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Foto: Divulgação/ALB

Morreu na tarde desta terça-feira, 9, o ex-governador da Bahia, Roberto Santos, aos 94 anos, em Salvador. Ele estava internado há duas semanas para tratar problemas renais, e chegou a ser internado na UTI do Hospital Aliança, na Av. Juracy Magalhães Júnior.

A informação da morte do ex-governador e ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi confirmada em nota da instituição superior de ensino.

“Informo aos membros da comunidade Ufba que Dr. Roberto Santos, nosso ex-reitor e nosso grande amigo, acaba de falecer. A Ufba, mais uma vez, está de luto. Expresso aqui nossos sentimentos mais profundos”, lamentou o reitor, João Carlos Salles.

Ministro da Saúde

Roberto Figueira Santos foi um médico, professor e político brasileiro, que governou a Bahia entre 1975 e 1979. Foi também ministro da Saúde, durante o governo presidencial de José Sarney, entre 1986 e 1987.

Filho de Edgard Rego dos Santos e de Carmem Figueira Santos, formou-se em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1949 e já em 1951 tornou-se professor titular daquela instituição.

Nos Estados Unidos, especializou-se em clínica médica, em uma temporada nas universidades de Cornell, Michigan e Harvard (1950-1953). Depois, foi à Grã-Bretanha, onde se especializou em medicina experimental pela Universidade de Cambridge (1954-1955).

Reitor da Ufba

De volta ao Brasil, prosseguiu atuando na medicina e no ensino superior até ser nomeado secretário de Saúde do estado da Bahia, durante os primeiros meses do governo Luiz Viana Filho, cargo do qual abdicou ao ser nomeado reitor da Ufba (1967-1971), ocupando a mesma posição que anos antes fora exercida pelo prof. Edgard Santos, seu pai.

Publicou mais de 40 obras, dentre as quais Educação médica nos trópicos, O ensino médico no Brasil e A pesquisa médica no Brasil. Era também membro da Academia Baiana de Letras e da Academia Nacional de Medicina

Informações A tarde


Ex-candidato à presidência do Bahia, Lúcio Rios diz que situação do clube não é surpresa
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Lúcio Rios, ex-candidato à presidência do Bahia nas últimas eleições, posicionou que os problemas que o Bahia está enfrentando hoje são, em parte, reflexos de promessas não cumpridas pela gestão do clube. Em entrevista para o programa BN na Bola, da rádio Salvador FM 92.3, com apresentação de Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama, Lúcio comentou sobre sua participação nos assuntos do clube e comentou sobre a situação que a agremiação enfrenta.

Ao se candidatar para concorrer à presidência do clube no ano passado, sendo o único concorrente de Guilherme Bellintani na reeleição, ele sentiu a pressão de se comunicar mais com os torcedores do Tricolor e ser mais aberto sobre as coisas que acontecem no clube.

“Houve bastante uma cobrança em relação à minha participação nas redes sociais, apesar de ter estado próximo do Conselho Deliberativo e na luta da democracia no clube, o torcedor me questionava porque eu não participava do Twitter, do Instagram. A partir do momento em que me coloquei como candidato, passei a atuar mais e participar mais e escrever sobre o que fazia nos bastidores. Eu acho que a gente precisa expor, o torcedor está carente disso, e eu acredito que, com mais informações, a gente pode ter um torcedor mais consciente”, defendeu Lúcio Rios. 

Questionado sobre seu posicionamento diante dos problemas atuais do Bahia, ele explicou que uma reunião formal está sendo planejada para discussão, junto com a diretoria do clube, dos assuntos relevantes para melhorar a gestão e o enfrentamento das dificuldades. 

