A família Mantovani não foi indiciada pelo tumulto registrado no Aeroporto de Roma em 14 de julho de 2023. Em relatório, a Polícia Federal (PF) concluiu que houve “injúria real” contra Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, antes mesmo do desfecho do caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofendeu os envolvidos no caso. Para o petista, essas pessoas eram “animais selvagens”.
“Precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma”, disse Lula, em entrevista coletiva na Bélgica, dias depois do ocorrido na capital da Itália. “Um cidadão desses é um ‘animal selvagem’, não é um ser humano.”
Lula ainda disse que seria “duro com essa gente”, para, segundo ele, “aprenderem a voltar a serem civilizados”.
Até hoje, nem a PF e nem o STF divulgaram a íntegra das imagens do que ocorreu em Roma. Depois do ocorrido, Moraes afirmou que seu filho sofreu agressão física.
Ainda no relatório, a PF afirma que as imagens do Aeroporto de Roma não contam com áudio. Isso, de acordo com a corporação, compromete a apuração dos fatos.
Um vídeo, gravado por uma pessoa que estava próxima do ministro do STF depois do tumulto, mostra Moraes chamando alguém de “bandido”. O filho dele chegou a dizer “serão processados”.
A polícia também afirmou que as filmagens “não mostram qualquer manifestação de terceiros, no sentido de hostilizar, filmar ou constranger o ministro Alexandre de Moraes”. As movimentações vistas “correspondem a um fluxo ordinário de passageiros”.
Informações Revista Oeste