o governo chinês decretou lockdown na cidade de Wuhan.
Há semanas as autoridades de saúde chinesas vinham repetindo que o surto causado por uma doença desconhecida estava sob controle — apenas algumas dezenas de casos ligados a um mercado em que eram vendidos animais vivos. Naquele momento, entretanto, o vírus já havia ido além da fronteira da cidade e se espalhado pelo país.
Esta é a história de cinco dias críticos no início do que se tornaria uma pandemia.
Em 30 de dezembro de 2019, muitas pessoas já haviam sido recebidas em hospitais na cidade de Wuhan com sintomas parecidos: febre alta e pneumonia. O primeiro caso de que se tem notícia foi de um homem que tinha por volta de 70 anos, que adoeceu no dia 1º de dezembro.
Naquele momento, muitos dos pacientes estavam direta ou indiretamente ligados ao mercado de peixes Huanan — o que levou os médicos a suspeitarem que poderiam estar observando um outro tipo de pneumonia.
Amostras colhidas do pulmão de pessoas infectadas foram então enviadas a laboratórios de sequenciamento genético para que a causa da doença fosse identificada. Resultados preliminares indicaram, por sua vez, que se tratava de um vírus ainda desconhecido, semelhante ao da Sars. Autoridades de saúde locais e o Centro para Controle de Doenças do país já haviam sido notificados, mas nada havia sido tornado público.
Hoje acredita-se que já houvesse entre 2,3 mil e 4 mil pessoas infectadas, conforme um modelo matemático desenvolvido pelo MOBS Lab, da Northeastern University, em Boston, nos EUA.
Também é provável que o surto estivesse dobrando seu alcance a cada poucos dias. Epidemiologistas dizem que, no estágio inicial de uma epidemia, cada dia e até mesmo cada hora são críticos.
Por volta de 16h do dia 30 de dezembro, a chefe da emergência do Hospital Central de Wuhan recebeu os resultados dos testes processados em Pequim pelo laboratório de sequenciamento genético Capital Bio Medicals.
Ela suava frio ao ler o relatório, conforme relatou posteriormente a uma publicação estatal chinesa.
No topo, duas palavras alarmantes: “Sars Coronavírus”. Ela as circulou em vermelho e enviou a colegas pelo aplicativo de compartilhamento de mensagens WeChat (semelhante ao WhatsApp).
Em uma hora e meia, a imagem granulada havia chegado ao médico do departamento de oftalmologia do hospital Li Wenliang. Ele a dividiu, por sua vez, com um grupo de colegas da universidade com um aviso: “Não circulem esta mensagem fora deste grupo. Digam a seus familiares e entes queridos que tomem precauções”.
Pequim tentou acobertar a epidemia de Sars quando ela inicialmente se espalhou no sul da China entre 2002 e 2003, insistindo que a situação estava sob controle. A resposta, na época, foi bastante criticada pela comunidade internacional e chegou a motivar protestos dentro do país. Entre 2002 e 2004, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) infectou mais de 8 mil pessoas e matou quase 800 pelo mundo.
Nas horas seguintes, imagens da mensagem de Li acabaram se espalhando pela web e milhões de pessoas já falavam sobre Sars na China.
O laboratório de sequenciamento havia, entretanto, cometido um erro — não se tratava da Sars, mas de um novo coronavírus, bastante semelhante. Notícias sobre um possível surto começaram a circular.
O Comitê de Saúde de Wuhan já estava ciente de que havia algo acontecendo nos hospitais da cidade. Naquele dia, funcionários da Comissão Nacional de Saúde chegaram de Pequim e novas amostras foram enviadas a pelo menos cinco laboratórios públicos em Wuhan e Pequim para que fossem sequenciados concomitantemente.
Enquanto mensagens sobre um possível retorno da Sars viralizavam no país, o Comitê de Saúde de Wuhan emitiu ordens aos hospitais instruindo-os a reportar todos os casos diretamente ao órgão e a não darem nenhum tipo de declaração sem autorização prévia.