“Houve um requerimento inicialmente escrito e formatado pela Independente Tricolor. Alguns conselheiros foram convidados a participar desse requerimento e prontamente entendemos que era possível e viável fazer uma convocação extraordinária com a diretoria. Protocolamos a mesa do Conselho Deliberativo, isso foi dia 28 de janeiro, mas infelizmente, essa reunião formal, em que a gente entende que precisa ser formal para constar em ata e ser transmitida para o torcedor, ela ainda não foi agendada. O requerimento foi acolhido pela mesa e está em tempo de dar retorno, mas ainda não há uma data”, esclareceu. 

Diante da gestão atual, Lúcio Rios fez uma crítica às promessas do reeleito presidente Bellintani. De acordo com o ele, mudanças que foram usadas como divulgação da campanha nunca foram aplicadas e isso impacta na atual situação do Bahia. 

“Infelizmente, para mim não é surpresa. Durante a campanha nós pautamos a nossa com propostas, e de forma nenhuma para tingir Guilherme Bellintani ou Victor Ferraz, mas fizemos propostas apontando que o Bahia tinha problemas de gestão de futebol, gestão da base, do profissional. Infelizmente, o que a gente afirmava vem sendo concretizado, de que a gestão não sabia comandar um futebol tão forte como tem que ser o do Bahia e, infelizmente, o resultado é o ocorrido”, destacou. 

“Eu acredito que, sinceramente, o que o Guilherme prometeu na campanha dele era que, a partir do momento que ele fosse reeleito, ele faria modificações no futebol, o que a gente não vê acontecendo. Novamente o Guilherme está errando em montar a equipe dele”, completou.  

Com suposições de que o atual gestor do clube esteja voltando a pensar na vida política, Lúcio Rios reforça ainda que o presidente deve manter a responsabilidade do cargo.

“Eu entendo que o Guilherme tem um compromisso muito grande com a torcida do Bahia. Ele assumiu após a sua candidatura com um plano maior para o Bahia, que iria reestruturar o Bahia, que o que ele não fez nos últimos três anos ele passaria a fazer, então eu entendo que ele tenha muita responsabilidade com o torcedor que votou nele”, pontuou. “Acho que ele precisa cumprir o mandato dele, precisa nesse momento, manter o time na Primeira Divisão. O Bahia não pode cair de forma nenhuma ou isso seria um problema muito sério em relação a projeções”, ressaltou. 

Como um fiel torcedor do Esquadrão de Aço, Lúcio Rios declarou que, mesmo com o time brigando para não ser rebaixado, ainda acredita que a equipe seguirá na Série A em 2021. “A situação é muito difícil, mas como torcedor do Bahia, a gente precisa acreditar que ainda é possível”, completou.

Informações Bahia Notícias


Foto: Marina Silva/Arquivo Correio

O cancelamento do Carnaval de Salvador, devido à pandemia da Covid-19, vai evitar que 1,2 milhão de pessoas circulem nas ruas onde tradicionalmente acontecem os festejos, na capital baiana. A estimativa é da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria estadual do Planejamento (Seplan).

A Sei também estima que em torno de R$ 1,7 bilhão, advindos dos gastos dos foliões, deixarão de circular em Salvador. Ao CORREIO, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e a Empresa Salvador Turismo (Saltur) estimam que a movimentação econômica ligada à folia pudesse chegar a R$ 1,8 bilhão em 2021.

Ainda de acordo com a SEI, cerca de 60 mil trabalhadores ficarão sem opção de desempenhar suas atividades e um montante de R$ 90 milhões de rendimentos, fruto dos trabalhos realizados durante o período de Carnaval, deixará de ser gerado. O desinvestimento público deve ser de R$ 133 milhões.
 
