Oscilando entre 4% e 5% nas pesquisas, a campanha a presidente da República da senadora Simone Tebet (MDB) já gastou R$ 32,9 milhões. Com 1%, a candidata Soraya Thronicke (União Brasil) já declarou despesas de R$ 27,2 milhões. As candidatas de Mato Grosso do Sul superaram as despesas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e só ficaram atrás do valor declarado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O petista informou despesas de R$ 51,1 milhões até o momento. O candidato à reeleição teve R$ 15,1 milhões, metade do valor declarado por Simone. Ciro ficou em 4º lugar no ranking, com dispêndio de R$ 20,5 milhões até o momento.
Simone é a candidata com mais gastos com serviços de terceiros, R$ 17,7 milhões, enquanto Bolsonaro teve R$ 6,6 milhões com esta mesma rubrica, seguido por Lula com R$ 5,7 milhões, Soraya com R$ 5,1 milhões.
Já o maior gasto com a produção dos programas eleitorais é do ex-presidente, com R$ 25,3 milhões, seguido por Soraya, com R$ 12,9 milhões, Ciro com R$ 8,4 milhões, Bolsonaro com R$ 5,8 milhões e Simone com R$ 3,3 milhões.
Simone é a candidata que mais gasta dinheiro com impulsionamento, R$ 2,780 milhões. Na esperança de sair do limbo nas pesquisas e com poucos seguidores nas redes sociais, ela aposta na grana para ganhar destaque no Facebook, Instragram Twitter e Google. O montante supera o gasto por Lula (R$ 2,2 milhões), Ciro (R$ 1,2 milhão), Bolsonaro (R$ 538 mil) e Soraya (R$ 510,5 mil).
Por enquanto, a estratégia de Simone não a garante no 2º turno, mas pode lhe dar uma musculatura política maior que o candidato do MDB nas eleições de 2018. O ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficou com 1%.
Soraya tem obtido ainda mais dificuldade para atingir 1%. A senadora foi a última a entrar na corrida eleitoral.
Créditos: O Jacaré.
Vídeo publicado por Eduardo Bolsonaro na madrugada de hoje (25) mostra trecho de resposta de Bolsonaro em debate presidenciável da SBT que ocorreu ontem (24). Em sua fala, o Presidente critica a facilidade com que seus concorrentes fazem promessas e propõe soluções e, em contrapartida, mostra que mais do que falar é fazer, citando reajuste dos salários dos professores, internet 5g nas escolas e a alfabetização de crianças em apenas 6 meses.
Informações TBN
O ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, que também coordena a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou neste sábado (24/9) que o chefe do Executivo nacional vai ganhar as eleições em dois terços dos estados brasileiros.
A afirmação foi feita na sua página no Twitter e, segundo ele, tem como base pesquisas e levantamentos internos da campanha do presidente.
“ATENÇÃO: o presidente Bolsonaro vai GANHAR em 2/3 dos estados. As empresas de pesquisas que o colocam empatado no SUL, perdendo no SUDESTE, no CO e no NORTE serão totalmente DESMORALIZADAS”, publicou.
Nessa sexta-feira (23/9), Nogueira desistiu de tirar férias das duas funções oficiais até o dia 2 de outubro.Ele iria se afastar para trabalhar na campanha da ex-mulher, Iracema Portella (PP), candidata a vice-governadora do Piauí.
De acordo com a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, o cancelamento se deu após repercussão ruim das férias.
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpriu agenda de campanha na manhã deste sábado (24) no Centro de Campinas (SP). Em um discurso para seus apoiadores, Bolsonaro fez um balanço das ações de governo e disse que não errou durante a pandemia.
Bolsonaro viajou para a cidade nesta sexta (23), após ter cumprido agenda em Minas Gerais, e passou a noite na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).
“Vocês sabem, quando assumi em 2019, para onde estava indo o nosso país. Sabem o que fizemos naquele ano, bem como o que enfrentamos no ano de 2020, em que uma pandemia, algo desconhecido para o mundo, o mundo todo sofrendo com isso. No Brasil não foi diferente. Mas hoje eu tenho orgulho de dizer que tudo o que falei ao longo desses dois anos, não errei em nenhuma dessas propostas. E não fechei uma casa de comércio sequer no Brasil”, declarou Bolsonaro aos apoiadores em Campinas.
