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Foto: Reprodução/Freepik

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Trocar o açúcar pelo adoçante aumenta a fome? Uma série de estudos têm buscado avaliar essa relação, com resultados conflitantes. Em 2021, por exemplo, um trabalho publicado na JAMA apontou para a possibilidade que sim, consumir adoçantes artificiais, em especial a sucralose, alvo da investigação, elevaria o apetite e, consequentemente, atrapalharia o processo de perda de peso muitas vezes buscado com a troca do açúcar pela substância.

No entanto, um novo estudo clínico, que utiliza uma metodologia considerada padrão ouro para esse tipo de pergunta, trouxe uma resposta diferente. Publicado nesta semana na revista científica eBioMedicine, do grupo The Lancet, o trabalho apontou que a ingestão de alimentos contendo edulcorantes artificiais provoca uma redução semelhante do apetite àquela observada após o consumo dos itens com açúcar. Em outras palavras, consumir adoçante não aumenta a fome.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, em colaboração com o Centro Pesquisa para Nutrição Humana Rhône-Alpes, na França. É o último trabalho a ter sido publicado como parte do consórcio SWEET, grupo formado por 29 agentes de pesquisa, consumo e indústria que buscam produzir evidências científicas sobre os benefícios e riscos a longo prazo da troca do açúcar pelos adoçantes.

A coordenadora conjunta do projeto SWEET, professora Anne Raben, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, destacou, em comunicado, que “as descobertas mostram que os adoçantes são uma ferramenta útil para reduzir a ingestão de açúcar adicionado sem levar a um aumento compensatório no apetite ou na ingestão de energia, apoiando assim a utilidade dos adoçantes para o controle do apetite, da energia e do peso”.

O trabalho analisou a resposta de 53 homens e mulheres, com idades entre 18 e 60 anos e quadros de sobrepeso a obesidade, ao consumo de biscoitos contendo açúcar ou dois tipos de adoçante: o stevia, uma alternativa natural, e o neotame, um edulcorante artificial como o aspartame ou a sucralose.

Os testes foram conduzidos entre 2021 e 2022. Foram três períodos de consumo de duas semanas cada. Em cada um deles, os participantes comiam uma das três versões dos biscoitos. Cada etapa era separada por um intervalo de 14 a 21 dias entre elas.

Os participantes foram instruídos a chegarem ao laboratório para o experimento após um jejum noturno. Uma amostra de sangue era coletada para estabelecer os níveis basais de glicose, insulina e hormônios relacionados ao apetite, e os próprios voluntários também avaliavam seus apetites e preferências alimentares.

Depois de consumir os biscoitos, eles avaliavam o quanto se sentiram saciados durante várias horas, e os exames de sangue eram refeitos. Os resultados não mostraram diferenças no apetite ou nas respostas endócrinas aos adoçantes em comparação com as ao açúcar, apontando que não há um aumento do apetite.

Além disso, os níveis de insulina medidos duas horas após a ingestão dos biscoitos com adoçantes foram reduzidos em relação aos com açúcar, assim como os níveis de glicose no sangue, o que comprova o efeito dos edulcorantes de reduzir a taxa de açúcar na corrente sanguínea – feito importante especialmente para aqueles em risco de doenças metabólicas como diabetes tipo 2.

“Nosso estudo fornece evidências cruciais que apoiam o uso diário de adoçantes e intensificadores de doçura para o controle do peso corporal e do açúcar no sangue”, diz o pesquisador principal Graham Finlayson, professor de Psicobiologia da Escola de Psicologia da Universidade de Leeds, em comunicado.

“A redução do consumo de açúcar tornou-se uma meta importante de saúde pública na luta para reduzir a carga crescente de doenças metabólicas relacionadas à obesidade, como o diabetes tipo 2. (…) A substituição de açúcares por adoçantes e intensificadores de doçura em produtos alimentícios é uma das estratégias dietéticas e de fabricação de alimentos mais amplamente utilizadas para reduzir a ingestão de açúcar e melhorar o perfil nutricional de alimentos e bebidas comerciais”, continuou a autora principal do estudo, Catherine Gibbons, professora associada da Faculdade de Psicologia da Universidade de Leeds.

Fonte: O Globo

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