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É segunda, é começo de semana, mas também é dia de filme na Netflix. São 4 filmes da Netflix para começar a semana assistindo os lançamentos do catálogo.

Foto: Netflix
Foto: Netflix

É segunda-feira, mas quem disse que também não é dia de filme? Um filme é sempre uma boa opção para o seu tempo livre, reúne a família, distrai, apresenta histórias, traz lições de vida, é um bom entretenimento. E então se você é assinante Netflixe gosta de ficar ligado no que a galera está assistindo, confere essas dicas. São 4 filmes da Netflix que estão entre os mais assistidos nesse início de semana e são lançamentos do catálogo. Veja mais sobre eles abaixo e começe a semana com um bom filme.

Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido (2022), Kim Jeong-Hoon

Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido
Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido

As produções coreanas não cansam de chegar no catálogo da Netflix ou a Netflix não cansa delas…ou talvez o motivo seja a boa receptividade desse conteúdo pelo público do streaming. Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido traz ação e aventura com um pouco de comédia, em que uma corajosa tripulação de piratas e bandidos, durante a Dinastia Joseon, batalham contras as adversidades e seus rivais na busca do ouro real que foi perdido no mar.

Assista > Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido

Minha Vida Incomoda Muita Gente (2021), Daria Bukvic

Minha Vida Incomoda Muita Gente
Minha Vida Incomoda Muita Gente

Uma comédia romântica que apresenta Leyla, uma mulher de trinta e poucos anos que se vê pressionada pela família para se casar. De coração partido e desempregada, enquanto a família busca arranjar um marido, decide se reinventar e descobrir o que ela quer para sua vida, e o que a deixa feliz.

Assista > Minha Vida Incomoda Muita Gente

Traição e Desejo (2021), Brian DeCubellis

Traição e Desejo
Traição e Desejo

Um drama romântico em que o casamento de um casal de NY é colocado à prova quando a esposa conhece um artista sedutor. Um jogo de tentações, traições e ciúmes toma conta e tem impactos inesperados. Uma trama sexy e repleta de reviravoltas. Será que o casamento resiste?

Assista > Traição e Desejo

Sabotagem (2014), David Ayer

Sabotagem
Sabotagem

É velho, mas também é novo! A produção já é mais antiga, lá de 2014, mas é novidade pelo catálogo da Netflix. Quem nunca assistiu um filme com Arnold Schwarzenegger? Então confere esse aqui. O drama policial de ação e aventura traz um grupo de elite da divisão de narcóticos que acaba se tornando alvo de um misterioso assassino após roubar US$10 milhões em dinheiro do tráfico.

Informações Oficina da Net


14 filmes de drama imperdíveis que chegam à Netflix em 2022

2022 tem muitos filmes de drama reservados para os fãs do gênero, principalmente na Netflix. O streaming anunciou no início do ano que pretende lançar 73 novos filmes originais na plataforma, um por semana. E nessa lista gigantesca há vários filmes de drama para você ficar de olho e assistir.

Seja baseado em livros, fatos reais ou 100% fictícios, tem de tudo um pouco: desde aqueles que farão você se emocionar aos que flertam um pouquinho com o terror e o suspense. Pensando nisso, o Canaltech listou os 10 filmes de drama imperdíveis que serão lançados na Netflix em 2022 na Netflix.

14. Contra o Gelo

Em Contra o Gelo somos apresentados a uma história baseada em acontecimentos reais que ocorreu em 1909, na Dinamarca. Um filme sobre amizade, amor, sobrevivência e o poder do espírito humano, enquanto dois homens (Nikolaj Coster-Waldau e Joe Cole) percorrem partes desconhecidas da Groenlândia em uma expedição angustiante em busca de um mapa perdido que mudou a história.

Contra o Gelo chega ao catálogo em 2 de março.

13. A Jazzman’s Blues

Tyler Perry, diretor de O Limite da Traição e Um Funeral em Família, retorna à cadeira mais importante do set para escrever, comandar e produzir A Jazzman’s Blues. A história revela 40 anos de segredos e mentiras em um conto de amor proibido e drama familiar, com trilha sonora de juke joint blues.

O elenco inclui Joshua Boone (Fan Girl), Solea Pfeiffer (que estreia num longa-metragem), Amirah Vann (How to get Away with Murder), Austin Scott (Sistas) e Ryan Eggold (Hospital New Amsterdam).

A Jazzman’s Blues ainda não tem data de estreia na Netflix.

12. Rustin

Rustin conta a história do carismático, gay e ativista dos direitos civis Bayard Rustin, que superou uma série de obstáculos e alterou o curso da história dos EUA ao organizar a Marcha de 1963 em Washington.

George C. Wolfe, de A Voz Suprema do Blues, é quem assume a direção a partir do roteiro de Bruce Cohen (que produziu Beleza Americana) e Tonia Davis (Crip Camp).

O elenco conta com Colman Domingo (A Lenda de Candyman), Chris Rock (Espiral), Glynn Turman (Cooley High), Audra McDonald (A Idade Dourada), Jeffrey Wright (Westworld), Aml Ameen (Boxing Day), Gus Halper (Dickinson), Johnny Ramey (Calling for Love) e mais.

Rustin chega em 2022 na Netflix, mas sem data definida.

11. All Quiet on the Western Front

All Quiet on the Western Front (Imagem: Divulgação / Netflix)

Um filme de guerra está chegando à Netflix. All Quiet on the Western Front mostra as terríveis experiências e angústias de um jovem soldado alemão na frente ocidental durante a Primeira Guerra Mundial. O longa alemão é baseado no best-seller homônimo de Erich Maria Remarque.

A Netflix ainda não divulgou exatamente quando All Quiet on the Western Front estreia.

10. The Good Nurse

Suspeitando que seu colega seja responsável por uma série de mortes misteriosas de pacientes, uma enfermeira arrisca sua própria vida para descobrir a verdade neste emocionante thriller baseado em fatos reais. O filme foi inspirado no livro The Good Nurse: A True Story of Medicine, Madness, and Murder de Charles Graeber.

Quem comanda o filme é Tobias Lindholm, escritor de Another Round A Caça. O roteiro fica por conta de Krysty Wilson-Cairns, que escreveu 1917 Noite Passada em Soho. O elenco é composto por Eddie Redmayne (Os 7 de Chicago), Jessica Chastain (Cenas de um Casamento), Nnamdi Asomugha (O Amor de Sylvie), Noah Emmerich (The Americans) e Kim Dickens (Fear the Walking Dead).

