Em tempos de telas, movimentos rápidos e inúmeros estímulos, é possível se concentrar? O pesquisador em neurociência Jean-Philippe Lachaux, autor de quatro livros sobre o assunto, diz que sim, desde que se exercite no dia a dia. Em seu livro mais recente, “A Magia da Concentração”, ele explica como podemos “educar a concentração” para tirar proveito de cada momento da vida.
Diretor de pesquisa no Instituto Nacional de Pesquisas Médicas (Inserm), Lachaux abre o seu livro com uma citação do tenista Novak Djokovic: “Você precisa se isolar de todas as distrações e se concentrar inteiramente no que está fazendo. Para chegar a este nível de concentração, você precisa de bastante experiência e bastante força mental. A gente não nasce pronto, a concentração é algo que a gente precisa construir”.
Lachaux comenta a frase do seu ídolo: “O que eu retenho da citação de Djokovic é que podemos aprender a nos concentrar. A concentração é algo que podemos construir. Depois, a boa questão é como”.
Segundo o pesquisador, como na prática esportiva, é importante reunir as condições favoráveis para toda e qualquer atividade que realizemos.
“Aprender a esquiar leva tempo, fazer judô, aprender a ficar estável, tudo isso leva tempo. E leva tempo também porque são necessárias as boas condições. É preciso estar numa montanha com os esquis nos pés para esquiar, é preciso estar numa sala com tatame para treinar judô. A gente pode aprender a se concentrar o tempo todo; não importa qual atividade da vida cotidiana permite aprender a se concentrar. A gente tem mais satisfação de fazer as coisas, estar com as pessoas, quando estamos concentrados. Não é um calvário, não é um trabalho”, explica.
“Mentalimentação”
O pesquisador, que se dedica ao tema da concentração há mais de 20 anos, acredita que devemos alimentar o cérebro de atenção.
“Na França, principalmente, tomamos tanto cuidado com os alimentos que damos às crianças, verificamos se é orgânico, se não é muito gorduroso ou açucarado, mas na verdade a atenção é o que guia e alimenta o nosso mental. Então precisamos também nos interessar sobre o que damos de alimentação mental aos nossos filhos, é isso o que chamo de mentalimentação”, recomenda.
Lachaux é criador do “Atole”, um programa para descobrir e aprender a atenção no ambiente escolar. “O objetivo é ajudar os alunos a compreender melhor o seu cérebro e as forças que atropelam a sua atenção no dia a dia, e aprender a responder melhor a eles, não só na aula mas também fora”, diz o site do programa.
Estresse é prejudicial à concentração
Os estudantes Norah Gordon, de 10 anos, e Gabriel Demetrescu, de 15, contam, que têm mais dificuldade de se concentrar quando estão estressados.
“Com certeza é quando eu estou menos estressada que eu consigo me concentrar melhor. Fora da escola, é principalmente na yoga que eu fico bem concentrada. E nas aulas de violão um pouco menos, é mais complicado. A yoga ajuda a relaxar, mas no violão são muitos acordes pra aprender… E, para fazer os deveres de casa, eu também fico meio estressada e isso me desconcentra”, conta Norah.
Gabriel Demetrescu explica como a ansiedade o atrapalha: “Normalmente, nas aulas eu consigo prestar atenção, mas, muitas vezes durante as provas de Matemática eu acabo me desconcentrando por nervosismo e ansiedade, por medo de errar”.
Jean-Philippe Lachaux explica que isso acontece porque o cérebro reage mal ao estresse. Ele diz o que deve ser feito neste caso.
“O que se passa com o estresse é que ele vai mudar o equilíbrio químico no córtex pré-frontal, na parte dianteira do cérebro, que rege justamente a concentração. Quando estamos estressados, estamos menos concentrados. Então, neste caso, a primeira coisa a fazer é desacelerar, tentar respirar e se acalmar um pouco. Porque a gente não consegue se concentrar quando está estressado”, afirma.
“Sem atenção não há aprendizagem possível. Se as novas gerações não têm uma atenção estável, eles não conseguem aprender nada. Imagine que tipo de adulto eles serão”, reitera.
O que fazer, então, para que o aprendizado ocorra? “Coisas simples, como dar instruções bem claras, não dar três instruções ao mesmo tempo, apenas uma. Explicar ao aluno o que se espera que ele faça, para que ele saiba, antes de começar uma tarefa, qual é a intenção deste exercício que ele tem de fazer. Tudo isso vai ajudá-los a se concentrar, é evidente”, explica.
