Um dos alvos de busca e apreensão da operação da Polícia Federal que investiga o planejamento de ataques no Brasil admitiu que foi recrutada por um grupo ligado aos terroristas do Hezbollah.
Embora a Operação Trapiche tenha feito busca e apreensão em sua casa, ele não foi preso, mesmo tendo reconhecido a ligação. Dois homens foram presos em São Paulo pela operação.
Um deles foi preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando chegava do Líbano, com US$ 5 mil. Os investigadores apuram que ele teria vindo com orientações para os ataques terroristas no Brasil. Eles planejavam atacar sinagogas e outros locais ligados à comunidade judaica no Brasil.
A Polícia Federal também acionou a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) para cumprir uma ordem de prisão contra dois brasileiros no Líbano suspeitos de serem ligados ao grupo terrorista Hezbollah.
Um dos homens é libanês naturalizado brasileiro e o outro é um sírio naturalizado brasileiro. A Polícia Federal recebeu informações sobre os investigados da inteligência de Israel e dos Estados Unidos.
Os investigadores também descobriram que alguns brasileiros fizeram viagens recentes a Beirute, capital do Líbano, para participarem de reuniões com o Hezbollah. Eles até definiram valores pela atuação em ataques terroristas. Eles também teriam combinado lista de endereços a serem atacados, além do recrutamento de outros executores.
“Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo”, disse a Polícia Federal em um comunicado.
As penas máximas para os crimes chegam a 15 anos e seis meses de prisão. Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, e são inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão da Operação Trapiche em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Os policiais federais apreenderam celulares, dinheiro, documentos, agendas e anotações.
Informações Revista Oeste
A PF (Polícia Federal) prendeu hoje duas pessoas em operação contra o planejamento para atos terroristas no Brasil. Os suspeitos foram recrutados pelo Hezbollah e recebiam financiamento da organização islâmica.
O que aconteceu
As duas prisões temporárias foram em São Paulo. Segundo a PF, também foram cumpridos mais 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.
A operação mirou pessoas que atuavam como recrutadores de brasileiros. Segundo apurou UOL, a investigação da PF apontou que o objetivo do grupo era atacar prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas.
Os alvos podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo.
Penas máximas para esses crimes chegam a 15 anos e 6 meses de prisão. Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto.
Além disso, o cumprimento da pena para eles se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação, disse a PF.
UOL NOTÍCIAS
Policiais federais apreenderam equipamentos discretos de comunicação – telefone celular “micro” e fone de ouvido intra auricular “micro” – com dois investigados que estavam em Maceió (AL). Há a suspeita que tais aparelhos seriam usados por candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece neste domingo (5) em todo o país.
Os dois suspeitos estavam em um ônibus interestadual que ia de Belo Horizonte (MG) para Maceió e foi parado em blitz da Polícia Rodoviária Federal, na quinta-feira (2), em Vitória da Conquista (BA). Durante a vistoria, patrulheiros encontraram na bagagem de um dos passageiros “dispositivos discretos de gravação, com uma câmera conectada a uma placa”, conforme nota da PRF.
O passageiro contou aos policiais que viajava para visitar parentes em Maceió e que os equipamentos seriam usados para registros do passeio no litoral. Os equipamentos foram apreendidos e o passageiro foi liberado para seguir viagem.
Com a chegada da dupla à capital alagoana, o caso passou a ser acompanhado pela Polícia Federal, que, com mandado de busca e apreensão, foi ao apartamento ocupado por eles, no sábado (4), onde agentes encontraram mais equipamentos minúsculos de filmagem.
Desde então, policiais federais investigam uma suposta rede que visa fraudar o Enem. “Serão prosseguidas as diligências no sentido de verificar se há candidatos utilizando esses equipamentos na data da prova”, diz a PF em nota.
Como a fraude usa tecnologia de transmissão de dados, suspeita-se que candidatos de qualquer parte do país poderiam ser beneficiados com o envio de dados, como as respostas da prova.