9. Blonde

(Imagem: Reprodução / Twitter @ArmasUpdates)

Após ser adiado para 2022, Blonde finalmente chegará à Netflix. O filme acompanhará a vida de ninguém menos que Marilyn Monroe, interpretada pela atriz Ana de Armas (Entre Facas e Segredos007: Sem Tempo para Morrer). Quem comanda a cinebiografia é Andrew Dominik (O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford), que também assina o roteiro baseado no best-seller de Joyce Carol Oates.

O filme é um retrato ficcional da modelo, atriz e cantora durante as décadas de 1950 e 1960, contado pelas lentes modernas da cultura das celebridades, mas ainda não possui previsão de estreia na Netflix.

8. Luckiest Girl Alive

Baseado no livro homônimo de Jessica Knoll, Luckiest Girl Alive acompanha Ani FaNelli, uma nova-iorquina de língua afiada que parece ter tudo: uma posição cobiçada em uma revista, um guarda-roupa matador e um casamento dos sonhos.

Mas quando o diretor de um documentário a convida para contar sua versão sobre o chocante incidente que aconteceu quando ela era adolescente na prestigiada Brentley School, Ani é forçada a enfrentar uma verdade sombria que ameaça desvendar sua vida meticulosamente trabalhada.

Quem comanda o filme é Mike Barker, de Moby Dick. A autora do livro original assina o roteiro. Mila Kunis (Perfeita é a Mãe), Finn Wittrock (Ratched), Chiara Aurelia (Cruel Summer) e Scoot McNairy (Narcos: México) são alguns dos nomes presentes no elenco.

7. Arremessando Alto

Arremessando Alto acompanha Stanley Beren, um olheiro de basquete que atualmente está passando por uma fase complicada na carreira, até que descobre um jogador excepcional no exterior e o traz o fenômeno para os Estados Unidos, sem a aprovação do seu time. Agora, a dupla tem apenas uma chance de brigar por um espaço na NBA.

Quem assume o comando de Arremessando Altoé Jeremiah Zagar; o roteiro fica por conta de Taylor Materne, autor do script dos games NBA 2K19 e NBA 2K20, e Will Fetters, de Nasce Uma Estrela Lembranças.

Quem interpreta o jogador descoberto por Sandler no filme é Juancho Hernangómez, atual integrante do Boston Celtics. Anthony Edwards, do Minnesota Timberwolves; e Tobias Harris, do Philadelphia 76ers, também são outras duas estrelas da NBA que farão aparições na história.

Arremessando Alto chega ao catálogo da Netflix no dia 10 de junho.

6. The Pale Blue Eye

Um thriller gótico que estava nos planos de Scott Cooper há mais de uma década, The Pale Blue Eyegira em torno de uma série de assassinatos fictícios que ocorreram em 1830 na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point e envolve um jovem cadete que o mundo viria a conhecer como Edgar Allan Poe. Baseado no livro homônimo de Louis Bayard.

Além de dirigir, Scott Cooper (The X-Files) também assina o roteiro e entra como produtor. Christian Bale, que interpreta o detetive aposentado Augustus Landor, encarregado de investigar os assassinatos, também está na produção. Harry Melling (O Gambito da Rainha) será Allan Poe.

O elenco ainda tem Gillian Anderson (The Crown), Lucy Boynton (Bohemian Rhapsody), Charlotte Gainsbourg (Ninfomaníaca), Toby Jones (Um Menino Chamado Natal) e mais.

The Pale Blue Eye ainda não tem data exata para estrear na Netflix.

5. O Soldado que Não Existiu

O Soldado que Não Existiu (Imagem: Divulgação / Netflix)

Na esperança de mudar o curso da Segunda Guerra Mundial e salvar dezenas de milhares de vidas, dois oficiais de inteligência planejam quebrar o controle mortal de Hitler sobre a Europa recrutando o mais improvável dos agentes secretos: um homem morto.

O filme é baseado no livro Operation Mincemeat: The True Spy Story That Changed the Course of World War II, de Ben Macintyre, e tem Colin Firth (O Discurso do Rei) como uma de suas estrelas.

O Soldado que Não Existiu chega à Netflix em 11 de maio.

4. Spaceman

Quando um astronauta enviado para a borda da galáxia para coletar a misteriosa poeira antiga encontra sua vida terrena caindo aos pedaços, ele se volta para a única voz que pode ajudá-lo a se reerguer novamente. Acontece que ela pertence, desde o início dos tempos, a uma criatura à espreita nas sombras de seu navio. Baseado em Spaceman of Bohemia, de Jaroslav Kalfar.

Quem comanda o projeto é Johan Renck, que dirigiu cinco episódios de Chernobyl. O roteiro fica por conta de Colby Day, que estreia com o script de seu primeiro longa-metragem. O ator Channing Tatum, de Querido John Ela Dança, Eu Danço, entra como produtor.

Adam Sandler faz parte do elenco junto com Carey Mulligan (A Escavação Bela Vingança), Paul Dano (The Batman) e Kunal Nayyar (The Big Bang Theory).

Spaceman estreia em 2022 na Netflix, mas sem data específica.

3. The Swimmers

Para os fãs de filmes esportivos, The Swimmersconta a história real da jornada milagrosa das irmãs nadadoras Yusra e Sarah Mardini como refugiadas da Síria devastada pela guerra até as Olimpíadas do Rio 2016.

Quem comanda o filme é Sally El Hosaini (Meu Irmão, O Diabo). Ela também assina o roteiro ao lado de Jack Thorne (Os Aeronautas). No elenco Manal Issa, Nathalie Issa, Ahmed Malek, Matthias Schweighöfer, Ali Suliman, Kinda Alloush, James Krishna Floyd e Elmi Rashid Elmi.

A estreia de The Swimmers deve ocorrer em algum momento de 2022 na Netflix.

2. The Wonder

The Wonder (Imagem: Divulgação / Netflix)

Um thriller psicológico inspirado no fenômeno do século XIX das “garotas em jejum” e adaptado do aclamado romance de Emma Donoghue, ambientado na Irlanda de 1862.

Uma jovem para de comer, mas permanece milagrosamente viva e bem. A enfermeira inglesa Lib Wright é levada a uma pequena vila para observar Anna O’Donnell, de 11 anos. Turistas e peregrinos se reúnem para testemunhar a menina que teria sobrevivido sem comida por meses. A aldeia está abrigando um santo “sobrevivendo com o maná do céu” ou há motivos mais sinistros em ação?

The Wonder tem Florenche Pugh (Viúva Negra) no elenco e estreia na Netflix em algum momento de 2022.

1. White Noise

Após ser indicado ao Oscar com História de um Casamento, Noah Baumbach retorna como diretor, roteirista e produtor de White Noise, baseado no livro homônimo escrito por Don DeLillo.

