O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, visita um laboratório da AstraZeneca em Macclesfield, noroeste da Inglaterra, em 6 de abril de 2021 – POOL/AFP
A pandemia do coronavírus provocou ao menos 2.929.563 mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço estabelecido pela AFP neste domingo (11) às 07h00 no horário de Brasília, com base em fontes oficiais.
Desde o início da epidemia, mais de 135.360.240 pessoas contraíram a doença. A grande maioria dos infectados se recupera, mas uma parte ainda mal avaliada conserva os sintomas durante semanas ou inclusive meses.
Os números se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as correções realizadas posteriormente pelos diferentes organismos, como na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
Neste sábado, o mundo registrou 12.860 novas mortes e 703.283 casos. Os países que registraram mais óbitos segundo os últimos balanços oficiais são Brasil com 2.616, México (2.192) e Índia (839).
A quantidade de mortos nos Estados Unidos totaliza 561.783 por 31.151.493 contágios.
Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são Brasil, com 351.334 mortos por 13.445.006 casos, México com 209.212 mortos (2.278.420 casos), Índia com 169.275 mortos (13.358.805 casos) e o Reino Unido com 127.080 mortos (4.368.045 casos).
Entre os países mais afetados, a República Tcheca registra a maior taxa de mortalidade, com 260 mortes a cada 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (240), Bósnia (222), Montenegro (217) e Bulgária (206).
Neste domingo às 07h00 (Brasília) e desde o início da epidemia, a Europa somava 995.904 mortes (46.239.235 casos), América Latina e Caribe 829.491 (26.155.031), Estados Unidos e Canadá 585.064 (32.202.350), Ásia 284.283 (19.440.404), Oriente Médio 118.368 (6.940.672), África 115.448 (4.342.503) e Oceania 1.005 (40.053).
Desde o começo da pandemia, a quantidade de testes realizados aumentou consideravelmente e as técnicas de rastreamento melhoraram, provocando um aumento dos casos declarados.
No entanto, a quantidade de casos diagnosticados reflete apenas uma parte do total de contágios, já que os casos menos graves e assintomáticos continuam sem serem detectados.
Este balanço foi realizado com dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido às correções das autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente com os números do dia anterior.
Informações Istoé
Feira de Santana manteve a marca de 28.423 curados da Covid-19, índice que representa 87,3% dos casos confirmados. Nas últimas 24h, o município registrou mais 82 exames negativos e 150 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 128 pacientes internados no município e 3.533 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes, ocorridas nos dias 08 e 09 de abril. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste domingo (11).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE DOMINGO
11 de abril de 2021
Casos confirmados no dia: 150
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 82
Total de pacientes hospitalizados no município: 128
Óbitos comunicados no dia: 2
Datas dos óbitos: 08/04 e 09/04
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 3.533
Total de casos confirmados no município: 32.534 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de abril de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 3.405
Total de recuperados no município: 28.423
Total de exames negativos: 44.803 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de abril de 2021)
Aguardando resultado do exame: 327
Total de óbitos: 578
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.652 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de abril de 2021)
Resultado positivo: 4.690 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de abril de 2021)
Em isolamento domiciliar: 27
Resultado negativo: 19.962 (Período de 06 de março de 2020 a 11 de abril de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.213 novos casos de Covid-19, representando uma taxa de crescimento de +0,4%, segundo o boletim epidemiológico deste sábado (10), divulgado pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). No somatório, também foram contabilizados 98 mortes pela doença, ocorridas em diversas datas, mas que só tiveram a confirmação e registro hoje.
Segundo a Sesab, dos 835.962 casos confirmados desde o início da pandemia, 805.347 já são considerados recuperados, 14.170 encontram-se ativos e 16.445 tiveram óbito confirmado, representando uma letalidade de 1,97% da doença.
A pasta reitera que a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.
Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Situação da regulação de Covid-19
Às 15h deste sábado, 66 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 42 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.
Vacinação
Com 1.914.296 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 426.751 receberam também a segunda dose, até as 15 horas deste sábado, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel.
Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.
Informações: Bahia.ba
A vacinação traz mais segurança àqueles que atuam em áreas de risco
Segura. É assim que a técnica de enfermagem, Caroline Santana, se sentiu ao receber a dose da vacina contra Covid neste sábado, 10. Ela, e mais outros 1.365 trabalhadores da Saúde foram vacinados neste dia.
“A vacina é um sinal que vamos vencer o vírus. Agora eu posso atender os pacientes com mais segurança”, comemorou a técnica de enfermagem.
O plantão de vacinação montado pela Prefeitura de Feira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, possibilitou a vacinação deste público alvo em dez Unidades Básicas de Saúde das 8h às 12h.
