O contrato foi assinado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira
Nesta quinta-feira (25), o Ministério da Saúde assinou um contrato para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. De acordo com a Pasta, 8 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19 devem chegar ao país em março.
As vacinas virão em dois lotes e serão entregues entre 20 e 30 dias após o contrato ser assinado. Em abril, mais 8 milhões de doses devem chegar ao Brasil. Já o último lote, com 4 milhões, será entregue em maio.
O contrato assinado com o Ministério da Saúde prevê um investimento de R$ 1,6 bilhão. O laboratório indiano é representado no Brasil pela Precisa Medicamentos.
O pedido de uso emergencial da vacina foi apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 5 deste mês.
Informações Pleno News
Cálculo exclui os que têm até 18 anos, grávidas e imunodeprimidos
Agência Brasil- O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (25) que espera imunizar até junho 50% da população vacinável do país, atingindo 100% até o final do ano. Pelos cálculos do ministro, isso totalizaria cerca de 170 milhões de brasileiros. Segundo Pazuello, a conta exclui as pessoas que estão na faixa etária até 18 anos, mulheres grávidas, portadores de comorbidades graves e pessoas imunodeprimidas. “Tem pessoas que ainda não podem ser vacinadas.”
Pazuello informou que, desde o início da campanha de vacinação até o momento – em torno de 35 dias –, foram distribuídos entre 13 milhões e 14 milhões de doses de vacina. “É uma vitória do nosso país, com produção própria, em alguns casos; com importação, em outros; e com a capacidade logística de distribuir isso para os estados e para 5.570 municípios de forma simultânea.”
De acordo com o ministro, não existe nenhuma ação que não esteja sendo feita para garantir a vacinação. Pazuello destacou que foram contratadas todas as vacinas “possíveis de ser contratadas. Falo do cronograma com contratos assinados e entregues”. Quem não cumprir os contratos sofrerá medidas cabíveis, advertiu.
Pazuello ressaltou a responsabilidade de cada um no Sistema Único de Saúde (SUS) neste momento da pandemia. “Não podemos deixar de fazer nada”. Ele afirmou que, na ponta da linha, os secretários estaduais e municipais de Saúde e os diretores de hospitais têm que fazer de tudo para aumentar a capacidade de atendimento, de pronto atendimento “e de salvar vidas”.
O ministro prometeu apoio aos secretários, “com tudo que for necessário”, e se disse convicto de que não deixou nada, nem ninguém para trás.
Pazuello admitiu que diversas cepas do coronavírus já estão no Brasil e destacou que o modo como se desenvolvem em cada cidade e região depende de fatores climáticos, sociais, de saneamento e de cultura.
Segundo o ministro, em Manaus, as medidas implementadas reduziram o número de pacientes infectados, inclusive em unidades de terapia intensiva (UTIs). “Hoje, a informação é que não haveria mais fila em Manaus. É uma grande notícia e isso mostra resultados de um grande trabalho.”
Ele informou, porém, que o número de casos aumentou no oeste do Pará, em Belém, nas capitais do Ceará e da Paraíba, em Goiás, na cidade catarinense de Chapecó e no Rio Grande do Sul, com pontos focais subindo. “Na nossa visão, estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia. Ela tem esse vírus mutável que nos dá três vezes mais contaminação. E a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Essa é a realidade que nós vivemos hoje no Brasil.”
O ministro disse que a nova realidade não está centrada apenas no Norte e Nordeste do país, como ocorreu em 2020 e que há outros locais impactados agora. Por isso, destacou a necessidade de o país estar alerta e preparado para combater o vírus.
Com esse objetivo, Pazuello citou três grandes ações. A primeira é o atendimento imediato nas unidades básicas de saúde. A segunda envolve a estruturação da capacidade em leitos para atendimento, incluindo desde recursos humanos e equipamentos até o uso de leitos remoto, ou seja, remoções. E a terceira é a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.
A Pfizer pediu a alguns países que colocassem seus ativos soberanos –que incluem edifícios de embaixadas e bases militares– como garantia contra o custo de futuros processos judiciais por efeitos colaterais, revela uma investigação conduzida pelo Bureau of Investigative Journalism, com sede em Londres, no Reino Unido, e pelo jornal investigativo OjoPúblico, do Peru.
