O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) defendeu uma maior atenção a causa animal, durante live em sua rede social, na tarde desta quarta-feira (4). A live contou com a participação da protetora animal, Patrícia Santos, do projeto Patinhas de Rua.
Entre outras preocupações com a causa animal, Geilson também destacou o abandono de cães e gatos nas ruas, durante a pandemia da Covid-19. O aumento do número de casos de abandono seria em decorrência, principalmente, da queda da renda de muitas famílias e do próprio desemprego.
Geilson também falou sobre a necessidade da criação de uma clínica veterinária pública para atender as famílias de baixa renda em Feira de Santana. “Vamos atuar em busca de apoio nesse sentido, fomentando alternativas que garantam o bem estar animal”, disse na live.
A protetora Patrícia Santos reforçou a necessida de apoio à causa animal, assim como a criação de pontos estratégicos que garantam a reabilitação de animais em situação de abandono retirados das ruas da cidade.
A Bahia recebe nesta quarta-feira (04) um total de 249.230 doses de vacina contra Covid-19. A primeira remessa, com 86.600 doses de Coronavac, chegou ao estado em um voo que pousou no aeroporto de Salvador às 9h20.
Já a segunda carga, com 165.630 doses da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech, está previsto para pousar no aeroporto de Salvador às 16h50.
Os imunizantes Coronavac serão destinados para primeira e segunda aplicações, enquanto que a Pfizer/BioNTech para a primeira. Depois do recebimento, as vacinas serão conferidas pela equipe da coordenação de imunização da Secretaria da Saúde do Estado e devem começar a ser enviadas para as regionais de saúde, de onde serão encaminhadas para os municípios nesta quinta-feira.
A carga será dividida, exclusivamente, entre os municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância deliberativa da saúde que reúne representantes dos 417 municípios do Estado.
Com as duas remessas desta quarta, a Bahia chegará ao total de 11.582.140 doses de vacinas recebidas, sendo 4.120.500 da Coronavac; 5.586.900 da AstraZeneca/Oxford; 1.619.940 da Pfizer e 254.800 da Janssen.
Informações:Metro1
O Secretária de Saúde da Bahia (Sesab) não é mais comandada por Fábio Vilas-Boas. Nesta terça-feira (3), o agora ex-secretário pediu exoneração da pasta, após reunião com o governador Rui Costa (PT), onde foi entregue uma carta com o pedido, aceito pelo governador. A saída se deu após o caso de ofensa contra a chef do restaurante Preta, Angeluci Figueiredo (reveja aqui).
Na carta, o médico agradeceu a confiança do governador que lhe fez o convite e que “me deu a oportunidade de contribuir para uma verdadeira revolução na saúde visando atender a quem mais precisa”. Fábio também desculpou-se por episódios recentes envolvendo a empresária Angeluci Figueiredo.
Vilas-Boas chegou a pedir desculpas pelo ato, que se deu, por não ter sido atendido no restaurante, pois o local estava sem funcionar em razão do mau tempo que fazia no último domingo (1º), em Salvador. Após o ocorrido, Fábio foi alvo de muitas críticas, entre elas, de parlamentares e entidades, que repudiaram as ofensas do secretário da Saúde contra empresária (veja aqui). O então titular da Sesab chegou a ser flagrado por câmeras invadindo o estabelecimento (veja mais aqui).
De médico premiado da cardiologia a agente político e protagonista dentro do governo Rui Costa na luta contra a Covid-19, o agora ex-secretário mudou desde que assumiu a pasta em 1° de janeiro de 2015. Vilas-Boas vinha ganhando força e mesmo sem filiação partidária, o médico já foi ventilado como pré-candidato à prefeitura de Salvador e era cotado para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa. Com a exoneração, as chances de voos políticos diminuem.
Informações: Bahia Notícias
O secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas foi flagrado invadindo o restaurante Preta, na ilha dos Frades. Vilas-Boas ofendeu a chef do restaurante, Angeluci Figueiredo e após o episódio, pediu desculpas pelo ocorrido. O local estava sem funcionar em razão do mau tempo que fazia no último domingo (1), em Salvador.
O secretário permanece alguns minutos na porta que dá acesso ao restaurante, que está fechada. Logo após, ele pula a divisória e adentra ao local. Fábio permanece alguns minutos antes mexendo em seu celular, com a máscara pendurada no rosto. Duas pessoas passam atrás do secretário antes dele acessar o restaurante.