Alagoas tem 82.762 inscritos para o Enem 2023. O número representa 2,1% das mais de 3,9 milhões em todo o Brasil, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O Tempo
As empresas de maquininhas de cartão no Brasil estão contestando os planos das operadoras de telefonia, como Vivo, TIM e Claro. A intenção das operadoras é desativar os sinais de telefonia móvel 2G e 3G, no entanto isso fará as máquinas de cartões pararem de funcionar.
As empresas de maquininhas de cartão no Brasil estão contestando os planos das operadoras de telefonia, como Vivo, TIM e Claro. A intenção das operadoras é desativar os sinais de telefonia móvel 2G e 3G, no entanto isso fará as máquinas de cartões pararem de funcionar.
A iniciativa está atualmente sob análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Abranet (Associação Brasileira de Internet) está representando as empresas de maquininhas e traz argumentos sobre a questão.
Nesse sentido, a Abranet argumenta que a operação de seus dispositivos depende das conexões 2G e 3G, especialmente em áreas rurais e regiões remotas onde o 4G e 5G ainda não têm alcance.
Abranet já apresentou suas contribuições para Anatel sobre a questão das maquininhas de cartão
Nesta quarta-feira (1), a Abranet apresentou suas contribuições à Anatel, pedindo cautela na tomada de decisão. Nesse sentido, a associação alega que a cobertura das redes de telecomunicações móveis é limitada às áreas urbanas dos municípios e a grandes centros urbanos.
Parte substancial do território nacional carece de cobertura planejada e, segundo a Abranet, provavelmente não a terá no futuro devido à falta de regulamentação e interesse econômico. No setor varejista, a maioria das maquininhas de cartão operam em redes 3G.
Por outro lado, a desativação desses sinais geraria impactos positivos para as operadoras, que buscam acelerar o desligamento devido a altos custos com poucas receitas associadas. Diante dessa situação, a Anatel iniciou uma consulta pública.
A Anatel iniciou uma consulta pública a pedido da Conexis, uma associação que representa as empresas de telecomunicações. O objetivo é debater o desligamento das redes 2G e 3G, sendo que a proposta da associação é promover uma atualização tecnológica.
Com isso, seria possível uma operação nas mesmas faixas de frequência hoje ocupadas pelos sinais 2G e 3G. Embora essas tecnologias tenham sido predominantes no passado, permitindo o envio de mensagens de texto (SMS) e a viabilização da internet móvel, hoje elas têm menos de 20 milhões de usuários, em comparação com os 200 milhões no auge de sua utilização.
Seu Crédito Digital
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira (7) para cumprir oito mandados de busca e apreensão contra criminosos que se passavam por ministros de Estado.
Os mandados são cumpridos em João Pessoa (Paraíba) e Recife (Pernambuco).
Os criminosos usavam o whatsapp, com fotos dos ministros, consultavam a agenda dos verdadeiros assessores de Lula e entravam em contato com autoridades locais pedindo dinheiro.
Os bandidos se passaram por ao menos seis ministros: Juscelino Filho (Comunicações), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transporte), Rui Costa (Casa Civil), Luiz Marinho (Trabalho) e Carlos Lupi (Previdência Social).
Diário do Poder
Em uma possível “competição” depromiscuidadeentre os países, em qual posição você acredita que o Brasil ficaria? De acordo com um levantamento feito pelo NapLab, o país aparece no ranking como o 2º mais promíscuo do mundo.
Para chegar a essa conclusão, a empresa compilou informações de diversas fontes e pesquisas diferentes, e analisou os seguintes dados: taxas nacionais de infecções sexualmente transmissíveis, as atitudes de um país em relação ao sexo antes do casamento e o número médio de parceiros sexuais, entre outros critérios.
