Por Joilton Freitas
No final de fevereiro o presidente russo, Vladimir Putin, fez o que prometeu: invadiu a Ucrânia. O mundo assiste assustado uma potente máquina de guerra avançar sobre o território de um inimigo que quase não oferece resistência. A inferioridade bélica da Ucrânia é imensa. Isso, só para ficarmos em armas tidas como de uso de qualquer exército de um país que tenha uma força regular.
Putin sabia que a resistência militar seria quase que insignificante, as forças russas ainda não dominaram a Ucrânia totalmente, para evitar um número alto de mortes de civis. Sabia também que os países Ocidentais fariam o que pudessem para ajudar a Ucrânia. Mas, na ajuda não estão incluídas as forças armadas de seus países contra os russos. Chefes de estados liderados por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, muito antes da invasão, já ameaçavam a Rússia, caso ela resolvesse colocar o seu plano em ação.
A ajuda que o Ocidente tem oferecido à Zelensky, presidente ucraniano se resume a dinheiro, um pouco de armamento bélico e sanções, muitas sanções. Além, do corpo diplomático de cada país trabalhando nos organismos internacionais para dizer ao mundo que estão fazendo algo. O Ocidente está usando a máxima da viúva: choro, mas não desço a sepultura.
Trocando em miúdos: O Ocidente mandou Zelensky enfrentar Putin. Mas na hora da ajuda que o presidente ucraniano esperava ela não veio. Tenho certeza se o presidente da Ucrânia soubesse que isso aconteceria, ele teria negociado com Putin, antes que a guerra tivesse começado. A frase dele demonstra a frustração: o Ocidente nos deixou sozinhos.
Macron, Biden, Johnson, têm procurado fazer o máximo de zoada possível, principalmente com a imprensa que conhece e faz o jogo deles, para não ficarem como covardes em seus países. Eles sabem que subestimaram Putin. Mas fora às decisões acima, nada mais farão. Mesmo às sanções deve ter limite. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, mandou um recado: Biden sabe muito bem que a opção para sanções sem limite é a terceira guerra, disse o velho chanceler. Diante das ameaças dos russos, espero, que os líderes ocidentais tenham lido o livro A Arte da Guerra, Sun Tzu. Nunca deixe seu inimigo sem uma saída. Principalmente, se seu inimigo for a poderosa Rússia.