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Foto: Thiago Paixão

Afastamento dos profissionais impacta na capacidade de realização dos exames 

A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana vai limitar a quantidade de exames realizados nos pontos de testagem para não gerar aglomeração nos locais. A medida foi tomada diante do aumento dos profissionais de saúde diagnosticados com a Covid-19, o que impacta na capacidade de realização dos exames.

No Drive-in do terminal BRT da avenida Ayrton Senna, eram feitos em média 600 a 800 exames por dia. Agora será limitado a 400. O serviço é disponibilizado gratuitamente entre segunda e sexta-feira, das 14h30 às 17h. Aos sábados, das 08h30 às 11h30. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou agendamento – realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Nas Unidades de Saúde da Família Rua Nova I e II, Barroquinha o atendimento é por ordem de chegada, das 9h às 11h30. Já no turno da tarde, é possível fazer na Unidade de Saúde da Família Liberdade I, II e III, na segunda e sexta-feira, das 14h30 às 17h. Na Unidade de Saúde da Família Humildes I, toda sexta-feira das 8h30 às 11h30, por agendamento. A quantidade será limitada a 120 exames em cada unidade.

Duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e sete policlínicas municipais também oferecem o serviço 24h, sem limite de testagem. O exame é importante para evitar que pessoas contaminadas transitem em meio a população ocasionando a proliferação do vírus, principalmente da variante Ômicron.


www.brasil247.com -
(Foto: Reuters)

Reuters – A farmacêutica japonesa Kowa anunciou nesta segunda-feira (31) que o medicamento antiparasitário ivermectina foi considerado eficaz no tratamento da variante Omicron do COVID-19 em um estudo de Fase III.

O teste constatou que a ivermectina tem “um efeito antiviral” contra a variante, afirmou a Kowa em seu comunicado, sem fornecer mais detalhes. A empresa tem trabalhado com a Universidade de Kitasato, uma instituição de ensino superior privada de Tóquio.

Os ensaios clínicos avaliando o medicamento, que é usado para tratar parasitas em animais e humanos, estão em andamento, mas a promoção do medicamento como tratamento para Covid-19 é controversa.

O medicamento não é aprovado para o tratamento de Covid-19 no Japão e a FDA (Administração Federal de Medicamentos dos EUA) alertou repetidamente contra seu uso. 


Neste sábado (29), Feira de Santana registrou 252 casos positivos da Covid-19 e atingiu a marca de 49.391 curados da doença, índice que representa 86% dos casos confirmados. Enquanto isso, mais 239 exames foram negativos.
Apesar do crescimento nos casos, Feira

de Santana apresenta poucos leitos ocupados, com 12 pacientes internados. O município não registrou nenhuma morte causada pela doença nos últimos dois dias.

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
29 de janeiro de 2022

Casos confirmados no dia: 252
Pacientes recuperados no dia: 1
Resultados negativos no dia: 239
Total de pacientes hospitalizados no município: 12
Óbito comunicado no dia: 0

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 900 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 57.393 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2022)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 6.962
Total de recuperados no município: 49.391
Total de exames negativos: 91.908 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2022)
Aguardando resultado do exame: 1.226
Total de óbitos: 1.028

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 26.265 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2022)
Resultado positivo: 5.186 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2022)
Em isolamento domiciliar: 0
Resultado negativo: 21.079 (Período de 06 de março de 2020 a 29 de janeiro de 2022)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Nas últimas 48h, Feira de Santana registrou 2.103 casos da Covid-19. Somente nesta sexta-feira (28), 1.168 exames tiveram resultados positivos e ontem foram 935 confirmados. É a maior quantidade de exames divulgados desde o início da epidemia em 06 de março de 2020.


Apesar do crescimento nos casos, Feira de Santana apresenta poucos leitos ocupados, com 12 pacientes internados. O município manteve a marca de 49.389 curados da doença, índice que representa 88,2% dos casos confirmados.

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEXTA-FEIRA
28 de janeiro de 2022

Casos confirmados no dia: 1.168
Pacientes recuperados no dia: 1
Resultados negativos no dia: 379
Total de pacientes hospitalizados no município: 12
Óbito comunicado no dia: 0

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 808 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 57.141 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2022)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 6.711
Total de recuperados no município: 49.390
Total de exames negativos: 91.669 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2022)
Aguardando resultado do exame: 1.160
Total de óbitos: 1.028

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 26.265 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2022)
Resultado positivo: 5.186 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2022)
Em isolamento domiciliar: 0
Resultado negativo: 21.079 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2022)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Criança segue sendo monitorada após ser imunizada com o equivalente a seis doses da vacina contra a Covid-19

Bebê
Bebê vacinada erroneamente passará por novos exames (imagem ilustrativa) Foto: Pixabay/Marjon Besteman

A bebê de seis meses que foi vacinada por engano com um frasco inteiro da vacina da Pfizer contra a Covid-19, em Altinópolis (SP), deve passar por novos exames na próxima semana como parte do monitoramento de seu estado de saúde. A menina, que recebeu o equivalente a seis doses do imunizante, está bem, segundo a mãe, mas seu quadro ainda inspira cuidados.

