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Operação investiga esquema de lavagem de dinheiro. Agentes cumprem 5 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O g1 tenta contato com defesa de Jair Renan.

Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro, em foto de fevereiro de 2021 — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro, em foto de fevereiro de 2021 — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters 

Polícia Civil do Distrito Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (24), mandados de busca e apreensão contra Jair Renan e dois alvos, em uma operação contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro

Há dois mandados em dois endereços ligados Jair Renan: um apartamento em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e outra no Sudoeste, área nobre de Brasília. O g1 tenta contato com defesa do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Ao todo, os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão de dois de prisão. 

Policiais civis entram em prédio onde fica apartamento de Jair Renan Bolsonaro, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Policiais civis entram em prédio onde fica apartamento de Jair Renan Bolsonaro, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução 

De acordo com a apuração da TV Globo, Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos alvos de mandado de prisão. Ele é o suposto mentor do esquema e já foi alvo de duas ações da PCDF neste ano, a Operação ‘”Succedere” e “Falso Coach”. Maciel era instrutor de tiro de Jair Renan, filho de Bolsonaro, e já tinha sido preso em janeiro deste ano.

O grupo agiria a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação desta quinta-feira e seus comparsas. A apuração da reportagem aponta ainda que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, usada para abertura de conta bancária e proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas. 

Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles. 

A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.

Informações G1


Imagem: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo

Imagem: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo 

Nesta quarta-feira (23), uma onda de calor começou a impactar o Brasil, elevando as temperaturas para níveis típicos dos meses mais quentes do ano. Especialistas em meteorologia estão atentos a essa condição climática, que se prevê persistir até pelo menos sábado (26) e que pode estabelecer novos recordes de temperatura em pleno inverno.

Essa onda de calor é resultado de uma ampla massa de ar quente e seco que se espalhou por uma extensa área do território brasileiro. Embora já tenham ocorrido períodos de temperaturas elevadas em algumas regiões durante o inverno de 2023, essa elevação térmica atual se destaca pela sua intensidade, afetando simultaneamente diversos estados e abrangendo diferentes partes do país, com níveis de temperatura surpreendentemente altos.

Especialistas têm dito que várias regiões enfrentarão um aumento significativo nas temperaturas nos próximos dias.

Em São Paulo, a expectativa é que o pico de calor ocorra entre quarta-feira (23) e quinta-feira (24), com máximas oscilando entre 32°C e 34°C.

No Rio Grande do Sul, áreas do estado devem experimentar máximas entre 32°C e 34°C.

No Rio de Janeiro, as temperaturas devem atingir entre 36°C e 39°C durante a tarde em várias cidades, especialmente aquelas próximas à costa, de acordo com os especialistas do serviço de meteorologia MetSul.

No triângulo mineiro, a quarta-feira (23) terá máximas durante a tarde poderão chegar a 37°C a 40°C.

Fonte: Conexão Política


Parlamentar trans do Psol ameaça vereador: ‘Vou entrar no banheiro onde sua mulher e filhas estiverem’; VEJA VÍDEO

A vereadora trans Benny Briolly (Psol-RJ) afirmou ao vereador Douglas Gomes (PL), durante sessão na Câmara Municipal do Rio de Janeiro na terça-feira (22), que pretende continuar “entrando no banheiro em que sua esposa, suas filhas e em que todo mundo estiver”.

Gomes articula a aprovação de um projeto de lei (PL) para proibir que “mulheres trans”acessem banheiros femininos.

“Eu quero ver se você vai ser mais bandido do que já é para me tirar, e tirar as mulheres travestis e transsexuais, desses banheiros”, disse Briolly para Gomes.

Nas redes sociais, Douglas Gomes afirmou ter sido alvo de um “ataque covarde” devido seu apoio ao projeto de lei:“Na sessão de hoje, fui atacado de forma covarde por defender o meu posicionamento contra o PL que previa a entrada de travestis em banheiros femininos das unidades de saúde de Niterói. Além dos ataques pessoais, minha família foi ameaçada! Nosso jurídico tomará as medidas cabíveis na comissão de ética e no âmbito judicial”.