Ao mesmo tempo hilário e horripilante, lírico e absurdo, comum e apocalíptico, o longa dramatiza as tentativas de uma família estadunidense contemporânea de conviver com os conflitos mundanos da vida cotidiana enquanto lida com os mistérios universais do amor, morte e a possibilidade de felicidade em um mundo incerto.

Adam Driver (Casa Gucci), Greta Gerwig (Frances Ha), Don Cheadle (Homem de Ferro), Raffey Cassidy (Tomorrowland) e Sam Nivola (Blackout) são alguns dos nomes que completam o elenco.

A estreia de White Noise ainda não foi definida pela Netflix, mas acontecerá em 2022.

Informações Canal Tech


A produção audiovisual espanhola cresce e aparece cada dia mais. “La Casa de Papel” (2017) é decerto o fenômeno que melhor registra a ascensão desse mercado, que parecia pronto para despontar e só esperava a oportunidade mais propícia, leia-se diretores, produtores e, por óbvio, elenco disposto a encampar um jeito novo, mais arrojado, mais pujante, de fazer arte. “Gun City” (2018) vale-se justamente dessa ideia para feedback positivo para cavar seu espaço na preferência do espectador. Dois atores da série ajudam a segurar a história, mas nem precisava. O filme de Dani de la Torre se garante por si só, contando com ainda mais que atores famosos para ser notado.

Na Barcelona de 1921, militantes anarquistas e a polícia se enfrentam em uma série de confrontos. Enquanto a instabilidade política reina, Anibal Uriarte, o policial vivido por Luis Tosar (conhecido entre os colegas como “O Basco”), se infiltra junto aos manifestantes a fim de conhecer o responsável por um roubo de armas que tem o potencial de desencadear uma guerra civil. Uriarte foi enviado de Madrid especialmente para a operação, mas logo se dá conta de que são mínimas as chances de apontar os culpados. Seus colegas misturam interesse público com autopromoção e enriquecimento ilícito sem a menor cerimônia, o que o obriga a ser bem mais austero do que pretendia.

De la Torre é competente em levar algumas tramas em paralelo a partir da apresentação do mote central, como o pleito de Sara, interpretada por Michelle Jenner, uma pioneira do feminismo que defende os direitos das mulheres ao trabalho, ao passo que seu pai, Salvador, personagem de Paco Tous, comanda uma paralisação na fábrica de García Serrano, de William Miller. Os protestos tendem para a balbúrdia, uma vez que nem os próprios manifestantes se entendem; Para Léon, o jovem idealista a que Jaime Lorente dá vida, os métodos de Salvador são suaves demais. As reivindicações do grupo nunca serão ouvidas sem que se adote um posicionamento mais agressivo diante dos patrões. Se isso implicar num banho de sangue, com perdas para ambos os lados, para ele tanto melhor.

Ainda um terceiro núcleo é elaborado pelo diretor, que apresenta o glamour e o submundo da arte na figura do Barão, encarnado por Manolo Solo, a segunda melhor performance do filme. Esse homem ambíguo é, certamente, a definição mais completa da instabilidade e da frouxidão moral daqueles tempos; proprietário de um clube noturno que deve grande parte de seu prestígio aos números sensuais de Lola Montaner, a crooner-dançarina de Adriana Torrebejano, Barão assiste e toma parte de grandes negociações, principalmente as que dizem respeito à Brigada da Informação, uma seção da polícia que deveria fiscalizar estabelecimentos e deter os traficantes e estelionatários que pululam nesse universo, mas que, na prática, funciona como um financiador dessas atividades criminosas, além de outras tantas. Em meio à cortina de fumaça que Barão e a banda podre da polícia deflagram, Uriarte se revela um agente duplo, averiguando o roubo dos armamentos, enquanto repassa aos anarquistas suas descobertas.

Tosar é, sem dúvida, a estrela de “Gun City”, em torno da qual todas as subtramas passam a orbitar. Perseguido por seus fantasmas do passado, Uriarte tornou-se um homem cheio de reservas, que começa a se sentir ameaçado pela proximidade afetiva com Sara, vínculo que não condiz em nada com sua misantropia. A convivência improvável mexe com essas duas almas conflituosas, que lutam para não sucumbir em meio ao lamaçal que os cerca e de que, em maior ou menor proporção, também fazem parte. A participação na Guerra do Rife, a Segunda Guerra Marroquina, travada pela Espanha no Marrocos, entre 1920 e 1927, contra as tribos berberes das montanhas do Rife, o deixara com sequelas na alma e no corpo, que tenta aplacar com morfina; a dançarina-cantora, por seu turno, não se conforma em ter de desempenhar o papel da diva que povoa os sonhos masculinos sem trégua, escravizada pelo Barão, quando só queria ser mãe e casar-se com o pai de seu filho. Sara já vem tentando se livrar do subjugo do empresário há algum tempo, mas sempre acata suas vontades, abdica do namorado da vez e se submete a mais um aborto.

Como se poderia supor, a figura canhestra de Uriarte desperta a desconfiança dos policiais com quem trabalha e, algum tempo depois, Rediú e Tísico, os inspetores comprados pela máfia, descobrem suas verdadeiras intenções. Algo farsescas, as atuações de Vicente Romero e Ernesto Alterio, dão à história o pouco respiro não exatamente cômico, mas que se presta a equilibrar os muitos momentos de tensão e violência, de que quem assiste não consegue se desvencilhar graças à fotografia rica de nuances escuros e frios de Yosu Inchaustegui.

Dotado de planos-sequência que também se fixam na memória do público, bem como de uma trilha sonora sofisticada, com direito a uma ária interpretada com voz potente, “Gun City” pode até ser meio longo demais e dispor de personagens em excesso, cujos arcos restam por serem resolvidos — a esse propósito, Jaime Lorente e Paco Tous, que protagonizam a grande reviravolta do filme, justamente os dois atores de “La Casa de Papel”, hibernam em algum da história por boa parte do tempo. Contudo, o desfecho, poético, com aquele romantismo seco e sem fecho dos grandes clássicos de Hollywood, como “Casablanca” (1942), dirigido por Michael Curtiz, ou “Namorados para Sempre” (2011), de Derek Cianfrance. Esse, sim, é o eixo do trabalho de Dani de la Torre, que desapega do conteúdo sociopolítico para cantar o amor frustrado.


Filme: Gun City
Direção: Dani de la Torre
Ano: 2018
Gênero: Drama/Thriller
Nota: 9/10

Informações Revista Bula


A Fifa suspendeu a Federação de Futebol da Rússia e, com isso, o país está proibido de disputar as Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, e consequentemente a própria Copa.

