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Messi e jogadores da Argentina comemoram vitória sobre a Polônia na Copa do Mundo

© REUTERS/Pedro Nunes/Direitos reservados

Antes da Copa do Catar, Lionel Messi anunciou que o Mundial seria o último da carreira. Nesta quarta-feira (30), o sonho de levantar o troféu mais importante do futebol antes de pendurar as chuteiras ganhou sobrevida, com a vitória dos argentinos sobre a Polônia, por 2 a 0, no Estádio 974, em Doha, pela terceira e última rodada do Grupo C.

A vitória, cheia de autoridade, deu à Argentina a ponta da chave, com seis pontos. Nada mal para quem estreou perdendo da Arábia Saudita por 2 a 1 e viu chegar ao fim, de forma surpreendente, uma série invicta de 36 partidas oficiais. Os poloneses, com os mesmos quatro pontos do México, levaram a segunda vaga do grupo por terem um gol a mais que os mexicanos de saldo. A nação europeia não passava de fase em uma Copa desde 1986.

A presença de Messi o isolou como o argentino com mais partidas em Copas. Foi o 22º jogo dele, superando ninguém menos que Diego Armando Maradona. Se a equipe sul-americana for à final e o astro estiver em campo nos quatro duelos até lá, ele se tornará o atleta que mais vezes atuou em Mundiais. A estatística tem o alemão Lothar Matthäus como líder, com 25 participações.

Os compromissos de ambas as seleções pelas oitavas de final serão neste fim de semana. No sábado (3), às 16h (horário de Brasília), a Argentina encara a Austrália, no Estádio Ahmed bin Ali, em Al Rayyan. No domingo (4), às 12h, a Polônia terá pela frente a França, atual campeã mundial.

Assim como na vitória por 2 a 0 sobre o México, Lionel Scaloni escalou a seleção argentina com várias mudanças. Na lateral direita, Nahuel Molina retomou o posto de titular no lugar de Gonzalo Montiel (pendurado). Na zaga, Cristian Romero (1,85 metro) substituiu Lisandro Martínez (1,75 metro), para enfrentar Robert Lewandowski (1,85 metro) pelo alto. No meio-campo, Guido Rodríguez (que levou a vaga de Leandro Paredes contra os mexicanos) saiu para entrada de Enzo Fernández. Por fim, no ataque, Júlian Álvarez desbancou Lautaro Martínez.

No lado polonês, Czeslaw Michniewicz repetiu quase toda a formação que bateu a Arábia Saudita por 2 a 0. A única alteração foi no ataque, com Lewandowski sozinho à frente e Karol Swiderski como ponta de lança, no lugar de Arkadiusz Milik, que fora o parceiro de área do centroavante do Barcelona (Espanha) no jogo anterior.

O primeiro tempo foi um massacre argentino para cima da Polônia. Regidos por Messi, os hermanos finalizaram 14 vezes, sendo nove em direção à meta de Wojciech Szczesny. Aos nove minutos, o goleiro polonês salvou um chute cruzado do craque, na área pela esquerda. Aos 16, o camisa 10 lançou Marcos Acuña na esquerda. O lateral, na área, levou à perna direita e mandou por cima do travessão. Aos 27, Acuña teve uma nova chance, na sobra de uma finalização do atacante Julián Álvarez. O chute, da entrada da área, saiu rente à trave esquerda.

Aos 36 minutos, Álvarez recebeu do meia Alexis Mac Allister na área e finalizou cruzado, para mais uma defesa de Szczesny. No rebote, o atacante do Manchester City (Inglaterra) cruzou pela esquerda e o goleiro acabou atingindo o rosto de Messi na área. Com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), o pênalti foi assinalado. O camisa 10 cobrou, mas o arqueiro se lançou no canto esquerdo e salvou uma penalidade pela segunda vez nesta Copa. 

A pressão da Argentina, que continuou após o pênalti perdido, não arrefeceu na volta do intervalo, com a diferença que, enfim, a rede balançou. Antes do cronômetro completar o primeiro giro, Molina recebeu pela direita do atacante Ángel Di Maria e cruzou rasteiro para Mac Allister, revelação de 23 anos, colocar a equipe sul-americana à frente.

A fome argentina não estava saciada. Com Messi se multiplicando à frente, os hermanos continuaram alugando o campo de ataque, rondando a área dos europeus, que pouco faziam para se desvencilharem da pressão. Questão de tempo, o segundo gol saiu dos pés de mais duas jovens promessas. Aos 22 minutos, Enzo Fernández, 21 anos, encontrou Álvarez na área. O atacante, de 22 anos, bateu no ângulo de Szczesny – que, três minutos depois, evitou o terceiro ao salvar uma conclusão de Messi, após cruzamento de Enzo Fernández, pela esquerda.

Acuada, a Polônia parecia mais preocupada em evitar outro gol, que poderia custar a vaga às oitavas, mas seguiu dando espaços à Argentina. Aos 40 minutos, o atacante Lautaro Martínez foi lançado pelo volante Rodrigo De Paul, entrou na área pela direita e bateu cruzado, próximo à trave direita, na última boa chance da partida.

Após o apito final, enquanto a torcida argentina comemorava, a polonesa, tensa, voltou as atenções ao jogo entre México e Arábia Saudita, que estava já nos acréscimos. Os mexicanos venciam por 2 a 0 e estavam a um gol da classificação, mas quem balançou as redes foram os sauditas, com o atacante Salem Al-Dawsari. Apesar da derrota, os europeus celebraram a vaga nas oitavas.