ASSISTA AO MOMENTO:


Informações TBN

Decisão ocorre após o general Lourena Cid também passar a ser investigado no caso das joias recebidas por Bolsonaro

Mauro Cid Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O general Mauro Lourena Cid não pode mais visitar o filho, o tenente-coronel Mauro Cid, na prisão. Eles estão proibidos de manter contato porque ambos passaram a ser investigados por supostamente atuarem na venda e recompra de joias dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por autoridades estrangeiras.

A decisão que impede as visitas é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito. É comum que investigados sejam obrigados por ordem judicial a cortar contato entre si, como aconteceu neste caso.

Mauro Cid foi preso preventivamente em uma outra investigação, sobre a suposta falsificação de dados de vacinação da Covid-19, por isso não havia impedimento para as visitas do pai. O cenário mudou quando o general foi implicado no novo inquérito, sobre a suposta negociação ilegal de presentes diplomáticos.

Em junho, Moraes restringiu as visitas a Mauro Cid e determinou que apenas a defesa, os filhos e a esposa dele podem visitá-lo na cadeia sem precisar de autorização. Já para o caso de qualquer outro visitante do militar, o ministro determinou que terá de ser feito um pedido de autorização ao STF, que avaliará se acata ou não o requerimento.

A Polícia Federal acusa o tenente-coronel de negociar joias e relógios nos Estados Unidos com a ajuda do pai. A corporação alega que contas do general teriam sido usadas para repassar o dinheiro que entrou com a venda dos presentes.

*Com informações AE


Crime ocorreu em 2010 em Santana de Paranaíba. Roberta Tafner e o marido dela, Willians Sousa, receberam respectivamente penas de 49 anos e 42 anos de prisão. Réus recorrerão da sentença em liberdade. Eles negam o crime. Júri ocorreu na semana passada em Barueri.

Roberta Tafner e o marido, Wilson Sousa, foram condenados pelos assassinatos do empresário Wilson e da advogada Tereza Tafner — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Roberta Tafner e o marido, Wilson Sousa, foram condenados pelos assassinatos do empresário Wilson e da advogada Tereza Tafner — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal 

A Justiça de São Paulo condenou, na semana passada, a mais de 40 anos de prisão, a filha e o genro de um casal assassinado em 2010. Eles foram acusados de matar os idosos a facadas para tentarem ficar com a herança milionária deixada por eles. 

O caso teve repercussão na imprensa à época. Os réus sempre negaram o crime, cometido entre os dia 1º e 2 de outubro de 2010 no condomínio onde as vítimas moravam em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Nenhum pertence foi roubado das vítimas na ocasião. 

A defesa deles vai recorrer da sentença. O julgamento dos réus ocorreu no Fórum de Barueri, também na região metropolitana. O júri popular começou na terça-feira (15) e terminou na quarta (16). 

A advogada Roberta Nogueira Tafner de Sousafoi condenada a 49 anos, 9 meses e dez dias de reclusão em regime inicialmente fechado. O marido dela, Willians de Sousa recebeu condenação de 42 anos e 8 meses de prisão também em regime fechado. A profissão dele não foi informada no processo. 

Eles foram acusados de assassinar a também advogada Tereza Maria do Carmo Nogueira Cobra, de 60 anos, e o esposo dela, o empresário Wilson Roberto Tafner, de 64. As vítimas eram pais de Roberta. O casal foi encontrado morto na sua residência de veraneio, no Portal das Acácias. A filha foi acusada de planejar o assassinato junto com o marido dela, que esfaqueou os idosos. 

Roberta e Willians foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado por meio cruel, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas. 