“O cancelamento do Carnaval foi uma decisão acertada e pautada na necessidade de preservar vidas humanas, uma vez que estamos enfrentando uma pandemia mundial de uma doença altamente contagiosa. Portanto, não pouparemos esforços para vencer esta guerra e o cancelamento do Carnaval vai ao encontro das diversas ações de combate ao Coronavírus que o Estado da Bahia vem adotando desde o início da pandemia”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
 
Para estimar a provável participação dos foliões locais no Carnaval 2021 foi usada a média de moradores da capital que brincaram em eventos anteriores (17,7%). Essa proporção foi identificada em pesquisas realizadas pela SEI/DIEESE/SECULT. Considerando-se a população estimada pelo IBGE para capital em 2020 (2,9 milhões de habitantes), a SEI supõe que em torno de 528 mil foliões residentes estariam na festa em 2021. Para aferir a participação dos turistas, caso houvesse o evento, a Superintendência replicou o cálculo da Setur para o ano de 2020, quando se avaliou a presença de 636 mil turistas.
 
A SEI calculou que o cancelamento da festa impõe a não circulação de, pelo menos, R$ 1,7 bilhão relativos ao gasto dos foliões. Para alcançar este número foram considerados os gastos médios dos foliões por categoria; residentes, turistas do interior, turistas de outros estados, e turistas de outros países.

“Realmente o Carnaval é uma festa que traz um número expressivo de turistas para nosso estado, principalmente para Salvador, que faz a maior festa de rua do mundo”, ressalta o secretário de Turismo do Estado, Fausto Franco. No entanto, ele acrescenta que apesar do impacto causado pelo cancelamento da festa, a necessidade de salvar vidas humanas é imperiosa neste momento e lembra que mesmo não ocorrendo a folia momesca, a Bahia tem lugares paradisíacos para serem visitados a qualquer época do ano, que oferecem distanciamento social e turismo ao ar livre, junto à natureza, sem contar o rico patrimônio histórico cultural para ser visitado.

Os dados da pesquisa Suplemento do Carnaval de 2010, que adota a metodologia e a estrutura organizacional da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a qual investiga os indivíduos que responderam a condição de se trabalharam ou não no período da festa em Salvador, indicam que na condição afirmativa estiveram 93 mil ocupados, ou 6,18%, da força de trabalho municipal. A proporção daqueles que exerceram a atividade exclusivamente em função do Carnaval corresponde a 60%.

Buscando definir um paralelo, a SEI utilizou este percentual em relação ao mesmo recorte da população de Salvador para o ano de 2020, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do primeiro trimestre, quando se concluiu que 60 mil trabalhadores ficarão sem opção de desempenhar suas atividades com a não realização do Carnaval em 2021. Atualizando o rendimento médio do trabalho identificado na PED e aplicando as estimativas citadas, identifica-se a não geração de um montante de R$ 90 milhões de rendimentos com o trabalho. “Diferenciamos o que é trabalho realizado durante o carnaval e o que é trabalho que só existe em função do carnaval”, explicou Armando de Castro, diretor de estatística da SEI.
 
Para efetivação do evento em 2020, a despesa dos poderes estadual e municipal foi de R$ 133 milhões. O Governo do Estado disponibilizou R$ 73 milhões distribuídos entre os municípios que fazem o carnaval. Salvador absorve a maior parte deste recurso. Este valor é desembolsado para realização de atividades setoriais (cultura, turismo, saúde, segurança pública, transporte, direitos humanos, etc.). Segundo a SEI, a Prefeitura Municipal de Salvador aportou R$ 60 milhões, destes, R$ 20 milhões originários dos cofres públicos e o restante advindo de patrocínio.

Ainda de acordo com a Superintendência, o verão sem festas públicas ou privadas deve impactar nos indicadores de diversos setores no primeiro trimestre de 2021. A redução de arrecadação de ICMS foi projetada em R$ 47,3 milhões nos setores de bebidas, alimentação e alojamento. Também acarretará na queda de 18,2% na taxa de ocupação dos hotéis em Salvador, no período, e redução de 7 mil postos de trabalho diretos, além da queda em torno de 25% da receita nominal do conjunto de atividades características do turismo.