A decisão foi tomada em conjunto com a Uefa e envolve também as seleções de base e femininas, além da masculina. A Rússia pode recorrer da decisão ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte).

Essa é mais uma sanção imposta pela Fifa à Rússia, que invadiu a Ucrânia na última quinta-feira (24). No domingo, a entidade máxima do futebol já havia informado que enhuma partida internacional será disputada na Rússia — no caso de algum clube ou a seleção ser mandante, a partida será em território neutro e sem torcedores.

Além disso, também estão vetados o hino e a bandeira da Rússia nas partidas. Por fim, a equipe que representa o país não poderá jogar com o nome de Rússia, mas sim Federação Russa. As sanções valem por tempo indeterminado.

Além da Fifa, outras federações nacionais se manifestaram contra a Rússia. A República Tcheca se juntou à Polônia e Suécia, e informou que se nega a jogar partidas da repescagem Europeia das Eliminatórias da Copa com a Rússia. No dia 24 de março, a Polônia jogaria com a Rússia, considerada favorita.

*iBahia


Foto: Divulgação

Aquele momento de descanso, depois do trabalho, entre você e a Netflix, durante a semana, é sagrado. É ele que recarrega sua energia, repõe suas forças e te dá uma injeção de ânimo. É finalmente assistindo aquele filme romântico, engraçado ou leve que te faz recuperar a serotonina perdida com um estresse, ansiedade ou problema que você enfrentou durante a semana. Por isso, a Revista Bula traz agora uma lista com produções cinematográficas, disponíveis no streaming, para você se deitar e relaxar sem precisar procurar durante quase uma hora. Entre elas, “Amor com Fetiche”, de 2022, de Hyeon-jin Park; “A Mão de Deus”, de 2021, de Paolo Sorrentino; e “Garota Estranha”, de 2021, de Umesh Bist. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.

Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix

Amor com Fetiche (2022), Hyeon-jin Park

O filme trata de um romance picante e nada convencional entre dois colegas de trabalho. O casal assina um acordo contratual que prevê prazer em consenso, brincadeiras eróticas e dor. Tudo começa quando Ji Woo recebe no escritório uma encomenda que acaba revelando aos seus colegas seus fetiches sexuais. Ji Hoo, então, propõe um contrato que inicia um caso romântico atrevido e recheado de fantasias de escravo e mestre.

A Mão de Deus (2021), Paolo Sorrentino

Fabietto Schisa tem 17 anos e vive em Nápoles, durante os anos 1980. Introspectivo, ele encara os acontecimentos ao seu redor sem muita emoção, até que alguns eventos mudam tudo. Um deles é a ida de Diego Maradona, seu maior ídolo, à sua cidade. Outro, é um acidente trágico envolvendo sua família, que o obriga a amadurecer. O despertar de uma paixão pelo cinema também o ajuda a encontrar um novo sentido para a vida.

Garota Estranha (2021), Umesh Bist

Sandhya é uma jovem viúva que perdeu o marido apenas cinco meses após o casamento. Incapaz de sentir a dor do luto por um homem praticamente estranho, já que o casamento fora arranjado e os dois haviam se conhecido apenas no dia da cerimônia, Sandhya passa a ser malvista pelos parentes do marido. Quando a família do falecido descobre uma herança inesperada destinada à Sandhya, eles irão disputar o dinheiro.

Histórias Incomuns (2021), Kayoze Irani e Neeraj Ghaywan

Uma antologia formada por quatro curtas-metragens. No primeiro, “Amantes”, trata de um casamento arranjado em que o marido se nega a deitar com a esposa. No segundo, “Brinquedo”, duas irmãs pobres tem a energia cortada e o patrão de uma delas oferece pagar a conta em troca de sexo. Em “Beijo Molhado” uma funcionária de uma empresa aconselha a colega de trabalho a engravidar para ficar com sua vaga. Em “Não Falado”, a mãe de uma menina surda irá se apaixonar por um fotógrafo que fala em linguagem de sinais.

No Jogo do Amor (2021), Florian Gottschick

A história gira em torno de dois casais: Nils e Maria e Ben e Janina. Eles haviam participado de um desafio de troca de parceiros durante quatro semanas. Após cumprirem o jogo, eles se reencontram em uma praia remota para enfrentar as consequências e mergulhar em verdades mais profundas. Enquanto os personagens buscam por respostas, experimentam a fragilidade humana em relação ao amor, luxúria e sexo e descobrem que suas vidas mudaram para sempre.

Polônia à Flor da Pele (2021), Veronica Andersson e Filip Hillesland

Seis pessoas diferentes, cujos nomes nunca são mencionados explicitamente, são colocados em situações difíceis e que, aparentemente, podem ser resolvidas sem derramamento de sangue. No entanto, os incidentes ocorrem em momentos críticos, quando as personagens são praticamente uma panela de pressão prestes a explodir. As histórias são contadas de maneira cômica, ofensiva e absurda.

Separadamente Casados (2021), Vivek Soni

Sundar e Meenakshi são jovens recém-casados hesitantes e inseguros com o matrimônio e com as tribulações da vida a dois. Tudo se complica ainda mais quando eles precisam encarar a possibilidade de um casamento à distância. Sundar consegue um emprego em Bangalore, enquanto Meenakshi tem que ficar presa em casa, em Madurai. Será que eles conseguirão conciliar as diferenças?

A Origem do Mundo (2020), Laurent Lafitte

Jean-Louis é um homem comum, que certo dia percebe que seu coração parou. Não há batidas, pulso, nada. No entanto, ele continua consciente e consegue se mover e falar. Ele recorre a Michel, seu amigo veterinário, para uma explicação. Até que a esposa de Michel, Valérie indica a guru de vida, Margaux, que é ligada a forças ocultas. Margaux acredita que Jean-Louis está em uma espécie de purgatório, em que precisa encarar questões ligadas à sexualidade de sua mãe ou morrer em um prazo de três dias.

Ludo (2020), Anurag Basu

O filme gira em torno de quatro histórias independentes e excêntricas. Na primeira, um ventríloquo, chamado Akash, expõe uma sex tape que pode arruinar o casamento de sua ex-namorada. Em outra, o criminoso Bittu é libertado após seis anos preso e descobre que sua esposa e filha seguiram suas vidas sem ele. Na terceira história, Alok, que dirige um restaurante à beira de estrada, está apaixonado por uma mulher casada, Pinky, e está disposto a resgatar o marido dela que acaba de ser sequestrado. Por último, um vendedor azarado e uma enfermeira, que se sentem vítimas de bullying em seus trabalhos, decidem roubar uma mala cheia de dinheiro.