Tereza, Roberta e Wilson Tafner — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Tereza, Roberta e Wilson Tafner — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal 

Segundo a acusação feita pelo Ministério Público (MP), os dois decidiram matar os idosos para ficar com os bens deles que, segundo fontes ouvidas pelo g1, estariam avaliados em 2020 em mais de R$ 60 milhões: entre eles, nove imóveis e um seguro de vida no valor de R$ 400 mil.

O processo sobre a herança do casal morto continua na Justiça. Como a filha foi condenada, ela não poderá ficar com o dinheiro por ser considerada indigna. Um irmão dela, fruto de um relacionamento anterior de Tereza, morreu em 2020 vítima de Covid. Desse modo, existe a possibilidade de que os bens sigam para a família deste irmão. 

Roberta e Willians chegaram a ser presosdurante a investigação policial, mas depois foram soltos. Como respondiam ao processo judicial em liberdade, poderão recorrer da decisão fora das grades. A filha tem 42 anos atualmente. O genro, 46. 

g1 não conseguiu localizar os advogados de defesa deles para comentar o assunto até a última atualização desta matéria. 

A sentença com as penas foram dadas pela juíza Cyntia Menezes de Paula Straforini, da 1ª Vara Criminal de Barueri. A maioria dos sete jurados votou pela condenação da filha e do genro das vítimas. 

O julgamento da semana passada ocorreu após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anular em 2017 o júri que havia absolvido os réus no ano anterior. Naquela ocasião, a 16ª Câmara Criminal atendeu pedido dos advogados que defendiam os interesses de outros parentes de Tereza e Wilson. 

O pedido de anulação da absolvição tinha sido feito pela então advogada da família das vítimas, Solange Izidoro de Alvorado Fernandes. Atualmente ela não atua mais no processo e informou que os parentes do casal morto não constituíram novos advogados. 

“O importante que se passaram mais de 10 anos e esta decisão dessa semana foi comemorada pela senhora Márcia, irmã de Tereza Cobra”, disse Solange ao g1. Ela também representava os interesses de Maurício, filho da vítima.

Os desembargadores do TJ concordaram que os jurados haviam absolvido Roberta e Willians sem que ao menos pudessem ter ouvido os depoimentos de testemunhas importantes no caso. Algumas pessoas que seriam ouvidas foram dispensadas pelas partes do processo. O que, no entendimento dos magistrados, prejudicou o entendimento do júri sobre o crime. Quando foram interrogados, os acusados ficaram em silêncio. 

Desse modo, o Tribunal de Justiça determinou que um novo julgamento fosse marcado, o que ocorreu na semana passada. Após ouvirem as testemunhas, os jurados acompanharam o interrogatório dos réus, que negaram novamente o crime. 

De acordo com o MP, porém, a perícia encontrou sangue de Tereza na residência onde Roberta e Wilson moravam. O imóvel fica no mesmo condomínio em que as vítimas foram mortas, a 300 metros de distância do local do crime. A casa em que filha e genro moravam também era da advogada e do empresário. 

Segundo a Promotoria, testemunhas contaram que Roberta e Wilson queriam que os pais dela passassem a posse do imóvel para eles. Ainda há a informação de que o genro ameaçou matar a sogra após discutir com ela. E que a filha foi demitida pela mãe do escritório de advocacia dela depois que R$ 2 mil sumiram do lugar. 

Roberta e Wilson chegaram a ficar quase três anos presos, entre 2010 e 2012. Mas a defesa deles recorreu, e a Justiça os soltou à época para que aguardassem o julgamento em liberdade.

Informações G1


Thallita da Cruz Fernandes, 28, foi encontrada morta em mala dentro do apartamento em que morava
Thallita da Cruz Fernandes, 28, foi encontrada morta em mala dentro do apartamento em que morava Imagem: Reprodução/ Facebook

A médica Thallita da Cruz Fernandes, 28, foi encontrada morta, na tarde de hoje, dentro de uma mala, no apartamento em que morava em um bairro tradicional de São José do Rio Preto (SP).