Informações Jornal Correio


“Temos força para buscar. Temos condições de sair dessa situação”, diz Dado Cavalcanti

Foto: Felipe Oliveira/ EC Bahia
Foto: Felipe Oliveira/ EC Bahia

O gol de Fernandão, ex-tricolor, no último minuto do jogo de sábado, contra o Goiás, deixou o Bahia em situação delicada no Campeonato Brasileiro. A equipe baiana fez apenas um ponto em dois jogos em casa e precisa agora de nove pontos nos últimos nove para não depender de ninguém na luta contra o rebaixamento.

Outra opção é torcer por uma combinação de resultados que garanta uma permanência na Série A com menos de 45 pontos. A calculadora será companheira da torcida tricolor. O técnico do Bahia, Dado Cavalcanti, acredita que grupo tem forças para reagir.

“Talvez esse grupo tenha se acostumado a estar com a corda no pescoço, não que isso seja bom. A gente deixou um pouco passar das nossas mãos. Hoje era uma grande oportunidade”, afirmou o treinador, após o 3×3 contra o time goiano. “Temos força para buscar. Temos condições de sair dessa situação”.

Contra o terceiro colocado Galo, no próximo sábado, o Bahia não contará com Daniel (expulso), Edson e Thiago (com Covid-19). Com grupo enxuto, Cavalcanti pode convocar atletas do sub-20 que já foram relacionados na reserva, como os meias Patrick Lucca e Luiz Filipe e o atacante Marcelo Ryan.

O Bahia fecha a participação no Brasileiro contra o rival na luta contra o rebaixamento Fortaleza, também fora de casa, e o Santos, vice-campeão da Libertadores, na Arena Fonte Nova. 

Bahia.ba/Com informações do Ge Bahia.


Bahia empata com Goiás, sai da zona, mas se mantém perto do rebaixamentoFoto: Enaldo Pinto/Ag. Haack/Bahia Notícias

O Bahia recebeu o Goiás na Arena Fonte Nova neste sábado (6) e empatou em 3 a 3 em momento importante do Campeonato Brasileiro. Na partida, válida pela 35ª rodada, o jogo foi definido com um ponto para cada após gols de Gilberto, Gabriel Novaes e Alesson para a equipe da casa, sobre dois os gols de Fernandão e um de Vinícius, para o visitante.

Com o resultado, o Bahia saiu da zona de rebaixamento e alcançou a 16ª posição com 37 pontos. No próximo sábado (13), o Esquadrão viaja a Belo Horizonte para enfrentar o Atlético Mineiro, terceiro colocado da tabela, na Arena Independência. O jogo será válido pela antepenúltima rodada do Brasileirão 2020. 

O JOGO

Placar aberto com lei do ex

Aos 16 minutos de jogo, o Goiás exigiu da arbitragem a análise pelo VAR de um cruzamento de Vinícius em que a bola bateu no braço de Gregore. Após análise com o árbitro de vídeo, o juiz deu o pênalti para o visitante. 

Fernandão, ex-Bahia, cobrou foi o responsável pela cobrança. O chute bateu na trave e fez a bola voltar, mas antes que o goleiro Anderson pudesse ter reação de levantar, o atacante foi mais rápido e empurrou a bola na rede, abrindo o placar para o time goiano. 

Tricolor empata 

Gregore, pelo lado direito, mandou para dentro da área e no rebote em meio a defesa do Goiás, Gilberto encheu o pé e conseguiu espaço para empatar para o Esquadrão aos 26 minutos. 

Anderson salva

Shaylon avançou no contra ataque do Esmeraldino aos 35 minutos e cruzou para Fernandão, que se aproximava livre da pequena área. Cara a cara com Anderson, o atacante se esticou para alcançar a bola e chutar na direção do gol, mas o goleiro do Bahia chegou a tempo de interceptar e afastar o perigo pela lateral.  

