Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O contrato do jornalista Leandro Demori com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é de R$ 441,5 mil e terá duração de 12 meses. Ele receberá essa quantia ao longo do período de contratação para apresentar o programaDando a Real com Demori.
Ao término do primeiro ano de contrato, há a possibilidade de renovação por mais 60 meses. Isso significa que o acordo entre a Escola de Jornalismo, de Demori, e a emissora oficial do governo brasileiro poderá continuar mesmo se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva perder a próxima eleição majoritária, em 2026.
Oesteteve acesso à integra do contrato, assinado pela diretora de conteúdo e programação da EBC, Antônia Soares Pelegrino, e pelo diretor-presidente da emissora, Hélio Marcos Prates.
O acordo teria a finalidade de promover “o acesso à informação por meio da pluralidade de fontes de produção e distribuição de conteúdo”, a “produção e a programação com finalidades educativas, artísticas, culturais, científicas e informativas” e o incentivo à “cultura nacional, à produção regional e à produção independente”.
Chama atenção, no entanto, que a lista de convidados do programa seja restrita ao público dito “progressista”.
Participaram dotalk showo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; o cantor Roger Waters, conhecido por endossas as pautas de esquerda; as deputadas Jandira Feghali, Erika Hilton e Camila Jara; e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O programa com Roger Waters é o que conquistou o maior público: 70 mil visualizações no YouTube, com três meses no ar. Na sequência aparecem Erika Hilton (49 mil) e Gilmar Mendes (19 mil), ambos com um mês no ar, enquanto o restante apresentou números mais baixos.
Funcionário da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ex-editor-executivo doIntercept Brasil, da “Vaza Jato”, Demori se irritou depois de ter seu salário interpelado pelo jornalista Tacio Lorran, do jornalO Estado de S. Paulo, um dos autores da reportagem sobre reuniões no Ministério da Justiça, das quais participou a “Dama do Tráfico”.
Demori disse que recebe R$ 36 mil da EBC. Desse total, contudo, alegou ficar com menos dinheiro, em virtude de supostos gastos extras com alimentação, alojamento e transporte até a EBC, em Brasília.
Depois de oEstadãopublicar o texto, o jornalista da “Vaza Jato” divulgou uma análise do caso, na qual aponta supostas inconsistências na apuração da notícia do jornal. “Por que motivos o jornal está permitindo esse tipo de procedimento?”, interpelou Demori, no Twitter/X, na quinta-feira 16. “É assim que um repórter do jornal lida com críticas?”
Revista Oeste
Foto: Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul/Divulgação.
Durante os primeiros 15 dias de novembro, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul registraram 3.860 focos de incêndio. Os estados que abrigam o bioma do Pantanal ocupam a 2ª e a 4ª posição das unidades federativas que mais registraram queimadas nos primeiros dias de novembro.
Ao todo, foram 2.663 focos de incêndio no Mato Grosso e 1.197 incêndios no Mato Grosso do Sul.
Nesta quinta-feira (16), foram necessários cerca de 100 militares do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso para combater oito frentes de incêndios florestais no Pantanal mato-grossense.
Deste total, 60 militares atuam exclusivamente no combate aos incêndios na região do Parque Estadual Encontro das Águas e na Transpantaneira, em Porto Jofre. As ações contam com o apoio de três aviões para o despejo de água, helicóptero e 11 barcos para a infiltração de equipes, além de viaturas e caminhões-pipa.
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão entre os estados em alerta para onda de calor, válidos até esta sexta-feira (17).
Os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em razão de incêndios na região norte do Pantanal.
As medidas viabilizam a participação do governo federal em áreas estaduais por meio da Defesa Civil, além da transferência de recursos para as ações de combate aos incêndios florestais e municípios atingidos pelo desastre.
O decreto de Mato Grosso, publicado na terça-feira (14), tem vigência de 60 dias e é um reforço a outra medida que determinou a prorrogação do período proibitivo para queimadas no estado até 30 de novembro, para atender uma exigência do governo federal no pedido de apoio para combate aos incêndios.
No Mato Grosso do Sul, o decreto de emergência, também publicado na terça, terá vigência de 90 dias e vale para os municípios de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho, cidades da região pantaneira mais afetadas pelos incêndios.
CNN Brasil
Esposa de Márcio Rodrigues da Silva, de Itupeva (SP), disse ao g1 que empresário contou ter tido problemas com empresa que fez negócios. Horas depois, parou de dar notícias e teve o celular desligado.
