Eu só posso dizer que há um indicativo quando eu tiver provas concretas. Aí pode ser Pedro, José, Jair (os responsáveis), não importa. Para mim não importa quem seja, preciso de provas concretas a respeito disso. Para saber quem fomentou esses atos todos. A pessoa e o grupo de pessoas que despertaram o 8 de janeiro.
Carlos Frederico Santos, subprocurador, ao Estadão
Santos criticou o trabalho feito pelos procuradores na Lava Jato.
Eu investigo para comprovar. Não posso partir de ilações. Isso foi o jogo da Lava Jato. Eu não trabalho como o pessoal da Lava Jato. Eu trabalho com provas concretas para que as pessoas sejam denunciadas com provas irrefutáveis.
Carlos Frederico Santos, subprocurador, ao Estadão
O acordo de delação firmado entre o militar e a Polícia Federal foi homologado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes sob críticas da Procuradoria-Geral da República. Questionado se o caso de Cid segue a mesma linha das investigações da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o subprocurador disse que não pode “fazer esse juízo de valor”.
Cid cita o ex-presidente e familiares dele na delação. Segundo o ex-ajudante de ordens da Presidência, Bolsonaro ordenou fraudes em certificados de vacina e queria esconder alvos da Polícia Federal no Palácio da Alvorada. O militar afirma ainda que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) incitavam o político a dar um golpe e que o vereador Carlos Bolsonaro(Republicanos-RJ) comandava o “gabinete do ódio”. As informações foram reveladas pelo colunista do UOL Aguirre Talento. A defesa do ex-presidente e seus familiares negam as acusações, que classificam como “absurdas” e sem amparo em elementos de prova.
Informações UOL