Informações Agência Brasil


O lateral Daniel Alves no banco de reservas da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar - Jean Catuffe/Getty
O lateral Daniel Alves no banco de reservas da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar Imagem: Jean Catuffe/Getty

A seleção brasileira vai jogar com os reservas contra Camarões na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo na próxima sexta-feira (2). A comissão técnica fechou o treino para a presença de imprensa, mas divulgou o time que treina como titular, com três dúvidas.

A escalação divulgada foi a seguinte: Ederson; Daniel Alves, Éder Militão, Bremer e Alex Telles; Fabinho, Fred (Bruno Guimarães) e Rodrygo (Everton Ribeiro); Antony, Martinelli e Gabriel Jesus (Pedro).

Com Thiago Silva no banco de reservas, Daniel Alves vai ser o capitão e se transformar no jogador mais velho a defender o Brasil em uma Copa do Mundo. Ele vai dar coletiva ao lado de Tite amanhã (1º). Neymar, Danilo e Alex Sandro, lesionados, estão fora.

Fred já tem um cartão amarelo e, caso seja escalado, entra pendurado, já que a Copa do Mundo suspende os jogadores com dois cartões. Ele já recebeu uma advertência contra a Suíça.

Nas dúvidas da frente, Rodrygo já foi treinado durante a semana como o camisa 10 para o lugar de Neymar. Seu concorrente é Everton Ribeiro, que também foi trabalhado pela comissão como uma opção para a última partida.

Por fim, Gabriel Jesus é, em tese, o reserva imediato de Richarlison e sai à frente na disputa, mas Tite pode optar por aproveitar o time já classificado para dar chance ao atacante flamenguista.

Informações UOL


Alex Sandro se juntou a Neymar e Danilo no departamento médico da equipe do Brasil. O médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, informou nesta terça-feira (29) que o lateral-esquerdo sofreu uma lesão no músculo do quadril esquerdo durante a vitória de 1 a 0 da equipe canarinho sobre a Suíça na Copa do Catar.

“Sobre o jogo de ontem [segunda-feira], Alex Sandro sentiu dores no quadril esquerdo, ele não teve condições de continuar na partida. Hoje [terça-feira] pela manhã foi reavaliado, nós pedimos exame de imagem, uma ressonância magnética. Ela evidenciou lesão no músculo do quadril esquerdo. O atleta não terá condições na próxima partida contra Camarões. Ele segue em tratamento para a que possamos recuperá-lo o quanto antes”, declarou o médico em vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Na mensagem, Lasmar também atualizou as situações do atacante Neymar e do lateral Danilo, que não defenderam o Brasil na partida contra a Suíça: “Danilo e Neymar continuam no processo de recuperação de suas lesões no tornozelo. Cada um com uma abordagem diferente, pois são lesões diferentes. Isso é importante salientar. O Neymar apresentou um episódio de febre, que já está controlado. Isso não interfere no processo de recuperação de seu tornozelo. E hoje, na nossa reunião diária com a comissão técnica, nós passamos que esses três atletas não estarão disponíveis para o nosso próximo jogo contra Camarões”.

Brasil e Camarões medem forças, pela terceira rodada do Grupo G do Mundial, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (2).

*Agência Brasil


Com gol de Casemiro, a seleção chega a seis pontos e fica líder do grupo.

Imagem principal da matéria
(Maddie Meyer/Getty Images)

O Brasil leva sufoco, mas vence o segundo jogo daCopa do Mundo do Catar .A equipe comandada pelo técnico Tite bateu a Suíça por 1 a 0 e garantiu sua classificação para a próxima fase. Com gol de Casemiro, a seleção chega a seis pontos e fica líder do grupo.

O jogo começou truncado para as duas equipes. A seleção suíça, com duas linhas de quatro na marcação, impediu que o Brasil avançasse a sua área. A melhor chance do primeiro tempo foi apenas aos 27 minutos, onde Raphinha recebeu pela direita e cruzou para Vini Jr parar no goleiroSommer.

Aos 20 do segundo tempo, Richarlison recupera uma bola no meio e toca para Vinicius Jr que parte em direção ao gol. O ponta chega a marcar, porem o gol foi anulado devido ao um impedimento no início do lance.

Com a vitória, o Brasil assume a liderança do Grupo G com seis pontos. A Suíça, que venceu Camarões na estreia e tem três pontos, precisa vencer a Sérvia para garantir a classificação.

Informações Exame


Tite consola Neymar no momento em que ele é substituído na vitória contra a Sérvia - Jewel Samad/AFP
Tite consola Neymar no momento em que ele é substituído na vitória contra a Sérvia Imagem: Jewel Samad/AFP

A ausência do lesionado Neymar gerou um teste para Tite na seleção brasileira: manter a formação ousada da primeira rodada ou recorrer à estratégia de quase todo o ciclo até a Copa do Mundo Qatar 2022?

UOL Esporte apurou que o atacante Rodrygo saiu na frente para substituir o camisa 10, mas não está descartada a escalação do meio-campista Fred, numa opção menos ofensiva e mais utilizada em campo.

Tite não é um técnico retranqueiro e tem média de 2,2 gols por partida, com 81% de aproveitamento, mas recentemente o treinador resolveu soltar mais o time, com um volante (Casemiro), um meia (Lucas Paquetá) e quatro atacantes: Neymar centralizado, dois pontas (Raphinha e Vini Jr) e um centroavante (Richarlison).

