Presidente disse, em evento de comemoração ao Dia do Trabalho em São Paulo, que taxa de juros é ‘responsável por parte’ da situação do Brasil. Lula também afirmou que governo estuda isentar do IR a participação nos lucros recebida por funcionários.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira (1º) a taxa Selic, índice básico de juros da economia, hoje em 13,75%. Em evento com centrais sindicais em celebração ao Dia do Trabalho, em São Paulo, Lula associou o patamar atual da Selic ao desemprego e disse que a taxa de juros é parcialmente “responsável” pela situação do país.
“A gente não poder viver mais em um país aonde a taxa de juros não controla a inflação, ela controla, na verdade, o desemprego nesse país porque ela é responsável por uma parte da situação que nós vivemos hoje”, disse.
A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para coordenar a política monetária do país. Quando os juros sobem, o empréstimo fica mais caro e a economia “esfria”, o que ajuda a controlar a inflação – mas, como consequência, reduz a expansão da renda e do emprego.
Lula discursa em evento em comemoração ao Dia do Trabalho, em São Paulo — Foto: TV Brasil/Reprodução
Durante o discurso, o presidente também disse que o governo estuda isentar do imposto de renda a participação nos lucros (PLR) recebida por funcionários. Também citou esforços para uma possível regulamentação do trabalho por aplicativos (veja mais abaixo).
A crítica à taxa de juros feita por Lula nesta segunda foi mais uma vez direcionada ao BC, que tem mantido a Selic em 13,75% ao ano, o maior nível em mais de seis anos. Ao longo dos últimos meses, o presidente tem feito reiteradas reclamações quanto à manutenção do índice.
Chefiado por Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o Banco Central possui autonomia operacional para fixar a taxa Selic para controlar a inflação.
Na ata da última de sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC avaliou que a desaceleração da atividade econômica “é necessária para garantir a convergência da inflação para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação acima das metas”.
Isso ocorre, na visão do Banco Central, porque existe atualmente “uma dinâmica inflacionária movida por excessos de demanda [aumento de recursos na economia], inicialmente em bens e que atualmente se deslocou para o setor de serviços”.
Na semana passada, durante debate no Senado Federal, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a taxa de juros é alta no Brasil por conta do atual nível de endividamento – considerado elevado para o padrão de países emergentes.
Lula também afirmou que o governo estuda a possibilidade de isentar do imposto de renda a parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) recebida por funcionários de empresas que possuem esse tipo de remuneração.
“A pedido das centrais sindicais, nós começamos a estudar, se o patrão não paga imposto de renda sobre o lucro, se o patrão não paga imposto de renda sobre os dividendos que ele recebe, por que que os trabalhadores têm que pagar imposto no PLR? Por quê?”, disse.
“Então nós estamos estudando, Haddad estava na reunião, nós estamos na reunião, quem sabe para o próximo ano, da mesma forma que um patrão que ganha milhões não paga sobre o lucro, o trabalhador não pode pagar imposto de renda sobre participação dele no lucro da empresa. Essa é uma coisa que precisamos trabalhar muito para mudar”, continuou.
Lula defendeu ainda que pessoas que trabalham por meio de aplicativos tenham direitos trabalhistas. O governo criou neste 1º de maio um grupo, junto com sindicatos e empregadores, para discutir a regulamentação de atividades por aplicativos, como transporte de pessoas, bens e comida.
“Não tem problema que o cara trabalha em aplicativo. Muitas vezes, o cara não quer assinar carteira. Não tem problema. O que nós queremos é que a pessoa que trabalha com aplicativo, que ela tenha um compromisso de seguridade social, porque, se ele ficar doente, ou a mulher, tem que ter cobertura para essa pessoa ser tratada”, disse Lula.
Novas imagens dos invasores do Palácio do Planalto mostram as falhas de segurança durante a ação e também a atuação de personagens-chave
O presidente também voltou a defender a prisão dos extremistas que participaram da invasão as sedes dos três poderes, em 8 de janeiro.
“Vocês se lembram que eles tentaram dar um golpe dia 8. Eu quero terminar dizendo para vocês: todas as pessoas que tentaram dar golpe serão presas, porque esse país quer democracia de verdade”, afirmou Lula.