Em primeiro lugar na lista de 45 países aparece a Austrália, com o cidadão tendo uma média de 13,3 parceiros e 81% das pessoas aprovando o sexo antes do casamento. Os brasileiros vêm logo em seguida, com nove parceiros sexuais e 61% de aprovação do sexo antes do matrimônio.
Imagem: Reprodução/NapLab
Ainda no top 10, aparecem Grécia, Chile, Nova Zelândia, Alemanha, Itália, Suíça, Tailândia e África do Sul. Em último lugar (45º), fica a Índia.
Informações TBN
Foto: Reprodução.
O desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo fez uma afirmação grave sobre a Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). Durante sessão de julgamento da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) na manhã desta quarta-feira, 1, o desembargador afirmou que, em sua opinião pessoal, a PM deveria deixar de existir. Veja abaixo:
O ex-diretor do Centro de Ressocialização de Araçatuba, no interior de São Paulo, José Antônio Rodrigues Filho foi condenado por transferir presos de outros presídios para a unidade que ele administrava em troca de sexo com uma advogada.
Rodrigues Filho teve decretada a perda de função pública que estiver exercendo e de direitos políticos por seis anos. Além das duas punições, ele também foi condenado a pagar multa no valor de 12 vezes o salário que recebia e ficou proibido de fazer contratos com o poder público, receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios por quatro anos.
Advogada também recebeu as mesmas condenações que o ex-diretor. A diferença é que Paula Regina de Caldas Andrade Baracioli foi condenada a pagar seis vezes o valor do salário mínimo vigente, que é de R$ 1.320, e não perde função pública, já que não exerce nenhuma.
Caso começou a tramitar em 2018, quando Rodrigues Filho foi preso na operação Fura-Fila, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). A operação foi feita a partir de denúncia do Ministério Público.
As condenações foram determinadas pelo juiz José Daniel Dinis Gonçalves, da Vara da Fazenda de Araçatuba. Cabe recurso.
O UOL entrou em contato com a defesa do ex-diretor. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado. Nos autos do processo, o advogado Fernando Rodrigo Bonfietti disse que seu cliente não cometeu atos ilícitos “que serviriam de meio para alcançar sua satisfação sexual”.
A reportagem também tenta localizar a defesa de Paula Regina. O espaço segue aberto. Ao jornal O Estado de São Paulo, o advogado Renato Vieira da Silva disse que não há provas contra ela nas acusações feitas pelo Gaeco. “Tais suposições tratam apenas de devaneios e absurdos inconsistentes, não baseados em provas, mas sim, em meras alegações falaciosas”, afirmou o defensor dela.
UOL
Foto: Reprodução/Instagram.
O documento de referência para a Conferência Nacional de Educação 2024 (Conae), publicado pela Presidência da República e pelo Ministério da Educação (MEC), tem como objetivo abordar várias questões educacionais. Entre elas, destaca-se a intenção de reduzir a influência do agronegócio nas salas de aula. Além disso, propõe o fim das escolas cívico-militares no país.
O documento também abordou a questão do ensino domiciliar, propondo restrições a essa prática, alegando preocupações com seu caráter “ultraconservador”. Ao mesmo tempo, o texto enfatiza a importância da “liberdade de cátedra” e do “livre pensamento nas instituições educacionais”, defendendo a capacidade dos professores de expressar suas próprias ideologias políticas em sala de aula. Portanto, a Conae busca abordar essas questões com o objetivo de moldar o cenário educacional de acordo com suas perspectivas e diretrizes.
A Conae 2024 vai contribuir na construção do novo PNE 2024-2034. A apresentação do documento destaca que “a próxima década na educação deve ser pavimentada no exercício, em todas as instituições, espaços e processos, do respeito, da tolerância, da promoção e da valorização das diversidades (étnico-racial, religiosa, cultural, geracional, territorial, físico-individual, de deficiência, de altas habilidades ou superdotação, de gênero, de orientação sexual, de nacionalidade, de opção política, entre outras)”.