Em 12 minutos, as ordens até então sigilosas foram vazadas online.
O tempo entre a explosão de comentários nas redes sociais chinesas e a disseminação da notícia no resto do mundo talvez tivesse sido maior, não fosse pela experiente epidemiologista Marjorie Pollack.
Editora da ProMed-mail, newsletter que costuma emitir alertas globais sobre surtos de doenças, ela recebeu um e-mail de um contato em Taiwan perguntando se tinha ouvido algo sobre os rumores que circulavam na internet na China.
Em fevereiro de 2003, a ProMed havia sido o primeiro veículo a dar a notícia ao mundo sobre o primeiro surto de Sars. Agora, Pollack sentia que estava vivendo uma espécie de déjà-vu.
“Minha reação foi: ‘Temos um grande problema'”, contou à BBC.
Três horas depois, ela havia acabado de escrever um post pedindo a quem pudesse que ajudasse com mais informações sobre o surto. A mensagem foi enviada a aproximadamente 80 mil assinantes faltando um minuto para meia-noite.
À medida que a notícia começou a se espalhar, o professor George F. Gao, diretor-geral do Centro para Controle de Doenças da China, passou a receber ofertas de ajuda vindas dos quatro cantos do mundo.
O país reativou a infraestrutura de combate a doenças infecciosas montada depois da epidemia de Sars — em 2019, Gao havia prometido que o amplo sistema de vigilância chinês seria capaz de antever um episódio como aquele.
Dois dos cientistas que entraram em contato com o professor, entretanto, dizem que o CDC não parecia preocupado.
“Mandei uma mensagem longa a George Gao, me oferecendo para enviar uma equipe para apoiá-lo em tudo o que precisasse”, disse à BBC Peter Daszak, presidente do grupo de pesquisa EcoHealth Alliance, baseado em Nova York.
A resposta, contudo, foi breve — apenas para desejar Feliz Ano Novo.
O epidemiologista Ian Lipkin, professor da Universidade de Columbia, em Nova York, também tentou entrar em contato com Gao — que retornou a ligação quando Lipkin estava jantando, já próximo da meia-noite. O relato sobre a conversa dá contorno ao discurso das autoridades chinesas naquele momento crítico.
“Ele disse que tinha identificado o vírus. Era um novo coronavírus. E não era altamente transmissível. Isso não fazia muito sentido para mim porque já tinha ouvido que muitas, muitas pessoas haviam sido infectadas.”
“Não acho que ele estava sendo dúbio, acho que ele estava apenas errado”, afirma o epidemiologista.
Para o americano, o colega chinês deveria ter compartilhado naquele momento os sequenciamentos genéticos que já tinha obtido. “Na minha visão, seria preciso divulgar. É algo muito importante para hesitação.”
Gao, que recusou os pedidos de entrevista para esta reportagem, declarou à imprensa chinesa que os sequenciamentos foram divulgados assim que possível, e que ele nunca afirmara publicamente que não havia transmissão de humano para humano.
Naquele dia, o Comitê de Saúde de Wuhan publicou um comunicado em que informava sobre 27 casos de pneumonia viral identificados na região, sem evidência clara, entretanto, de que houvesse transmissão entre seres humanos.
Seriam necessários mais 12 dias até que a China compartilhasse o sequenciamento genético do patógeno com a comunidade internacional.
O governo chinês recusou vários pedidos de entrevista da BBC para comentar o assunto. Em posicionamentos enviados por escrito, afirmou que a China “sempre havia agido de forma aberta, transparente, com responsabilidade e celeridade” no combate à covid-19.
A lei internacional estipula que surtos de doenças infecciosas que possam gerar preocupação global devem ser reportados à Organização Mundial de Saúde (OMS) em até 24 horas.