Veja vídeos a seguir:
Informações G1
O Concurso 2.523 da Mega-Sena, que será sorteado neste sábado (24) à noite em São Paulo, deve pagar o prêmio de R$ 170 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
Na última quarta-feira (21), não houve ganhadores, e o prêmio ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas 04 – 05 – 25 – 32 – 39 – 40.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
*Bahia.ba
Oeste separou os principais marcos da história do processo eleitoral no Brasil desde os anos de 1800
Faltam menos de duas semanas para cada cidadão brasileiro, apto a votar, exercer seu poder diante da urna. A eleição deste ano é a nona escolha do período democrático mais longo da história da república brasileira. Além disso, vai acontecer 490 anos depois da primeira votação registrada no país, o que é mais um marco na longa história do voto no Brasil.
Foi em 23 de janeiro de 1532, os cidadãos de São Vicente, a primeira vila inaugurada pelos portugueses no Brasil, votaram para eleger indiretamente os oficiais do Conselho Municipal. Essa prática tornou-se comum para escolher representantes locais, como juiz de paz, procuradores e vereadores (responsáveis pela gestão da cidade, que não tinha prefeito).
No entanto, exercer o poder do voto e ocupar cargos de representantes eram direitos somente permitidos aos grandes donos de terras e proprietários de escravos. Em 1881, foi instituído o título de eleitor, mas sem foto do cidadão, o que levou a muitas fraudes.
Somente no período da Independência do Brasil, em 1822, o voto deixou de ser restrito aos municípios. Os acontecimentos ao redor do mundo fizeram com que o processo eleitoral brasileiro fosse visto como algo fundamental na organização da política nacional. Assim, os dirigentes criaram uma estrutura de gestão com um sistema representativo que ampliaria as eleições para deputados e para senadores.
Já em 1889, com a Proclamação da República brasileira, seguida pelo início do presidencialismo, o direito ao voto se estenderia mais. Desse modo, em 1894, o país elegeu pela primeira vez um presidente, o advogado Prudente de Morais.
Morais não foi o primeiro presidente do Brasil, pois anteriormente, em 1889, Deodoro da Fonseca assumiu o posto sem o voto direto e renunciou dois anos depois, sendo sucedido por Floriano Peixoto em 1891. Peixoto ficou no cargo até Morais ganhar as eleições com votos, sendo o primeiro a ser eleito. Neste momento, ainda eram poucas pessoas que poderiam votar.
No século XX, o voto alcançaria as mulheres e logo após os analfabetos. A partir de então, o processo eleitoral brasileiro foi evoluindo, o que tornou o Brasil dono do quarto maior eleitorado do mundo. As urnas eletrônicas, inauguradas em 1996, permitiram a apuração dos votos em questão de horas.
Pensando na importância do voto, Oeste separou os principais marcos dessa história do voto no Brasil.
1821 -Ocorre a primeira eleição geral no Brasil, com a escolha de representantes brasileiros (do clero ou da nobreza) para a Corte de Lisboa, em Portugal. Não existe uma única data para votar. São diferentes dias nas freguesias, comarcas e capitais das províncias.
1822 – A primeira lei eleitoral do Brasil é elaborada em 19 de julho de 1882, alguns meses antes da Proclamação da Independência. O texto regulamentou a eleição de uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa, composta pelos deputados das províncias. Entretanto, o processo eleitoral aconteceria em duas etapas: os cidadãos “votantes” iriam escolher os eleitores e estes votariam nos parlamentares. Estabeleceu-se assim, o voto indireto que seria usado durante quase todo o período do Império até 1881, marcando um momento importante da história do voto no Brasil.
1824: A primeira Constituição do Brasil (1824) estabeleceu eleições regulares para o Senado e para a Câmara. Contudo, somente homens tinham o direito ao voto (casados ou militares poderiam votar aos 21 anos, os demais somente com 25). Fora isso, os clérigos e bacharéis não tinham idade mínima para votar. Além desses requisitos, era necessário ser um cidadão livre ou liberto e ter a renda mínima de 100 mil-réis para ser votante, e 200 mil-réis para se tornar eleitor.
1828 -Uma segunda lei regula a escolha dos vereadores de juízes da paz. Pela primeira vez na história do voto, é estabelecida uma lista prévia de eleitores aptos a votar (antes, a escolha era livre). Uma multa de 10 mil réis para eleitores inscritos que não comparecem à eleição sem justificativa, também é imposta.
1846 -A partir deste ano, as eleições deveriam ocorrer em um único dia no Império. A renda mínima subiu para 200 mil-réis (votantes) e 400 mil-réis (eleitores).