Segundo as informações iniciais da Polícia Militar, o corpo foi descoberto por uma amiga que foi até o imóvel, verificar a razão pela qual, desde o dia anterior, a vítima não respondia às mensagens da mãe, que vive em Guaratinguetá, na região do Vale do Paraíba.

Ao chegar ao prédio em que a vítima morava, na rua Coronel Spinola de Castro, o porteiro informou que a médica não havia saído da residência. Estranhando a situação, a amiga chamou a Polícia Militar.

Ao entrar no quarto, os militares encontraram a vítima morta, com o corpo nu, dentro de uma mala. Ela tinha diversos cortes no rosto e o banheiro estava ensanguentado.

Nenhuma pessoa foi presa até o momento. O local foi isolado e a perícia foi acionada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como homicídio.

Thallita havia se mudado para Rio Preto para cursar a faculdade de Medicina na Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto). Ela se formou em 2021 e atualmente dava plantões em Bady Bassitt, cidade vizinha.

Em nota, a Famerp lamentou o ocorrido. “Com pesar, a Diretoria da Famerp lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thallita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos e colegas neste momento de tristeza e consternação”.

Informações UOL


BOMBA: fala de Zema sobre coalizão da região sul tem quase 60% de apoio dos brasileiros, aponta pesquisa

Uma pesquisa recente realizada pela Quaest trouxe à luz a complexidade das opiniões dos brasileiros em relação à declaração do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), acerca do Consórcio Sul-Sudeste e sua abordagem em relação ao Nordeste. Embora 57% dos entrevistados tenham manifestado apoio à visão de Zema, um expressivo 61% afirmaram que a forma como ele tratou o tema foi inapropriada, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. 

O estudo, realizado em parceria com o Instituto Genial, destaca que Zema afirmou que os governadores das regiões Sul e Sudeste uniram forças para obter maior protagonismo econômico e político, visando contrapor a influência do Nordeste. No entanto, a pesquisa não abordou a declaração mais polêmica de Zema ao comparar o Nordeste com “vaquinhas que produzem pouco”. 

Felipe Nunes, fundador e CEO da Quaest, analisou os resultados e pontuou que a discordância não está no conteúdo da declaração, mas sim na maneira como Zema a apresentou. “O problema reside na abordagem escolhida pelo governador. Ou seja, Zema não desagradou pelo que pensa ou disse, mas pela forma como escolheu abordar a situação. E na política, a forma também é uma mensagem”, pontuou. 

O estudo também destacou a reação dos nordestinos, grupo no qual a declaração de Zema sobre o Consórcio Sul-Sudeste encontrou maior apoio, com 59% dos entrevistados concordando com a afirmação do governador. A pesquisa adotou um método em que os entrevistados foram informados sobre a declaração de Zema, questionados sobre concordância ou discordância, se consideravam a fala inapropriada, e se acreditavam na manutenção da unidade nacional, sendo que 85% dos entrevistados apoiaram a continuidade da união nacional. 

Os dados também revelaram que os grupos mais propensos a concordar com Zema são aqueles com renda de até dois salários mínimos (62%) e aqueles que possuem ensino fundamental ou médio (59%). Além disso, houve uma análise das preferências eleitorais, mostrando que 61% dos eleitores de Bolsonaro e 54% dos eleitores de Lula concordam com a visão do governador mineiro. 

A pesquisa da Quaest, realizada em entrevistas presenciais entre os dias 10 e 14 de agosto, ouviu 2029 pessoas com idade igual ou superior a 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. Os resultados reforçam a complexidade das opiniões políticas no Brasil e a importância da abordagem ao comunicar visões sobre questões regionais e nacionais. 