Um funcionário que esteve presente nas negociações do laboratório norte-americano descreveu as demandas da Pfizer como “intimidação de alto nível” e disse que o governo [de um país não-identificado] sentiu que estava sendo “chantageado” para ter acesso às vacinas.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE 2
No caso desse país, que não foi identificado a pedido das autoridades que prestaram depoimento para o relatório, as demandas da gigante farmacêutica levaram a um atraso de três meses no acordo de compra da vacina. No caso da Argentina e do Brasil, nenhum acordo nacional foi alcançado.
No Peru, a Pfizer solicitou durante o processo de negociação a inclusão de cláusulas que reduzissem a responsabilidade da empresa em caso de possíveis efeitos adversos. Qualquer atraso nos países que recebem vacinas significa um aumento constante de pessoas que contraem Covid-19, e potencialmente morrem.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE 3
Autoridades da Argentina e de um outro país latino-americano, cujo nome também não pode ser revelado, já que as autoridades assinaram um acordo de confidencialidade com a Pfizer, disseram que os negociadores da empresa exigiram uma compensação adicional contra quaisquer ações civis que os cidadãos pudessem apresentar se experimentassem efeitos colaterais após serem vacinados.
Na Argentina e no Brasil, a Pfizer solicitou que os ativos soberanos fossem colocados como garantia para cobrir possíveis custos legais futuros.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE 4
Situação semelhante ocorreu no Peru. Nas negociações, a Pfizer teria solicitado a inclusão de cláusulas que isentassem a farmacêutica de responsabilidade pelos eventuais efeitos adversos da vacina ou pelo atraso na entrega dos lotes ou em futuras ações judiciais e indenizações.
As cláusulas foram consideradas extremas pelo Ministério de Relações Exteriores peruano, segundo fontes próximas às negociações. As mesmas fontes apontaram que as condições neste laboratório eram diferentes das de outros desenvolvedores de vacinas.
“Apartheid” de vacinas
Alguns ativistas alertam para um “apartheid de vacinas” em que países ricos poderiam ser vacinados anos antes de regiões mais pobres. Recentemente, especialistas jurídicos expressaram preocupação com o fato de os processos da Pfizer constituírem um abuso de poder.
“As empresas farmacêuticas não devem usar seu poder para limitar as vacinas que salvam vidas em países de baixa e média renda”, disse o professor Lawrence Gostin, diretor do Centro de Colaboração da Organização Mundial de Saúde sobre Leis de Saúde Nacional e Global, “[Isso] parece ser exatamente o que eles estão fazendo”, afirmou, em relação ao relatório.
A figura jurídica da “isenção de responsabilidade” não deve ser usada como “uma ameaça pairando sobre as cabeças de países desesperados com populações desesperadas”, acrescentou.
A Pfizer está em negociações com mais de 100 países e organizações supranacionais e tem acordos de fornecimento com nove países da América Latina e Caribe: Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai. No entanto, os termos desses acordos são desconhecidos.
A Pfizer declarou ao Bureau of Investigative Journalism que, “globalmente, o laboratório aloca doses para países de baixa e média-baixa renda a um preço sem fins lucrativos, incluindo um contrato de compra antecipada com a Covax para fornecer até 40 milhões de doses em 2021.” “Estamos comprometidos para apoiar os esforços para fornecer aos países em desenvolvimento o mesmo acesso às vacinas que o resto do mundo”, disse o porta-voz da Pfizer, apesar da recusa em comentar as negociações privadas em andamento.
A maioria dos governos oferece indenização (“isenção de responsabilidade”) aos fabricantes de vacinas dos quais compram os imunizantes. Isso significa que um cidadão que sofre um evento colateral após a vacinação pode entrar com uma ação contra o fabricante e, se for bem-sucedido, o governo pagaria a indenização. Em alguns países, as pessoas também podem solicitar compensação por meio de outras estruturas sem ir a julgamento.
No entanto, funcionários do governo argentino e do país que pediu para não ser mencionado neste relatório indicaram à equipe desta investigação que consideravam que as demandas da Pfizer iam além das de outros fabricantes de vacinas, e além das condições da Covax, organização criada para garantir que os países de baixa renda tenham acesso às vacinas. Isso representaria um ônus adicional para alguns países, porque significa ter que contratar advogados especializados e, às vezes, aprovar uma nova legislação complexa, a fim de isentar os fabricantes de suas responsabilidades.