O Congresso criou na última semana uma CPI mista, composta por deputados e senadores, para investigar os atos golpistas.
Informações G1
foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal
Quatro homens foram mortos por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na noite deste domingo (30) durante um suposto confronto na Terra Indígena Yanomami. De acordo com a corporação, policiais e servidores do Ibama foram atacados durante o desembarque de uma aeronave na região.
O governo afirma que o ataque foi promovido por garimpeiros ilegais que atuam na terra indígena. Os servidores chegavam ao local para impedir a ação criminosa.
“O ataque ocorreu durante tentativa de desembarque da aeronave, quando criminosos, munidos de armamento de grosso calibre, atiraram contra os agentes no intuito de repelir a atividade de repressão ao garimpo ilegal. Os policiais revidaram e atingiram quatro atiradores, que não resistiram aos ferimentos”, afirmou a corporação, em nota.
De acordo com a PRF, foram apreendidos um fuzil, três pistolas sete espingardas, entre outros materiais para confronto (munições, carregadores, coldre, por exemplo).
A PRF afirma que ocorreram outros ataques. “Recente histórico aponta para ocorrências em outros acampamentos clandestinos, como nas comunidades Maikohipi e Palimiú, sempre na tentativa de inibir o trabalho de desintrusão das terras demarcadas.”
O ataque ocorreu um dia após três indígenas serem baleados dentro na região, em ação também atribuída a garimpeiros ilegais. Um morreu e dois estão hospitalizados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu enviar para a região uma equipe com as ministras Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Nísia Trindade (Saúde).
Ao comentar o ataque deste sábado, a ministra dos Povos Indígenas reconheceu que “ainda faltam muitas ações coordenadas até a retirada de todos os invasores do território”.
“Uma comitiva interministerial está a caminho de Roraima para reforçar ainda mais as ações de desintrusão dos criminosos. A situação de invasores na TI Yanomami vem de muitos anos e, mesmo com todos os esforços sendo realizados pelo governo federal, ainda faltam muitas ações coordenadas até a retirada de todos os invasores do território. Solicitamos reforço do Ministério da Justiça para investigação da PF sobre este caso.”
Folha de SP
Data tem reconhecimento internacional e retoma história de opressão vivida pela classe operária durante revolução industrial.
A vida no centro da Revolução Industrial foi extremamente difícil para muitos — Foto: Getty Images/ BBC
O Dia do Trabalhador, comemorado nesta segunda-feira (1º), é feriado nacional no Brasil. Mas, apesar de fazer parte do calendário oficial do país, uma pesquisa realizada pelo g1 com cerca de 150 pessoas na região centro-oeste do país, revelou que 98% delas, desconhece a origem ou o real motivo por trás da data.
Com base no dado, o g1 conversou com a historiadora Stephany Krause, que explica:
“O Dia do Trabalhador surgiu de uma greve operária, nos Estados Unidos da América (EUA), em 1886, durante a revolução industrial, com objetivo de conseguir melhores condições de trabalho. O movimento sindical começou isolado em Chicago/EUA, mas ganhou força rapidamente, levando milhões de pessoas a protestarem nas ruas, por melhores condições de trabalho”, diz a historiadora
Segundo Stephany, o ato, que começou pacífico em 1 de maio, ganhou caos e violência quatro dias depois, quando a opressão policial começou a ferir e até matar os participantes nas ruas.
Ainda naquele ano, no início do mês de junho, uma manifestação foi convocada na Praça Haymarket, em Chicago, e durante o evento, um homem não identificado lançou uma bomba contra os policiais deixando 15 pessoas mortas.
“A policia local prendeu e julgou os supostos acusados de promoverem a revolução, seis deles foram condenados sem provas concretas e receberam pena de morte, um deles cometeu suicídio antes da execução. O acontecimento ficou conhecido como aRevolta de Haymarket” pontua a historiadora.
Três anos depois, em 1889, um congresso organizado pela Segunda Internacional — ação que representou a solidariedade aos trabalhadores de todos os países — reuniu, em Paris, na França, partidos socialistas, trabalhistas e anarquistas do mundo todo, onde instituíram o dia 1° de maio como o dia do trabalhador, em homenagem aos mártires do movimento operário.