No dia 1º de janeiro, entretanto, a OMS ainda não havia sido notificada sobre o que ocorria na China.
No dia anterior, membros da organização haviam visto a publicação da ProMed, além de algumas informações na internet, e resolveram entrar em contato com a Comissão Nacional de Saúde do país.
“Era para ter sido reportado”, diz Lawrence Gostin, professor do O’Neill Institute for National and Global Health Law da Universidade de Georgetown, nos EUA, e colaborador da OMS.
“A falha em reportar (o surto) foi claramente uma violação do Regulamento Sanitário Internacional (International Health Regulations).”
A epidemiologista Maria Van Kerkhove, que se tornaria uma das principais líderes técnicas da OMS no combate à pandemia, participou da primeira de muitas reuniões à distância no meio da noite em 1º de janeiro.
“Nós tínhamos uma suspeita inicial de que pudesse ser um novo coronavírus. Para nós, não era uma questão de se havia ou não transmissão de humano para humano, mas qual era a extensão naquele momento e onde estava acontecendo.”
Dois dias depois, as autoridades chinesas responderam à OMS. O retorno, entretanto, foi vago — de que haviam sido registrados 44 casos de uma pneumonia viral de causa desconhecida.
A China afirma ter se comunicado regularmente com a OMS a partir do dia 3 de janeiro. Mas registros de reuniões internas da organização obtidas pela agência de notícias Associated Press (AP) e compartilhadas com a BBC mostram uma realidade diferente e revelam a frustração de funcionários de alto escalão da OMS na semana seguinte.
“Dizer que ‘não há evidência de transmissão de humano para humano’ não é suficiente. Precisamos ver os dados”, diz, segundo os registros, Mike Ryan, diretor de emergências da OMS.
A organização era legalmente obrigada a reproduzir as informações fornecidas pela China. Ainda que houvesse suspeita de transmissão entre humanos, a OMS só conseguiria confirmá-la três semanas depois.
“Essas preocupações nunca foram expressas publicamente. Eles apenas reproduziram as informações dadas pela China”, diz o repórter da AP Dake Kang.
“No fim do dia, a impressão com que o mundo ficou foi aquela que as autoridades chinesas queriam, de que tudo estava sob controle. E é claro que não estava.”
O número de infectados dobrava a cada poucos dias, e cada vez mais pessoas procuravam os hospitais de Wuhan.
Neste momento, em vez de abrir espaço para que os médicos compartilhassem suas preocupações, a imprensa estatal deu início a uma campanha para silenciar os profissionais de saúde.
No dia 2 de janeiro, a emissora estatal Televisão Central da China (CCTV) veiculou uma reportagem sobre os médicos que haviam falado sobre o surto quatro dias antes, retratando-os como “usuários da internet” que haviam “espalhado rumores”.
Em seguida, os profissionais foram chamados pela Secretaria de Segurança Pública de Wuhan para prestar depoimento e foram “tratados de acordo com a lei”, segundo as autoridades.
Um dos médicos era Li Wenliang, o oftalmologista cujo relato havia viralizado, que chegou a assinar uma confissão. Em fevereiro, ele morreu de covid-19.
O governo chinês afirma que isso não chega a ser indicativo de que estava tentando suprimir as notícias sobre o surto, e que pedia apenas a médicos como Li que não espalhassem informações ainda não confirmadas.
Mas o impacto da postura das autoridades chinesas foi significativo. Enquanto ficava cada vez mais aparente para os médicos que havia, de fato, transmissão entre humanos da doença, eles eram impedidos de se manifestar publicamente.
Um profissional da saúde que trabalhava na mesma unidade que Li, o Hospital Central de Wuhan, disse à reportagem que, nos dias seguintes, “havia muitas pessoas com febre”.
“Estava fora de controle. Entramos em pânico, mas o hospital nos disse que não tínhamos autorização para falar com ninguém.”
Segundo o governo chinês, “é preciso seguir um rigoroso processo científico para determinar se um vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa”.