Família procura empresário de Itupeva que desapareceu após viajar para Suíça — Foto: Arquivo Pessoal
Um empresário brasileiro desapareceu durante uma viagem de negócios para a Suíça. Márcio Rodrigues da Silva, de 44 anos, é de Itupeva (SP)e viajou ao país europeu no dia 7 de novembro, pousando em Zurique no dia seguinte.
A esposa de Márcio contou ao g1 que o marido viajou para assinar documentos de um investimento que havia feito pela internet e precisava ser concluído pessoalmente, em Zurique. O empresário atua no ramo de produtos terapêuticos.
A seguir, veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:
Empresário de Itupeva (SP) mandou fotos para a esposa assim que chegou no aeroporto de Zurique, na Suíça — Foto: Arquivo Pessoal
Márcio Rodrigues da Silva, de 44 anos, embarcou rumo a Zurique no dia 7 de novembro e pousou na cidade suíça no dia seguinte.
A esposa, Ana Lúcia da Silva, diz que o empresário foi até o país europeu para assinar documentos de um investimento que havia feito pela internet com uma empresa. Ele deixou de entrar em contato depois de se encontrar com um grupo de pessoas dessa empresa.
Segundo Ana, Márcio chegou a mandar um vídeo e fotos para ela, mostrando que havia aterrissado no aeroporto suíço. Em um áudio, o empresário diz que achava que havia “caído em uma cilada”.
“Seja o que Deus quiser, tá bom? Eu acho que nós caímos em uma cilada, tá bom? Muito grande. Eu vou torcer para que Deus me mantenha vivo. Eu vou falar uma coisa, amor, de coração: se acontecer alguma coisa comigo, saiba que te amo muito”, disse na mensagem.
Depois de enviar o áudio, o empresário parou de responder e não foi mais localizado.
Ana registrou um boletim de ocorrência de pessoa desaparecida. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi encaminhado à Polícia Civil, que investiga o desaparecimento com o apoio da Interpol.
O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) informou em nota enviada ao g1, que a esposa de Márcio foi ouvida na unidade. Após diligências, o órgão encaminhou o caso à Polícia Federal, que investiga o desaparecimento com apoio da Interpol.
Até a noite desta quinta-feira (16), não havia novidades na investigação.
O g1 pediu informações para o Ministério das Relações Exteriores, mas o órgão retornou dizendo que não pode comentar o caso, devido à privacidade prevista na Lei de Acesso à Informação. A pasta informou que está à disposição da família, através do consulado brasileiro.
Informações G1
Foto: Reprodução/GloboNews.
O Conselho da Justiça Federal (CJF) editou uma resolução que estabelece benefícios para juízes federais de 1ª e 2ª instância. Conforme o texto, os magistrados federais que acumularem funções administrativas ou processuais extraordinárias terão direito a um dia de licença para cada três dias de trabalho.
Em poucos minutos e por unanimidade, a medida foi aprovada no início de novembro, permitindo, portanto, que os magistrados recebam uma gratificação por acúmulo de função. É considerado um acúmulo sempre que o servidor estiver exercendo uma função administrativa ou processual.
O conselho entendeu que a cada três dias trabalhados com este acúmulo, o magistrado passa a ter um dia de folga. Os juízes também podem optar pelo pagamento proporcional. Os pagamentos ficam valendo, inclusive, para o período de férias da magistratura — juízes têm 60 dias de férias anuais.
“Resolução importará a concessão de licença compensatória na proporção de 3 dias de trabalho para 1 dia de licença, limitando-se a concessão a 10 dias por mês”, diz o artigo 7° da resolução.
Ainda conforme a resolução, o acúmulo de funções extraordinárias acontece quando há:
O pagamento será retroativo a 23 de outubro, porque foi nessa data que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que tem sido utilizada para fazer esse pagamento. Qual é essa resolução? Uma medida que faz uma equiparação das carreiras da magistratura com o Ministério Público da União.
O conselho argumenta que desde o início do ano, o Conselho Nacional do Ministério Público já aprovou o pagamento semelhante para procuradores e promotores e que, por conta disso, eles também poderiam aprovar para a magistratura. Ainda não há estudos de quanto esses pagamentos devem impactar no orçamento.
Veja o que diz o CNJ sobre a resolução que garante equiparação entre direitos e deveres de juízes e integrantes do Ministério Público:
“A resolução de 2011, em vigor há 12 anos, não conseguiu efetivar a equiparação – também prevista na Constituição de 1988 — em todos os tribunais. Por isso, a necessidade de republicar uma nova resolução. Sobre os dados solicitados a respeito do impacto orçamentário, caberá a cada tribunal analisar o impacto conforme a realidade local. Importante mencionar que não haverá aumento de orçamento de nenhum tribunal, que, caso precise fazer qualquer equiparação, terá que usar o orçamento já existente”.