“Uma exigência extrema”
A Pfizer buscou uma isenção adicional em processos cíveis, para que a empresa não seja responsável pelos raros efeitos colaterais causados por sua vacina, ou por seus próprios atos de negligência, fraude ou dolo. Isso inclui aqueles relacionados às práticas da empresa, como, por exemplo, se a Pfizer enviar a vacina errada ou se cometer erros durante a fabricação do imunizante.
“Certas proteções contra responsabilidade são garantidas, mas certamente não em casos de fraude, negligência grosseira, má-gestão ou falha no cumprimento das boas práticas de fabricação”, disse Gostin. “As empresas não têm o direito de reclamar indenização por essas coisas”, concluiu.
“A Pfizer se comportou mal com a Argentina”, disse Ginés González García, então ministro da Saúde da Argentina. “Eles mostraram uma intolerância tremenda conosco”, avaliou. González García renunciou no sábado passado depois que se soube que o jornalista Horacio Verbitsky e outros argentinos foram vacinados fora do processo formal de imunização e uma investigação foi iniciada no país contra mais “vacinados VIP”.
As mesmas demandas foram feitas ao Ministério da Saúde do Brasil. A Pfizer pediu indenização e pediu ao ministério que colocasse ativos soberanos como garantia, além de criar um fundo de garantia com dinheiro depositado em conta no exterior. Em janeiro, o ministério brasileiro rejeitou essas condições, chamando-as de “abusivas”.
Informações Terra Brasil Notícias
Gazeta do Povo
Movimento Médicos pela Vida defende tratamento precoce contra Covid-19 com medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina.
O movimento Médicos pela Vida veiculou, nesta terça-feira (23), um manifesto assinado por 2.122 médicos brasileiros a favor do uso de medicamentos para o tratamento precoce da Covid-19. O texto, publicado como material publicitário na edição impressa de 11 jornais brasileiros, como O Globo e a Folha de S. Paulo, cita evidências científicas e clínicas para defender o uso de um coquetel de remédios para evitar que pacientes progridam para fases mais graves da doença.
Entre as pesquisas citadas está o levantamento realizado por 23 cientistas em uma das revistas de maior prestígio da Medicina, a The American Journal of Medicine, em que se afirma que não uma droga única, mas um conjunto de medicamentos tem sido eficaz em alguns casos para evitar novos internamentos e mortes. Segundo eles, essa escolha médica diminui o número de internações, reduz da sobrecarga do sistema hospitalar, previne complicações pós-infecção e reduz do número de óbitos.
“Destacamos que a abordagem precoce não se trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anti-coagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, que será acompanhado extensivamente inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia”, cita um trecho da publicação. “Definitivamente, não é uma promessa de ‘cura fácil’, posto que lidamos com uma doença nova e de difícil manejo quando se agrava”, afirmam os médicos em outro trecho.
O texto também destaca a importância da relação médico-paciente, quanto ao tratamento precoce, mencionando que ambas as partes devem estar de acordo com a terapêutica proposta. Os médicos citam ainda o artigo 32 do Código de Ética Médica, que considera “infração grave deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.
Ao final da publicação, o grupo divulga a “Jornada Médica – Tratamento Inicial Da Covid-19” – evento on-line e gratuito direcionado a médicos que tenham interesse em aprofundar na temática do tratamento precoce contra a Covid-19.
Deve ser proibido, pois não há consenso sobre seu uso na comunidade médica e nem nas pesquisas científicas, o que pode dar a falsa ideia de proteção.
Enquanto não houver consenso científico sobre o tema, deve-se respeitar a autonomia da relação médico e paciente.
O movimento Médicos Pela Vida surgiu no início da pandemia da Covid-19 com o objetivo de garantir que os pacientes tenham a opção de se tratar de forma precoce, em tratamento domiciliar, buscando evitar que busquem auxílio médico somente quando os sintomas tiverem evoluído e for necessária a hospitalização.
Dr. Mateus Drumond, cirurgião geral, nutrólogo e coordenador do movimento no estado de Minas Gerais, afirma que por se tratar de uma doença nova e com os recursos terapêuticos sendo descobertos simultaneamente à doença, há controvérsias e dúvidas em relação ao que funciona e o que não funciona. “Isso dividiu a classe médica em relação aos estudos que estão sendo divulgados – alguns mais consistentes, outros menos. O que precisa ficar claro é que a proposta de tratamento precoce contra a Covid-19 visa a abordagem imediata logo no início dos sintomas para que se ofereça ao pacientes medidas baseadas em estudos científicos que possam minimizar as complicações, internações e óbitos”.