A partir desta segunda-feira (12) o agendamento continua em todas as unidades Básicas e de Saúde da Família para idosos com 62 anos ou mais. A marcação permanece de acordo com a data de nascimento. Quem nasceu entre 1º de janeiro a 30 de junho devem fazer o agendamento pela manhã, nas unidades de saúde. Os nascidos de 1º de julho a 31 de dezembro, no turno da tarde.
Desde o início da campanha de vacinação, 16.412 pessoas completaram o esquema de vacinação contra a Covid-19 – outras 58.673 pessoas receberam apenas a primeira dose.
A Secretaria de Saúde faz um alerta para aqueles que ainda não agendaram a segunda dose. É que a eficácia da imunização fica comprometida se não completar o esquema de vacinação. Neste momento crítico que é a pandemia, a vacina pode reduzir as chances de agravamento da doença, por isso é tão importante receber as duas aplicações.
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 23 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 28.423 curados da doença, índice que representa 87,7% dos casos confirmados. Enquanto isso, 130 exames foram negativos e 152 positivos. O número de pacientes internados reduziu de 132 para 128.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 3.383 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste sábado (10).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
10 de abril de 2021
Casos confirmados no dia: 152
Pacientes recuperados no dia: 23
Resultados negativos no dia: 130
Total de pacientes hospitalizados no município: 128
Óbitos comunicados no dia: 2
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 3.383
Total de casos confirmados no município: 32.384 (Período de 06 de março de 2020 a 10 de abril de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 3.255
Total de recuperados no município: 28.423
Total de exames negativos: 44.721 (Período de 06 de março de 2020 a 10 de abril de 2021)
Aguardando resultado do exame: 559
Total de óbitos: 576
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.652 (Período de 06 de março de 2020 a 10 de abril de 2021)
Resultado positivo: 4.690 (Período de 06 de março de 2020 a 10 de abril de 2021)
Em isolamento domiciliar: 27
Resultado negativo: 19.962 (Período de 06 de março de 2020 a 10 de abril de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Foto: reprodução
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) aponta que a contaminação pela Covid-19 se de pessoa para pessoa. Portanto, objetos não contribuem para a propagação da Covid-19, segundo o estudo divulgado na última sexta-feira (9) pelo portal Achei Sudoeste.
De acordo com a publicação, a pesquisa teve início no dia 1º de junho do ano passado, período em que a pandemia apresentou crescimento na curva epidemiológica.
Os pesquisadores utilizaram o método o RT-qPCR, no intuito de compreender o papel do meio ambiente na disseminação da doença. Para chegar aos resultados foi investigada a presença do SARS-CoV-2 nas frentes de máscaras, telefones celulares, dinheiro de papel, moedas, máquinas de cartão, esgoto, ar e nas roupas de cama de pacientes testados positivos no Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, na Bacia do Rio Grande – a unidade hospitalar é referência no atendimento ao novo coronavírus.
Informações: Bahia Notícias
Foto: Marcelo Seabra
Ainda não é possível prever a duração da proteção das vacinas contra a Covid-19. — Foto: Getty Images/BBC
Apesar do aumento na oferta de vacinas contra a Covid-19, ainda há uma importante pergunta que aguarda resposta: quanto tempo dura a imunidade produzida pela vacina? Especialistas ouvidos pelo G1afirmam que ainda não é possível prever, mas tudo indica que essa imunidade não será breve e, em um dos cenários possível, talvez a imunização contra o novo coronavírus passe a integrar as campanhas anuais.
“A vacina surgiu em meio a uma emergência sanitária e ainda estamos aprendendo e observando o tempo de duração do efeito protetivo”, explica Rodrigo Stabeli, pesquisador titular e diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de São Paulo.
Segundo ele, o processo de vacinação contra a Covid ainda é muito recente e não deu tempo para que os cientistas pudessem observar os efeitos e a eficácia da vacina a longo prazo.
Em 8 de dezembro de 2020, o Reino Unido se tornou o primeiro país no globo a aplicar doses da vacina Pfizer/Biotec na população. De acordo com o levantamento feito pelo projeto Our World in Data, da Universidade de Oxford, o mundo já conta com aproximadamente 399 milhões de pessoas vacinadas.
“É o tempo que vai dizer isso”, afirma Carla Domingues, doutora em saúde pública com especialização na Universidade Johns Hopkins e na Universidade do Sul da Flórida, ambas nos EUA. Domingues acumulou anos de experiência em vacinas ao ser coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde entre 2011 e 2019.
“É importante dizer que essa não é uma peculiaridade da vacina da Covid. É assim com todas”, explica Domingues. “A vacina da meningite é o exemplo completo. Quando a vacina foi introduzida, nós também não tínhamos esses dados. São os estudos vindos com o tempo que vão nos dizer isso. Toda vacina passou por isso”, completa.