Yesterday (2019), Danny Boyle

Jack é um músico que batalha pelo sucesso. Ele toca em cafés e calçadas e é agenciado por Ellie, sua amiga de infância. Jack mora com os pais em Suffolk e está pronto para jogar a toalha, desistindo da carreira malsucedida. Em uma noite, um blecaute de 12 segundos ocorre em todo o planeta e Jack é atropelado por um ônibus. Então, ele desperta em um mundo que nunca ouviu falar dos Beatles. Não há vestígios da banda em nenhum lugar. Quando Jack começa a tocar canções como “Imagine” e “Back in the USSR”, as pessoas ficam em choque com a potência das letras e melodias.

Informações Revista Bula


Toda manifestação artística parte do pressuposto de que já foi um fato em algum momento. Os quadros, mesmo quando abstratos, retratam as

impressões da mente de alguém, que por sua vez se  originaram de suas vivências, conscientes ou não; as histórias que o cinema conta necessitam de eventos com o mínimo de realidade para se manterem de pé, ainda que abertamente delirantes; e de igual modo a literatura, com seu caráter idiossincrásico de embalar tramas inventadas em âmbitos concretos, mantêm o homem numa condição permanente de enlevação espiritual, ao passo que tenta se fixar no chão da vida, tanto para compreender a história que se desenrola frente a seus olhos, no caso do leitor, como para conferir melhor aproveitamento ao que pretende descrever, se a perspectiva inverter-se e mirar quem a elabora. A verdade é que a criação artística é um mistério; por mais talentoso que alguém possa vir a ser, nem sempre lhe é dado conhecer a alquimia da composição perfeita, e, por outro lado, indivíduos nitidamente medíocres se saem muito bem ao “apenas” observar a sutileza da vida se desdobrando à sua volta e transpor o que absorve para a forma com que deseja eternizá-lo. A vida não é justa e a arte não foi feita para reparar iniquidades.

Adaptado da novela de Javier Cercas, “O Autor” disseca as misérias com que todo escritor (ou aspirante a escritor) se depara em algum momento da vida, para não dizer pelo menos uma vez por dia — a depender da regularidade de sua produção. Lançado em 2017, o filme de Manuel Martín Cuenca assume a ponto de vista de um homem comum que se descobre dono de uma aptidão espantosa: manipular as pessoas. A partir dessa descoberta, Álvaro — um dos trabalhos mais viscerais de Javier Gutierrez, Goya de Melhor Ator pelo papel —, um notário de quarenta e poucos anos abandona o emprego e decide investir nesse dom inusitado. Na verdade, Álvaro não é capaz de domar sua vida, como muita gente; seus constantes atrasos e seu rendimento insuficiente levam seu chefe, Alfonso, de Alberto González, a sugerir que se ausente por algum tempo, o que ele faz prontamente. Acaba se retirando por dois meses e quando volta, por perceber que não cai dinheiro algum em sua conta há algum tempo, recebe a notícia de que tinha sido despedido, e sem direito a nada, uma vez que foi ele quem decidira sair. Antes disso, se desentendera com a mulher, Amanda, vivida por Maria Leon, essa, sim, escritora consagrada, mesmo que de folhetins açucarados, de “literatura para as massas”, como gosta de dizer. Amanda estava aos beijos com o sujeito que lhe entregara o prêmio por “Os Segredos dos Homens”, dentro de um carro no meio de uma rua de Sevilha, quando fora surpreendida, primeiro por Bruno, o labrador do casal, e na sequência pelo próprio marido. Mesmo um sujeito pacato como ele reage a certas investidas e Álvaro se muda para outro apartamento. Era o estímulo que lhe faltava a fim de começar a tentar dar à sua vida o rumo que sempre quis. A maneira como Cuenca encaminha o turbilhão de conflitos que assolam seu protagonista repentinamente denota um interesse quase mórbido de aprisionar Álvaro no novo apartamento, e sua obsessão pelo ofício que se apossa dele é tamanha que não tem sequer o cuidado de mobiliar a casa. A neutralidade do diretor cede lugar a um assumido tom de humor bizarro, primeiro com a entrada em cena de Lola, a zeladora carente de Adelfa Calvo — mais um Goya do filme, de Melhor Atriz Coadjuvante —, momento em que a personalidade doentia de Álvaro começa a se manifestar e quando o suspense do roteiro de Cuenca e Alejandro Hernandez também desponta. 

A mudança para o prédio de que Lola toma conta — com desvelo de tal modo excessivo que só poderia mesmo degringolar num desfecho trágico, não para ela, mas para o próprio Álvaro e Felipe, o velho protofascista de Rafael Téllez — se presta ao exercício de busca da verdade  proposto por Juan, o professor de escrita criativa, participação afetiva e sempre vívida de Antonio de la Torre. Depois de uma carraspana de Juan, motivada precisamente devido a seu péssimo hábito de querer contar histórias que, no fundo, não existem, Álvaro se lança a sério na empreitada de escrever sua novela, seguindo ao pé da letra o conselho do professor e escrevendo com os colhões, como recomendara Hemingway, trecho de comicidade questionável e que só descamba para o apelativo, quando não era necessário. Atento à movimentação no apartamento ao lado, dos imigrantes mexicanos Irene, personagem de Adriana Paz, e Enrique, de Tenoch Huerta, prestes a deixar o edifício por apuros de dinheiro, Álvaro dá, enfim, substância a “O Autor”. Fica evidente sua natureza psicótica, que o autoriza a não medir as consequências de seus disparates ao tentar captar o espírito de seu possível livro; hipnotizado por essa sua habilidade de se imiscuir na vida alheia com toda a discrição, pensando não fazer mal algum, o personagem de Gutierrez é levado a cometer um desatino atrás do outro, a ponto de Álvaro estimular a consumação de um crime, de que todos os moradores do prédio são suspeitos, mas ele é quem vai preso, uma reviravolta que chega meio tarde, mas admiravelmente engenhosa de Cuenca e Hernandez, que lembra “Quem com Ferro Fere” (2019), do também espanhol Paco Plaza.

“O Autor” se vale de todos os elementos à mão a fim de levar a cabo a trama, decerto uma das mais dotadas de espírito do cinema recente. O excesso de personagens poderia ser um empecilho ainda maior quanto a se administrar a história, por parte do diretor, e se processá-la, pela audiência. Não é preciso ser do ramo para se ter claro que escrever pode ser penoso, como qualquer atividade laboral, mas genuinamente prazeroso, mormente quando o texto flui. Às vezes, talento significa uma paciência sem limite. Às vezes, não.