Brasil 247


Ministro Alexandre Silveira pediu ao Ministério da Justiça uma investigação sobre a interrupção de energia

Apagão
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explica causas do apagão e informa investigações a serem feitas | Foto: Reprodução/YouTube/Canal Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que solicitou à Polícia Federal (PF) e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) uma investigação sobre as causas do apagão nacional que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal na terça-feira 15.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também devem fazer uma apuração sobre o incidente, iniciado às 8h31. O apagão só não afetou o Estado de Roraima, que não é interligado ao sistema nacional de distribuição de energia.publicidade

“Por se tratar de um setor altamente sensível, além de determinar as apurações devidas e internas pelo ONS, Aneel e nossas vinculadas, estou oficiando ao Ministério da Justiça, para que seja encaminhada à Polícia Federal um pedido de instauração de inquérito policial para que apure com detalhes o que poderia ter ocorrido, além de diagnosticar apenas onde ocorreu”, disse Silveira, em entrevista coletiva.

Além disso, a Abin deverá atuar na investigação. “Vamos encaminhar tanto à PF quanto para a Abin a instauração de procedimentos para apurar eventuais dolos [ações intencionais] nesse ocorrido de hoje”, acrescentou o ministro. Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que Silveira “determinou a rigorosa apuração das causas do incidente”.

À tarde, tanto o ONS quanto o MME informaram que o sistema foi completamente restabelecido às 14h49. “A normalização das cargas da Região Sul foi concluída às 9h05min e nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, às 9h33min. O SIN foi 100% recomposto às 14h49min. As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas”, afirmou o ONS, em nota.

As causas do apagão

Ministério de Minas e Energia convocou coletiva para falar sobre o apagão | Foto: Reprodução/YouTube/Canal Gov

Silveira afirmou que a causa do apagão foi uma sobrecarga no Ceará e “outro evento” ainda não identificado pelas autoridades. “Um dos eventos já apontados pelo ONS aconteceu no norte do Nordeste, mais precisamente na região do Ceará. O outro evento possível ainda não foi detectado pelo ONS”, disse.

O ONS disse que identificou uma ocorrência às 8h31 da terça-feira 15, que desconectou os sistemas do Norte e do Nordeste das regiões Sul e Sudeste. Em razão do incidente, o órgão decidiu fazer uma “ação controlada”, ou seja, desativar o sistema para evitar que o problema na rede se espalhasse.

“Houve pelo menos 16 mil megawatts de interrupção de energia”, afirmou o ONS. “A interrupção no Sul e no Sudeste foi uma ação controlada para evitar propagação da ocorrência.”

De acordo com relatos provenientes de várias cidades do país, o apagão de terça-feira causou problemas como:

Último apagão nacional foi em 2014 e o maior, em 2009

O último apagão nacional registrado no Brasil ocorreu em 2014, quando um curto-circuito em uma linha de transmissão deixou ao menos 11 Estados do Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste sem energia. A causa foi uma “perturbação no Sistema Interligado Nacional” entre o município de Colinas (TO) e a região de Serra da Mesa (GO). Na ocasião, o Dilma Rousseff era a presidente da República.

O maior apagão, no entanto, ocorreu em 2009: 18 Estados e algumas cidades do Paraguai foram afetados. Quase 60 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica por seis horas. No caso, Lula estava em seu segundo mandato como presidente do Brasil.

Dessa vez, o motivo foi um curto-circuito, que, provocado possivelmente por um raio, desligou três linhas de distribuição da energia produzida na Usina de Itaipu para as principais regiões do país. 

Informações Revista Oeste


Luiz Carlos Ciocchi explicou que, em 48h, relatório vai apontar as principais evidências. Certezas sobre o que levou ao apagão desta terça, no entanto, devem demorar dias para serem alcançadas.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, em entrevista nesta terça (15) — Foto: Reprodução/TV Globo

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, em entrevista nesta terça (15) — Foto: Reprodução/TV Globo 

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou nesta terça-feira (15) que, até o momento, evidências apuradas pelo órgão indicam que uma variação de frequência na rede elétrica do Ceará pode ter levado ao apagão em 25 estados e no Distrito Federal. 