Sem Neymar, Tite ficou na dúvida entre Rodrygo, no que seria a primeira partida do raio como titular da seleção brasileira, ou Fred, nome de confiança e mais experiente. O mistério será sanado pouco tempo antes de a bola rolar hoje (28), às 13h (de Brasília), no estádio 974.

“Futebol é um contexto, e às vezes é estratégico em função do adversário. Então, são ajustes que você tem, e que eles possam ser executados de uma ou outra. A equipe já tem um histórico dela. Não estou falando nenhuma novidade. Ela tem uma forma de jogar. E ela não vai fazer, em momentos de pressão… Ela tem três ajustes que ela faz. Em momentos de maior pressão, a tendência do humano é repetir aquilo que tem de segurança”, despistou Tite, sem falar o time titular.

Se a formação for a mesma da vitória sobre a Sérvia, Rodrygo será o meia. No Real Madrid, o ponta de origem atua com frequência como armador ou falso 9 sob o comando de Carlo Ancelotti.

Se a escolha for por Fred, Lucas Paquetá será adiantado para a armação e o 4-2-4 da estreia daria lugar ao 4-3-3. Os mapas de calor indicam que o Brasil atuou contra os sérvios com Neymar muito próximo a Vini Jr. Nas últimas três rodadas do Campeonato Espanhol, Rodrygo substituiu Benzema e foi falso 9, também “colado” com Vini Jr.

Posicionamento médio do Brasil na partida contra a Sérvia, com Neymar (10) do lado do Vini Jr (20) - Reprodução - Reprodução
Posicionamento médio do Brasil na partida contra a SérviaImagem: Reprodução

No primeiro gol contra a Sérvia, Neymar fez a jogada pelo meio, driblou e a bola sobrou para Vini finalizar antes do gol de Richarlison. Os dois estavam lado a lado no momento do chute.

Antes da Copa do Mundo de 2018, Tite alternou entre dois volantes e um meia e dois volantes e dos meias, quase sempre com Casemiro, Paulinho, Renato Augusto e Philippe Coutinho juntos ou brigando por três vagas. Quando o Mundial começou, o Brasil teve sempre dois volantes e um meia: Casemiro à frente da defesa (Fernandinho na eliminação para a Bélgica), Paulinho na função de camisa 8 e Coutinho na armação. Renato Augusto no banco.

Posicionamento de Rodrygo (21) no Real Madrid, colado com Vini Jr (20) - Reprodução - Reprodução
Posicionamento de Rodrygo (21) no Real Madrid, colado com Vini Jr (20)Imagem: Reprodução

No ciclo para a Copa do Mundo do Qatar em 2022, Tite testou mais variações, mas contou com o meia de origem: Coutinho e Renato Augusto ficaram, mas outros ganharam chances, casos de Lucas Paquetá e Everton Ribeiro. No fim do período de preparação, o Brasil se firmou com Neymar como meia-atacante, do jeito que atua no PSG.

Com Neymar “garçom”, abriu-se espaço para os pontas, como o próprio Rodrygo, além de Antony e Gabriel Martinelli. A convocação do Brasil para o Qatar teve nove atacantes.

Dos 77 jogos com Tite, a seleção brasileira jogou com dois volantes e um meia em 52 (67,5%), 18 com quatro meio-campistas (23,5%) e sete com quatro atacantes (9%). O 78º pode ter novamente a ousadia do técnico.

Informações UOL


Morata se antecipa a zagueiro e abre o placar em Espanha x Alemanha pela Copa do Mundo - Catherine Ivill/Getty Images - Catherine Ivill/Getty Images
Morata se antecipa a zagueiro e abre o placar em Espanha x Alemanha pela Copa do MundoImagem: Catherine Ivill/Getty Images

A Alemanha arrancou, nos minutos finais de partida, um empate em 1 a 1 contra a Espanha em jogo válido pelo Grupo E da Copa do Mundo. Mesmo com o resultado alcançado no desespero e o sonho de classificação às oitavas mantido, a situação não é tão simples para os tetracampeões.

Apesar do gol salvador da “surpresa” Fullkrug após Morata abrir o placar, a equipe de Hansi Flick se complicou na tabela ao somar apenas seu primeiro ponto na chave — agora, a seleção precisa vencer de qualquer maneira na rodada final para sonhar com uma vaga nas oitavas de final.

No último duelo do grupo, a Alemanha encara a Costa Rica e, em caso de novo tropeço, repetirá o desempenho do mundial de 2018 e será eliminada de maneira precoce.

Já os espanhóis, mesmo com o empate, chegaram aos quatro pontos na tabela e, graças ao saldo de sete gols conquistado na estreia, encaminharam a classificação (veja a situação detalhada da tabela abaixo).

No jogo final da 1ª fase, Espanha e Alemanha entram em campo no mesmo dia e horário: quinta-feira (1), a partir das 16h (de Brasília).

O time comandado por Luis Enrique encara o Japão — que tem três pontos —, enquanto a seleção de Hansi Flick mede forças com a Costa Rica, que também soma três.

Espanha domina e vê Neuer fazer milagre

O time de Luis Enrique começou a partida fazendo o que sabe de melhor: valorizar a posse de bola e controlar o ritmo sobre o adversário.

Foi desta maneira que os espanhóis quase abriram o placar: aos seis minutos, após boa troca de passes pelo meio, Gavi acionou Asensio, que deixou de lado para Dani Olmo.