Saúde mental
O pesquisador mostra também que há uma ligação entre o controle da atenção e a saúde mental .
“Se você controlar a sua atenção, por exemplo, ela não vai lhe deixar levar por pensamentos depressivos. O fato de pensar o tempo todo em coisas negativas, é a sua atenção que está presa. Então, se você consegue controlar a sua atenção, você pode dirigi-la para uma outra coisa. Isso se aplica também à dor e à sobrecarga mental. A atenção está no foco da saúde metal”, defende.
Para terminar, o cientista comenta que, em tempos de pandemia e de home office, é compreensível que o nosso nível de atenção caia. O segredo, segundo ele, é definir prioridades.
“É um problema ligado ao lockdown, a presença das crianças em casa, enquanto trabalhamos. Temos de conhecer nossos limites, quer dizer, tem coisas que a gente não consegue fazer num ambiente com muita distração. É melhor nem tentar fazer atividades que requerem muita reflexão”, recomenda.
“Meu conselho prático é que a primeira parte do dia é uma situação de guerra, com as crianças pedindo coisas, pedindo atenção. Tudo o que exige reflexão deve ser feito de manhã cedo, quando eles ainda dormem, ou no final do dia. Fazer uma lista do que precisa ser feito e separá-la em partes, anotar tudo nos mínimos detalhes. E, quando você estiver no meio do dia, pegar da lista uma pequena missão e fazê-la, uma por uma”, conclui o pesquisador.
Pode parecer contraditório, mas a positividade pode ser tóxica.
“Qualquer tentativa de escapar do negativo — evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento”, escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte Sutil de Ligar o Foda-se.
É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo: impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude falsamente positiva, generalizar um estado feliz e otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções “negativas” ou as dos outros.
Já aconteceu de você contar algo negativo sobre sua vida para alguém e, em vez de ouvir e acolher, a pessoa dizer: “Mas pelo menos…” ou então “É só você pensar positivo”?
O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, prefere falar em “emoções desreguladas” do que “negativas”.
“A paleta de cores emocionais engloba emoções desreguladas, como tristeza, frustração, raiva, ansiedade ou inveja. Não podemos ignorar que, como seres humanos, temos aquela gama de emoções que têm uma utilidade e que nos dão informações sobre o que acontece no nosso meio e no nosso corpo”, explica Rodellar à BBC News Mundo.
Para a terapeuta e psicóloga britânica Sally Baker, “o problema com a positividade tóxica é que ela é uma negação de todos os aspectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que nos represente um desafio.”
“É desonesto em relação a quem somos permitir-nos apenas expressões positivas”, diz Baker. “Negar constantemente tudo o que é ‘negativo’ que sentimos em situações difíceis é exaustivo e não nos permite construir resiliência [a capacidade de nos adaptarmos a situações adversas].”
“Isso nos isola de nós mesmos, de nossas verdadeiras emoções. Nós nos escondemos atrás da positividade para manter outras pessoas longe de uma imagem que nos mostra imperfeitos.”
Psicologia positiva vs. positividade tóxica
Para entender a positividade tóxica, devemos primeiro diferenciá-la da psicologia positiva, um conceito que parece semelhante, mas é diferente.
“A psicologia positiva foi popularizada pelo psicólogo Martin Seligman, que trabalhou muito com os problemas da depressão e deu uma perspectiva diferente para lidar com diferentes problemas, situações ou patologias”, explica Rodellar.
Na década de 1990, Seligman, então presidente da Associação Psicológica Americana (APA), disse em uma conferência que a psicologia precisava dar um novo passo para estudar do ponto de vista científico tudo o que torna o ser humano feliz.
Em seu famoso livro The Optimistic Child (A Criança Otimista, sem edição no Brasil), o psicólogo americano explicou que o pessimista não nasce, mas é criado. “Aprendemos a ser pessimistas pelas circunstâncias da vida.”
No entanto, ele também disse que podemos lutar contra esse pessimismo e transformar nossos pensamentos negativos em mais positivos.
Mas isso não quer dizer que, se você se sente triste, tem que se concentrar em ser feliz. Na verdade, fazer isso provavelmente cairá na armadilha da positividade tóxica porque, para trabalhar as emoções negativas, você não pode ignorá-las. Primeiro você deve reconhecê-las e aceitá-las.