“Na região do Ceará, as evidências, as nossas avaliações, dados e telemetria mostram que, naquela região, por volta das 8h30, houve uma variação de frequência descontrolada e não esperada. Isso nos leva a acreditar que ali possa estar contida nessa região elétrica a causa principal ou a casa raiz de todos os fenômenos que vieram a ocorrer”, declarou à TV Globo

Segundo ele, a variação de frequência se refere a uma espécie de perturbação ocorrida entre a geração de energia e a carga. Normalmente, o valor deve ficar próximo a 60 Hz. Mas o índice não foi verificado nesta terça. 

A perturbação ocorrida no estado, de acordo com o diretor, pode ter afetado gradativamente uma série de componentes do Sistema Interligado Nacional (SIN). 

“Quando você tem uma perturbação dessa de frequência, você normalmente tem uma série de componentes que podem estar agindo no sentido de provocar essa variação brusca e inesperada de frequência”, afirmou Ciocchi. 

“E, nesse sistema de transmissão, onde tem várias linhas de transmissão e subestações, que estão interligando consumidores e geradores, para que essa perturbação seja propagada, e vai afetando, gradativamente, outros componentes, ampliando essa região elétrica”, completou. 

Apagão atinge 25 estados e o DF; algumas cidades ficam até 6 horas sem luz

Apagão atinge 25 estados e o DF; algumas cidades ficam até 6 horas sem luz 

O diretor-geral do ONS afirmou que, por ora, essa é a evidência encontrada pelo órgão para explicar a interrupção de fornecimento de energia elétrica no país. Ele não indicou qual teria sido a razão para a variação de frequência na área. 

Mais cedo, o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) sinalizou que outro evento, além do identificado no Ceará, pode ter provocado o apagão. 

“Um dos eventos já apontados pelo ONS aconteceu no norte do Nordeste, mais precisamente na região do Ceará. O outro evento possível ainda não está detectado pelo ONS”, disse. 

De acordo com Ciocchi, ainda não é possível afirmar qual outro distúrbio influenciou na queda de distribuição em todo país. 

“Por enquanto, a evidência é essa. Outras causas serão avaliadas oportunamente. Estamos trabalhando para identificar possíveis áreas ou perturbações. Não temos essa indicação de que essa segunda causa esteja circunscrita à mesma região elétrica. Pode ser. Ou não, pode estar em outra região que estava promovendo essas perturbações”, explicou o diretor do ONS. 

Sistema de alívio de carga

A perturbação “inesperada” na região elétrica do Ceará levou a um efeito-cascata no sistema interligado, o que afetou também as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 

De forma automática, os agentes responsáveis pela transmissão nessas regiões acionaram o Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC). A medida já é planejada pelas operadoras do sistema e serve para impedir que as perturbações se propaguem. 

Segundo o representante do órgão responsável pela coordenação e controle do sistema elétrico brasileiro, o ERAC entrou em operação somente nessa região do país. 

Ciocchi explicou que, ao acionar o ERAC, a carga elétrica é minimizada gradativamente, de forma a aliviar o sistema, para a sua preservação. 

“O sistema detecta, aciona o ERAC que tem vários estágios. Nesses estágios, você vai tirando carga, aliviando o sistema, para que ele possa ser preservado. E foi exatamente isso que aconteceu. O corte de carga no Sul e Sudeste foi controlado e recuperado rapidamente.” 

O diretor avaliou que, graças à atuação do sistema, foi possível retomar, de forma mais rápida, o fornecimento de energia nessas áreas. 

“Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi a atuação de um Esquema Regional de Alívio de Carga. Ele percebe uma perturbação chegando muito grande, percebe que aquilo pode se propagar. Então, você faz um corte de carga preventivo, para que a situação não seja propagada para toda aquela região”, explicou. 