“Na mesma linha, se faz urgente a contraposição efetiva do Estado, nas suas diversas esferas federativas, às políticas e propostas ultraconservadoras, garantindo a desmilitarização das escolas, o freio ao avanço de processos e tentativas de descriminalização da educação domiciliar (homeschooling); às intervenções do movimento Escola Sem Partido e dos diversos grupos que desejam promover o agronegócio por meio da educação“, informa o documento publicado.
A agropecuária brasileira é reconhecida como uma das mais tecnológicas, produtivas e sustentáveis do mundo. Emprega 19 milhões de pessoas, representa mais de 25% do PIB e contribui decisivamente para o superávit da balança comercial. Mesmo assim, com frequência o setor é apresentado de maneira caricatural aos estudantes brasileiros, ao ser retratado de maneira enviesada em livros escolares.
O dinamismo socioeconômico e ambiental do agronegócio é por vezes distorcido nos materiais didáticos distribuídos a alunos dos ensinos Fundamental e Médio. Isto faz com que este importante pilar do desenvolvimento do País seja recorrentemente associado à devastação ambiental, exploração de mão de obra e conflitos sociais, entre outros problemas. Esta é a conclusão de um estudo recente, elaborado pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/USP), que analisou o conteúdo referente ao agro em 94 livros didáticos utilizados em escolas públicas e privadas do País.
A gronegócio nas salas de aula. Foto: Centro Universitário Campo Real
E preocupante o conteúdo equivocado e deseducativo de grande parte do material pedagógico citado na pesquisa, encomendada pela Associação De Olho No Material Escolar. As menções negativas ao agro superam as positivas em 60%. De 345 citações ao setor, 303 são de cunho opinativo, a maioria pautada por questões político-ideológicas, sem base científica.
Diante deste quadro, cabe uma pergunta: qual o dever de uma boa educação? Se o objetivo for ensinar às crianças e jovens o Brasil real, nele agiganta-se o agronegócio como atividade contemporânea do desenvolvimento, que exige cada vez mais conhecimento técnico e científico na lavoura, na indústria ou e nos serviços.
Faz-se ainda mais necessária uma educação do agronegócio nas salas de aula sem viés ideológico, sobretudo para jovens que, futuramente, vão compor a força de trabalho do agro, seja no campo ou na cidade. É fundamental, na formação escolar, o acesso ao conhecimento da realidade da produção agrícola brasileira. Ao longo de quase 40 anos de carreira no agro, tenho a percepção de um entusiasmo crescente da juventude por este segmento.
Pautas importantes incluídas no documento
O documento expressa preocupação com o período após o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, que é referido como um “impeachment” quatro vezes no documento. Durante esse período, o Brasil testemunhou um aumento nas políticas que são descritas como conservadoras em relação à segurança pública. Isso inclui a construção de novas prisões e uma abordagem mais rigorosa da polícia, que, de acordo com o texto, foi investigada em uma análise significativa das questões relacionadas aos direitos humanos e um declínio drástico nas taxas de homicídios no Brasil.
Outro tema abordado no documento é a implementação da educação em tempo integral nas escolas. O texto argumenta que o Estado deve educar as crianças não apenas em questões tradicionais, como matemática e português, mas também em questões relacionadas aos direitos humanos. Isso é visto como uma maneira de promover a valorização da diversidade sexual, incluindo a homossexualidade, e a ideologia de gênero nas salas de aula.
Além disso, o documento apresenta uma aparente contradição ao defensor da liberdade dos professores para expressar suas próprias ideologias políticas em sala de aula, ao mesmo tempo em que propõe proibir escolas privadas confessionais de ensinar sua religião de forma doutrinária. Em outras palavras, o documento sugere que um professor pode compartilhar suas políticas abordadas, como o socialismo, com os alunos, mas escolas católicas, por exemplo, seriam impedidas de ensinar o cristianismo com uma abordagem doutrinária.
