foto: Aeroar
O governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, anunciou por meio de um comunicado do Ministério da Defesa que o país sul-americano “inicia o processo de adesão à OTAN como parceiro global”. Esta decisão marca um significativo realinhamento na política externa da Argentina desde a chegada de Milei ao poder.
A nova postura da Argentina em relação à OTAN está diretamente alinhada com a política externa defendida por Javier Milei, que privilegia fortes laços com os Estados Unidos e Israel. Esta mudança é evidenciada por uma série de eventos e decisões recentes.
Uma das ações mais notáveis foi a recente visita da General do Exército Laura Richardson, comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, ao país sul-americano. A visita teve como objetivo principal ampliar a colaboração em defesa entre as duas nações. Este movimento reflete o claro alinhamento da Argentina com os EUA.
Além dos Estados Unidos, a Argentina tem mostrado um forte alinhamento com Israel em questões internacionais. O governo argentino apoiou Israel tanto na guerra na Faixa de Gaza contra o Hamas quanto na recente crise desencadeada com o Irã, destacando uma nova dimensão em sua política externa.
Em um passo adicional para fortalecer sua capacidade de defesa, nesta semana o governo assinou um acordo para a compra de 24 caças F-16 usados do Exército Dinamarquês. Este foi mais um movimento estratégico conforme o Ministro da Defesa, Petri, está na Europa para finalizar este e outros acordos de defesa.
A conexão com os Estados Unidos também fica evidente pelo reassentamento de 24 caças F-18, que inicialmente seriam destinados para a Ucrânia, mas agora serão enviados para a Argentina. Este gesto sublinha a crescente proximidade entre o governo Milei e os Estados Unidos, enquanto se afasta cada vez mais da China.
Informações Revista Oeste