As autoridades seguiriam afirmando que não havia transmissão entre seres humanos por outros 18 dias.
Laboratórios em todo país estavam em uma corrida contra o tempo para fazer o sequenciamento completo do genoma do vírus. Entre eles, estava um renomado virologista de Xangai, Zhang Yongzhen, que começou o sequenciamento no dia 3 de janeiro.
Depois de trabalhar por dois dias consecutivos, ele obteve um genoma completo. Os resultados revelavam um vírus semelhante ao da Sars e, portanto, provavelmente transmissível.
No dia 5 de janeiro, o escritório de Zhang escreveu à Comissão Nacional de Saúde recomendando a tomada de medidas de precaução em espaços públicos.
“Naquele mesmo dia, ele estava trabalhando para ter os dados prontos assim que possível, para que o resto do mundo pudesse saber do que se tratava e avançássemos no diagnóstico”, afirma Edward Holmes, virologista e biólogo evolutivo da Universidade de Sidney, na Austrália, que trabalha com Zhang.
Mas Zhang não conseguia tornar seus achados públicos. No dia 3 de janeiro, a Comissão Nacional de Saúde havia enviado um memorando sigiloso aos laboratórios proibindo que cientistas sem autorização analisassem o vírus e divulgassem informações.
“Isso acabou silenciando cientistas e laboratórios, que não puderam investigar o vírus — sob o risco de que suas análises vazassem para o mundo externo e alarmassem as pessoas”, diz o jornalista da AP Dake Kang.
Nenhum laboratório veio a público anunciar o sequenciamento do genoma do vírus. As autoridades continuaram afirmando que se tratava de uma pneumonia viral sem evidência clara de transmissão entre humanos.
Apenas seis dias depois, divulgariam que o patógeno era um novo coronavírus e, mesmo naquele momento, não compartilhariam nenhum sequenciamento genético — o que impediu que outros países analisassem os dados e pudessem começar a mapear a disseminação do vírus em seus territórios.
Três dias depois, em 11 de janeiro, Zhang toma uma decisão que o coloca em risco, mas acaba pondo um fim no impasse. Enquanto embarcava em um voo entre Pequim e Xangai, ele autoriza o colega australiano Edward Holmes a divulgar o sequenciamento que havia feito.
No dia seguinte, o laboratório de Zhang foi fechado para “retificação” — mas, a partir daquele momento, outros cientistas também decidiriam tornar públicos seus achados.
A comunidade científica internacional entrou em ação, e um kit para teste de diagnóstico estaria pronto no dia 13 de janeiro.
Apesar das evidências coletadas por médicos e cientistas, a China não confirmaria que havia de fato transmissão entre humanos da doença até o dia 20 de janeiro.
No começo, todo surto epidêmico é caótico, diz o especialista em saúde Lawrence Gostin.
“Seria difícil de qualquer forma controlar o vírus, desde o dia 1. Mas, no momento em que fomos informados de que ele era transmissível entre humanos, a vaca já tinha ido para o brejo, o vírus já tinha se espalhado.”
“Essa foi uma oportunidade que tivemos (de tentar controlar a disseminação) e que perdemos”, acrescenta.
Para o virologista que pesquisa morcegos Wang Linfa, da Escola de Medicina Duke-Nus, em Cingapura, “antes do dia 20, a China poderia ter feito muito mais”.
“Depois disso, o resto do mundo deveria estar de fato em estado de alerta e ter combatido melhor o vírus.”
Informações BBC News
Foto: Reprodução / CNN Brasil
Segundo cientistas do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, a infecção por dois tipos diferentes de coronavírus pode gerar um terceiro tipo da doença no corpo. Isso porque a junção de ambos os vírus que atuam no organismo pode dar origem a um tipo mais forte. As informações são da CNN Brasil.