Virada no fim do primeiro tempo

Gilberto recebeu de fora da área e aproveitou, enquanto o Goiás se organizava, para mandar a bola para Gabriel Novaes, que se aproximou rápido pela direita. Driblando David Duarte na zaga adversária, o jogador ficou livre e mandou a bola rasteira no canto esquerdo, virando placar para o Bahia aos 47.

Segundo tempo

Falha na defesa

Logo no começo da segunda etapa de jogo, aos três minutos, Índio levantou a bola próximo da linha lateral, despistando toda a defesa do Tricolor. Na pequena área, Vinícius e os dois zagueiros do Esquadrão subiram para cabecear, mas o jogador do Alviverde foi certeiro e mandou a bola por cima do goleiro Anderson, fazendo o Goiás empatar o jogo em 2 a 2. 

Bahia quase vira novamente

Aos 19 minutos, o Esquadrão teve duas oportunidades que quase marcar o terceiro gol. Primeiro, Daniel recebeu a bola na pequena área, mas acabou se esbarrando no zagueiro do Goiás e chutando para fora após se desequilibrar. Logo em seguida, Alesson ficou de frente com Marcelo Rangel perto da lateral direita do gol, mas o goleiro conseguiu defender. 

Do goleiro para o gol

O tiro de meta de Anderson atravessou todo o gramado aos 34 minutos sem bater em ninguém. Com Alesson livre no ataque, o jogador teve apenas o trabalho de se livrar do goleiro do Goiás e chutar sozinho para marcar o terceiro do Tricolor e virar o jogo novamente. 

Nesse momento da partida, a equipe da casa estava com um jogador a menos, já que Daniel havia sido expulso aos 20 do segundo tempo.

Decisão nos acréscimos

Ariel Cabral cabeceou após arremesso lateral pela esquerda aos 49 minutos. O cruzamento foi direto para Fernandão, que empurrou de cabeça encobrindo o goleiro do Bahia e deixando o placar igual faltando dois minutos para acabar a partida. 

FICHA TÉCNICA

Bahia 3 x 3 Goiás

Campeonato Brasileiro – 35ª rodada

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador

Data: 06/02/2021 (sábado)

Horário: 19h

Árbitro: Rafael Traci (FIFA-SC)

Assistentes: Bruno Boschilia (PR) Helton Nunes (SC)

VAR: Igor Junio Benevenuto de Oliveira, auxiliado por Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira e Felipe Alan Costa de Oliveira (Todos do MG)

Cartões amarelo: Rossi, Nino Paraíba (Bahia); Fernandão, Taylon, Ariel Cabral (Goiás).

Cartões vermelhos: Daniel (Bahia).

Gols: Gilberto, Gabriel Novaes, Alesson (Bahia); Fernandão (duas vezes), Vinícius (Goiás).

Bahia: Anderson; Nino Paraíba (João Pedro), Ernando, Lucas Fonseca e Juninho Capixaba; Gregore, Ronaldo, Ramon (Daniel), Rossi (Fessin) e Gabriel Novaes (Alesson); Gilberto (Juninho). Técnico: Dado Cavalcanti.

Goiás:  Marcelo Rangel; David Duarte (Taylon), Fábio Sanches e Iago Mendonça; Índio (Miguel), Henrique Lordelo (Ariel Cabral), Breno (Gustavinho), Shaylon e Jefferson (Rafael Moura); Vinícius e Fernandão. Técnico: Glauber Ramos.

Informações Bahia Notícias


Determinação atende a pedido feito pelo vereador de Salvador Alexandre Aleluia

Foto: Paula Fróes/ GOVBA
Foto: Paula Fróes/ GOVBA

Uma decisão judicial tomada nesta sexta-feira (5) determinou o retorno das aulas presenciais na Bahia até o dia 1º de março deste ano. Assinada pela juíza Juliana de Castro Madeira Campos, a decisão atende a pedido feito pelo vereador de Salvador Alexandre Aleluia (DEM).