O segredo é não levar o positivismo ao extremo.
“O conceito de psicologia positiva ficou um pouco distorcido com o tempo”, diz Rodellar. “Focar nos aspectos positivos das diferentes situações que ocorrem na vida pode ser terapêutico e construtivo. O problema é que levado ao extremo pode gerar uma baixa capacidade de enfrentar situações negativas.”
“A psicologia positiva aplicada corretamente é uma prática muito útil, mas usada indiscriminadamente gera uma visão muito parcial da realidade e um sentimento de desamparo. Negar situações dolorosas e prejudiciais na vida é como ver a realidade com um só olho”, acrescenta Rodellar.
Como a positividade tóxica nos afeta?
Bloquear ou ignorar emoções “negativas” pode ter consequências para a saúde.
“Todas as emoções que reprimimos são somatizadas, expressas através do corpo, muitas vezes na forma de doença. Quando negamos uma emoção, ela encontrará uma forma alternativa de se expressar”, diz Rodellar.
“Suprimir as emoções afeta sua saúde. Se você esconder suas dificuldades mentais por trás de uma fachada de positividade, elas se refletirão de maneiras alternativas em seu corpo, de problemas de pele à síndrome do intestino irritável”, explica Sally Baker.
“Quando ignoramos nossas emoções negativas, nosso corpo aumenta o volume para chamar nossa atenção para esse problema. Suprimir as emoções nos esgota mental e fisicamente. Não é saudável e não é sustentável a longo prazo”, diz a terapeuta.
Uma segunda consequência, diz Rodellar, é que “quando nos concentramos apenas nas emoções positivas, obtemos uma versão mais ingênua ou infantil das situações que podem nos acontecer na vida, de modo que nos tornamos mais vulneráveis aos momentos difíceis”.
Teresa Gutiérrez, psicopedagoga e especialista em neuropsicologia, considera que “o positivismo tóxico tem consequências psicológicas e psiquiátricas mais graves do que a depressão”.
“Pode levar a uma vida irreal que prejudica nossa saúde mental. Tanto positivismo não é positivo para ninguém. Se não houver frustração e fracasso, não aprendemos a desenvolver em nossas vidas”, disse ele à BBC Mundo.
‘É ok não estar bem’
O positivismo tóxico está na moda? Baker pensa que sim e atribui isso às redes sociais, “que nos obrigam a comparar nossas vidas com as vidas perfeitas que vemos online”.
“Há uma tendência constante nas redes sociais de nos mostrarmos perfeitos e felizes. Mas isso é desgastante e não é real.”
“Se houvesse mais honestidade sobre as vulnerabilidades, nos sentiríamos mais livres para experimentar todos os tipos de emoções. Somos humanos e devemos nos permitir sentir todo o espectro de emoções. É ok não estar bem. Não podemos ser positivos o tempo todo.”
Gutiérrez acredita que houve um aumento do positivismo tóxico “nos últimos anos”, mas principalmente durante a pandemia.
“Vivemos um momento atípico e estranho em que muita gente está sofrendo muito. Ansiedade, incerteza, frustração, medo… são sentimentos comuns. Porém, há um excesso de positivismo tóxico que é perigoso”, afirma a psicoterapeuta.
Rodellar diz que vê “uma certa tendência ao bem-estar rápido, de querer se sentir bem imediatamente, como um direito natural”.
“É muito bom pensar que tudo vai dar certo, mas isso não significa que todo o processo para que aconteça tenha que ser agradável. É mais realista dizer ‘isso também vai acontecer, mas vai passar’ quando estamos em um momento de bloqueio”, diz a psicóloga.
“Todas as emoções são como ondas: ganham intensidade e depois descem e tornam-se espuma, até desaparecer aos poucos. O problema é quando não as queremos sentir porque nos tornamos mais dóceis perante uma ‘onda’ que se aproxima”.
Validar em vez de ignorar
Os psicólogos concordam que o ideal — em termos gerais — é aceitar todas as emoções, em vez de suprimir aquelas que nos fazem mal.
Não se trata de não ser positivo, mas de validar como nos sentimos a cada momento mesmo quando não estamos bem.
“Seja mais honesto, mais autêntico, não tenha medo de expressar que está triste, deprimido ou ansioso. Reconheça que está mal e saiba que isso vai acontecer. Experimente essas emoções e aprenda com elas a ser mais resiliente”, explica Baker, que esclarece que essas dicas excluem pessoas com depressão clínica (um distúrbio grave que, na verdade, costuma piorar se não for tratado).