Drumond destaca que a defesa do tratamento precoce não significa “vender a cura para a Covid-19”. “Como qualquer outra doença na medicina, quanto mais cedo for abordada com os arsenais possíveis, entende-se que os pacientes têm maior chance de evoluir”.
Quanto à politização do tema, ele reforça que a atuação do grupo está relacionada unicamente à visão clínica do tema. “Toda vez que se mistura política com medicina o resultado não é positivo”, declara.
Leia o Manifesto Pela Vida na íntegra:
MANIFESTO PELA VIDA – MÉDICOS DO TRATAMENTO PRECOCE BRASIL
À sociedade brasileira, aos colegas médicos, aos órgãos de imprensa, aos Conselhos Regionais de Medicina e ao Conselho Federal de Medicina.
Somos um grupo de médicos que tem se dedicado a levar aos pacientes o melhor da prática profissional neste momento tão delicado no enfrentamento da pandemia causada pelo vírus Sars-CoV2, balizados pela análise das melhores evidências disponíveis na ciência, pelo Código de Ética Médica, pelos princípios da Bioética e pelo posicionamento do Conselho Federal de Medicina.
Para tal, nos pautamos: em estudos científicos atualizados, na informação clara ao paciente e no seu consentimento livre e informado para uso off-label de medicamentos com os quais temos experiência de longa data, além de conhecimento sobre os mecanismos de ação, farmacocinética, farmacodinâmica, interações medicamentosas e segurança.
A relação médico-paciente é aberta e de confiança: ambas as partes devem estar de acordo com a terapêutica proposta. Tratar casos de COVID-19 requer do médico assistência e disponibilidade constantes ao paciente.
Segundo o Art. 32 do Código de Ética Médica, é considerada infração grave: “deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.
E NUM MOMENTO QUE DEZENAS DE MILHARES DE CASOS SURGEM TODOS OS DIAS, NÃO PODEMOS FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS E DEIXAR DE TRATAR ESSES PACIENTES!
Ressaltamos o quão é importante que isso seja observado pelos médicos que atualmente ocupam cargos na gestão da saúde.
Dentre as abordagens disponíveis na literatura médica para a COVID-19, existe o chamado “tratamento precoce”: iniciar com as medidas disponíveis o mais rápido possível, para minimizar a replicação viral, utilizando uma combinação de drogas, visando reduzir o número de pacientes que progridem para fases mais graves da doença, diminuindo o número de internações, reduzindo a sobrecarga do sistema hospitalar, prevenindo complicações pós-infecção e diminuindo o número de óbitos. Definitivamente, não é uma promessa de “cura fácil”, posto que lidamos com uma doença nova e de difícil manejo quando se agrava.
O grupo que assina este “Manifesto Público” é composto majoritariamente por médicos de várias especialidades que trabalham diretamente com os doentes de Covid19 e por colegas médicos que, apesar de não estarem na linha de frente, apoiam esta luta, além de profissionais médicos que estão submetendo seus dados para pesquisa, a fim de contribuir com o conhecimento científico.
MANIFESTAMO-NOS a favor da intervenção precoce no tratamento da COVID-19, acrescentando alguns dos trabalhos da literatura que têm nos embasado, inclusive os guidelines de países com índices de mortalidade pela doença muito menores que os do Brasil. Destacamos que a abordagem precoce não se trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anti-coagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, que será acompanhado extensivamente inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia.
Ademais, há disponível nos sites https://hcqmeta.com, https://ivmmeta.com, https://c19study.com/, https://c19ivermectin.com/?s=08, https://copcov.org e https://c19legacy.com/?s=08 a compilação de diversos estudos e estatísticas envolvendo drogas utilizadas como parte do arsenal terapêutico, entre outros trabalhos disponíveis em bases de dados científicos confiáveis. Os mais atuais e relevantes se encontram ao final do texto do documento disponibilizado via link a seguir mencionado, logo após as assinaturas.
Vimos, com humildade, estudando incansavelmente, lendo centenas de trabalhos, tanto sobre tratamento precoce, quanto sobre as vacinas, buscando oferecer o melhor ao paciente, foco principal da boa prática médica. Lembramos que higiene, distanciamento social e uso correto de máscaras têm seu papel entre as diversas medidas já adotadas, mas não são o tema desta nota.
Uma das maneiras de se validar o efeito de um tratamento é fazer com que ele seja reprodutível. Os relatos de cidades e estados que adotaram as medidas para intervenção precoce na COVID-19 têm mostrado bons resultados, com a diminuição da carga sobre os sistemas de saúde.