Entidades repudiam ofensas de secretário da Saúde contra empresária e pedem providências.
Veja
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Informações: Bahia Notícias
Após a grande repercussão gerada pelo fato, o governo da Bahia divulgou, nesta terça-feira (3), uma nota em que lamenta o episódio em que o secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, xingou a chef de cozinha Angeluci Figueiredo, do restaurante Preta, de “vagabunda”.
No texto, a Secretaria de Comunicação sinaliza que considera “inadmissível qualquer tipo de agressão” e manifesta “total solidariedade à empresária Angeluci Figueiredo e a todas as mulheres”.
O caso em questão aconteceu no domingo (1º) e veio à tona na segunda (2). A chef cancelou a reserva feita pelo secretário no restaurante Preta, localizado na Ilha dos Frades, na Baía de Todos-os-Santos, diante do mau tempo. A reação do secretário foi enviar mensagens para a proprietária do estabelecimento com ofensas. Durante conversa divulgada através de um aplicativo de mensagens com Angeluci, Vilas-Boas chamou a chef de “vagabunda”.
Informações: Bahia Notícias
O caso envolvendo as mensagens ofensivas proferidas pelo secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, à chef de cozinha Angeluci Figueiredo, tiveram uma grande repercussão, que já chegou em âmbito nacional. O comportamento agressivo do secretário foi noticiado, nesta terça-feira (3), pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo portal CNN Brasil.
A chef Angeluci, do famoso restaurante Preta, na Ilha dos Frades, divulgou nesta segunda-feira (2) as mensagens em questão, enviadas por Vilas-Boas, no último domingo (1º). Nelas, após encontrar o restaurante fechado devido às condições climáticas que não permitiram a abertura do local, o secretário ofende a chef e a chama de “vagabunda”, além de ameaçá-la.
Na coluna Painel, da Folha, o texto destaca que a situação “causou constrangimento entre setores do PT da Bahia”. Já na CNN, o portal detalha o ocorrido e cita a nota de repúdio publicada pelo Conselho Baiano de Turismo.
Após a repercussão do caso nesta segunda (2), o secretário escreveu um pedido de desculpas à profissional nas suas redes sociais pelos “comentários inadequados”, que admitiu terem sido escritos por ele “em circunstâncias injustificáveis”.
Informações: Metro1
Em contato com a #TVServidor fontes próximas à empresária e Chef Angeluci Figueireido afirmaram que o atual titular da Secretaria de Saúde, Fábio Vilas Boas foi“desrespeitoso, misógino e racista” em uma discussão por whatsapp.
Com o mau tempo o restaurante Preta, em Ilha dos Frades, precisou ser fechado e o sinal de internet foi prejudicado. Ao dar de cara com o restaurante fechado, Vilas-Boas perdeu a linha.
“Esqueça de me ver aqui. Se prepare, amigo é o caralho, vagabunda!”, atacou. Vilas-Boas ameaçou ainda colocar notícias negativas contra o estabelecimento nos sites de “Bocão” e “Bahianotícias” além de acusar a empresária de receber uma mesada de “30 mil de Suarez”.
A proprietária do restaurante respondeu em nota ao secretário.
“Prezado secretário,
A primeira perspectiva adotada por mim diante de mensagens enviadas em seu nome, da sua conta de WhatsApp me ofendendo, me xingando de vagabunda, me atribuindo condições que não condizem com as minhas atividades financeiras e empresariais foi partir do pressuposto que sua conta foi clonada ou que, outra pessoa, por razões que eu desconheço, usou seu celular e sua conta, à sua revelia, para me ofender.
Como é de conhecimento público, a Capitania dos Portos, em virtude da instabilidade do tempo, das condições climáticas e das variações do vento e da navegabilidade na Baía de Todos os Santos, recomendou a restrição de navegação em todo o entorno, incluindo, claro, a Ilha dos Frades, onde funciona o restaurantes. Em virtude dessa decisão, o restaurante foi fechado, já que não haveria como os clientes das reservas chegarem à ilha e até mesmo como os funcionários se deslocarem em pequenas embarcações até o restaurante. O fechamento do restaurante e o cancelamento do atendimento, embora antes de tudo gere prejuízos econômicos para mim e toda a minha equipe, foi determinado pelas circunstâncias climáticas, não por um gesto irresponsável meu ou de alguém ligado a mim. As condições do tempo afetam todas as rotinas da ilha, inclusive as comunicações, que, frequentemente, nos últimos dias, ficaram interrompidas. Não temos serviço de telefonia de grande qualidade nas ilhas, por limitações das operadoras, é o serviço de Wi-Fi torna-se precário à primeira oscilação das condições de tempo.