Stephanie Preston, professora de psicologia da Universidade de Michigan, nos EUA, acredita que a melhor maneira de validar as emoções é “apenas ouvi-las”.
“Quando alguém compartilha sentimentos negativos com você, em vez de correr para fazer essa pessoa se sentir melhor ou pensar mais positivamente (“Tudo vai ficar bem”), tente levar um segundo para refletir sobre seu desconforto ou medo e faça o possível para ouvir”, aconselha a especialista.
“Estar em uma situação emocionalmente difícil já faz as pessoas se sentirem sozinhas e isoladas. Quando outros tentam silenciar essas emoções, especialmente amigos e familiares, dói muito. Ouvir alguém que está sofrendo pode fazer uma grande diferença na vida da pessoa.”
Preston diz que diversos estudos mostram como o altruísmo beneficia e influencia positivamente a nossa própria saúde.
E se você é quem está mal, “o mais importante é fazer um exercício de consciência”, propõe Rodellar.
“Esteja atento à situação e à emoção que está vivenciando. Não negue que algo ruim está acontecendo, não olhe para o outro lado, mas não fique preso a essa emoção negativa.”
“As emoções são informações que temos que ler e entender para depois aplicar uma perspectiva construtiva e ver quais lições podemos aprender e como podemos gerar mudanças no futuro.”
Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer “não pense nisso, seja positivo”, diga “me diz o que você está sentindo, eu te escuto”. Em vez de falar “poderia ser pior”, diga “sinto muito que está passando por isso”. Em de vez “não se preocupe, seja feliz”, diga “estou aqui para você”.
“Temos que assumir a responsabilidade por nossa própria felicidade a partir da psicologia construtiva”, diz Rodellar.
“Tudo bem olhar para o copo meio cheio, mas aceitando que pode haver situações em que o copo está meio vazio e, a partir daí, assumir a responsabilidade de como construímos nossas vidas”.
Para Baker, o que devemos lembrar é que “todas as nossas emoções são autênticas e reais, e todas elas são válidas”.
*Esta reportagem não é um artigo médico. Se tiver sintomas de depressão, perguntas ou precisar de orientação, consulte seu médico ou um psicólogo.
Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Vida/noticia/2020/12/
A Prefeitura de Feira de Santana, através de site oficial, está adotando a palavra “todes”, em vez de “todos”, segundo informou em tom de protesto nesta segunda-feira (14), na Câmara, o vereador Edvaldo Lima.
O recurso – flexão de palavras utilizando as letras E ou X, ou ainda o símbolo @ – vem sendo utilizado com o objetivo de tornar o gênero neutro, atendendo a proposta do segmento LGBTQIA+, que passou a questionar a variação binária de gênero no português.
“Recebi ligação de vários pastores e de outros evangélicos por causa desta atitude (da Prefeitura). Querem inventar uma palavra que não existe na Língua Portuguesa. É uma invenção do grupo LGBT, querem mudar tudo e nos fazer engolir”, reage Edvaldo.
“Todes, para definir que não existe sexo definido, é uma afronta a Deus e à família”, afirmou, na Tribuna da Casa da Cidadania. Edvaldo garante que a bancada evangélica da Câmara de Vereadores não vai permitir a utilização “deste tipo de expressão” na comunicação oficial do Governo Municipal.
“Quero chamar a atenção do secretário de Comunicação Social, Edson Borges, que sei da competência e tenho muito respeito, para as postagens no site e redes sociais oficiais da Prefeitura”.
Edvaldo diz ter certeza que o prefeito não tem conhecimento do fato. “Pode parecer besteira, mas se eu me calar, amanhã, vão querer gastar dinheiro público para construir banheiros específicos, com o gênero que eles querem”.
Poucos minutos após seu pronunciamento, o vereador informou que a postagem foi excluída “assim que (o prefeito) Colbert Martins tomou conhecimento”. Contudo, observa, a postagem com a logomarca oficial continua na rede social do secretário de Desenvolvimento Social, Pablo Roberto. “Ele disse que não iria tirar, pois é sua página privada. Mas tem a logomarca da Prefeitura. Então com o respeito que lhe tenho, peço que retire a logomarca”, apela.