Ainda que tenhamos respaldo científico para apoio às intervenções precoces, encerramos com a citação do parecer 4/2020 do Conselho Federal de Medicina e do artigo 32 da seção C da Declaração de Helsinque, respectivamente, que deixam bem clara a necessidade de ação do médico diante de situações atípicas como a atual:
“Quando métodos profiláticos, terapêuticos comprovados não existirem ou forem ineficazes, o médico, com o consentimento informado ao paciente, deve ser livre para utilizar medidas profiláticas, diagnósticas e terapêuticas não comprovadas ou inovadoras, se no seu julgamento, esta ofereça esperança de salvar vida, restabelecimento da saúde e alívio do sofrimento. Quando possível, estas medidas devem ser objeto de pesquisa, desenhada para avaliar sua segurança ou eficácia. Em todos os casos, as novas informações devem ser registradas e, quando apropriado, publicá-las. As outras diretrizes dessa declaração devem ser observadas”.
Parecer CFM 04/2020: “considerando que o princípio que deve obrigatoriamente nortear o tratamento do paciente portador da COVID-19 deve se basear na autonomia do médico e na valorização da relação médico-paciente, sendo esta a mais próxima possível, com o objetivo de oferecer ao doente o melhor tratamento médico disponível no momento”.
Ressaltamos que outras notas e cartas assinadas por médicos e sociedades médicas se posicionando CONTRA o tratamento precoce NÃO NOS REPRESENTAM.
Gratos àqueles que concluíram a leitura até aqui, nós, abaixo-assinados, estamos abertos ao diálogo e à união para ações em prol do paciente, e juntos sairmos mais rapidamente do estado de pandemia.
O presente “Manifesto Público” já conta com milhares de assinaturas de médicos, independentemente de sua participação em grupos ou associações. Para visualizá-las e aos médicos que quiserem aderir, disponibilizamos o link: https://medicospelavidacovid19.com.br/manifesto.
Feira de Santana não registrou nenhuma morte por Covid-19, nas últimas 24h. Até agora são exatamente 24.321 pacientes recuperados, índice que representa 96,2% dos casos confirmados. Enquanto isso, 173 exames foram negativos e 75 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 90 pacientes internados no município e 496 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (25).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA QUINTA-FEIRA
25 de fevereiro de 2021
Casos confirmados no dia: 75
Pacientes recuperados no dia: 122
Resultados negativos no dia: 173
Total de pacientes hospitalizados no município: 90
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 496
Total de casos confirmados no município: 25.277 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de fevereiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 406
Total de recuperados no município: 24.321
Total de exames negativos: 36.749 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de fevereiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 751
Total de óbitos: 460
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 21.649 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de fevereiro de 2021)
Resultado positivo: 3.876 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de fevereiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 16
Resultado negativo: 17.773 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de fevereiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Vereador de Salvador, Irmão Lázaro está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Feira de Santana. O parlamentar foi contaminado pelo coronavírus, e teve que ser entubado no final da manhã desta quinta-feira (25), por conta das complicações causadas pela covid-19.
Ainda não foi divulgado o boletim médico informando o estado de saúde do vereador. Segundo informações da família de Lázaro, está sendo tentatada a transferência do ex-deputado para um hospital da capital baiana.
Em nota, a assessoria de Irmão Lázaro pede orações para o vereador. “Diante do exposto, sua família e amigos reforçam o pedido de orações. Cremos que, com a permissão de Deus, sua saúde será restaurada e agradecemos todo o apoio, orações e carinho recebidos até aqui”, diz o posicionamento.
Irmão Lázaro tem 54 anos e iniciou sua carreira como cantor da banda Olodum. Posteriormente, ele se converteu e consolidou sua carreira artística na música gospel. Ex-deputado federal e ex-candidato ao Senado, o político está em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Informações Jornal Correio
O Japão registra suicídios com mais rapidez e precisão do que qualquer outro país do mundo. Ao contrário da maioria dos países, os números são coletados no final de cada mês.
Durante a pandemia de covid-19, eles contam uma história perturbadora.
Em 2020, as taxas de suicídio no Japão aumentaram pela primeira vez em 11 anos. O mais surpreendente é que, enquanto os suicídios masculinos caíram ligeiramente, as taxas entre as mulheres subiram quase 15%.