Na determinação, a magistrada exigiu que o Estado entregue os protocolos de saúde para a prevenção da Covid-19 que serão seguidos nas escolas baianas em até cinco dias corridos. O prazo começa a contar a partir da data da intimação eletrônica.

Depois que os protocolos forem apresentados, Campos determina a reabertura das escolas para aulas presenciais com revezamento dos estudantes, ou então a volta de forma híbrida, quando parte dos alunos esteja em sala de aula e a outra parte acompanhe as aulas pela internet.

A decisão suspende o Decreto Estadual que prorrogou a volta às aulas na Bahia.

No Instagram, o edil comemorou a determinação. “Vitória para o ensino da Bahia! Conseguimos uma liminar que suspende o decreto do governador petista Rui Costa e permite a volta às aulas presenciais em toda Bahia! Somos nós, o povo. Sindicato mandar em todo um estado é tirania permitida por um governador submisso”, disse.

Informações Bahia.ba


Nome de João Roma é indicação do Republicanos, mas informações apontam que ACM Neto teme ser associado e perder independência

Foto: Tiago Cruz/bahia.ba
Foto: Tiago Cruz/bahia.ba

O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, trabalha nos bastidores para evitar que o deputado federal João Roma (Republicanos-BA) seja nomeado ministro da Cidadania. O presidente do partido, Marcos Pereira, indicou o parlamentar baiano.

De acordo com informações do jornal O Glogo, ACM Neto teme que seu nome seja associado à indicação de Roma, que foi seu chefe de Gabinete na Prefeitura de Salvador, e coloque em xeque sua independência. Nesta sexta-feira (5), informações da Folha de S.Paulo indicavam que o democrata já é cotado candidato a vice de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022ACM Neto negou a possibilidade e rechaçou a discussão sobre 2022 neste momento.

“A hora agora não é para isso. A hora agora é para que todos nós tenhamos responsabilidade e juízo. Nós temos aí mais de 200 mil mortos no Brasil em função da pandemia. Temos um cenário de crise econômica, de perda de empregos, de agravamento dos problemas sociais. Essa é que tem que ser a nossa agenda, a nossa prioridade. Nós temos que nos dar as mãos agora e afastar disputas”, afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo O Globo, a proximidade de João Roma com ACM Neto é vista como positiva por Bolsonaro. No governo, a nomeação do republicano já é considerada certa. Se for confirmada, o atual ministro Onyx Lorenzoni passará para a Secretaria-Geral da Presidência.

Informações Bahia.Ba


Polícia Civil do Rio de Janeiro decide indiciar atleta do Bahia por injúria racial contra o volante Gerson, do Flamengo

Em nota oficial publicada na noite desta quinta-feira, o Bahia lamentou o indiciamento de Índio Ramírez, acusado de injúria racial contra o volante Gerson, do Flamengo, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Gerson e Ramirez, Flamengo x Bahia — Foto: reprodução/vídeo

Gerson e Ramirez, Flamengo x Bahia — Foto: reprodução/vídeo 

O clube criticou a postura da delegada do caso, afirmou que ela se referiu a Gerson como “nosso jogador” e alegou que houve “notória parcialidade” na condução do caso. 

“Nosso jogador”. Assim ela se referiu ao volante Gerson, do Flamengo, responsável pela acusação – e que não compareceu ao depoimento perante a Justiça Desportiva -, indicando espectro de notória parcialidade – diz a nota.

A Investigação policial corroborou a versão dada pelo jogador do Flamengo, que acusou Ramírez de ter dito “Cala a boca, negro”. O inquérito vai para o Ministério Público, que decidirá então se apresentará denúncia. 

O Bahia afirma que teve acesso à integra do documento e que a decisão é “despida de qualquer fundamentação probatória”. O clube diz ainda que seguirá apoiando Ramírez e reafirmou sua posição “expoente da luta antirracista no futebol brasileiro”. 