Os pesquisadores não excluem a possibilidade de ser necessário aplicar reforços vacinais para aumentar a proteção contra a Covid e as suas diferentes mutações.
“Pode ser que a gente tenha que fazer um portfólio de vacinação anual, assim como fazemos com a gripe”, comenta Stabeli. “Isso significa que não conseguimos erradicar o vírus da Influenza – causador da gripe. Mas, com a vacina, podemos conter a disseminação da doença”, completa.
“O que precisamos fazer agora é acabar com a pandemia”, aponta Stabeli, que esteve à frente de estudo com anticorpos para a produção de uma vacina contra a Covid. Ele defende que, ainda que não seja possível estimar a duração da imunidade, é preciso promover a imunização em larga escala para conter o avanço do vírus.
Pesquisadores brasileiros desenvolvem teste que identifica cepas do coronavírus
“Há uma urgência dos cientistas brasileiros em promover a imunização de toda a população, sem distinção. Isso é necessário para que não haja novas linhagens do vírus que sejam imunes às vacinas já existentes”, afirma Stabeli. “Se a gente perde essa estratégia de imunização, a gente aumenta as chances de ter cepas que escapem totalmente das vacinas disponíveis no mercado”, completa.
A cepa é uma variante ou um grupo de variantes dentro de uma linhagem que já se comportam um pouco diferente do vírus original. As cepas circulantes do vírus podem ser de linhagens diferentes (por exemplo, as do Brasil, da África do Sul e do Reino Unido).
Devido à baixa cobertura vacinal contra a Covid no Brasil, os especialistas avaliam que ainda não é o momento de abandonar as medidas de segurança sanitária. Na sexta-feira (9), o percentual da população brasileira que tomou a segunda dose da vacina era de apenas 3%.
“Nesse momento, para evitar a circulação de novas cepas, precisamos diminuir a circulação do vírus. Isso só será possível com a vacinação rápida e elevada ou diminuindo aglomerações. Neste momento, como não temos vacina, a forma de evitarmos as mutações do vírus é evitando aglomerações”, defende Domingues.
Um estudo publicado no periódico científico The New England Journal of Medicine na terça-feira (6) mostrou que a vacina fabricada pela Moderna conseguiu manter eficácia de 94% na prevenção do Covid-19 seis meses após a aplicação da segunda dose.
Para o estudo, 33 pessoas de diferentes idades tiveram acompanhamento médico por 180 dias após a aplicação da segunda dose. Os pesquisadores afirmaram que o grupo continuará a ser observado para a coleta de dados.
“A atividade dos anticorpos permaneceu alta em todas as faixas etárias”, disseram os pesquisadores à Reuters.
A vacina mRNA 1273 – da Moderna – é feita como RNA mensageiro (mRNA), capaz de codificar a proteína S da coroa do vírus e induzir a proteção natural do corpo. Ela precisa ser armazenada em temperaturas baixas, inferiores a -20ºC (veja mais no vídeo abaixo).
Que vacina é essa? Moderna
Em abril, Pfizer Inc e a parceira BioNTech também anunciaram que sua vacina permaneceu altamente eficaz por pelo menos seis meses.
Em ambos os casos, os participantes vacinados continuarão a ser acompanhados por uma equipe médica para analisar a duração da imunidade dos anticorpos pelos próximos seis meses.
Informações Bem Estar G1
A Prefeitura de Feira de Santana, através da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou nesta sexta-feira (09) a relação atualizada do número de casos de Covid-19 por bairros e localidades. O SIM é o bairro com o maior número, com 1.776 casos confirmados.
O Tomba é o segundo nesta relação, com 1.578. As informações são da Prefeitura Municipal, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Nas localidades que apresentam maior número de pessoas contaminadas pelo vírus, a Prefeitura tem intensificado as ações.
A relação de casos da Covid-19 por bairros e localidades foi elaborada pela Vigilância Epidemiológica conforme informações passadas pelos próprios pacientes, inclusive em relação a denominação das localidades. Confira no link abaixo o arquivo com os dados completos:
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 369 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 28.400 curados da doença, índice que representa 88,1% dos casos confirmados. Enquanto isso, 227 exames foram negativos e 183 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 132 pacientes internados no município e 3.258 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais uma morte, ocorrida no dia 06 de abril. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (09).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEXTA-FEIRA
09 de abril de 2021
Casos confirmados no dia: 183
Pacientes recuperados no dia: 369
Resultados negativos no dia: 227
Total de pacientes hospitalizados no município: 132
Óbito comunicado no dia: 1
Data do óbito: 06/04
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 3.258
Total de casos confirmados no município: 32.232 (Período de 06 de março de 2020 a 09 de abril de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 3.126
Total de recuperados no município: 28.400
Total de exames negativos: 44.591 (Período de 06 de março de 2020 a 09 de abril de 2021)
Aguardando resultado do exame: 841
Total de óbitos: 574
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.652 (Período de 06 de março de 2020 a 09 de abril de 2021)
Resultado positivo: 4.690 (Período de 06 de março de 2020 a 09 de abril de 2021)
Em isolamento domiciliar: 27
Resultado negativo: 19.962 (Período de 06 de março de 2020 a 09 de abril de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Após semanas de especulação sobre se a vacina da Oxford-AstraZeneca – que está sendo usada no Brasil – pode estar ligada a dezenas de casos de coágulos sanguíneos relatados na Europa, as autoridades europeias anunciaram que há, sim, uma possível ligação.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) não mudou sua orientação sobre o uso da vacina, sustentando que os benefícios gerais ainda superam os riscos, mas alguns países europeus estão restringindo o uso a pessoas mais velhas.