Filme: O Autor
Direção: Manuel Martín Cuenca
Ano: 2017
Gênero: Comédia/Drama/Suspense
Nota: 9/10

Informações Revista Bula


Confira a lista de filmes indicados ao Oscar 2022, e quais plataformas estão disponíveis para assistir.

Foto: Divulgação

Os filmes indicados à 94ª edição do Oscar 2022, foram divulgados no dia 8 de fevereiro. O evento para premiação dos vencedores da estatueta está previsto para acontecer no dia 27 de março. O principal destaque na lista de indicados neste ano, é que contam com produções da Netflix e nenhuma produção brasileira aparece entre os indicados.

Veja a lista de filmes indicados neste ano e onde estão disponíveis para assistir

 – Ataque dos cães

Uma produção da Netflix, lidera a lista de indicados, concorrendo a 12 categorias, entre elas, a de Melhor Filme.

Onde assistir? 

O filme de Faroeste está disponível na Plataforma Netflix. 

– Duna

É um filme inspirado na obra de ficção científica do autor Frank Herbert, publicado na década de 60. Destaca-se em segundo lugar na lista, com 10 indicações.

Onde assistir?

É possível assistir a produção no streaming da HBO Max .

– CODA: no ritmo do coração

Uma produção que entrou para história, com a primeira indicação de um surdo, o ator Troy KotSur, que concorre na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.  O filme narra a história de uma família americana de deficientes auditivos, que são empresários do ramo de pesca em Gloucester.

Onde assistir?

O longa faz parte do catálogo brasileiro da Amazon Prime Video.

– Drive My Car

Para surpresa de muita gente, o filme de produção japonesa está na lista de indicados.

Onde assistir?

Por enquanto não está disponível em nenhum lugar no Brasil. Mas tudo indica que em breve poderemos assistir pela plataforma MUBI que sinalizou o lançamento.

– Belfast

É a nova produção do diretor Kenneth Branagh, mesmo diretor do filme Assassinato no Expresso Oriente.

Onde assistir?

Estará em cartaz nos cinemas brasileiros, a partir de 10 de março.

– Não Olhe para Cima

A polêmica “dramédia” que causou grandes debates, e sucesso de audiência no final do ano passado, protagonizada pelos atores Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence e grande elenco, aparece na lista de indicados deste ano.

Onde assistir?

Está disponível no catálogo da Netflix.

– Beco do Pesadelo

O drama estrelado por Bradley Cooper, Cate Blanchett, Toni Collette e Willem Dafoe e dirigido por Guillermo del Toro, também está na corrida da premiação.

Onde assistir?

Está disponível nos cinemas.

-King Richard: criando campeãs

Protagonizado por Will Smith, é baseado na história real da jornada do empresário King Richard, pai das tenistas Serena e Venus Williams.

Onde assistir?

Está no streaming da HBO Max .

-Licorice Pizza

A produção dirigida por Paul Thomas Anderson, indicado em produções passadas, costuma ser muito elogiado pela crítica especializada.  

Onde assistir?

Vai estrear nos cinemas no dia 17 de fevereiro.

– Amor Sublime Amor

Narra uma história de amor e rivalidade entre gangues em Nova Iorque, nos anos de 1957. O filme trata-se de uma adaptação de um musical da Broadway.

Onde assistir?

Tem previsão de estreia nos cinemas em 10 de março.

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A tentativa de se estabelecer alguma ordem que reja o caos da natureza humana, que apenas reflete a biologia — indisciplinada, selvagem, caótica —, é a função precípua do expediente político, sem o qual os indivíduos já teriam regredido novamente à barbárie da Idade Média (476-1453), ou ainda à violência cândida da Idade da Pedra, em que o homem matava “apenas” para defender-se dos inimigos que ameaçavam seu território, a pureza de suas mulheres ou o desenvolvimento de sua prole, tão cômodo se encontrava em tal cenário que nele permaneceu por quase três milhões de anos. Se o gênero humano abandonou as cavernas e se estabeleceu em moradias confortáveis, onde dispõe de todo o fogo de que necessita para suas tantas demandas diárias, o deve em grande parte à capacidade de fazer as escolhas certas, malgrado sua natureza seja muito mais lembrada pela frequência com que se equivoca, e o quão impactante cada um desses erros se torna, para quem os comete e, o principal, para aqueles que estão próximos. E, por óbvio, as coisas não demoram a sair do controle.

Não é de hoje que a França se destaca do restante do Ocidente por compreender o mundo moderno à sua maneira e propagar essas impressões por meio das muitas manifestações artísticas de que toma parte, inclusive o cinema e, mais especificamente, certo tipo de cinema. Filmes de gângster não são exatamente a melhor definição do que vem a ser a essência da rica indústria cinematográfica francesa, mas como o sol sempre acaba brilhando para todos, esse subgênero também é contemplado por lá. “O Mundo é Seu” (2018) fica longe de agradar a todos os tipos de público; na trama, uma releitura personalíssima e bastante estilizada da obra de Quentin Tarantino, o diretor Romain Gavras, celebrado como um cineasta promissor em Cannes, toma o crime organizado como mero pano de fundo para disparar sua metralhadora giratória contra o modelo de vida das sociedades ocidentais, há muito apodrecido, e mesmo contra as relações humanas, mormente as românticas, baseadas nele. A vontade de vencer, primeiro à custa de trabalho e muito empenho, depois com uma providencial ajuda de leis caducas e do poder do submundo — cada vez mais influente, esteja-se onde se estiver —, é capaz de transformar um homem e seu entorno, ainda que ao fim do processo note-se um rastro de destruição e o consequente vazio.

Romain Gavras parece ter herdado o pendor para o cult do pai. Filho de Costa-Gavras, célebre pelo caráter documental de sua produção, bem como por ficções solidamente amparadas numa visão de mundo humanista, cujo componente histórico se faz distinguir pelo rigor intelectual — a exemplo de “Estado de Sítio” (1972), sobre a incipiente ditadura uruguaia e a ascensão do grupo paramilitar Tupamaros —, o diretor de “O Mundo é Seu” mantém a veia de crítica sociopolítica do pai, mas ainda que aqui opte por conferir a seu trabalho um caráter mais popular, o que não seria necessariamente um problema, mas, no caso, é. Malgrado não seja só Tarantino, o roteiro, uma parceria entre Gavras, Karim Boukercha e Noé Debré, se estende sobre o que poderia se constituir como uma justificativa para a debacle da vida nos grandes centros urbanos, um exercício de investigação sociológica que até teria alguma relevância se não se perdesse em meio a tantos clichês, tantos atalhos, tantas soluções fáceis (e erradas) para as questões que anseia abraçar.