G1
Um estudo divulgado nesta quinta-feira (16) mostra que 1 pessoa negra foi morta por intervenção policial a cada 4 horas em 8 estados do país no ano passado. A Bahia lidera o ranking, com 1.121 óbitos. O estado assumiu a liderança do ranking de morte de negros por intervenção do Estado entre 2021 e 2022.
A maioria das vítimas — 74,21% delas— tinha idade entre 18 e 29 anos. Apenas a cidade de Salvador teve a morte de 438 pessoas nestas condições, sendo 394 negras.
Os dados, publicados pelo portal g1, são da pesquisa feita pela Rede de Observatórios, com base em informações divulgadas pelas secretarias de segurança pública, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Na Bahia, as mortes decorrentes da violência policial cresceram 300% entre 2015 e 2022.
Quem tinha a maior incidência deste tipo de crime contra negros e caiu para o segundo lugar desde então é o Rio de Janeiro, com 1.042 mortos. Juntos, os dois estados são responsáveis por 66,23% dos óbitos do estudo.
De 3.171 registros de morte analisados pelos pesquisadores que participaram do estudo “Pele Alvo: a bala não erra o negro” que tinham a cor declarada, os pretos eram 2.770 pessoas, ou 87,35%.
A subnotificação da informação racial dos mortos por intervenção policial chamou a atenção dos pesquisadores. Das 4.219 ocorrências vistas por eles, 1 em cada 4 não tinha a informação sobre cor.
Além da Bahia, os estados pesquisados foram Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, onde a Rede de Observatórios tem escritórios.
Informações Bahia.ba
Em apenas 13 dias, o Pantanal já registra recorde de queimadas para o mês de novembro, ultrapassando em cinco vezes a média registrada para o mês desde o começo da medição, há 25 anos.
Até o momento foram 2.387 focos de incêndio registrados pelo Inpe (instituto nacional de pesquisas espaciais). Cerca de 800 mil hectares do bioma foram destruídos pelo fogo, mais da metade somente neste mês de novembro.
São 2.387 focos de incêndio no Pantanal, cinco vezes a média para o mês de novembro. — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil
Os principais focos estão no Parque Estadual Encontro das Águas – considerado o maior refúgio de onças-pintadas do mundo – e no Parque Nacional do Pantanal. O fogo chegou a ser controlado, mas retornou depois que raios atingiram o parque. A falta de chuva, as altas temperaturas e ventos fortes dificultam os trabalhos para apagar os incêndios.
Nas últimas horas, mais 90 brigadistas do Ibama e do ICMBio reforçaram o combate às chamas no Pantanal, segundo o Governo Federal. Agora, ao todo 299 servidores federais atuam no bioma com o apoio de aeronaves e embarcações.
Globo/BDB
A onda de calor que atinge principalmente as regiões Sudeste e Centro-Oeste deve durar até sexta-feira (17). A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão federal vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. As informações são da Agência Brasil.
Em boletim atualizado, foram listados 2.707 municípios afetados. Além de todas as cidades situadas no Centro-Oeste, no Sudeste e no estado de Rondônia, a relação inclui aquelas localizadas no sul do Piauí, do Maranhão, de Tocantins, do Pará e do Amazonas, no sudoeste da Bahia e no norte do Paraná.
Na classificação do Inmet, as ondas de calor se configuram quando a temperatura se mantém, ao longo de pelo menos cinco dias, 5ºC acima da média esperada para o mês. A marca de 40ºC tem sido superada nos últimos dias no Rio de Janeiro, em Cuiabá e também em muitas cidades do interior, como Corumbá e Água Clara, em Mato Grosso do Sul, São Romão e Coronel Pacheco, em Minas Gerais, Seropédica, no Rio de Janeiro, e Ibotirama, na Bahia.
Diversos recordes foram registrados pelo Inmet na terça-feira (14). Com máxima de 39,2ºC, Goiânia teve a tarde mais quente de sua história para o mês de novembro. Em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, a marca de 31ºC superou os 30,5ºC medidos em setembro 1961, até então considerada a maior temperatura da cidade. O Distrito Federal também alcançou um recorde com 37,3ºC: foi o dia mais quente do ano até o momento.
Conforme a previsão do Inmet, estados que estão enfrentando a onda de calor devem receber chuvas intensas na próxima semana. Na Região Sudeste, a queda da temperatura na sexta-feira (17) já deve vir acompanhada de precipitações.
Para o período de 21 a 29 de novembro, algumas localidades devem receber um grande volume de chuva, podendo ultrapassar 40 milímetros, especialmente em Mato Grosso e Goiás, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nas demais áreas, o Inmet não descarta a possibilidade de pancadas de chuvas.