O camisa 21, já na ponta esquerda, dominou, ajeitou o corpo e chutou forte à meta de Neuer. O goleiro alemão se esticou e operou um milagre ao espalmar a bola — que ainda bateu no travessão antes de sair em escanteio.

Pouco depois da finalização, a Alemanha até tentou responder com Gnabry, que recebeu em profundidade de Goretzka e foi abafado por Unai Simón. O atacante, no entanto, estava em posição de impedimento no momento do passe.

Neuer defende chute de Dani Olmo na partida entre Espanha e Alemanha - Lars Baron/Getty Images - Lars Baron/Getty Images
Neuer defende chute de Dani Olmo na partida entre Espanha e AlemanhaImagem: Lars Baron/Getty Images

Trapalhada de Simón e gols perdidos de Ferrán

Acostumado a evitar chutões, Simón, goleiro da Espanha, sofreu com as investidas dos rivais quando tocava na bola. Ele chegou a dar um verdadeiro susto nos torcedores já na metade do 1° tempo.

Após jogada construída pelo meio do ataque alemão, o zagueiro Rodri conseguiu anular um drible de Gundogan e, dentro de sua própria área, recuou para Simón.

O arqueiro tentou sair jogando com os pés e, de primeira, buscou um companheiro na esquerda. O problema é que o passe parou nos pés de Gnabry, que limpou o lance e errou, por pouco, o gol do adversário.

Pouco depois, foi a vez de Ferrán Torres decepcionar: Olmo recebeu em profundidade na ponta esquerda e cruzou rasteiro para o atacante, que isolou a bola — mesmo de frente para o gol de Neuer. Para a sorte do espanhol, o lance foi invalidado por impedimento.

O camisa 11 da equipe de Luis Enrique teve outra chance de marcar aos 35 minutos, mas acabou travado por Musiala.

Unai Simón é pressionado por Thomas Müller, da Alemanha, em jogo da Copa do Mundo - Clive Brunskill/Getty Images - Clive Brunskill/Getty Images
Unai Simón é pressionado por Thomas Müller, da Alemanha, em jogo da Copa do MundoImagem: Clive Brunskill/Getty Images

Rudiger balança a rede, mas…

O famoso clichê do “quem não faz, toma” quase serviu no final da 1ª etapa. Em falta cobrada pela direita do ataque alemão aos 39 minutos, Kimmich jogou a bola para a área.

O zagueiro Rudiger, livre de marcação, cabeceou e acertou o fundo do gol de Simón. Para a sorte dos espanhóis, o impedimento foi marcado pelo auxiliar.

O detalhe do lance foi a rapidez com que a arbitragem de vídeo, comandada pelo holandês Paulus van Boekel, anulou o gol: ele demorou apenas 31 segundos para checar a irregularidade e avisar Danny Makkelie, juiz de campo. Foi o último grande lance antes do intervalo.

Rüdiger marca para a Alemanha contra a Espanha na Copa, mas gol é anulado - Glyn KIRK / AFP - Glyn KIRK / AFP
Rüdiger marca para a Alemanha contra a Espanha na Copa, mas gol é anuladoImagem: Glyn KIRK / AFP

Simón erra de novo, mas salva

Já no início do 2° tempo, o goleiro da Espanha errou — novamente — na saída de bola de sua equipe.

Ao receber uma bola curta de Rodri, Simón tentou um passe central para Gavi, que estava bastante apertado por Kimmich.

O camisa 6 da Alemanha conseguiu desarmar o jovem espanhol e viu a bola sobrar para Gundogan. O meio-campista, rapidamente, devolveu para o companheiro, que bateu forte ao gol rival e viu o arqueiro espalmar para escanteio.

Morata entra, abre o placar e complica a Alemanha

A valorização da posse de bola espanhola acabou premiada aos 16 minutos do 2° tempo. Em jogada construída pelo meio, Olmo recebeu de Busquets e tocou para Alba na esquerda.

Com muita tranquilidade, o lateral do Barcelona olhou para a área em direção a Morata.

Substituto de Ferrán Torres minutos antes, o atacante se antecipou a Sule e, de primeira, desviou para o fundo do gol de Neuer: 1 a 0 e desespero alemão.

Morata se antecipa a zagueiro e abre o placar em Espanha x Alemanha pela Copa do Mundo - Catherine Ivill/Getty Images - Catherine Ivill/Getty Images
Morata se antecipa a zagueiro e abre o placar em Espanha x Alemanha pela Copa do MundoImagem: Catherine Ivill/Getty Images

Pressão alemã tem gol de surpresa

Desesperada pelo empate, a Alemanha saiu para o jogo: com três trocas, Hansi Flick descartou um meio-campista e colocou o atacante Fullkrug para agredir o adversário.

O centroavante do Werder Bremen, aliás, teve a chance de igualar o marcador pouco depois de entrar no gramado, mas acabou travado por Rodri.

Já aos 27 minutos foi a vez de Musiala receber pela direita e bater forte ao gol de Simón: o goleiro, no entanto, brilhou e espalmou.

Fullkrug apareceu de novo aos 37 minutos e, desta vez, brilhou. Em lance pelo meio, Sané acionou Musiala, que girou sobre a defesa espanhola e viu a bola sobrar para o camisa 9. O alemão fuzilou o gol de Simón e igualou o placar: 1 a 1.

Os alemães até tentaram uma virada, mas pecaram na última bola e não conseguiram superar a defesa espanhola até o apito final.