– Eles [os médicos] não sabem ainda por quanto tempo que vai ter que estar monitorando ela. Acreditam que vai ser um longo prazo aí, mas só de saber que ela está reagindo bem, pelo fato de não ter tido nenhum sintoma – diz.

A mãe da menina, que também é técnica de enfermagem, afirmou que os últimos exames da filha apresentavam alteração na parte de coagulação e, por esse motivo, ela deve continuar sob acompanhamento médico.

A profissional de saúde que aplicou erroneamente a dose de Pfizer em vez da vacina pentavalente, que previne doenças como coqueluche, meningite, tétano e hepatite, é colega de trabalho da mãe da bebê e aplica as doses na menina desde que a criança nasceu.

– A hora que ela me falou o que tinha acontecido, a cabeça vai a mil. Você fica sem chão. A primeira coisa que vem na cabeça é “minha filha vai morrer”. Mas, graças a Deus, na hora que veio esse pensamento eu já pensei “não, infelizmente aconteceu, então vamos ver o que a gente tem que fazer a partir de agora para intervir” – relatou a mãe.

Já no dia 17, quando o fato aconteceu, a criança foi levada ao Hospital de Misericórdia de Altinópolis, onde ficou em observação e, no dia seguinte, foi encaminhada para o Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, onde permaneceu por três dias em observação. Atualmente, a criança está em acompanhamento por equipes médicas em Altinópolis e em Ribeirão Preto.

– Todos os dias tem uma equipe que vem ver ela, pediatra, enfermeiros, alguém está sempre avaliando ela. No HC, ela vai ter consultas constantes também. Hoje [quinta-feira, 27] ela foi em consulta, foi coletado sangue para verem a resposta imunológica dela, como que está. Semana que vem, vai coletar novos exames – completou a mãe.

Informações Pleno News


Argumento da Agência de Saúde da Suécia  é que os benefícios da vacinação de crianças não superam os riscos

Vacinação de crianças desautorizada na Suécia

A Agência de Saúde da Suécia decidiu, nesta quinta-feira, 27, não recomendar a vacina contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, com a justificativa de que os benefícios da vacinação nessa faixa etária não superam os riscos.

“Com o conhecimento que temos hoje, com um baixo risco de doença grave para as crianças, não vemos nenhum benefício claro em vaciná-las”, disse a presidente da agência, Britta Bjorkholm, em uma conferência de imprensa.

Ela acrescentou que a decisão pode ser revista se houver mudanças em pesquisas futuras ou se uma nova variante alterar o rumo da pandemia. Crianças em grupos de risco ainda podem receber a vacina. 

Mais infecções, poucas internações na Suécia

Suécia registrou mais de 40 mil novos casos na quarta-feira 26 — um dos maiores números diários registrados durante a pandemia, apesar da limitação dos testes. 

Atualmente, 101 pacientes com covid-19 se encontram internados em UTIs na Suécia, bem abaixo das mais de 400 internações diárias no primeiro semestre de 2021. No total, quase 16 mil pessoas morreram de covid-19 na Suécia desde o início da pandemia. 

Governo sueco amplia restrições

Para reduzir a disseminação da variante Ômicron do coronavírus, o governo da Suécia estendeu as restrições por duas semanas nesta quinta-feira, 27, incluindo horários de funcionamento até as 23 horas para bares e restaurantes e limite de público de até 500 pessoas para locais fechados. O governo sueco disse que espera derrubar as medidas restritivas em 9 de fevereiro.

Com informações da Reuters


Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios
Foto: Marcello Casal Jr

Os conselhos nacionais dos Secretários de Saúde (Conass) e das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) entregaram ofício ao Ministério da Saúde nesta quinta-feira (27) que solicita a revogação de uma nota técnica da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde que inicialmente indicava medicamentos do chamado kit covid.

A nota técnica havia sido assinada pelo secretário de Ciência e Tecnologia da Saúde, Hélio Angotti Neto, e tinha informações divergentes das contidas no relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

O relatório do Conitec aponta a inexistência de evidências que validem o uso da ivermectina, da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19.

“As Diretrizes Brasileiras para Tratamento do Paciente com Covid-19 (hospitalar e ambulatorial) precisam ser adotadas com urgência pelo Ministério da Saúde, e empregadas pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para orientar profissionais e organizar os serviços de acordo com as melhores práticas e tratamentos, com base no melhor conhecimento científico em benefício da saúde da população brasileira”, destaca o documento.