“É você procurar, de uma forma técnica, controlar essa perturbação que estava vindo de fora. Ela é controlada, específica e planejada. Tanto é que, a partir da atuação do ERAC, a recomposição das cargas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi feita muito rapidamente. Porque esse é um procedimento absolutamente padrão e normal”, completou. 

De acordo com o diretor do ONS, é preciso, porém, explicar por qual motivo o ERAC não foi acionado no Norte e Nordeste do país, localidades mais afetadas pelo apagão. 

Em coletiva à imprensa, Alexandre Silveira afirmou que o ONS apresentará relatório, em até 48 horas, para apontar os motivos que levaram à interrupção no fornecimento de energia do país. 

Ciocchi declarou que, embora o documento tenha importância, não será capaz de cravar quais foram as causas da perturbação no sistema elétrico nacional. Segundo ele, o parecer deve abordar somente as “evidências mais fortes”. 

“Em 48 horas, é o nosso compromisso de trazer para a sociedade quais são as evidências mais fortes, no sentido de identificar, de forma mais próxima, a origem desse problema. Normalmente, essas falhas de grande monta, como a que foi hoje, são causadas por uma sequência de eventos técnicos, de mal funcionamentos de vários componentes, para que tenha essa situação significativamente forte e pesada”, disse. 

O parecer, segundo Ciocchi, dará “bastante subsídio” para identificar a região do distúrbio no sistema elétrico. Ele também avaliou que o documento poderá ajudar a entender o que ocorreu e medidas que podem ser adotadas para prevenir novas ocorrências. 

Para descobrir exatamente o que ocorreu nesta terça, o diretor do ONS afirmou que será preciso produzir o chamado Relatório de Análise de Perturbação (RAP). Ele não sinalizou quanto tempo levará para divulgar o documento. 

Com coordenação do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o RAP é desenvolvido em parceria com todos os agentes envolvidos na região elétrica em que a perturbação foi identificada, como as empresas de geração e distribuição e fabricantes de componentes, por exemplo. 

“É complexo. Não é feito única e exclusivamente pelo ONS. Você envolve todas as empresas e os agentes que estão naquela área. O que aconteceu pode ser uma falha num dispositivo, num transformador…Enfim, em vários componentes de um sistema elétrico como o nosso”, explicou Carlos Ciocchi. 

Alexandre Silveira, de Minas e Energia, deu entrevista coletiva para falar sobre o apagão elétrico que atingiu praticamente todo o país. Ele citou um ‘evento’ no Ceará e um outro possível, em local não identificado, como causas.

Informações G1


A queda de energia afetou o funcionamento do metrô em São Paulo, Belo Horizonte e Salvador.

Semáforos ficam sem funcionar após falta de energia e deixam trânsito complicado em Teresina

Semáforos ficam sem funcionar após falta de energia e deixam trânsito complicado em Teresina 

Um apagão nacional deixou várias cidades sem energia a partir das 8h20 desta terça-feira (15). Há relatos de falta de energia no Distrito Federal e em pelo menos 15 estados, como Amazonas, Piauí, Bahia, Acre, Amapá, Maranhão, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Pará e Paraíba. (leia abaixo

No Piauí, a Equatorial Distribuição Piauí informou que o motivo ainda está sendo apurado, mas que há registro de suspensão do fornecimento em cidades de todo o país. 

O funcionamento do metrô foi afetado em São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo. 

Segundo o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, a causa do apagão deve ser operacional, pois não há um alerta pela seca, por exemplo, que pudesse impactar a produção e distribuição de energia. “Apesar do baixo nível de chuva, não estamos em uma situação de seca extrema, principalmente na região nordeste, que foi onde começou o apagão”, explica. 

Esta reportagem está em atualização.

Veja estados que registraram queda de energia:

Apagão nacional deixa cidades sem energia  — Foto: Diogo França/Divulgação

Apagão nacional deixa cidades sem energia — Foto: Diogo França/Divulgação

Informações G1

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