Jogadores da Alemanha comemoram gol de Füllkrug contra a Espanha - JAVIER SORIANO / AFP - JAVIER SORIANO / AFP
Jogadores da Alemanha comemoram gol de Füllkrug contra a EspanhaImagem: JAVIER SORIANO / AFP

Como ficou a tabela?

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 1×1 ALEMANHA – 2ª rodada do Grupo E da Copa do Mundo

Data e horário: 27 de novembro de 2022 (domingo), às 16h (de Brasília)
Local: estádio Al-Bayt, em Al Khor (Qatar)
Árbitro: Danny Makkelie (Holanda)
Assistentes: Hessel Steegstra (Holanda) e Jan de Vries (Holanda)
VAR: Paulus van Boekel (Holanda)
Cartões amarelos: Busquets (ESP); Kehrer (ALE), Goretzka (ALE) e Kimmich (ALE)
Cartões vermelhos: não houve
Gols: Morata (ESP), aos 16 min do 2° tempo, e Fullkrug (ALE), aos 37 min do 2° tempo
Público: 68.895 torcedores

ESPANHA: Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Alex Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Ferrán Torres (Morata), Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis Enrique

ALEMANHA: Neuer; Kehrer (Klostermann), Sule, Rudiger e Raum (Schlotterbeck); Kimmich, Gundogan (Sané) e Goretzka; Gnabry (Hofmann), Musiala e Thomas Muller (Fullkrug). Técnico: Hansi Flick


Equipamento de fisioterapia tem tecnologia da Nasa e combina três técnicas de massagem distintas, o que ativa a circulação sanguínea

Neymar em tratamento de lesão no tornozelo direito — Foto: Reprodução/Instagram 

Neymar postou neste sábado imagens mostrando o estado de seu tornozelo direito, lesionado durante a estreia da Seleção na Copa do Mundo. Entre as fotos publicadas no Instagram, aparece utilizando uma bota de compressão. Entenda abaixo como funciona o objeto. 

Utilizado pelo atacante desde os tempos de Barcelona, o equipamento de fisioterapia tem tecnologia da Nasa e função de acelerar o tratamento. Pode ser usado tanto para lesões musculares quanto para problemas ortopédicos – o que é o caso no momento. 

A bota de compressão combina três técnicas de massagem distintas, o que ativa a circulação sanguínea. Estimula o retorno venoso, reduz inchaços e alivia a dor. Ainda reduz a fadiga muscular, elimina ácido lático acumulado e câimbras, e melhora a cicatrização do tecido macio e dos ossos. 

Veja o lance em que Neymar se contundiu contra a Sérvia

Veja o lance em que Neymar se contundiu contra a Sérvia 

No dia do jogo contra a Sérvia, Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira, detalhou a lesão. 

– O Neymar teve um entorse no tornozelo direito, o lance visto na TV fica bem claro, foi um trauma direto, em que o joelho do jogador da Sérvia fez um movimento ocasionando a entorse. Apresentou inchaço, iniciamos tratamento imediatamente no banco. Ele seguiu em tratamento na fisioterapia e agora é aguardar 24h, 48 para ter uma ideia mais clara. 

– Não existe exame de imagem marcado. Caso exista necessidade, faremos. Vai ser decidido à medida que ele for avaliado amanhã, provavelmente. A expectativa é de observação, qualquer coisa agora sobre a evolução e a sequência dele é prematura, ainda não temos nenhuma resposta e é importante aguardar – acrescentou. 

Neymar não estará à disposição para os jogos contra a Suíça, nesta segunda-feira, e Camarões, sexta. A expectativa é de que Tite, confiante no retorno, conte com o camisa 10 no mata-mata. 

Local da nova lesão de Neymar, sofrida na estreia da Copa do Mundo 2022 — Foto: Infografia ge

Local da nova lesão de Neymar, sofrida na estreia da Copa do Mundo 2022 — Foto: Infografia ge 

Todas as lesões de Neymar desde que chegou ao futebol da Europa — Foto: Infografia ge

Todas as lesões de Neymar

Informações GE


Mbappé comemora seu gol pela França contra a Dinamarca pela Copa do Mundo - REUTERS/Marko Djurica
Mbappé comemora seu gol pela França contra a Dinamarca pela Copa do Mundo Imagem: REUTERS/Marko Djurica

Atual campeã do mundo, a seleção francesa se tornou a primeira a se classificar para o mata-matada Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Nesta tarde (26), a França venceu a Dinamarca por 2 a 1, no Estádio 974, em Doha, pela segunda rodada do Grupo D, e se isolou na liderança da chave. Mbappé marcou os dois gols franceses, e Christensen descontou.

A França somou seis pontos na tabela com a sua segunda vitória no torneio e garantiu matematicamente a vaga nas oitavas de final do Mundial. Já a Dinamarca fica atualmente fora da zona de classificação da chave, com um ponto. A segunda colocação está com a Austrália, que venceu a Tunísia por 1 a 0 mais cedo, enquanto a seleção africana está na lanterna, também com um ponto.

A terceira e última rodada do Grupo D será realizada na próxima quarta-feira (30). A Austrália enfrenta a Dinamarca e a Tunísia encara a França no duelo decisivo da chave.

A seleção francesa foi superior no primeiro tempo do confronto e criou diversas oportunidades, mas não teve sucesso para furar a retranca dinamarquesa. Foram 12 chutes do lado francês, diante de apenas dois para a Dinamarca, que contou somente com uma finalização certa. A partida dava indícios de que se encaminharia para ser o sexto 0 a 0 da Copa do Qatar, mas o segundo tempo teve uma tônica diferente.