O ofício foi apresentado na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), da qual participam as representações das secretarias estaduais e municipais juntamente com o Ministério da Saúde. Na reunião, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que irá avaliar a reivindicação.

“Quem decide se vai haver incorporação de tecnologia, atendendo a critérios de segurança e eficácia, é o secretário de Ciência e Tecnologia. Naturalmente que as decisões no setor público têm que ser fundamentadas. Todas as decisões podem sofrer contestações, que são encaminhadas ao autor da decisão. Cabe recurso ao ministro de Estado. Havendo recurso, ele será avaliado por esse ministro”, disse.

O ministro informou que serão avaliados o juízo de admissibilidade e o mérito da questão. “Motivarei a minha decisão dentro da lei e do conhecimento científico”, informou.

O que diz o relatório

O relatório da Conitec, datado de novembro de 2021, conclui que não há medicamentos específicos para tratamento de pacientes ambulatoriais com covid-19. “Nenhuma das tecnologias de saúde avaliadas foi indicada para uso de rotina no tratamento ambulatorial do paciente com suspeita ou diagnóstico de covid-19”, afirma o texto.

O documento argumenta que as evidências não mostram benefício clínico da cloroquina e da hidroxicloroquina em casos de covid-19. O relatório também pontua que não há evidências suficientes para recomendar o uso de ivermectina, budesonida, colchicina, corticosteróide sistêmico e nitazoxanida.

Na nota técnica, o secretário Hélio Angotti Neto apontou razões para a decisão, entre as quais a incerteza do cenário científico diante de uma doença desconhecida, a utilização de medicamentos fora da bula (prática chamada de off label) durante a pandemia, o respeito à autonomia profissional, a seleção restritiva de estudos destinados à tomada de decisão e análise dos fármacos “de forma isolada ou em combinação simples”.

Uma nova versão da nota recuou em questões pontuais, como em uma tabela que questionava a eficácia de vacinas contra a covid-19, mas manteve argumentos em defesa de medicamentos do kitcovid, como a hidroxicloroquina.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS), membro da Conitec, também criticou a nota. “O CNS vem a público defender a integridade da Conitec, a reputação e a idoneidade de seus membros, e a transparência e o rigor técnico de suas decisões contra os ataques que, motivados por interesses obscuros e ideias retrógradas, põem em risco essa grande conquista da saúde no Brasil.”

Informações Agência Brasil



Nesta quinta-feira (27), Feira de Santana registrou 935 casos positivos da Covid-19, é a maior quantidade de exames positivos divulgados desde o início da epidemia em 06 de março de 2020. O município manteve a marca de 49.389 curados da doença, índice que representa 88,2% dos casos confirmados.


Enquanto isso, mais um óbito foi confirmado, ocorrido em 25 de janeiro. Apesar do crescimento nos casos, Feira de Santana apresenta poucos leitos ocupados, com 12 pacientes internados.

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA QUINTA-FEIRA
27 de janeiro de 2022

Casos confirmados no dia: 935
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 681
Total de pacientes hospitalizados no município: 12
Óbito comunicado no dia: 1

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 687 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 55.973 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2022)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 5.544
Total de recuperados no município: 49.389
Total de exames negativos: 91.290 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2022)
Aguardando resultado do exame: 1.144
Total de óbitos: 1.028

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 26.265 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2022)
Resultado positivo: 5.186 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2022)
Em isolamento domiciliar: 0
Resultado negativo: 21.079 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2022)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Independentemente da ordem, vacinação ou infecção primeiro, os dois fatores combinados podem aumentar a imunidade, vacinação continua sendo essencial, porque infecção tem tempo de proteção limitado

Foto: Trnava University/Unsplash 

Pesquisadores da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (OHSU), nos Estados Unidos, descobriram que pessoas que foram vacinadas e infectadas pelo SARS-CoV-2 , independente da ordem, adquirem imunidade até dez vezes superior à proteção imunológica de quem apenas recebeu a vacina.

A pesquisa ocorreu antes do surgimento da variante Ômicron. Os resultados foram publicados na revista Science Immunology.

A vacina, no entanto, continua sendo o fator mais importante — principalmente porque a proteção natural oferecida pela infecção é de curta duração. “Estaremos mais preparados se estivermos vacinados. Neste caso, se o vírus vier, você tem uma contaminação mais branda e ainda fica com a imunidade maior”, comentou Fikadu Tafesse, coautor da pesquisa, e professor de microbiologia molecular e imunologia na Escola de Medicina da OHSU.