Só em outubro, a taxa de suicídio feminino do país aumentou mais de 70%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Por que a pandemia parece estar afetando as mulheres com tanta força no país? Algumas das respostas a essa pergunta refletem realidades comuns também no Brasil.
Atenção: alguns leitores talvez achem incômodos os relatos a seguir. Para apoio emocional preventivo ao suicídio, ligue 188 ou acesse o site do Centro de Valorização da Vida
Ficar cara a cara com uma jovem que tentou o suicídio repetidamente é uma experiência perturbadora. Isso despertou em mim um novo respeito por aqueles que trabalham na prevenção do suicídio.
Estou sentado em um abrigo no distrito da luz vermelha de Yokohama, administrado por uma instituição de caridade dedicada à prevenção do suicídio chamada Project Bond.
Do outro lado da mesa está uma mulher de 19 anos com o cabelo preso. Está sentada. Muito quieta.
Em silêncio, sem demonstrar emoção, ela começa a me contar sua história.
Ela diz que tudo começou quando tinha 15 anos. Seu irmão mais velho começou a abusar dela violentamente. Ela fugiu de casa, mas isso não acabou com a dor e a solidão.
Colocar fim à sua vida parecia a única saída.
“Desde essa época, no ano passado, tenho entrado e saído do hospital muitas vezes”, ela me conta.
“Tentei muitas vezes me matar, mas não consegui, então agora acho que desisti de tentar morrer.”
O que a impediu foi a intervenção do Project Bond. Eles encontraram para ela um lugar seguro para morar e começaram um aconselhamento intensivo.
Jun Tachibana é o fundador do Project Bond. Ela é uma mulher forte, de 40 anos, com um otimismo invejável.
Tachibana, do Bond Project, diz que covid-19 parece estar levando aqueles já vulneráveis ao limite
“Quando as meninas têm problemas reais e sofrem, elas realmente não sabem o que fazer”, diz ela.
“Estamos aqui, prontos para ouvi-los, para lhes dizer: estamos com vocês”.
Tachibana diz que a pandemia parece estar levando aqueles já vulneráveis ao limite.
Ele descreve algumas das ligações dolorosas que sua equipe recebeu nos últimos meses.
“Ouvimos muitas frases como ‘Quero morrer’ ou ‘Não tenho para onde ir'”, conta. “Eles dizem: ‘É tão doloroso, me sinto tão só que quero desaparecer’.”
Para aqueles que sofrem abuso físico ou sexual, a pandemia piorou muito a situação.
“Uma menina com quem conversei outro dia me confessou que seu pai a assedia sexualmente”, disse Tachibana. “Mas por causa da pandemia, o pai dela não trabalha muito e fica mais em casa, então ela não pode fugir dele.”
Em períodos anteriores de crise no Japão, como a crise bancária de 2008 ou o crash do mercado de ações e a bolha imobiliária no início da década de 1990, o impacto foi sentido principalmente por homens de meia-idade.
Naquelas ocasiões, grandes picos foram observados nas taxas de suicídio masculino.
Mas a pandemia de covid-19 é diferente: está afetando os jovens e, em particular, as mulheres. As razões são complexas.
O Japão costumava ter a maior taxa de suicídio do mundo desenvolvido. Na última década, teve grande sucesso em reduzi-las – elas caíram cerca de um terço.
A professora Michiko Ueda é uma das maiores especialistas japonesas em suicídio. Ele me conta como foi chocante testemunhar o retrocesso nos últimos meses.
“Esse padrão de suicídio feminino é muito, muito incomum”, assinala.
“Nunca vi um aumento tão grande na minha carreira de pesquisadora desse tema. O que acontece com a pandemia do coronavírus é que os setores mais afetados são aqueles com alto porcentual de mulheres, como turismo e varejo”.
O Japão viu o número de mulheres solteiras que vivem sozinhas – muitas das quais optam por viver assim em vez de se casar – aumentar consideravelmente, desafiando os papéis tradicionais de gênero que ainda persistem no país.
A professora Ueda afirma que as mulheres jovens também têm muito mais probabilidade de ocupar empregos precários.
“Muitas mulheres não são mais casadas”, diz Ueda.
“Eles têm que sustentar suas próprias vidas e não têm empregos fixos. Então, quando algo acontece, é claro, elas são duramente atingidas. O número de demissões entre quem não tem um trabalho fixo foi enorme nos últimos oito meses.”