A grande aspiração de François é ficar rico. Começa esse seu plano da maneira mais ortodoxa possível, ou seja, trabalhando sobre as negociações para a venda de picolés Mister Freeze no Magrebe, no noroeste da África. O problema é que por toda a vida o personagem de Karim Leklou se permitiu dominar pela mãe e se tornou um perfeito inútil. Dany, de Isabelle Adjani, não passa de uma golpista, que usa o filho em planos ardilosos para furtar mercadorias de luxo em lojas de departamento na Galeria Lafayette, em Paris, mas se comporta como uma autêntica sultana, ostentando os lenços de grife e os imensos óculos escuros que costuma roubar. Esses dois tipos miseráveis, condenados a partilhar a mesma vida sem futuro, não veem nenhum impedimento moral em seguir assim, uma vez que também se sentem espoliados desde sempre, apesar de nunca dizerem por quem e por quê. Leklou e Adjani levam à cena desempenhos muito acima do observado entre os demais membros do elenco, à exceção de Oulaya Amamra, que já havia dado um banho de talento e carisma em “Divines” (2016), dirigida pela irmã, Houda Benyamina. Mesmo que espantosamente plastificada, a veterana se sai muito bem em emprestar a Dany aquele ar de aristocrata falida que é a própria essência da personagem, batendo uma bola redonda com Leklou, por sua vez perfeito como o filhinho da mamãe apatetado. Aos poucos, François vai mostrando certo cansaço dessa onipresença materna e decide redobrar a dedicação no seu sonho de virar um magnata dos sorvetes no palito, mas para tanto terá de juntar muito mais dinheiro. É aí que seu caminho rumo à marginalidade começa a se estreitar ainda mais, porque a única alternativa que se apresenta é supervisionar um cartel de drogas na Espanha, reportando-se a Putin, de um Sofian Khammes alguns tons acima do recomendado para o papel. Para orientá-lo nessa nova etapa de sua carreira, ele recorre a Henri, a deixa para Vincent Cassell arejar a história com o personagem, o típico malandro boa-praça, que acaba se dando mal.

Romain Gavras peca pelo excesso, nunca pela falta, mas peca. É louvável sua ambição de elaborar soluções para o crime organizado, para o narcotráfico, para as chagas do sistema capitalista como um todo, mas o assunto exige fôlego, e o de “O Mundo É Seu” é curto demais para isso. Gavras acerta muito mais ao focar nas situações absurdas do longa, em que, mais uma vez, Isabelle Adjani prova que ainda tem muita lenha para queimar, e Karim Leklou está no ponto alto de sua trajetória. O diretor pode chegar aonde quer, talvez pela mesma estrada por onde passou o pai, mas não foi dessa vez. Ainda não.


Filme: O Mundo É Seu
Direção: Romain Gavras
Ano: 2018
Gênero: Comédia/Crime
Nota: 7/10

Informações Revista Bula


Caras como William Shakespeare, Victor Hugo, Goethe, F. Scott Fitzgerald, John Keats, Pablo Neruda e Gabriel García Márquez escreveram histórias e poemas sobre o amor que o elevou aos níveis mais sublimes e etéreos do sentimento. Aí vem o Jorginho, namorado da sua amiga Ana, com formação em etecétera, e diz que romances são uma porcaria. Beleza, Jorginho! Eu respeito seu posicionamento, mas seu posicionamento é burro. Por isso, viemos provar por meio dessa lista que existe filmes de romance inteligentes, sim! Destaques para “Perdi Meu Corpo”, de 2019, de Jérémy Clapin; “Yesterday”, de 2019, de Danny Boyle; e “O Lado Bom da Vida”, de 2012, de David O. Russell. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.

Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix

Perdi Meu Corpo (2019), Jérémy Clapin

Do mesmo roteirista de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, o enredo narra a história de Naoufel, um jovem apaixonado por Gabrielle. À medida em que o romance é contado, uma mão decepada escapa de um laboratório de dissecação e sai pelas ruas de Paris à procura de seu corpo. Enquanto vagueia pela cidade, se recorda dos tempos em que fazia parte do organismo de um rapaz em busca do amor.

Yesterday (2019), Danny Boyle

Jack é um músico que batalha pelo sucesso. Ele toca em cafés e calçadas e é agenciado por Ellie, sua amiga de infância. Jack mora com os pais em Suffolk e está pronto para jogar a toalha, desistindo da carreira malsucedida. Em uma noite, um blecaute de 12 segundos ocorre em todo o planeta e Jack é atropelado por um ônibus. Então, ele desperta em um mundo que nunca ouviu falar dos Beatles. Não há vestígios da banda em nenhum lugar. Quando Jack começa a tocar canções como “Imagine” e “Back in the USSR”, as pessoas ficam em choque com a potência das letras e melodias.

O Lado Bom da Vida (2012), David O. Russell

Pat Solitano é um ex-professor do ensino médio que tem um surto de violência ao flagrar sua esposa com outro homem no chuveiro. Depois de ser liberado de uma ala psiquiátrica de Baltimore, onde passou oito meses, ele retorna para a casa de seus pais, banido de sua vida anterior. Na vizinhança, ele desenvolve uma amizade improvável com Tiffany, uma viúva que luta contra a depressão e que está obcecada em vencer o concurso de dança local. Os dois se tornam parceiros na competição, enquanto se ajudam mutuamente a superar seus traumas e reconstruir suas vidas.

Comer, Rezar, Amar (2010), Ryan Murphy

Elizabeth Gilbert é uma escritora que, de repente, se vê presa em uma vida que não a faz feliz. Ela decide se separar do marido, mas um novo relacionamento também não é suficiente para que ela se sinta plenamente satisfeita. Então, ela decide buscar a resposta pelo mundo. Em uma viagem à Itália, Elizabeth redescobre sua paixão por comida e pela vida. Na Índia, ela busca conexão espiritual. Já em Bali, Elizabeth conhece um brasileiro que mostra a ela o caminho para o amor.

Te Amarei Para Sempre (2009), Robert Schwentke

Clare e Henry se conectam no instante em que se conhecem. Mas ele possui uma condição genética que o faz viajar no tempo em momentos imprevisíveis. Mesmo o amor arrebatador de Clare pode não se sustentar com as ausências repentinas de Henry. Enquanto ela deseja uma vida estável, ele nunca sabe o momento em que poderá estar presente.