No mesmo dia, as autoridades do Reino Unido também confirmaram a ligação e enfatizaram que os benefícios da vacina AstraZeneca superavam o risco geral, mas adotaram uma ação diferente ao estimular que pessoas com menos de 30 anos recebessem vacinas diferentes, se disponíveis.
Os reguladores esclareceram algumas questões sobre o imunizante da AstraZeneca, mas também levantaram outras dúvidas. Aqui estão as respostas para algumas delas.
A EMA concluiu na quarta-feira que a vacina causou uma combinação incomum de coágulos sanguíneos em dezenas de pessoas com contagens baixas de plaquetas. O órgão de saúde europeu analisou 62 casos de trombose do seio venoso cerebral (CVST), que são coágulos nos seios da face que drenam o sangue do cérebro, e 24 casos de trombose da veia esplâncnica, ou coagulação no abdômen. Foram estudadas apenas pessoas que receberam a injeção em 22 de março.
Desses casos escolhidos para estudo, 18 foram fatais em uma área onde cerca de 25 milhões de pessoas haviam recebido a vacina AstraZeneca naquele momento.
A EMA disse que esses eventos graves de coagulação sanguínea foram relatados a uma taxa de cerca de 1 em 100 mil. Sem dados de idade e sexo, não se sabe se o risco é maior ou menor para grupos específicos. A taxa geral também pode mudar para cima ou para baixo à medida que mais pessoas são vacinadas e mais dados aparecem.
No Reino Unido, houve relatos de 79 coágulos sanguíneos graves em pacientes com contagens baixas de plaquetas no sangue. Dezenove dessas pessoas morreram em 31 de março, disse a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA). Algumas dessas mortes podem já ter sido calculadas na análise anterior da EMA.
Geralmente, os casos de coagulação do sangue em pacientes com baixa contagem de plaquetas têm um risco geral de aproximadamente 1 em 250 mil, considerando que cerca de 20 milhões de pessoas receberam a vacina AstraZeneca no Reino Unido.
Outra informação relevante é que os coágulos parecem estar aparecendo em maior número em pessoas mais jovens e mulheres. Por isso, é possível que o risco seja maior nesse grupo, mas ainda não há conclusões certeiras.
O número de coágulos sanguíneos relatados é relativamente pequeno, e os dados sobre eles são limitados, por isso é difícil tirar qualquer conclusão sobre quem tem maior probabilidade de sofrer os efeitos colaterais.
A presidente do comitê de segurança da EMA, Sabine Straus, disse que, até agora, a maioria dos casos ocorreu entre mulheres com menos de 60 anos, mas advertiu que a agência não tinha dados suficientes com base em idade e sexo para ter certeza sobre qual o perfil de específico de risco.
A agência não pode ter certeza, por exemplo, se o maior caso de mulheres enfrentando esses eventos de coagulação pode estar acontecendo simplesmente porque mais mulheres estão sendo vacinadas. Mas a agência também não descartou a possibilidade de que elas corram maior risco.
Os reguladores do Reino Unido disseram algo semelhante. Dos 79 casos documentados, 51 eram de mulheres e 28 de homens. Porém, mais mulheres foram vacinadas. As autoridades não apresentaram dados na quarta-feira sobre o que acham que pode ser a incidência de coagulação nas mulheres.
Quando diz que os benefícios superam os riscos, a EMA analisa o quadro geral, agrupando todos, independentemente da idade ou do sexo.
Straus admitiu, quando questionada por jornalistas na quarta-feira, que a EMA não tinha dados para entender até que ponto os benefícios ainda poderiam superar os riscos para grupos específicos, como para mulheres ou grupos de pessoas jovens.
As mulheres são mais predispostas a certos eventos de coagulação, como CVST, do que os homens, portanto, uma questão para análise posterior é se as mulheres em particular estão experimentando esses eventos de coagulação com uma incidência maior do que o normal.
Informações: CNN Brasil