Jogadores do Istanbul Basaksehir (Turquia), seguidos pelos colegas do PSG (França), abandonaram um jogo pelo grupo G da Liga dos Campeões em Paris, nesta terça-feira (8), após a equipe turca acusar um dos árbitros de racismo.
O auxiliar técnico camaronês do Basaksehir, Pierre Webo, recebeu um cartão vermelho de um dos árbitros assistentes aos 13 minutos do primeiro tempo e a equipe turca abandonou o campo após 10 minutos de discussão com o árbitro romeno Ovidiu Hategan.
O PSG também deixou a partida, que ainda estava em 0 a 0.
“Nosso treinador assistente, Pierre Webo, foi expulso com uma palavra racista pelo quarto árbitro da partida. A partida foi então suspensa”, anunciou o clube de Istambul em seu perfil oficial no Twitter.
A agência estatal turca de notícias Anadolu citou o presidente do Basaksehir afirmando que os jogadores não voltariam ao campo enquanto o quarto árbitro seguisse ali.
“Após um suposto incidente que envolveu o quarto árbitro, a partida foi suspensa temporariamente”, disse a Uefa em nota.
A Uefa informou que a partida será retomada nesta quarta-feira (9) a partir das 14h55 (horário de Brasília).
Segundo a colunista Fábia Oliviera, Dani Calabresa é mais uma vitima dos constantes assédios que acontecem dentro das dependências do grupo Globo.Ainda segundo a colunista, os relatos de casos como o da atriz são antigos e os ‘agressores’ são sempre pessoas de altos cargos, como Marcius Melhem, que era diretor do departamento de humor da Globo. A emissora, mesmo sabendo deles, prefere acobertar e só lidar quando se torna impossível de jogá-los para debaixo do tapete.
De acordo com informações de Fábia, um diretor de novelas da emissora também sempre assediou atrizes. De acordo com testemunhas, esse profissional assediou uma atriz e esta não cedeu às investidas. Por conta disso, ele pediu a autora da trama, para “matar” a personagem dela, alegando que a mesma estava dando muito trabalho.
Este ano, a adoção de cartas da campanha Papai Noel dos Correios é digital. Em razão da pandemia do novo coronavírus, a estatal fez adaptações para assegurar a realização, com segurança, de um dos maiores projetos sociais do país.
As cartas direcionadas ao Bom Velhinho devem ser cadastradas no blog da campanha e estarão disponíveis para os ajudantes do Papai Noel na internet. Lá estarão disponíveis cartas de crianças de escolas públicas, creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos, independentemente da idade, matriculadas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.
Para adotar, padrinhos e madrinhas devem acessar o blog da campanha, clicar em “Seja você Noel” e seguir os próximos passos. Com base na localidade informada, serão disponibilizadas as cartinhas e as sugestões de locais para entrega dos presentes.
Cada padrinho ou madrinha pode adotar até 25 pedidos. Quando a adoção for finalizada, aparecerão as etiquetas com os códigos das cartinhas selecionadas, que devem ser coladas nos pacotes de cada presente, antes de entregá-los.
A entrega dos presentes deve ser feita presencialmente nos pontos de entrega, sempre com atenção aos protocolos de segurança – uso de máscaras e distanciamento – para evitar aglomerações.
No blog da campanha, estão disponíveis todas as informações sobre as datas, locais e horários de funcionamento dos pontos de entrega, em cada Estado.
Um passo a passo está disponível no canal oficial dos Correios, no Youtube.
Sonhos no papel – Os pedidos das crianças são dos mais variados: bolas, bonecas, calçados e até materiais escolares. A cada fim de ano, a estatal coloca toda a sua expertise em logística e a força de seus empregados para atender às expectativas desses meninos e meninas, concretizar bondades e conectar corações.
Além de estimular as crianças a escreverem cartas, a campanha Papai Noel dos Correios propaga também os valores natalinos, como solidariedade e esperança.
Os Correios contam, mais uma vez, com a participação voluntária dos brasileiros nessa grande corrente do bem para atender, dentro do possível, aos pedidos de presentes daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Mais informações sobre a campanha Papai Noel dos Correios podem ser acessadas nas redes sociais da empresa.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) emitiu um novo alerta nesta quarta-feira (25) sobre os perfis de Jonathan Galindo, o “Homem Pateta”, nas redes sociais. As páginas interagem com crianças e adolescentes, promovendo desafios que envolvem automutilação e suicídio como objetivo final. A polícia pede para que os pais estejam atentos e monitorem o uso da internet dos filhos, buscando as autoridades e auxílio psicológico se necessário.