O movimento iniciado em 1889 reflete ainda hoje em conquistas de direitos para os trabalhadores, como:
De acordo com a historiadora, no Brasil, o feriado entrou oficialmente no calendário, somente em 1924, com decreto do então presidente da República, Arthur Bernardes, após protestos populares e movimentos iniciados pelos imigrantes presentes no país.
O ex-presidente, Getúlio Vargas também teve participação no marco da data, ao usar o 1º de maio como propaganda de governo.
“A cada 1º de maio, Getúlio anunciava uma nova lei em beneficio do trabalhador, como a criação do ministério do trabalho, a consolidação das leis trabalhistas pela CLT, reajuste do salario mínimo, etc. Ele usava isso, também, como uma forma de controle, para evitar que a população protestasse nas ruas” explica Stephany Krause.
Informações G1
Givanildo Rodrigues Maria, 33, confessou hoje à Polícia Civil que matou a enteada Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, em Guaraqueçaba, litoral do Paraná.
Kameron foi encontrada morta na quinta-feira (27), um dia depois de desaparecer no litoral paranaense. O padrasto foi preso no mesmo dia por suspeita de matar e ocultar o corpo.
Ontem, Rodrigues foi solto a pedido da Justiça. O juiz Jonathan Cheong considerou que, em liberdade, o rapaz não poderia obstruir as investigações nem destruir provas.
Hoje, o homem procurou a Polícia Militar da cidade. Ele foi encaminhado à Polícia Civil, onde confessou o crime.
O padrasto suspeito do assassinato da menina Kameron Odila se apresentou à Polícia Civil na manhã deste sábado para confessar o crime.
Assessoria de Imprensa da Polícia Civil do Paranánone
A prefeitura da cidade informou que a menina desapareceu por volta das 14h de quarta-feira (26). Ela havia saído de casa para estudar com uma colega.
À PM, a família contou que ligou para o celular da menina ao notar sua demora. Uma pessoa teria chegado a atender o telefone, mas desligou.
Kameron foi enterrada neste sábado (29) em Curitiba, capital paranaense. A menina estudava na rede estadual, onde sua mãe, Mayra Dorigon Gouveia, é professora. Na quinta-feira (27), a Prefeitura de Guaraqueçaba decretou luto oficial de três dias.
A população guaraqueçabana, autoridades e órgãos competentes uniram forças em prol das buscas e informações pela aluna da rede pública de ensino.”
Prefeitura de Guaraqueçaba
Informações UOL
A ex-deputada estadual em São Paulo, Janaina Paschoal, usou seu Twitter nesta sexta-feira (28) para alertar a todos, independente de visão política ou ideologia, acerca do cerceamento de liberdades que afetará a todos, caso seja aprovado o PL das Fake News.
– Estou assistindo aos vídeos de youtubers de direita e esquerda. Os dois lados já perceberam os perigos desse tal PL das fake news, mas todos os vídeos insistem em atacar e adjetivar o lado oposto. Parem com isso! Não é hora! Peguem os pontos de convergência! Vão passar o trator para aprovar esse projeto na terça (2). Os pequenos vão desaparecer. Teremos pensamentos únicos! É a morte da Democracia! Youtubers e blogueiros, por alguns dias, esqueçam as divergências, uni-vos! – clamou a comentarista da CNN Brasil.
Diversas personalidades políticas estão usando suas mídias sociais para orientar o eleitor a pressionar os parlamentares a fim de deter a aprovação deste projeto de lei, também conhecido como PL da Censura. As big techs também entraram na campanha pela conscientização do tema.
Nesta quinta-feira (27), o Google Brasil, por meio de seu diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas, Marcelo Lacerda, se manifestou sobre o risco iminente de censura no Brasil se for aprovado o Projeto de Lei das Fake News.
Créditos: Pleno News.
Maior feira agropecuária da América Latina, a Agrishow de 2023 será realizada de 1º a 5 de maio em Ribeirão Preto (SP). Dias antes de ter início, uma mudança ocorre em relação ao evento, que é considerado o maior do setor na América Latina: o governo federal anunciou que vai retirar o patrocínio do Banco do Brasil.
