A informação foi divulgada pela Casa Branca, após cúpula virtual
Nesta terça-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com sanções econômicas, caso ocorra algum tipo de ataque à Ucrânia. A informação foi divulgada pela Casa Branca, após a realização de uma cúpula virtual.
No encontro, o chefe de governo americano pediu que haja um rebaixamento de tensões na fronteira entre as duas antigas repúblicas soviéticas e que seja retomada a “diplomacia”.
De acordo com comunicado emitido pela Casa Branca, Biden expressou “profundas preocupações dos Estados Unidos e [de] seus aliados europeus com a escalada militar da Rússia no entorno da Ucrânia”.
O presidente americano garantiu que, em caso de uma ofensiva, EUA e aliados “responderão com fortes medidas econômicas”.
Além disso, o democrata “reiterou o apoio à soberania e à integridade territorial da Ucrânia”.
Depois do diálogo entre os presidentes, ambos “encarregaram suas equipes para que dessem seguimento” ao que havia sido conversado, que, segundo a Casa Branca, no caso dos Estados Unidos, será feito com os países aliados, especialmente os da Europa.
Durante a cúpula de hoje, Biden e Putin também falaram sobre o diálogo bilateral entre os países que lideram em relação à estabilidade estratégica, assim como sobre uma iniciativa entre Washington e Moscou relativa a ataques cibernéticos com “ransomware”, um programa que sequestra dados do usuário em troca de pagamento para liberá-los.
Além disso, os dois presidentes abordaram “temos regionais, como o Irã”, em meio aos debates para salvar o acordo nuclear do qual os EUA se retiraram em 2018.
A Casa Branca, junto com parceiros europeus, trabalha em um pacote de fortes sanções econômicas para dissuadir Putin de um eventual ataque à Ucrânia.
Atualmente, de 70 a 94 mil militares russos estão na fronteira com o país vizinho, de acordo com dados dos serviços de inteligência americano e ucraniano.
O governo dos Estados Unidos acredita que a Rússia poderia invadir a Ucrânia com cerca de 175 mil homens. Já Kiev acredita que o momento mais provável de um ataque seria o fim de janeiro do próximo ano.
*EFE