Em inúmeras vezes já lhe atendi e aos seus convidados com toda a cordialidade, eficiência e responsabilidade que devo a todos os meus clientes. Se agora lhe escrevi, não é para lhe pedir desculpas por um transtorno que não foi causado voluntariamente por mim. Escrevo-lhe para lhe pedir, publicamente, já que fui ameaçada por suas mensagens de exposição pública pelo fato de seus convidada não poderem consumar a reserva no restaurante neste domingo, para refletir sobre a gravidade e a injustiça do tratamento a mim dispensado.
Pergunto-lhe: o que autoriza uma autoridade, no exercício de uma função pública das mais relevantes do estado – a de secretário de Saúde do Estado da Bahia, e durante uma pandemia, o que torna a sua função sinhá mais responsável – chamar uma mulher de VAGABUNDA? O senhor admite algum senso de possibilidade de razoabilidade no seu gesto, no uso dessas palavras? E como se fosse insuficiente essa ofensa, o senhor me ameaça, de queixar-se a empresários e de me expor nos meios de comunicação, secretário.
Reitero: o restaurante Preta foi fechado por forças das circunstâncias climáticas, após boletim das autoridades públicas que defendem a segurança e a vida na navegabilidade, questão que o senhor, como autoridade máxima da saúde pública do estado conhece melhor que eu.
Os tempos mudaram, secretário: inexistem contextos que justifiquem essa relação de senhor e vassalo. Eu não sou vagabunda. Sou uma mulher digna, honrada, profissional, empresária, geradora de empregos e com uma árdua rotina de trabalho, física, inclusive, para realizar um sonho e um projeto de oferecer aos meus clientes um serviço de qualidade. Mas não de qualquer jeito: só quando as circunstâncias me permitem.
Reflita sobre a gravidade das duas palavras e sobre a inadequação e a vulgaridade delas. Como lhe disse, a roda da história gira, e, nesse giro, me desculpe, mas parece não ter lhe beneficiado. Veja bem em que lugar as circunstâncias históricas NOS COLOCARAM: o secretário, um médico bem sucedido, empresário, agropecuarista, homem branco, de família tradicional, etc, etc, alimentando a cultura da intolerância e dos tais privilégios ditos brancos, ofendendo moralmente uma mulher negra, chamando-a diretamente de vagabunda, e por quê? Pelo fato de razões climáticas terem lhe impedido um domingo de bem estar num restaurante localizado numa ilha sujeita a intempéries, como qualquer local no meio do mar.
O senhor sabe o que é ser misógino, secretário? Sabemos que sim, o senhor sabe. Mas sabemos que nesse país ninguém é racista, ninguém é misógino. Aqui não há nunca vítimas, só vitimismo e mimimi, afinal devemos garantir que autoridades se sintam à vontade para sacar o telefone e chamar uma mulher de vagabunda, simplesmente porque pode, porque um desejo foi frustrado pelo tempo.
Vou reiterar a misoginia: o senhor chamaria de vagabundo um homem branco, dono de um restaurante, pelo fato de esse homem ter sido impedido de lhe atender num domingo de chuvas e ventos fortes? Fiquemos por aqui. O senhor sabe que não sou vagabunda, não sou irresponsável, não vivo de mesada de quem quer que seja e que, diferentemente do que o senhor me escreveu, eu preciso trabalhar. Felizmente, preciso e gosto muito do que faço. Não nasci ancorada por sobrenome tradicional e nunca exerci cargo público, esferas onde pessoas com esse perfil que me atribui volta e meia circulam na imprensa.
Reflita, secretário e serei generosa e didática: se for me expor na imprensa, envie às redações o print do monólogo ofensivo que direcionou a mim. Talvez esteja enganada, mas me parece que, caso me exponha, isso diz muito mais sobre o senhor do que sobre o meu caráter e sobre minha moralidade.