Na pesquisa, que analisou amostras de 92 infectados no Rio Grande do Sul, os cientistas identificaram os dois primeiros casos de infecções simultâneas. Apesar disso, os pesquisadores ainda não encontraram mutações resistentes aos anticorpos conhecidos; ou seja, o efeito das vacinas continuam eficazes nessas situações.
“Se nós tomarmos as medidas adequadas de contenção, conseguiremos evitar também coinfecções”, afirmou o virologista Fernando Spilki.
Até o momento, as pesquisas não descobriram nenhuma variação do coronavírus que seja resistente às vacinas produzidas.
Informações Bahia Notícias
Nas últimas 48h, Feira de Santana não registrou nenhum óbito por Covid-19. Até agora, são exatamente 21.972 pacientes curados, índice que representa 94,4% dos casos confirmados. Além disso, foram registrados 34 exames negativos para o vírus e 75 casos positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 48 pacientes internados no município e 860 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste domingo (31)
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE DOMINGO
31 de janeiro de 2021
Casos confirmados no dia: 75
Pacientes recuperados no dia: 40
Resultados negativos no dia: 34
Total de pacientes hospitalizados no município: 48
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 860
Total de casos confirmados no município: 23.255 (Período de 06 de março de 2020 a 31 de janeiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 812
Total de recuperados no município: 21.972
Total de exames negativos: 33.085 (Período de 06 de março de 2020 a 31 de janeiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 226
Total de óbitos: 417
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 21.114 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2021)
Resultado positivo: 3.753 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 16
Resultado negativo: 17.361 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
Feira de Santana não registra nenhuma morte por Covid-19 há dois dias
Nas últimas 48h, Feira de Santana não registrou nenhum óbito por Covid-19. Até agora, são exatamente 21.972 pacientes curados, índice que representa 94,4% dos casos confirmados. Além disso, foram registrados 34 exames negativos para o vírus e 75 casos positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 48 pacientes internados no município e 860 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste domingo (31)
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE DOMINGO
31 de janeiro de 2021
Casos confirmados no dia: 75
Pacientes recuperados no dia: 40
Resultados negativos no dia: 34
Total de pacientes hospitalizados no município: 48
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 860
Total de casos confirmados no município: 23.255 (Período de 06 de março de 2020 a 31 de janeiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 812
Total de recuperados no município: 21.972
Total de exames negativos: 33.085 (Período de 06 de março de 2020 a 31 de janeiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 226
Total de óbitos: 417
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 21.114 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2021)
Resultado positivo: 3.753 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 16
Resultado negativo: 17.361 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
Dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde
O número de vacinados contra a Covid-19 no Brasil chegou a 2.002.455 neste sábado (30), de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde. Em comparação com o balanço divulgado na sexta-feira (29), foram vacinados 128.377 brasileiros nas últimas 24h.
O total de vacinados é equivalente a 0,95% da população brasileira e 1,24% da população com mais de 18 anos. Já foram aplicadas 23,85% das doses disponíveis.
Veja abaixo a lista das doses aplicadas por estado:
Estados / Quantidade de doses aplicadas
SP / 387.561
BA / 182.083
MG / 165.863
RS / 164.640
RJ / 157.075
PR / 134.448
PE / 96.274
CE / 81.921
GO / 75.496
MA / 55.495
ES / 50.945
SC/ 48.733
DF / 44.315
MS / 44.152
AL / 44.136
RN / 42.393
AM / 40.525
PA / 38.647
PB / 34.540
PI / 30.560
MT / 22.033
SE / 18.957
RR / 10.715
TO / 6.994
AC / 5.249
AP / 4.817
Informações Pleno News / *Estadão
A Bahia vacinou 167.563 pessoas contra Covid-19 até as 17h58 deste sábado, segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Deste total, receberam a primeira dose do imunizante 146.894 profissionais de saúde da linha de frente de combate à doença.