A Conferência Nacional de Educação, convocada pelo Decreto-Lei nº 11.697/23, será realizada de 28 a 30 de janeiro de 2024, em Brasília (DF), com o tema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.
O MEC é responsável por promover a Conae, que será precedida de conferências estaduais, distritais e municipais. A articulação e coordenação das conferências são de responsabilidade do Fórum Nacional de Educação (FNE). A Conae 2024 pretende contribuir para a elaboração do novo PNE 2024-2034, de modo que debaterá a avaliação, os problemas e as necessidades educacionais do Plano vigente.
Compre Rural
Foto: Edu Garcia/04.09.2023
O segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que estiver afastado do trabalho por incapacidade temporária, na modalidade conhecida como auxílio-doença, poderá retomar suas atividades profissionais antes da data que consta no atestado médico, sem a necessidade depassar por perícia médica, desde que já esteja apto para o retorno.
A nova norma está na portaria conjunta nº 38, de 30 de outubro de 2023, publicada nesta quarta-feira (1º) no D.O.U. (Diário Oficial da União). O texto diz: “No período com fixação de Data de Cessação Administrativa, caso o segurado sinta-se apto, poderá retornar ao trabalho sem necessidade de nova perícia médica, formalizando o pedido de cessação do benefício na Agência da Previdência Social [APS] de manutenção do seu benefício ou na Central 135”.
Além disso, a portaria permite ao segurado pedir a prorrogação automática do benefício por 30 dias. Atualmente, a prorrogação já é possível, mas limitada a duas vezes; depois disso, o trabalhador tem de passar por perícia médica, e o profissional que faz a avaliação pode dar o tempo necessário, ou até maior, para a recuperação completa do beneficiado.
Entretanto, em alguns casos, isso ocasionava o pagamento de benefício por incapacidade temporária a trabalhadores que já estavam aptos a retornar ao trabalho mas não podiam voltar por causa da validade do benefício.
Atualmente, 150 mil pessoas estão com perícia médica do auxílio-doença prorrogada com data muito distante para a reavaliação. Com a medida publicada nesta quarta, será possível antecipar esses atendimentos, pois o próprio segurado poderá pedir a prorrogação. Assim, essas vagas poderão ser destinadas a quem aguarda o BPC (Benefício de Prestação Continuada) da pessoa com deficiência há mais de dois anos.
“Esses agendamentos fazem com que o segurado, independentemente do resultado da perícia, fique recebendo o benefício sem pedir mensalmente a prorrogação. É importante ressaltar que essa medida, que é provisória, pretende fazer com que os segurados que estejam nessa situação sejam estimulados a retornar ao trabalho sem que tenham que aguardar a perícia”, explica o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
“Ao diminuir o tempo para a realização de perícia médica, prorrogando os benefícios por 30 dias de forma automática, o tempo para afastamentos por Atestmed e por auxílio-doença também diminuem”, avalia.
O requerimento poderá ser feito em todas as agências da Previdência Social, até naquelas que não têm oferta de perícia médica mas têm vaga disponível.
A norma também será aplicada aos requerimentos de prorrogação que aguardam a perícia, mantendo-se, nesses casos, a Data de Cessação Administrativa prevista, e disponibilizando-se as vagas para outros exames médico-periciais e para solicitações de prorrogação de benefício de origem judicial, recursal e de restabelecimento de benefício.
A prorrogação automática será aplicada:
• a benefícios de qualquer duração, mesmoquando o prazo for inferior a 30 dias e independentemente do tempo de espera da perícia médica;
• em todas as APS (Agências da Previdência Social); antes, a prorrogação só acontecia nas unidades com oferta de vaga perícia;
• quantas vezes o beneficiário solicitar; atualmente, a partir da terceira solicitação, o segurado tem que passar por avaliação pericial obrigatória.
Informações TBN