No Rio de Janeiro, cariocas e turistas lotaram as praias nesta quarta-feira (15), feriado da proclamação da República. Em Salvador não foi diferente.
Informações Bahia.ba
Candidatos negros e indígenas terão que obter nota mínima de 50%
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (14) a criação do Exame Nacional de Magistratura para selecionar candidatos aos cargos de juiz em todo o país. A aprovação no exame será pré-requisito para participação nos concursos para magistrados.
Conforme resolução aprovada pelo conselho, os candidatos terão que obter nota mínima de 70% de acertos nas provas objetivas de ampla concorrência para serem aprovados. Candidatos autodeclarados negros e indígenas terão que obter nota mínima de 50%.
O novo exame será composto por 50 questões objetivas de direito constitucional, direito administrativo, direitos humanos e formação humanística. As provas deverão ser realizadas uma vez por ano em todas as capitais de forma simultânea. A data da primeira prova ainda não definida.
Informações Bahia.ba
Foto: Sindifisco Nacional/Divulgação
Representantes do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) se manifestam, nesta terça-feira, 14, em frente ao Ministério da Fazenda, para pedir o pagamento efetivo do bônus de desempenho. A categoria trabalha com indicativo de greve que pode ser iniciada a partir da próxima segunda-feira, 20.
O Sindifisco alega que a proposta orçamentária enviada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional preocupa a categoria porque pode “perpetuar os graves problemas de desaparelhamento da administração tributária brasileira”. Em junho, o governo regulamentou uma lei que prevê um bônus de eficiência ou desempenho a auditores fiscais da Receita.
O decreto de regulamentação criou um Comitê Gestor, composto por Receita, Casa Civil e Ministérios da Fazenda e da Gestão e Inovação, que deverá estabelecer a base de cálculo do bônus, além das metas a serem alcançadas. A defesa do Sindifisco é de que a alíquota seja fixada em 25% em cima do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).
O Antagonista
Regiões Centro-Oeste e Sudeste seguem como as mais afetadas pela onda de calor.
As cidades das regiões Centro-Oeste e Sudeste são as mais impactadas pela onda de calor. — Foto: INMET
Ao menos cinco capitais podem bater o recorde de temperatura do ano nesta terça-feira (14). Com máximas que devem variar de 32°C a 41°C e termômetros até 13°C acima da média de novembro, as cidades do Centro-Oeste e Sudeste permanecem como as mais atingidas pela onda de calor. Veja abaixo quais capitais podem ter recorde de temperaturas.
Na segunda-feira (13), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou o alerta de “grande perigo” por conta das altas temperaturas para 15 estados e o Distrito Federal. O aviso, decorrente da onda de calor enfrentada pelo Brasil, agora se estende até sexta-feira (17).
🔥O calor atípico registrado nos últimos dias no país é resultado da quarta onda de calor deste ano. O fenômeno é comum com a aproximação do verão, mas desta vez foi intensificado pelo El Niño atípico dos últimos meses e também pelos efeitos do aquecimento global causado pelas emissões de gases de efeito estufa.
Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Rio de Janeiro e Teresina são as capitais que podem ter marcas de recorde de calor em 2023 nesta terça.
O Rio de Janeiro deve ter a maior variação de temperatura em relação à média para o mês. Segundo dados do Climatempo, a expectativa é que a capital fluminense registre 41°C, o que seria 13 graus acima da média de 28°C geralmente observada em novembro.
A diferença também deve ser expressiva na capital mineira. A previsão é de 38°C para Belo Horizonte, quase 11 graus superiores à média do mês.
Apesar de não estarem entre as capitais com recorde previsto para esta terça, Cuiabá, Palmas e Goiânia também devem registrar altas temperaturas neste início de semana.
Previsão de temperaturas máximas para as capitais nos próximos dias. — Foto: Kayan Albertin/Arte g1
Além das altas temperaturas registradas em boa parte do país, a onda de calor também segue causando fortes chuvas na região Sul.
De acordo com a meteorologista do Climatempo, Maria Clara Sassaki, as tempestades na região são uma consequência direta da massa de ar seco, que atua como uma barreira de ventos.
“As frentes frias ficam presas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Como elas não conseguem avançar para as demais regiões, acabam provocando muita chuva no mesmo lugar”, explica Maria Clara Sassaki.
Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná seguem em alerta para tempestades. O Inmet projeta chuvas de até 60 milímetros por hora nos próximos dias, com queda de granizo e ventos intensos. Até a próxima quinta-feira (16) os acumulados podem superar os 200 milímetros entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Informações UOL