1855 – Pela Lei dos Círculos é instituído o voto distrital, que divide as províncias em distritos eleitorais e cada um elege seu deputado. O intuito era favorecer a representação das minorias, diminuindo a influência do governo sobre os candidatos eleitos. Contudo, isso foi extinto em 1875.
1881 -A Lei Saraiva foi instituída em 1881. Ela determinava que as eleições para Câmara, Senado e Assembleias Provinciais seriam diretas. No entanto, a qualificação para o eleitor continuava a mesma de 1824. A história do voto mostra que a partir daqui a lei começa a prever qual o tipo de papel que a cédula deveria ser confeccionada e exigia que ela fosse colocada em um invólucro fechado antes de ser colocado na urna.
1882 – O fato de um cidadão estar alfabetizado se torna um critério para o alistamento de novos eleitores, marcando a história do voto.
1889 -No mesmo ano da Proclamação da República, a exigência de renda mínima para exercer o voto é extinta e a idade base diminui de 25 para 21 anos. Todo o estrangeiro que morava no Brasil até 15 de novembro deste ano era considerado brasileiro com direito ao voto. O período é marcado pelo “coronelismo”, em que os coronéis influentes na economia decidiam os votos dos eleitores com os “currais eleitorais”.
1891 – Aqui surge a primeira Constituição da República, de 24 de fevereiro de 1891, que instituiu três Poderes independentes entre si: Executivo, Legislativo e Judiciário. Nesse momento, foi adotado o sistema presidencialista em que o presidente e vice-presidente são eleitos de forma simultânea pelo sufrágio direto, maioria absoluta, para uma gestão de quatro anos, sem a possibilidade de reeleição.
1894 – O advogado Prudente de Morais é o terceiro presidente do país, mas é o primeiro eleito pelo voto direto.
1896 – É permitida a prática do voto descoberto, em que o eleitor deve escrever em um livro seu nome e o nome do candidato em que ele votou. O ato durou até 1916.
1904 – A Lei Rosa e Silva promoveu o recadastramento de todos os eleitores do Brasil quando juntou o alistamento dos cidadãos para as eleições federais, estaduais e municipais. O voto cumulativo tornou-se permitido, em que o eleitor poderia votar mais de uma vez no mesmo candidato. Além disso, cada eleitor poderia levar para casa um comprovante rubricado pelo mesário que comprovava em quem ele votou.
1914 – Um relatório do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio em 1914, informava que o Brasil tinha, em 1905, 790 mil eleitores (4% da população total). No entanto, cerca de sete anos depois, o mesmo relatório mostrou que o país subiu apenas em um por cento nos números de eleitores.
1927 -Os governos estaduais definiam as próprias leis eleitorais, por isso, no Rio Grande do Norte os legisladores decidiram que todos os cidadãos (sem distinção de sexo) poderiam votar e, também, serem eleitos. Na cidade de Mossoró, a professora Celina Guimarães Viana requisita o título de eleitor e se torna a primeira mulher a votar na história do Brasil. Contudo, somente em 1932, o voto feminino é oficializado em todo o país.
1932 – O primeiro Código Eleitoral estabelece o sistema misto para a Câmara, com parte das cadeiras preenchidas com o voto majoritário, e parte proporcional. O voto se torna secreto (com exceção de militares e maiores de 60 anos) e obrigatório, sendo feito na cabine de votação. Pela primeira vez, a foto do cidadão faz parte do título de eleitor.
1934 – A nova Constituição de 1934, previa que a idade mínima para se tornar um eleitor era 18 anos. Além disso, o voto passaria a ser obrigatório para os homens.
1937 – Com a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas (até 1945) as eleições ficam suspensas.
1946 – A Constituição de 1946 permitiu que os eleitores votassem em partidos diferentes para os cargos de presidente e de vice-presidente da República. O mandato passou para cinco anos. A reeleição não era permitida. Os deputados passaram a ser eleitos pelo sistema proporcional (mandato de quatro anos) e os senadores pelo princípio majoritário (mandato de oito anos). O sistema perdura até hoje.
1955 – Essa é a primeira vez que foi estabelecido o uso de uma cédula oficial (da Justiça Eleitoral) em que o eleitor escreve o nome do candidato ou marca o nome dele como um “X” levando a cédula para encartar.
1956 – Começa manualmente o primeiro recadastramento eleitoral em todo o país, que dura até o ano seguinte.