A instituição financeira, que é controlada pelo governo, ainda consta no site oficial da feira como patrocinador. Dois ministros de Lula, contudo, reforçaram que o patrocínio será cancelado. Isso porque Carlos Fávaro, titular do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) se sentiu “desconvidado” pela organização do evento. Detalhe: os responsáveis pela Agrishow reforçam que o “tapete vermelho” segue estendido para receber Fávaro.
Inicialmente, o anúncio da retirada do patrocínio pelo Banco do Brasil à feira foi feito pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. Posteriormente, a decisão foi reforçada por Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos.
O cancelamento do patrocínio à maior feira agropecuária da América Latina não repercutiu bem. Economistas e opositores reclamam da interferência política sobre decisões que deveriam, em tese, serem definidas exclusivamente pela diretoria do banco público.
Senador pelo União Brasil do Paraná, Sergio Moro, que integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), foi direto: “Chama-se autoritarismo a ameaça do governo de cancelar a participação do Banco do Brasil na Agrishow”.
A economista Maria Helena também criticou a decisão anunciada por ministros de Lula. “Quer dizer que nossos impostos e as estatais só servem pra financiar o projeto de poder do governo de plantão?”, publicou ela em seu perfil no Twitter.
Deputado federal pelo Partido Liberal de São Paulo, Mario Frias destacou como deveria funcionar a operação do Banco do Brasil. Ele ressaltou que a instituição financeira não poderia ser usada para fins políticos. “O BB estaria sendo usado para fazer política? Não seria isso violação da moralidade e impessoalidade administrativa?”
Também deputado federal, mas pelo Partido Liberal do Paraná, Filipe Barros foi além de sinalizar que “pegou mal” no meio agropecuário a decisão anunciada pelo primeiro escalão do governo federal. O parlamentar avisou que providências serão tomadas por ele em decorrência do uso político do Banco do Brasil. Ele fala em formalização de denúncias ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público. “Tráfico de influência”, afirmou o deputado.
Créditos: Revista Oeste.
Em queda livre no ibope com o arrefecimento da temperatura do noticiário, a GloboNews voltou a ter a Jovem Pan como uma grande pedra no sapato: o canal de notícias comandado por Tutinha recuperou fôlego depois de um início de ano tumultuado e se tornou líder de audiência dos noticiosos em boa parte da faixa matinal. O Morning Show, comandado por Paulo Mathias, chega a ter quatro vezes mais público que o Conexão GloboNews, enquanto o Jornal da Manhã atropela frequentemente o Em Ponto, que passará por uma virada editorial para tentar melhorar seu ibope.
A reportagem do TV Pop apurou que profissionais com trajetórias exitosas em outros produtos do canal de notícias da Globo estão sendo transferidos para a equipe do problemático telejornal de Cecília Flesch. Responsável pelos piores índices da GloboNews e tendo desempenho semelhante aos programas exibidos na madrugada, o jornalístico terá uma nova editora-chefe já nos próximos dias: Juliana Dametto, que até então era editora-executiva do Estúdio i no Rio de Janeiro, foi deslocada para São Paulo e passará a responder pela chefia do matinal.
Os índices prévios de audiência desta sexta-feira (28) indicam a magnitude da crise de ibope da GloboNews: exibido entre 10h e 12h, o Morning Show teve duas vezes mais público que o Conexão. A revista eletrônica comandada por Paulo Mathias superou o telejornal de Erick Bang, Elisabete Pacheco e Camila Bomfim por 0,2 a 0,1 ponto de média — o trio teve o mesmo número obtido pela Record News, enquanto a CNN Brasil e a BandNews TV não pontuaram. Antes, das 6h às 9h, o Em Ponto chegou a ficar em último lugar entre os canais de notícias durante vários minutos.
A performance desastrosa das manhãs já tem impactado até mesmo o desempenho das atrações vespertinas do canal de notícias da Globo: com os baixos índices do Conexão, o Estúdio i sofre em seus minutos iniciais e chega a ficar em terceiro lugar, atrás do Pânico e de O Grande Debate. No entanto, para conseguir ganhar público, o formato comandado por Andréia Sadi concentra grande parte de seus intervalos comerciais depois das 14h, em uma faixa onde há menos competitividade, e acaba perdendo fôlego principalmente em sua última hora de exibição.