Mbappé inaugurou o marcador no início da segunda etapa e a Dinamarca respondeu na sequência, empatando. Com o 1 a 1 no placar, ambas as seleções partiram para a ofensiva e o jogo ficou em aberto, com chances para ambos os lados. Só que foram os franceses que chegaram ao segundo gol, novamente com Mbappé sendo decisivo.

Com três tentos marcados, o atacante do PSG divide a artilharia do Mundial com o equatoriano Enner Valência. Ao todo, ele já balançou a rede sete vezes em Copas e também se tornou o segundo maior goleador francês no torneio, atrás apenas de Fontaine, com 13.

Pressão francesa

mbappe - Tim Nwachukwu/Getty Images - Tim Nwachukwu/Getty Images
Mbappé em ação pela França durante partida contra a Dinamarca na Copa do MundoImagem: Tim Nwachukwu/Getty Images

Como era de se esperar, os Les Bleus começaram com mais intensidade, buscando sempre acionar Giroud no ataque ou explorando a velocidade de Mbappé e Dembelé pelas laterais. No entanto, a Dinamarca estava armada para conter a artilharia francesa.

A seleção dinamarquesa, que normalmente joga com três zagueiros, recuou os dois alas para montar uma linha de cinco na defesa e povoou o meio de campo com quatro jogadores para bloquear a França. O resultado foi uma vantagem para os dinamarqueses na posse de bola, mas eles acabaram sofrendo com a pressão do adversário.

As bolas alçadas na área da Dinamarca levavam perigo. Substituto do lesionado Benzema, Giroud quase conseguiu completar um cruzamento aos 9 minutos de jogo. Depois, Aos 19′, a seleção francesa recuperou a bola no seu campo de defesa e quase armou um contra-ataque letal. Griezmann lançou Mbappé antes da intermediária, mas o craque de 23 anos foi derrubado por Christensen. A falta rendeu ao zagueiro da Dinamarca o primeiro cartão amarelo da partida.

Ataque contra defesa

griezmann - Stu Forster/Getty Images - Stu Forster/Getty Images
Antoine Griezmann lamenta chance perdida na partida entre França e Dinamarca, pela Copa do Mundo 2022Imagem: Stu Forster/Getty Images

A França insistiu nessa dinâmica de jogo e criou novas tramas ofensivas. Aos 30′, Mbappé fez fila pelo lado esquerdo e cruzou antes da linha de fundo. A bola sobrevoou a área e foi parar nos pés de Kounde, do outro lado, que finalizou firme, mas o chute foi bloqueado perto da linha do gol. Na sequência, aos 33′, Griezmann infiltrou na área e bateu cruzado, rasteiro, exigindo que Schmeichel defendesse com o pé. A pressão francesa resultou em nove finalizações seguidas, enquanto a Dinamarca só se defendia.

A resposta dos dinamarqueses veio aos 35′. Em raro contra-ataque, Cornelius tabelou com Lindstrom no ataque, recebeu na entrada da área e chutou forte, mas a bola saiu pela linha de fundo. Foi a primeira finalização da equipe na partida, mas esse foi um lance isolado do primeiro tempo.

Logo depois, Mbappé recebeu um cruzamento rasteiro de Dembelé na entrada da área e teve espaço para finalizar de primeira. No entanto, ele não caprichou na finalização e a bola subiu, indo para a arquibancada. O jogador do PSG era alvo de vaias da torcida dinamarquesa presente no estádio.

2º tempo e novos gols perdidos

A partida voltou do intervalo com o mesmo roteiro. Aos 11′, Mbappé ganhou uma disputa no meio de campo e avançou em velocidade, carregando a bola. Ele partiu para cima da marcação na entrada da área, fintou e bateu alto, mas Schmeichel estava bem posicionado para defender sem dificuldade. Três minutos depois, Tchouameni mandou um lançamento na medida para Griezmann. O camisa 7 se antecipou ao zagueiro adversário, dominou de peito e saiu na cara do gol, mas mandou mais uma vez para fora.

Mbappé resolve

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Mbappé faz sua comemoração após marcar contra a Dinamarca na Copa do MundoImagem: Ercin Erturk/Anadolu Agency via Getty Images

Depois de muita insistência, a França enfim chegou ao seu primeiro gol aos 15′ da etapa complementar. E pelos pés de Mbappé. O 10 da frança recebeu na esquerda e acionou Hernández, que vinha em velocidade. O lateral invadiu a área e devolveu para Mbappé, que bateu mascado entre dois defensores. A bola passou no único espaço possível diante da marcação e superou o goleiro dinamarquês. 1 a 0 depois de muita insistência.

Dinamarca arranca empate

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Christensen, da Dinamarca, comemora após marcar contra a França na Copa do MundoImagem: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP

A primeira bola que a Dinamarca acertou no gol defendido por Lloris acabou entrando. Aos 21′, Eriksen cobrou escanteio pelo lado esquerdo e Lindstrom apareceu na primeira trave para escorar para o meio da área. Christensen se antecipou a Rabiot e cabeceou sozinho para empatar a partida. 1 a 1.

Depois do empate, o jogo ficou em aberto. A seleção dinamarquesa cresceu e criou chances, mas também cedeu espaço para os franceses. Tchouamení quqase marcou ao mergulhar de cabeça após um cruzamento, mas a bola passou do lado da trave, indo para fora.