1965 – Com o regime militar, um novo Código Eleitoral é promulgado. Agora, as mulheres são obrigadas a votar. Além disso, aqueles que faltam nas eleições sem justificar são multados (ficam impedidos de se inscrever em concurso público, fazer empréstimos bancários, e outros).
1966 – Os governadores passam a ser escolhidos pelas Assembleias Legislativas e os prefeitos são nomeados pelos governadores. O bipartidarismo passa a valer e dura até 1978. Os partidos são Aliança Renovadora Nacional e Movimento Democrático Brasileiro.
1982 – As eleições para o governo voltam a ser diretas. Além disso, a população deve votar em um único partido para todos os cargos disponíveis. O ato ficou conhecido como “voto vinculado”.
1984 – Em todo o país a campanha pelas “Diretas Já” (para presidente) começa. Uma emenda pedindo a votação direta para presidente da República também começa a tramitar no Congresso. No entanto, é rejeitada no mesmo ano.
1985 – Pela primeira vez, os analfabetos possuem o direito ao voto. Ao mesmo tempo, Tancredo Neves é eleito no voto indireto, mas morre antes de assumir o mandato. Seu vice, José Sarney toma posse. O Congresso aprova uma emenda para restituir o voto direto para presidentes e prefeitos.
1986 -É feito um recadastramento eleitoral para informatizar os dados dos eleitores. Assim, um novo título de eleitor (sem foto) é emitido.
1988 – Jovens de 16 e 17 anos têm a opção de votar (facultativo). Além disso, o sistema de maioria absoluta de votos nos dois turnos para a escolha de presidente, governador e prefeito é adotada. Agora, presidente e vice têm de ser de chapa única.
1994 – Uma Emenda Constitucional diminui de cinco para quatro anos o mandato do presidente da República. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) é eleito presidente no primeiro turno.
1996 – A urna eletrônica é desenvolvida pela Justiça Eleitoral para “acabar” com as fraudes que ocorriam frequentemente com o uso das cédulas de papel.
1997 – É criada uma Lei Eleitoral com regras para os poderes Executivo e Legislativo. Uma Emenda Constitucional permite a reeleição dos chefes do Executivo.
2000 – Pela primeira vez, todos os eleitores do país, em todos os municípios votam através da urna eletrônica.
Informações Revista Oeste
Ministro do STF acolheu recurso do UOL
O ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça acolheu recurso do UOL e derrubou a decisão do desembargador Demétrius Cavalcanti, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, que havia determinado a retirada do ar de reportagens que afirmavam que transações imobiliárias da família Bolsonaro foram feitas com dinheiro vivo.
“No Estado democrático de Direito, deve ser assegurado aos brasileiros de todos os espectros político-ideológicos o amplo exercício da liberdade de expressão”, afirmou Mendonça em sua decisão.
“Assim, o cerceamento a esse livre exercício, sob a modalidade de censura, a qualquer pretexto ou por melhores que sejam as intenções, máxime se tal restrição partir do Poder Judiciário, protetor último dos direito e garantias fundamentais, não encontra guarida na Carta Republicana de 1988.”
O entendimento de Mendonça contraria a decisão de Cavalcanti, dada em um recurso interposto pelos advogados do senador Flávio Bolsonaro (PL), e que revogou liminar (determinação provisória e urgente) anterior, da 4ª Vara Criminal de Brasília.
O desembargador entendeu que as reportagens usaram informações sigilosas, contidas em inquérito policial que já havia sido anulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tais matérias foram veiculadas quando já se tinha conhecimento da anulação da investigação, em 30/08/2022 e 09/09/2022, o que reflete tenham os Requeridos excedido o direito de livre informar.”
Uma reportagem do UOL de 30 de agosto publicou a informação de que metade do patrimônio em imóveis da família Bolsonaro foi construído em compras com dinheiro em espécie. O levantamento patrimonial foi feito com base em documentos de cartório referentes a 107 imóveis.
De acordo com o levantamento, desde os anos 1990 o presidente e familiares negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro em espécie, totalizando R$ 13,5 milhões.
Parte dos contratos expostos, de fato, aponta pagamentos em “dinheiro em espécie”. Outra leva, no entanto, apresenta descrições com termos como “moeda corrente nacional” ou “moeda corrente contada e achada certa”. Segundo fontes da área notária ouvidas por Oeste, essas expressões não podem ser interpretadas como dinheiro vivo.