Outra vítima do efeito cascata é o GloboNews Mais: o telejornal de Júlia Duailibi e Tiago Eltz começa logo depois de um extenso intervalo interprogramas, que não raramente faz com que o canal registre apenas 0,1 ponto em plenas 16h. Com a entrega desastrosa, a equipe do jornalístico escolhe abrir um novo intervalo logo depois dos destaques do dia para conseguir dar menos pausas na faixa em que as rivais tem mais interrupções. A estratégia dá certo: nesta sexta, o telejornal chegou a marcar 0,7 ponto contra 0,0 — o popular traço — do CNN 360º, comandado por Daniela Lima.
Créditos: TV POP.
Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, ex-líderes de facções do Rio de Janeiro marcaram presença em uma festa da Rede Globo.
A comemoração ocorreu no dia 17 de abril e marcou o fim gravações da série “Veronika”, do Globoplay.
Celso Rodrigues (conhecido como Celsinho da Vila Vintém), ex-chefe da facção Amigos dos Amigos; Alexander Mendes (o Polegar), ex-chefe do tráfico na Mangueira; Nei da Conceição (o Facão) e Amabilio Gomes (o MB), ex-chefes do tráfico no Complexo da Maré foram alguns dos presentes.
Eles foram fotografados ao lado da atriz Roberta Rodrigues, que interpreta a protagonista da produção, e do diretor Silvio Guindane.
Confira:
Questionada, a Globo não comentou o fato.
*Terra Brasil Notícias
O diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda, fez uma série de críticas ao PL das Fake News, que deve ser votado na semana que vem.
Em entrevista à Folha, ele classificou o projeto como vago e defendeu que a empresa já adota medidas para moderar conteúdo de ódio.
Para Lacerda, o texto também deixa incertezas sobre como será feita a regulação das plataformas e se equivoca ao equiparar o cuidado exigido por mecanismos de buscas ao de redes sociais.
“O texto continua com muitas incertezas e vago em muitos aspectos. De forma geral a gente entende que essas incertezas, essa falta de concretude de como aquilo vai se dar na realidade, vai acabar prejudicando o usuário porque, ao invés de combater a desinformação, tem risco de fomentar a desinformação”, disse.
“São vários incentivos perversos que a lei traz para fomentar na verdade a desinformação e não combater”, acrescentou.
O Google defende que o projeto seja debatido em uma comissão especial. Na última quinta-feira, a empresa publicou uma carta aberta criticando a PL das Fake News.
No texto, a empresa diz estar preocupada com o projeto de lei, que pode limitar “a inovação, a liberdade de expressão e a geração de oportunidades econômicas para todos os brasileiros”, representando um retrocesso para a internet aberta no Brasil.
Créditos: O Antagonista.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou na madrugada de ontem (28) a Operação Dia do Trabalhador. As ações de fiscalização e educação dos motoristas nas rodovias federais se estenderão até às 23h59 da próxima segunda-feira (1º).
A operação deste ano tem como mote a Campanha do Maio Amarelo, surgida em 2011 a partir da decretação da Década de Ação para a Segurança no Trânsito, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a PRF, a opção pela conscientização se deve ao fato de que 77% dos acidentes ocorridos nos primeiros três meses de 2023 tiveram como causa infrações como ultrapassagens indevidas, velocidade incompatível, ingestão de álcool, falta de atenção e desobediência de motoristas às leis de trânsito.
“A operação deste feriado prevê reforço de policiamento e fiscalização, no sentido de coibir tais comportamentos. A expectativa da polícia é de que a abordagem baseada na educação e na conscientização dos motoristas, aliada à fiscalização rigorosa, possa alcançar resultados mais consistentes na redução de mortos e feridos no trânsito.”
A fiscalização nas rodovias terá como tema “Nossas escolhas salvam vidas” durante o mês. A iniciativa visa reforçar a necessidade de conscientização e, ainda, a convicção de que a maioria dos acidentes pode ser evitada.
“Entre as ações programadas para a campanha deste ano estão iniciativas de educação para o trânsito, como o cinema rodoviário e ciclos de palestras em escolas e empresas, além de ações publicitárias diversas”, informou a PRF.