Propostas para o descarte irregular de cascas de coco foram apresentadas pelo secretário de Serviços Públicos, Justiniano França, a representantes dos vendedores do produto, em reunião realizada na Sesp.

O titular da Sesp disse que, além do desgaste ambiental, o procedimento se constitui em um grave problema de saúde pública e traz transtornos para a população. “Apresentamos algumas propostas que atenderão as necessidades sobre o destino final”.

Ele salientou que o encontro foi importante porque mostrou aos vendedores os problemas que o descarte irregular traz para a comunidade e ao meio ambiente.

Em períodos chuvosos, as cascas acumulam água e servem como locais de descarte de ovos pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya. Também atraem outros animais que transmitem doenças, como o rato.

Um dos pontos mais movimentados de vendas de cocos verdes no atacado e de descartes aleatórios fica na feirinha da Estação Nova, na avenida João Durval Carneiro. As cascas são levadas para um basculante e para um terreno próximo à feirinha, onde é feito o descarte irregular.

O vendedor Adailton disse que o local específico para o descarte vai possibilitar o reaproveitamento da casca e beneficiar o meio ambiente. “A secretaria está sempre nos apoiando e incentivando nesta iniciativa”.