Dentre as 100.268 doses aplicadas até o momento, 38.100 foram aplicadas em Salvador, o município baiano que mais vacinou até agora. No entanto, os dados da pasta estão atualizados, já que a prefeitura registrou, até as 18h deste sábado, 46.599 vacinados.
Informações Bahia Notícias
Agência Brasil- O Ministério da Saúde informou hoje (30) que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante.
O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio.
O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.
Agência tem até 60 dias para conceder a permissão
Nesta sexta-feira (29), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrou com um pedido de registro definitivo da vacina de Oxford/AstraZeneca (Covishield) na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Caso seja aprovado, o imunizante poderá ser utilizado em todo o país de forma permanente. Até o momento, foi aprovado apenas o uso emergencial de dois milhões de doses da vacina importada da Índia.
Em entrevista ao site da Fiocruz, a presidente da fundação, Nísia Trindade Lima, falou sobre a importância do pedido.
– Este é mais um passo fundamental no enfrentamento à pandemia e dará à população brasileira um amplo acesso à vacina, que será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde – destacou.
Anvisa tem um prazo de 60 dias para analisar o pedido, mas o prazo pode ser menor devido à permissão do uso emergencial da vacina.
Em nota, a Anvisa informou que quando finalizada a análise, o registro concedido “será o sinal verde para que a vacina seja comercializada, distribuída e utilizada pela população, nos termos da indicação estabelecida na bula. O registro definitivo é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”.
Informações Pleno News
Vacina já está em uso no Brasil
O Instituto Butantan afirmou nesta sexta-feira (29) que não tem a confirmação da eficácia da Coronavac em idosos. A afirmação foi dada à CNN. A Coronavac já está em uso no Brasil e desenvolvida pelo laboratório Sinovac.
Os estudos da fase 3 da CoronaVac foram feitos com voluntários de 18 a 59 anos. A eficácia nós idosos seria analisada em uma nova fase de testes.
Informações Farol da Bahia
A Prefeitura de Feira de Santana, através da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou nesta sexta-feira (29) a relação atualizada do número de casos de Covid-19 por bairros e localidades. O SIM é o bairro com o maior número, com 1.398 casos confirmados.
O Tomba é o segundo nesta relação, com 1.182. As informações são da Prefeitura Municipal, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A relação de casos da Covid-19 por bairros e localidades foi elaborada pela Vigilância Epidemiológica conforme informações passadas pelos próprios pacientes, inclusive em relação a denominação das localidades. Confira no link abaixo o arquivo com os dados completos:
Ministério Público cobrou dados científicos sobre a eficácia da vacina em pessoas com mais de 65 anos
Autoridades alemãs avisaram, nesta quinta-feira, 28, que devem recomendar que a vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fiocruz e a AstraZeneca, não seja usada para imunizar pessoas com mais de 65 anos contra a Covid-19. A falta de dados sobre a eficácia e segurança da vacina sobre o grupo pesou na decisão. “Não há dados disponíveis atualmente para determinar a eficácia da vacinação acima de 65 anos”, diz uma nota da Standing Vaccine Commission, do Instituto Robert Koch, principal agência de saúde pública da Alemanha.
Aqui no Brasil, está começando a repercutir a resistência de autoridades europeias em relação à vacina de Oxford para idosos. O Ministério Público Federal entregou um ofício à Fiocruz questionando os dados que permitiram com que a Anvisa liberasse o uso em idosos. “Solicito informações precisas dessa fundação no que se refere à sua eficácia para os idosos”, escreveu a subprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado.
A polêmica nasceu de uma informação desencontrada que foi publicada por um jornal alemão, o Handelsblatt, de que a vacina teria eficácia de apenas 8%. Autoridades alemãs, contudo, disseram que os dados foram confundidos. Os 8% referiam-se à quantidade de voluntários dos estudos com mais de 65 anos. Apesar disso, a informação de que a Alemanha iria se opor ao uso da vacina de Oxford em idosos se confirmou.
Informações Veja