Marcel Curlin, médico e também coautor do estudo, ressaltou que a imunidade adquirida apenas pela infecção do vírus varia muito de pessoa para pessoa. “A imunidade conferida apenas pela infecção natural é muito variável. Algumas pessoas produzem uma resposta forte, outras não. Mas a vacinação combinada com a imunidade da infecção quase sempre oferece respostas fortes”, comentou em comunicado.

Isso tudo não quer dizer, é claro, que as pessoas que já foram vacinadas e não pegaram Covid-19 devem deixar de lado a proteção. Mesmo a variante Ômicron sendo considerada mais leve e as vacinas fazendo efeito, a Covid ainda é uma doença com sintomas intensos e risco de morte. Além disso, há os riscos dos efeitos de longo prazo (a chamada Covid longa) e os perigos de espalhar o vírus para crianças, sobrecarregar o sistema de saúde — como explicitados nesta reportagem.

Esta não é a primeira pesquisa a apontar para tais resultados. Em dezembro, pesquisadores da mesma universidade já haviam revelado, em outro estudo, que a combinação da infecção com a vacina ajudava a ter mais proteção.

Na nova pesquisa, os cientistas mediram as respostas de anticorpos neutralizantes de 104 indivíduos e os dividiram em três grupos. No primeiro, 42 pessoas que foram vacinadas e não tiveram infecção; 31 que foram vacinadas após uma infecção e 31 que tiveram infecções após a vacinação.

A equipe levou em consideração fatores como idade, sexo e tempo de vacinação e infecção.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue de cada participante e expuseram-nas a três variantes do coronavírus no laboratório Marquam Hill de nível 3 de biossegurança da OHSU.

Os resultados mostraram que dois grupos com “imunidade híbrida” — infectados e vacinados — podem gerar maiores níveis de anticorpos em comparação com o grupo de vacinados sem infecção, cerca de 10 vezes mais em comparação aos fornecidos pela vacinação.

Covid-19 pode se tornar endemia?

Bill Messer, professor de microbiologia molecular e imunologia e medicina (doenças infecciosas) na Escola de Medicina da OHSU, e coautor do estudo, acredita que, neste momento, muitas pessoas vacinadas acabem com infecções – e, portanto, uma forma de imunidade híbrida.

Para Curlin, “os resultados indicam que em algum momento o SARS-CoV-2 poderá se tornar infecção endêmica leve, como doença sazonal do trato respiratório, em vez de pandemia” — o que é o caso da gripe.

A pesquisa não testou pacientes com reinfecções de Covid-19.

Informações CNN Brasil


Músico repercutiu teoria da “hipnose de massa”, não reconhecida pela Psicologia

eric clapton
Eric Clapton no Festival Internacional de Cinema de Toronto Foto: EFE/Warren Toda

Declaradamente contra as vacinas anticovid, o guitarrista Eric Clapton sugeriu, na última sexta-feira (21), que pessoas vacinadas contra a Covid-19 estão sob efeito de “hipnose” ou “psicose de formação em massa”.

Em entrevista ao canal do Youtube, Real Music Observer, o músico britânico disse ter tomado conhecimento da teoria da “hipnose de massas” por meio do professor de Psicologia Clínica da Universidade de Gent (Bélgica), Mattias Desmet.

– Assim que comecei a procurar pelos sinais de hipnose, comecei a vê-los em todo o lado. Me lembrei de ver coisas no YouTube que eram tipo publicidade subliminar – afirmou o músico.

A expressão mencionada por Clapton ficou conhecida após o médico estadunidense Robert Malone, banido do Twitter, dizer que as pessoas foram hipnotizadas para acreditar na eficácia dos imunizantes. A teoria também ganhou repercussão depois de ser citada no podcast do comediante Joe Rogan.

Especialistas consultados pela agência de notícias Reuters ressaltam que a expressão (“hipnose de massas”) não é reconhecida pela Psicologia e que não há evidências do fenômeno.

– Ele [o termo] surge das teorias da sociedade de massa e das teorias da psicologia das multidões, que se desenvolveram no século 19 e que refletiam o medo das massas. A alegação era [de] que as pessoas, em massa, perdem seu senso de identidade e sua capacidade de raciocinar, regridem a um estado mental inferior onde são manipuláveis por líderes inescrupulosos. [Isto] Foi totalmente desacreditado pelo trabalho contemporâneo sobre grupos e multidões – disse Steven Reicher, professor de Psicologia Social da Universidade de St. Andrews e especialista em multidões há mais de 40 anos.

Clapton já se posicionou contra as vacinas anticovid em outras ocasiões e afirmou reiteradamente que não tocará em lugares que exijam comprovante de imunização. O músico chegou a tomar a primeira dose da vacina da AstraZeneca, mas desistiu de completar o esquema vacinal após passar a acreditar em uma “conspiração” envolvendo as vacinas.

Informações Pleno News

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