Informações Revista Oeste
A pesquisa Brasmarket, divulgada nessa sexta-feira (23/9), indica que 53,2% dos entrevistados rejeitam, na modalidade estimulada (quando um cartão com as opções é mostrado ao eleitor), votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A rejeição ao petista é 19,4 pontos percentuais acima da registrada pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem 31,4%.
Ciro é o terceiro mais rejeitado com 2,6%. Todos os demais candidatos registram menos de 1% de negativa por parte do eleitor.
Ao contrário dos levantamentos de outros institutos de pesquisa divulgados nesta semana, como Ipec e Datafolha, pesquisa da Brasmarket mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na frente da disputa presidencial. De acordo com a pesquisa estimulada (quando os nomes são apresentados ao entrevistado), o presidente tem 44,9% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em seguida, com 31%.
Ciro Gomes, do PDT, aparece na terceira posição, com 6,5% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) está em quarto, com 4,5%. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto. Votos brancos e nulos chegam a 6,2% e indecisos, 5,7%.
O levantamento foi realizado entre 18 e 20 de setembro, com 2.400 entrevistas em 504 cidades das cinco regiões do país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-00580/2022. Foi realizada pela Brasmarket Análise e Investigação de Mercado, autofinanciada pela empresa, ao custo de R$ 32 mil.
Das 2,4 mil entrevistas realizadas, 52,9% são mulheres e 47,1%, homens. A distribuição por faixa etária está distribuída assim: de 16 a 24 anos (14%); de 25 a 44 anos (20,2%); de 35 a 44 anos (21,4%); de 45 a 49 anos (24,1%); de 60 ou mais anos (20,3%). Já em relação ao grau de instrução, 10,9% dos entrevistados são analfabetos, 30,1% têm o ensino fundamental completo, 43,2% completaram o ensino médio e 15,8% têm o ensino superior (completo/incompleto). Por renda familiar, a distribuição ocorreu da seguinte forma: 60,2% ganham até um salário mínimo; 20,5% de um a dois mínimos; 13,2% de dois a cinco mínimos; mais de cinco mínimos representam 5,9% e 0,3% não informaram.
Créditos: Correio Braziliense.
Segundo o petista, o jeito “ignorante, bruto e capiau de Jair Bolsonaro é característico do interior de São Paulo”.
Durante o Programa do Ratinho, na quinta-feira (22) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma declaração preconceituosa contra o povo paulista. Segundo o petista, o jeito “ignorante, bruto e capiau de Jair Bolsonaro é característico do interior de São Paulo”.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (23), nas redes sociais viralizaram um trecho da entrevista e chamara o petista de “xenofóbico”.
“O Bolsonaro, você sabe que é meio ignorantão, meio chucro, fala palavrão”, disse Lula. “Um pouco ignorante, aquele jeitão bruto dele, jeitão de capiau, do interior de São Paulo, bem ignorante mesmo. Tem gente que acha que é bonito ser ignorante, mas não é. O bonito é ser educado, um cara refinado, como eu.”
Caso seja reeleito, presidente terá a chance de nomear substitutos de Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentam em 2023
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira, 23, que pretende, caso seja reeleito, indicar dois ministros que sejam contra a legalização do aborto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração aconteceu durante um comício em Divinópolis, no interior de Minas Gerais.
“Não vamos discutir aborto no Brasil. E não se esqueçam que, quem se eleger presidente neste ano, indica dois ministros para ocupar o Supremo Tribunal Federal ano quem vem. Em sendo reeleito, esses dois que vão para lá jamais serão favoráveis ao aborto também”, afirmou Bolsonaro, em discurso para apoiadores.
Em 2023, duas vagas vão ser abertas no STF com a aposentadoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. É prerrogativa do presidente da República indicar os novos nomes. Durante o seu mandato atual, Bolsonaro nomeou dois magistrados, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.
Atualmente, tramita no STF uma ação que pede a descriminalização do aborto. A iniciativa está parada sob relatoria da ministra Rosa Weber, nova presidente do Supremo.
No Brasil, o aborto é permitido em três situações: em caso de estupro, quando há risco de vida para a mãe e se o feto apresenta anencefalia.
Antes do comício, Bolsonaro fez um passeio de moto pelas ruas de Divinópolis e cumprimentou apoiadores. Ainda nesta sexta-feira, o presidente cumpre agenda nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Contagem.
Informações Revista Oeste