Além da esfera criminal, o caso é analisado pelo Superior Tribunal da Justiça Desportiva. Gerson e os outros jogadores do Flamengo dariam depoimento na quarta-feira, mas não compareceram. O inquérito vai seguir sem a declaração dos atletas rubro-negros. 

Confira a íntegra da nota publicada pelo Bahia. 

O Esporte Clube Bahia vem a público lamentar o indiciamento do meia-atacante colombiano Indio Ramírez pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, muito embora a notícia não cause surpresa, tendo em vista as manifestações públicas preliminares da delegada do caso à imprensa especializada.

“Nosso jogador”. Assim ela se referiu ao volante Gerson, do Flamengo, responsável pela acusação – e que não compareceu ao depoimento perante a Justiça Desportiva -, indicando espectro de notória parcialidade.

O clube teve acesso à integralidade dos depoimentos colhidos no inquérito e pode afiançar à sociedade e à torcida tricolor que a decisão foi absolutamente despida de qualquer fundamentação probatória.

Em todos os momentos do episódio, o Bahia se comportou em busca da verdade dos fatos, sem desmerecer a palavra de Gerson, mas também considerando a presunção de inocência do seu atleta e a necessidade de se produzir prova robusta e incontestável.

Sem a apresentação de fatos novos, conforme aguardamos por mais de um mês, a diretoria tricolor seguirá apoiando Ramírez e tem convicção de será feita Justiça, ao tempo em que reafirma a sua posição de clube expoente da luta antirracista no futebol brasileiro.

Informações Globo Esporte


Gerson acusou jogador do Bahia de ofensa racista Foto: Flamengo/Alexandre Vidal

Nesta quinta-feira (4), a Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou o jogador Ramirez, do Bahia, por injúria racial contra Gerson, do Flamengo. O episódio ocorreu em dezembro do ano passado após uma partida entre as duas equipes no Maracanã.

Na ocasião, Gerson relatou, durante uma entrevista após o jogo, que ouviu Ramirez dizer: “Cala a boca, negro”.

– Tenho vários jogos pelo profissional e nunca vim na imprensa falar nada, porque nunca tinha sofrido preconceito nem sido vítima nenhuma vez. O Ramirez, quando tomamos […] o segundo gol, o Bruno fingiu que ia chutar a bola, e ele [Ramirez] reclamou com o Bruno. Eu fui falar com ele [Ramirez], e ele falou bem assim para mim: “Cala a boca, negro”. Eu nunca falei nada disso, porque nunca sofri. Mas isso aí eu não aceito – destacou Gerson.

Em nota divulgada nesta quinta, a Polícia Civil informou que “o conjunto probatório coligido em sede policial corroborou toda a dinâmica do fato e versão da vítima, desde o momento que disse ter sofrido a agressão injuriosa por preconceito até seu comportamento após o término da partida”.

O inquérito será enviado para o Ministério Público, que decidirá se apresenta a denúncia.


Foro: Mailson Santana/ Fluminense FC

Depois de dois jogos conseguindo somar pontos no Brasileirão, o Bahia teve interrompida a busca por uma reação na parte de baixo da tabela. Nesta quarta-feira (3), o tricolor não aproveitou o fator casa e perdeu para o Fluminense, por 1×0, na Fonte Nova.

Diante de uma atuação apática do Esquadrão, Luiz Henrique aproveitou o vacilo da defesa, iniciado em um tiro de meta cobrado  “na fogueira” pelo goleiro Anderson, e marcou o único gol da partida ainda no primeiro tempo.

A derrota deixa o Bahia estacionado nos 36 pontos, na 15ª colocação. O time baiano precisa secar Sport e Fortaleza, ambos com 35, para não voltar à zona de rebaixamento. O Fortaleza recebe o Coritiba nessa quinta-feira o Sport visita o Botafogo na sexta. Ambos só passam o Bahia se vencerem. 

Faltam quatro rodadas para o fim da Série A, e o próximo compromisso do Esquadrão é sábado (6), contra o Goiás. De novo na Fonte Nova, às 19h.