Em várias partes do mundo, infratores por trás das contas entram em contato por meio de mensagens diretas ou ligações de áudio e vídeo. Em alguns casos, conseguem acesso ao endereço de IP da vítima ao encaminhar um link e usam os dados para extorsão, fazendo inclusive, ameaças de morte.
Um documentário da HBO, chamado Transhood, que mostra crianças transgênero, gerou protestos por parte de usuários do Twitter, nos Estados Unidos. Na segunda-feira (23), várias pessoas decidiram boicotar o canal de televisão, e levantaram a tag #BoycottHBO.
Matt Walsh, apresentador do podcast ‘The Matt Walsh Show’ que, segundo a revista Newsweek, é um comentarista conservador, foi um dos primeiros a se pronunciar contra o documentário.
– Uma mãe coloca seu filho de 4 anos em um vestido e lê para ele propaganda LGBT. Você está literalmente assistindo a lavagem cerebral da criança fazendo-a pensar que é uma garota. Não é nenhum mistério como as crianças acabam sendo ‘trans’ – criticou ele.
– Não deixe essa loucura se espalhar pelo nosso país – destacou mais um usuário.
– Isso é abuso infantil – protestou outro.
O conteúdo, lançado nos EUA no último dia 12, relata a história de quatro crianças que se identificam como transgêneros.
De acordo com a Newsweek, Transhood já tinha sido alvo de críticas quando foi exibido no festival AFI Docs, em junho. Sua estreia no canal HBO Max aumentou a onda de protestos entre os telespectadores conservadores.
Matéria extraída do site Pleno News
BBC NEWS | Notícia preocupante para muitos brasileiros: o nível de ruptura da cerveja, que é o índice que demonstra a falta de produtos em supermercados brasileiros, atingiu nível recorde em outubro deste ano. É o que apontam dados da pesquisa conduzida pelo Neogrid. A principal bebida alcoólica do Brasil alcançou 18,92% em ruptura. Enquanto em 2019, este número mantinha-se na média de 10%.
Especializada na sincronização da cadeia de suprimentos, a empresa que conduziu o estudo diz que os consumidores já sentem a ausência de algumas marcas nas prateleiras.
“Todas as cervejarias apresentam falta de produtos no varejo e o nível de ruptura da cerveja nunca foi tão alto como hoje”, afirma Robson Munhoz, CCO da Neogrid.
A ruptura, segundo Munhoz, acontece quando há falta do produto no ponto de venda. “Quando a gente diz que um determinado produto tem 10% de ruptura, quer dizer que em uma lista de 100 produtos que você queria comprar, você não encontrará 10 deles”, explica o executivo.
Isso, de acordo com ele, não quer dizer que a percepção da falta é generalizada. Ou seja, muitas vezes, você vai comprar o produto de uma marca em específico e não encontra. Neste caso, ocorre a ruptura por marca.
O índice só subiu desde o início da quarentena, em março, última vez que esta marca esteve em torno dos 10% para cervejas. De acordo com a pesquisa, nos últimos meses foram registrados 17,64% de ruptura em setembro e 18,92% em outubro. O monitoramento acompanha os dados de 40 mil varejistas no Brasil.
A explicação para o recorde em falta de cerveja nos supermercados está na cadeia produtiva, mais especificamente no fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens.
“Não estamos falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas. Se falta embalagem não tem como produzir e vender cerveja no mercado”, explica Munhoz.
“É importante que a indústria e o varejo estejam compartilhando informações para que os desafios não sejam ainda maiores na cadeia de abastecimento. Senão ninguém ganha o jogo”, alerta o executivo.
Após um colégio do Rio de Janeiro decidir inovar e adotar o “terceiro gênero” dentro da instituição, um grupo de pais resolveu promover um abaixo-assinado contra a “neutralização de gênero” da Língua Portuguesa dentro da instituição de ensino.
O documento pede a “não mudança da norma culta da língua Portuguesa em documentos e comunicados oficiais das escolas” por entender a medida “como um movimento de ‘ideologia de gênero’”.
O abaixo assinado ressalta ainda que “discursos ideológicos e com viés partidário dentro das instituições escolares tradicionais e apartidárias promovem maior polarização e dividem a comunidade escolar e a sociedade como um todo”.
A petição já conta com mais de 2.380 assinaturas e pode ser vista.