Um mês se destacou, no entanto. Em outubro do ano passado, 879 mulheres se suicidaram. Isso representa um aumento de mais de 70% em relação ao mesmo mês de 2019.
As manchetes dos jornais soaram o alarme.
A imprensa japonesa comparou o número total de suicídios de homens e mulheres em outubro (2.199) com o número total de mortes no Japão por coronavírus até agora (2.087).
Algo particularmente estranho estava acontecendo.
Em 27 de setembro do ano passado, uma atriz muito famosa e popular chamada Yuko Takeuchi foi encontrada morta em sua casa. Mais tarde, soube-se que ela havia tirado a própria vida.
“A partir do dia em que se torna público que uma pessoa famosa tirou a própria vida, o número de suicídios aumenta e permanece assim por cerca de 10 dias”, explica Yasuyuki Shimizu, ex-jornalista que agora dirige uma instituição de caridade dedicada a combater o problema do suicídio no Japão.
“Pelos dados, pudemos ver que o suicídio da atriz em 27 de setembro causou 207 suicídios femininos nos 10 dias seguintes.”
Levando-se em conta os dados sobre suicídios de mulheres da mesma idade que Yuko Takeuchi, as estatísticas são ainda mais reveladoras.
“Mulheres de 40 anos foram as mais influenciadas de todas as faixas etárias”, diz Shimizu. “Para esse grupo, (a taxa de suicídio) mais que dobrou.”
Outros especialistas concordam que há uma conexão muito forte entre os suicídios de celebridades e um aumento imediato nos suicídios nos dias seguintes.
Esse fenômeno não é exclusivo do Japão, e essa é uma das razões pelas quais é tão difícil informar a população sobre casos de suicídio.
Quanto mais se fala no suicídio de uma celebridade na mídia e nas redes sociais, maior o impacto sobre outras pessoas vulneráveis.
Mai Suganuma estuda o tema. Ela própria experimentou de pertos os impactos de um suicídio. Quando era adolescente, seu pai se suicidou.
Agora, Suganuma ajuda famílias de outras pessoas que cometeram suicídio.
E assim como o coronavírus está deixando as famílias sem poder chorar seus entes queridos, também está tornando a vida mais difícil para parentes de pessoas que tiraram a própria vida.
“Quando converso com os familiares, é muito forte o sentimento de não ter podido salvar o ente querido, o que muitas vezes os leva a se culparem”, explica Suganuma.
“Também me culpei por não ter sido capaz de salvar meu pai. Agora as autoridades dizem que todos devem ficar em casa. Tenho medo de que a culpa fique mais forte. Para começar, os japoneses não falam sobre morte. Não temos uma cultura de falar sobre suicídios.”
O Japão está agora na terceira onda de infecções por covid-19, e o governo decretou um segundo estado de emergência.
Para Ueda, há outra questão persistente. Se esse fenômeno acontece no Japão, que não teve lockdowns rígidos e registrou relativamente poucas mortes pelo vírus, é de se imaginar a situação emocional das pessoas em países onde a pandemia tem sido muito mais devastadora.
Medida de fechamento total das atividades não essenciais é para assegurar isolamento social. Circulação de pessoas fica permitida compra de alimentos, transporte de doentes ou realização de serviços de segurança.
Salvador e região metropolitana vão restringir totalmente as atividades não essenciais a partir das 20h de sexta-feira (26), até as 5h de segunda-feira (1º), para conter o avanço da Covid-19. A medida foi divulgada nesta quinta (25) pelo prefeito Bruno Reis e pelo governador Rui Costa.
Com isso, a circulação de pessoas fica permitida para compra de alimentos, transporte de doentes ou realização de serviços de segurança.
Esta é a primeira vez que a medida é tomada na capital baiana, desde o início da pandemia. No total, são 13 municípios da região metropolitana da capital:
Nesta quinta, Salvador tem 84% de taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos.
No geral, o percentual de ocupação geral dos leitos (UTI, clínicos, adultos e pediátricos) é de 83%. Na região metropolitana, a situação é semelhante. Ainda na quarta-feira (24), antes do decreto em Salvador e região, a prefeitura de Guanambi, no sudoeste baiano, já havia anunciado a medida.
Por lá, começará a partir da segunda-feira (1º) e durará 10 dias. Na região metropolitana, a prefeitura de Madre de Deus também anunciou a restrição de atividades horas antes da capital. Lá, a prefeitura registrou aumento 385,1% nos casos ativos de Covid-19.