Orgulho e Preconceito (2005), Wright Wright

Baseado no romance de Jane Austen, “Orgulho e Preconceito” conta a história de Elizabeth Bennet e suas irmãs, que vivem na Inglaterra rural, do século 19. A família das garotas passa por problemas financeiros e a mãe está decidida a casar suas filhas com homens da alta sociedade. Quando o senhor Bingley se muda para a cidade, a senhora Bennet tenta casar sua filha mais bela, Jane, com o ricaço. Enquanto isso, Elizabeth se apaixona pelo melhor amigo de Bingley, o senhor Darcy, um arrogante e pouco sociável aristocrata.

Informações Revista Bula


Na lista divulgada pela plataforma estão títulos como ‘Não Olhe Para Cima’ e ‘O Irlandês’

Jennifer Lawrence em 'Não Olhe Para Cima'

Com milhares de filmes, séries e documentários, a Netflix é uma das mais populares plataformas de streaming do mundo. Não à toa, muitos conteúdos que integram o catálogo se tornam extremamente populares entre o público e acabam quebrando recordes de visualizações.

Foi pensando nisso que a Netflix divulgou uma lista oficial com os 10 filmes mais vistos na história da plataforma, incluindo títulos como Não Olhe Para Cima Esquadrão 6. A métrica usada pelo serviço de streaming se baseia no número de horas assistidas nos primeiros 28 dias após a estreia do longa.

Confira: 

10 – Enola Holmes (189 milhões de horas assistidas)

Cena do filme Enola Holmes
Cena de Enola HolmesReprodução

Lançado em 2020, Enola Holmesassume o décimo lugar da lista com 189 milhões de horas assistidas. Na trama, Enola acaba de completar 16 anos como uma garota esperta e destemida. Quando sua mãe desaparece, a jovem inicia uma investigação para descobrir o seu paradeiro. Ao mesmo tempo, ela precisa despistar seus irmãos Sherlock e Mycroft que querem mandá-la para um colégio interno.

9 – Troco em Dobro (197 milhões de horas assistidas)

Cena de Troco em Dobro
Cena de Troco em DobroReprodução

Estrelado por Mark WahlbergTroco em Dobro foi lançado no começo de 2020 e aparece em nono na listagem com 197 milhões de horas. A ação acompanha Spencer, um ex-policial que acaba de sair da prisão. Antes de deixar Boston, ele se vê obrigado a ajudar seu ex-treinador de boxe com seu novo lutador, Hawk. Quando dois de seus antigos colegas policiais são assassinatos, Spencer se une a Hawk para investigar as mortes e encontrar os culpados.

8 – Esquadrão 6 (205 milhões de horas assistidas)

Pôster de Esquadrão 6
Pôster de Esquadrão 6Reprodução

Em oitavo lugar está a ação Esquadrão 6, sucesso estrelado por Ryan Reynolds lançado em 2019. Com 205 milhões de horas assistidas, ele retrata um grupo de pessoas que se cansou da maldade do mundo. Eles então fingem suas mortes para que assim possam entrar em missões de alto risco a fim de eliminar vilões cruéis.  

7 – A Barraca do Beijo 2 (209 milhões de horas assistidas)

Cena de A Barraca do Beijo 2
Cena de A Barraca do Beijo 2Reprodução

Não tem como negar que A Barraca do Beijo 2 foi mesmo um sucesso na plataforma. A sequência que chegou em 2020 integra a lista em sétimo lugar e sua trama acompanha o casal Elle e Noah lidando com o relacionamento à distância depois que ele parte para estudar em Harvard. Ao mesmo tempo, Elle começa a ficar indecisa sobre sua relação quando conhece o charmoso Marco.

6 – O Irlandês (214,5 milhões de horas assistidas) 

Cena de O Irlandês
Cena de O Irlandês Reprodução

O aclamado drama de Martin Scorsese que estreou em 2019 ficou em sexta posição com 214,5 milhões de horas assistidas na plataforma. O filme aborda o desaparecimento do lendário líder sindical Jimmy Hoffa e se transforma em uma jornada monumental pelos corredores do crime organizado: seus mecanismos, rivalidades e associações políticas.

5 – Imperdoável (214,7 milhões de horas assistidas) 

Cena de Imperdoável
Cena de ImperdoávelReprodução / Netflix

Lançado no final de 2021, o emocionante drama estrelado por Sandra Bullock é o quinto da lista com 214,7 milhões de horas. Na história, Ruth Slater é uma mulher que após cumprir pena de 20 anos por um grave crime, sai da prisão e precisa se reintegrar a uma sociedade. Sozinha, sua única esperança de redenção é encontrar a irmã de quem foi forçada a se separar enquanto esteve na prisão.

4 – Resgate (231 milhões de horas assistidas)

Chris Hemsworth em cena de Resgate
Cena de ResgateReprodução

O longa de ação protagonizado por Chris Hemsworth fez tanto sucesso que já tem até uma sequência confirmada. Com 231 milhões de horas vistas, a trama segue o mercenário Tyler Rake, enviado a Bangladesh para resgatar o filho sequestrado de um chefe do crime. Apesar de estar preparado, Tyler enfrentará a mais difícil de suas missões e terá que lutar pela sua vida.

3 – Bird Box (282 milhões de horas assistidas)

Cena Filme Bird Box
Cena de Bird BoxReprodução

O terceiro lugar é ocupado por outro longa da maravilhosa Sandra Bullock. Lançado em 2018, o drama Bird Boxretrata o mundo depois que uma força misteriosa dizima a população mundial. Diante do desconhecido, Malorie deve fugir com seus dois filhos por um rio traiçoeiro em direção ao único lugar que ainda resta como possível refúgio. 

2 – Não Olhe Para Cima (359 milhões de horas assistidas)

Cena de Não Olhe Para Cima
Cena de Não Olhe Para CimaReprodução

O filme de Adam McKay que chegou à plataforma no final de 2021 não só é o segundo mais visto da história como também um dos mais comentados de todos os tempos. Usando o humor ácido, Não Olhe Para Cima aborda a história de dois astrônomos que tentam convencer o governo americano dos perigos de um cometa vindo em direção à Terra.https://a0dd3744f5979057eb5ea3981b48fdb1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

1 – Alerta Vermelho (364 milhões de horas assistidas) 

Imagem de Alerta Vermelho
Imagem promocional de Alerta VermelhoReprodução

E o primeiríssimo lugar é de Alerta Vermelho com 364 milhões de horas assistidas na plataforma. A comédia de ação estrelada pelo trio Gal GadotDwayne Johnson e Ryan Reynoldsestreou em 2021 e bombou por lá. Na trama, um agente do FBI se une ao segundo ladrão de arte mais procurado do mundo. O objetivo dele é prender a ladra número 1 e limpar seu nome.

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