Lambança de Anderson

Mesmo jogando em casa, o Bahia iniciou a partida estudando o Fluminense e concedia a bola ao adversário na tentativa de jogar no erro do rival. Não demorou para o time carioca mostrar as garras.

Aos cinco minutos, Luiz Henrique se antecipou ao zagueiro Lucas Fonseca e na risca da pequena área chutou para fora. Dois minutos depois foi a vez de Fred aproveitar cobrança de falta na área e mandar para o gol de Anderson, mas o árbitro de vídeo apontou impedimento.

Diante do domínio do Fluminense, o Bahia tinha muita dificuldade para criar lances de perigo. A melhor chance aconteceu na individualidade de Ramírez, que saiu fazendo fila na entrada da área e chutou forte. Marcos Felipe espalmou.

O que poderia ser um início de reação virou banho de água fria. Aos 32 minutos, Anderson saiu jogando errado, o Fluminense recuperou a bola e Nenê cruzou para Luiz Henrique superar a marcação de Gregore e abrir o placar.

Falha de Anderson na cobrança do tiro de meta foi crucial para a derrota
(Foto: Tiago Caldas/CORREIO)

Foi a segunda vez que o Bahia sofreu gol após saída errada de Anderson nesta edição do Brasileirão. Contra o Flamengo, no primeiro turno, em Pituaçu, o goleiro também fez lambança e Pedro anotou na vitória do rubro-negro por 5×3. 

Com o prejuízo no placar, o Bahia voltou para o segundo tempo com Fessin na vaga do meia Daniel, voltando a atuar no sistema com três atacantes. Mas assim como na primeira etapa, foi o Fluminense quem iniciou pressionando. Com apenas três minutos, Fred cruzou para Nenê. Livre na grande área, o meia pegou de primeira e bateu por cima.

Desorganizado ofensivamente, o Esquadrão voltou a mostrar problemas para penetrar a defesa adversária. O jeito então foi arriscar de fora da área. Primeiro Capixaba mandou a bomba e Marcos Felipe defendeu. Depois Gilberto soltou o pé na cobrança de falta. Outra defesa.

Enquanto isso, o sistema defensivo continuava vulnerável. Em nova jogada pela esquerda, Fred recebeu livre de marcação e cabeceou, só que Anderson conseguiu defender e evitou o segundo gol do time visitante.

Aos 15 minutos, Dado Cavalcanti foi forçado a fazer nova mudança. Destaque do time, Ramírez, que desde o primeiro tempo reclamava de um incômodo no joelho, pediu para sair e deu lugar ao volante Ramon. O Bahia passou a ter ainda mais dificuldade quando o Flu passou a administrar a vantagem.

Partindo para o tudo ou nada, o Bahia colocou Gabriel Novaes, Alesson e Zeca no jogo. Mas a chance do empate veio com Ernando, aos 42 minutos; Marcos Felipe fez a defesa e garantiu o placar.

Ficha técnica: Bahia 0x1 Fluminense – 34ª rodada do Campeonato Brasileiro

Bahia | Anderson, João Pedro (Zeca), Ernando, Lucas Fonseca e Juninho Capixaba; Ronaldo (Gabriel Novaes), Gregore, Daniel (Fessin) e Ramírez (Ramon); Thiago (Alesson) e Gilberto Técnico Dado Cavalcanti

Fluminense | Marcos Felipe, Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Martinelli (André), Yago e Nenê (Hudson); Luiz Henrique (Michel Araújo), Fred (Caio Paulista) e Lucca (John Kennedy) Técnico Marcão

Estádio | Fonte Nova 
Gol | Luiz Henrique, aos 32 minutos do 1º tempo 
Cartão amarelo | Juninho Capixaba; Nino
Árbitro | Flávio Rodrigues de Souza, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Luiz Alberto Nogueira (trio de São Paulo)

Informações Correio

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