Na terça-feira (23), o governador Rui Costa já havia sinalizado que, caso o toque de recolher não ajudasse a frear os números da pandemia, seria necessário o lockdown.
Informações G1 Bahia
Foto: Whashington Nery
Unidade vai passar a ter 23 leitos de UTI e 35 leitos clínicos
Devido ao aumento de pacientes hospitalizados por Covid-19, o Hospital de Campanha de Feira de Santana terá mais cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), aumentando em 27,7% a sua capacidade. Com a medida, o número de leitos de UTI aumentou de 18 para 23. A unidade também conta com 35 leitos clínicos.
A Bahia enfrenta um dos piores momentos da pandemia com mais de 900 pessoas internadas em estado grave em UTIs de todo o estado. O secretário de Saúde Edval Gomes alerta a população para o aumento de casos. “Feira de Santana apresenta uma realidade semelhante. A nossa capacidade de terapia intensiva, tanto pública quanto privada, está perto do máximo”, afirma.
O gestor salienta que se for necessário, irá disponibilizar leitos de internação nas salas vermelhas das Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e policlínicas do município. “Temos UPAs e policlínicas com leitos, ventiladores e monitores que poderão e serão utilizados em casos de necessidade”, assegura Edval Gomes.
Até essa quarta-feira (24), Feira de Santana registrou um total de 25.202 casos confirmados de Covid-19, destes, 24.199 pacientes estão curados e 460 morreram por causa da doença. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 79 pacientes internados no município e 543 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença.
Reação aos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech foi observada em mulheres nos Estados Unidos e pode indicar que o corpo está produzindo anticorpos contra o Sars-CoV-2
Em artigo publicado no American Journal of Roentgenology, a pesquisadora Shabnam Mortazavi, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, avaliou o inchaço de gânglios linfáticos axilares em mulheres que foram vacinadas contra a Covid-19.
A reação foi identificada nos casos dos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech e já tinha sido observada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês). Por se assemelhar a características de tumores malignos, o efeito colateral tem chamado a atenção de profissionais da saúde desde o início da vacinação no país norte-americano.
Mortazav analisou registros de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 de um total de 23 mulheres, entre 21 e 49 anos. Todas apresentaram inflamação dos gânglios linfáticos na axila do mesmo lado do braço em que foi aplicada a vacina. Dentre as pacientes, 13% foram classificadas como sintomáticas em decorrência da presença de caroços. Em 43%, o inchaço foi detectado acidentalmente em exames de rastreamento, como mamografia, ultrassom e ressonância magnética. E em outros 43% dos casos, a reação foi identificada a partir de diagnósticos por imagem realizados por motivos distintos.
No caso das mamografias, um nódulo foi considerado anormal quando o tamanho, a forma ou a densidade dele divergiam das proporções dos demais nódulos axilares. Para ultrassonografias, identificou-se a irregularidade com base na avaliação da espessura cortical e na proeminência do nódulo comparada à axila oposta. Em ressonâncias magnéticas, foram considerados anormais os nódulos assimétricos em tamanho ou número em relação à outra axila.
Os resultados mostraram que 57% das mulheres estavam com um nódulo anormal. Esses dados foram obtidos durante um intervalo médio de 9,5 dias entre o recebimento da primeira dose de vacina e a realização dos exames. “O estudo destaca a inflamação dos gânglios linfáticos axilares do mesmo lado do braço vacinado com Pfizer/BioNTech ou Moderna como uma reação em potencial com a qual radiologistas devem estar familiarizados”, declara, em nota, Mortazavi.
A pesquisa ainda ressalta que as informações são importantes para que as reações não sejam confundidas com tumores malignos. De acordo com Mortazavi, para melhorar a avaliação dos casos de inchaço dos gânglios linfáticos e das suas possíveis causas, é fundamental levar em consideração a data em que o paciente foi vacinado contra o Sars-CoV-2 e o braço em que o imunizante foi aplicado.
No último dia 15 de fevereiro, o site da empresa de saúde University Hospitals, nos EUA, entrevistou a especialista em radiologia da mama Holly Marshall, médica no Cleveland Medical Center, que não esteve envolvida no estudo. Ela explicou à publicação que a reação não necessariamente é preocupante. “O inchaço pode ser um sinal de que o seu corpo está produzindo anticorpos em resposta à vacina, como é esperado”, disse. “É um acontecimento normal enquanto o corpo está construindo uma resposta imunológica para combater o vírus.”
Informações Revista Galileu