Cordialmente
Angeluci Figueiredo”
A chef Angeluci Figueiredo, do famoso restaurante Preta, na Ilha dos Frades, divulgou nesta segunda-feira (2) mensagens que foram trocadas com o secretário estadual da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, no último domingo (1º). Nelas, após encontrar o restaurante fechado, o secretário ofende a chef e a chama de “vagabunda”.
A Capitania dos Portos, em virtude da instabilidade do tempo e das variações do vento na Baía de Todos os Santos, no fim de semana, recomendou a restrição de navegação em todo o entorno, incluindo a Ilha dos Frades. Com isso, a chef explica que o restaurante ficou fechado e cancelou o atendimento.
Nas mensagens, recebidas pelo Metro1, Vilas-Boas reclama: “Esqueça de me ver de novo aqui. E ainda paguei 350 reais pra desembarcar… Recebe 30 mil de mesada de Suarez e não precisa trabalhar”, diz. “Amigo o caralho! Vagabunda”, completa o secretário no aplicativo de mensagens Whatsapp.
Em resposta, Angeluci afirma que o secretário é “racista” e “misógino”, após cogitar a conta possa ter sido clonada. “O que autoriza uma autoridade, no exercício de uma função pública das mais relevantes do estado – a de secretário de Saúde do Estado da Bahia, e durante uma pandemia, o que torna a sua função sinhá mais responsável – chamar uma mulher de VAGABUNDA?”, escreve.
Após reiterar que o restaurante foi fechado devido às condições climáticas, a chef afirma: os tempos mudaram. “Inexistem contextos que justifiquem essa relação de senhor e vassalo. Eu não sou vagabunda. Sou uma mulher digna, honrada, profissional, empresária, geradora de empregos e com uma árdua rotina de trabalho, física, inclusive, para realizar um sonho e um projeto de oferecer aos meus clientes um serviço de qualidade. Mas não de qualquer jeito: só quando as circunstâncias me permitem”.
O Metro1 entrou em contato com o secretário, que confirmou o envio de mensagens. “Por mais cuidadosos que sejamos, ao longo da vida cometemos erros que podem atingir as pessoas. Peço, portanto, desculpas à empresária e artista da gastronomia baiana, a Chef Angeluci Figueiredo, pelos comentários inadequados no último domingo, em circunstâncias injustificáveis, enviados por mensagem privada”, afirma em nota.
“Tendo reservado um almoço especial com os familiares e amigos do exterior com a devida antecedência de 48h, uma enorme frustração momentânea me levou, tomado de emoção, a dizer o que disse. Conto com o perdão de todos que se sentiram ofendidos, pois sempre pautei minha vida na verdade, honestidade e acolhimento”, completa.
A Embasa informa que será preciso suspender o abastecimento de água na próxima quinta-feira (05/08), a partir das 7h, nos municípios de Feira de Santana, Conceição da Feira, São Gonçalo dos Campos, Santa Bárbara, Tanquinho e Santanópolis. A suspensão será necessária para o entroncamento de redes adutoras na obra do Centro de Reservação do Tomba.
A previsão é que o serviço seja concluído no início da noite da própria quinta-feira, quando o abastecimento começará a ser regularizado, de forma gradativa, em até 24 horas.
No último mês a Bahia fechou 405 leitos exclusivos para Covid-19, diante da melhora nos índices da pandemia no estado. Em 1º de julho eram 3.467 leitos hospitalares, de UTI e enfermaria, destinados ao tratamento da infecção pelo coronavírus. Passado um mês, neste domingo (1º) a Bahia tinha 3.062 leitos.
Entre os leitos desativados, 220 eram de Tratamento Intensivo adulto. O número desse tipo de vaga, destinada aos casos mais graves da infecção, passou de 1.608 para 1.388 no estado nesse período.
A melhora nos indicadores da pandemia permitiu flexibilizações, como o retorno de aulas semipresenciais e redução do toque de recolher. É possível citar como exemplo dessa melhora o número de casos ativos da Covid-19 que passou dos 11.777 registrados no início de julho para os atuais 5.568.
Mesmo com a redução de leitos, a Bahia observa também diminuição das taxas de ocupação de vagas hospitalares Covid-19. Enquanto no começou do mês passado o boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) trazia a informação de 48% ocupação geral e 73% nas UTI adulto, a atualização de ontem mostrava que o estado tinha 41% ocupação total de leitos e 52% em relação a UTI adulto.