O craque decide

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Mbappé marca dois gols na partida contra a Dinamarca na Copa do MundoImagem: Ulrik Pedersen/DeFodi Images via Getty Images

Na reta final, a superioridade francesa voltou a ser refletida no placar. Aos 40′, Griezmann mandou um cruzamento na medida e Mbappé se antecipou à marcação para empurrar a bola para dentro do gol. A bola bateu no corpo do craque francês, que estava com o braço colado, gerando muita reclamação dos dinamarqueses. No entanto, o VAR não indicou revisão e o tento foi validado. Segundo gol do astro francês na partida e classificação garantida.

Ficha técnica

França 2 x 1 Dinamarca

Torneio: 2ª rodada do Grupo D da Copa do Mundo de 2022

Local: Estádio 974, em Doha, no Qatar

Data e hora: 26 de novembro de 2022, às 13h (de Brasília)

Árbitro: Szymon Marciniak

Auxiliar 1: Pawel Sokolnicki

Auxiliar 2: Tomasz Listkiewicz

Gols: Mbappé (FRA), aos 15′, Christensen (DIN), aos 21′, e Mbappé (FRA), aos 40′ do 2º tempo

Cartões amarelos: Christensen (DIN), Cornelius (DIN), Kounde (FRA)

Público: 42.866 torcedores

França: Lloris; Kounde, Varane (Konaté), Upamecano e Theo Hernández; Rabiot, Tchouameni e Griezmann (Fofana); Dembelé (Coman), Giroud (Thuram) e Dembelé. Técnico: Didier Deschamps

Dinamarca: Schmeichel; Andersen, Nelsson e Christensen; Maehle, Eriksen, Hojbjerg e Kristensen (Bah); Damsgaard (Dolberg), Cornelius (Braithwaite) e Lindstrom (Norgaard). Técnico: Kasper Hjulmand.

Informações UOL


A Copa Mais Cara: veja os números bilionários da Copa do Catar

Foto: Hector Vivas – FIFA/FIFA via Getty Images.

A Copa do Mundo, cuja 22ª edição teve início no dia 20 de novembro, não é “apenas” o maior e mais importante campeonato de futebol do planeta, mas um evento gigantesco com impactos esportivos, culturais e econômicos.

O turismo, por exemplo, é um dos segmentos mais beneficiados pela competição esportiva. Organizadores do Mundial do Catar projetam um “boom” no setor durante os 28 dias do torneio, com a chegada de 1,2 milhão de estrangeiros ao país.

Mas não é só. Um relatório produzido pela equipe de equity research do banco BTG Pactual traduz, em números, a dimensão de uma competição que será acompanhada por mais de 3 bilhões de pessoas ao redor do mundo. A informação é do Portal Metrópoles.

No estudo, estão reunidos números e informações a respeito das diversas fontes de receita relacionadas à Copa, além de dados sobre os impactos de venda de ingressos, direitos de transmissão, marketing, entre outros.

Audiência

De acordo com o relatório, a Copa do Mundo tem a segunda maior audiência das transmissões pela TV entre os principais eventos esportivos de escala global – à frente, por exemplo, dos Jogos Olímpicos. O líder é o Tour de France, tradicional prova do ciclismo, assistido por 3,5 bilhões de pessoas em 2021. A Copa deve ser vista por 3,3 bilhões.

Na última edição da Copa, em 2018, na Rússia, o total de telespectadores foi de 3,6 bilhões (dos quais 3,3 bilhões em suas casas, com aparelho próprio). A final entre França e Croácia foi assistida por 1,1 bilhão de pessoas.

Para que se tenha uma ideia sobre a dimensão do campeonato, o Super Bowl – a final do campeonato de futebol americano, o mais popular torneio nos Estados Unidos – ocupa o 9º lugar entre as competições esportivas mais assistidas, com uma base de audiência de 100 milhões de pessoas. Comparando-se o Super Bowl de 2022 à final da Copa do Mundo de 2018, o torneio disputado pela Seleção Brasileira teve um público mais de cinco vezes maior.

Direitos de transmissão

A Copa do Mundo é a principal fonte de receita da Fifa, entidade máxima do futebol mundial. Quase metade do dinheiro (49%) vem dos direitos de transmissão do evento, seguidos por acordos de marketing (26%), direitos de hospitalidade e venda de ingressos (11%) e direitos de licenciamento (9%).

Segundo o relatório do BTG, a Fifa faturou US$ 3,1 bilhões apenas em direitos de transmissão do torneio. Os atuais detentores dos direitos audiovisuais da Copa nos Estados Unidos são a Fox e a rede em espanhol Telemundo (de propriedade da Comcast/NBC).

De acordo com o New York Times, a Fox pagou US$ 400 milhões, e a Telemundo, US$ 600 milhões. O acordo envolveu, além da Copa do Catar, os Mundiais femininos da modalidade em 2015 e 2019.

No Brasil, os direitos de transmissão estão sob controle da Globo (TV aberta e TV por assinatura). A emissora perdeu seu contrato de exclusividade para plataformas de streaming, o que levou grupos como HBO, Star+, Paramount, Amazon, Apple a entrarem na disputa pela Copa.

A Fifa firmou parceria com a empresa de direitos esportivos LiveMode e com o streamer recordista de seguidores no país, Casemiro Miguel (o Cazé), como um teste para saber se os brasileiros estão dispostos a assistir aos jogos pelo streaming de mídia social. Cazé tem mais de 3 milhões de seguidores no Twitch e no Instagram.

