O percentual representa 4.254 pessoas livres da doençaMais uma vez, o índice de pessoas recuperadas em Feira de Santana que tiveram diagnóstico positivo para a Covid-19 superou a própria média mensal e atingiu a marca de 97,6%, fixando janeiro com o melhor resultado desde o início da pandemia em março.
O percentual representa 4.254 pessoas livres da doença conforme aponta dados do relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que foram apresentados pelo prefeito Colbert Martins Filho, em coletiva de imprensa nesta quarta, 27.
Apesar do resultado demonstrar a conduta rigorosa do atendimento dos profissionais que atuam nas unidades de saúde, o Governo Municipal observa com cautela a taxa de óbitos de 1,84% figurar entre as menores do país; pelo menos, 411 pessoas não resistiram ao vírus. “Lamentamos todas as perdas e somos solidários com as famílias. Temos feito todos os esforços para baixar o número de infectados”, pontua o prefeito.
Outro alerta, segundo Melissa Falcão, médica infectologista e coordenadora do Comitê de Combate ao Coronavírus, é para o aumento em jovens do número de casos mais graves da doença, mesmo sem apresentar fatores de risco.
“Estes pacientes estão sendo internados para coletar material e análise do genótipo viral, pois queremos identificar a existência ou não de uma nova cepa [variante] do vírus que possa justificar os casos”, explica.
No mesmo balanço, o Hospital de Campanha registra 55% dos leitos ocupados de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e da enfermaria. “Tivemos uma redução durante a semana, mas precisamos continuar alerta”, afirma Francisco Mota, diretor médico do hospital.
Ainda, 103 unidades vacinais fixas (PSFs e UBSs) estão funcionando para cumprir o cronograma do Plano Municipal de Vacinação na sede e na zona rural.
Recentemente, segundo o médico e secretário municipal de Saúde, Edval Gomes, uma unidade móvel foi ativada para reforçar a imunização de grupos prioritários da área de saúde.
Micareta
Questionado pela imprensa, o prefeito descartou a realização do evento em abril e qualquer discussão, sobre o assunto, enquanto não for possível reduzir o número de mortes e a cidade estiver com mais de 50% da população vacinada.