Marketing

Diante de tamanha visibilidade e alcance global, a Copa do Mundo é uma excelente oportunidade para que empresas exibam suas marcas e aumentem as vendas. Segundo um estudo da Nielsen sobre o comportamento dos torcedores de futebol, citado no documento do BTG, a Copa do Mundo registra os maiores níveis de engajamento e conscientização entre todos os eventos esportivos: 95% dos torcedores sabem de sua existência.

O estudo aponta ainda que 67% deles consideram mais atraentes as marcas exibidas em patrocínios esportivos. Outros 56% procuram se informar sobre os patrocinadores exibidos durante uma partida de futebol.

No ciclo entre 2015 e 2018, a receita de marketing foi de US$ 1,7 bilhão (26% da receita total da Fifa no período). Desse montante, 69% foi gerado em 2018, ano do Mundial da Rússia.

De acordo com o relatório do BTG, US$ 1,1 bilhão desse montante estava relacionado às receitas de parceiros da Fifa. Outros US$ 363 milhões envolviam patrocinadores da Copa, enquanto US$ 179 milhões correspondiam aos apoiadores da Fifa.

Na Copa do Mundo do Catar, a Fifa conta com sete parceiros oficiais: Adidas, Coca-Coca, Grupo Wanda, Hyundai-Kia, Qatar Airways, Qatar Energy e Visa.

Também são sete os patrocinadores oficiais da Copa: Budweiser, Byju’s, Crypto.com, Hisense, McDonald’s, Mengniu Dairy e Vivo.

Ingressos e direitos de hospitalidade

No período de 2015 a 2018, no intervalo entre as Copas do Brasil (2014) e da Rússia, as receitas de pacotes de hospitalidade e venda de ingressos alcançaram US$ 712 milhões – dos quais US$ 689 milhões (97%) apenas em 2018.

As receitas com direitos de hospitalidade englobam licenças que dão direito a acomodação e vendedores de ingresso que prestam serviço durante as competiçõs da Fifa. A receita tem como base os acordos de participação nos lucros firmados entre a Fifa e os prestadores de serviços locais.

Vendas de ingresso e direitos de hospitalidade representam 11% da receita total da Copa do Mundo. Em 2018, dos US$ 689 milhões de receitas em dias de jogos, US$ 541 milhões vieram da venda de ingressos e US$ 148 milhões da receita de direitos de hospitalidade e acomodação.

A Copa mais cara da história

Como noticiado pelo Metrópoles, a Copa do Mundo do Catar está sendo considerada a mais cara de todos os tempos. Segundo um estudo da Keller Sports, os bilhetes para os jogos do torneio entre seleções de futebol saem, em média, por um preço 40% mais alto do que no Mundial de 2018, na Rússia.

O ingresso para a final da Copa do Catar, no dia 18 de dezembro, custará, em média, US$ 812 (cerca de R$ 4,3 mil). O preço médio do bilhete na competição é de R$ 1,8 mil, ante R$ 1,3 mil da Copa da Rússia.

De acordo com o levantamento da Keller Sports, os valores dos ingressos no Catar são os mais altos das Copas do Mundo nos últimos 20 anos, desde 2002 (quando o torneio foi disputado no Japão e na Coreia do Sul).

De acordo com a Fifa, quase três milhões de ingressos foram vendidos por antecipação para jogos da Copa do Mundo. O Brasil está entre os dez países que mais compraram bilhetes: 39,5 mil até o início de outubro.

A construção de seis novas arenas no país e a reforma completa de outros dois estádios saíram por cerca de US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões). Obras de infraestrutura em Doha, como vias de transporte e a modernização do aeroporto internacional, também despenderam uma quantia significativa.

Créditos: Metrópoles.


Com apenas dois treinamentos pela frente antes da segunda rodada da Copa do Mundo, Tite pensa em Éder Militão e Rodrygo como substitutos dos lesionados Danilo e Neymar. O próximo jogo é na segunda-feira (28), às 13h (de Brasília), contra a Suíça.

Assim, o Brasil seria escalado da seguinte maneira: Alisson; Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá e Rodrygo; Raphinha, Vini Jr e Richarlison.

A formação com Militão e Rodrygo desde o começo é a preferência de Tite e sua comissão técnica para a partida desta segunda-feira, segundo apurou o UOL Esporte. Militão é zagueiro, mas tem características muito mais próximas de Danilo do que o concorrente Daniel Alves. Já Rodrygo é atacante e tem treinado na posição de Neymar durante todo o período de preparação da seleção para a Copa. Desse modo, larga na frente de Fred, Bruno Guimarães e Everton Ribeiro pela titularidade.

A ideia é ter em campo uma formação mais próxima do que a seleção teve no jogo contra a Sérvia, vitória por 2 a 0 na estreia da Copa.

A formação com Militão e Rodrygo será observada nos treinos de hoje (26) e domingo e só não será escalada se o rendimento em campo for muito aquém do que imaginam Tite e sua comissão técnica. O treino deste sábado será fechado para a imprensa justamente para que as opções sejam trabalhadas com privacidade.

Se der errado, outras opções serão trabalhadas, inclusive durante o jogo. Um caso prático: se a seleção perceber que a Suíça está muito recuada contra o Brasil, Daniel Alves passa a ser uma alternativa já no intervalo, porque tem características mais ofensivas do que Militão e pode ajudar na organização e armação de jogadas a partir do meio-campo.

Informações UOL

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