Rotativo News/Pleno News
O presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, se pronunciaram na tarde desta quinta-feira (16) sobre as mudanças no Ministério da Saúde. Os discursos aconteceram logo após a demissão do então ministro Henrique Mandetta.
Nelson Teich falou em “alinhamento completo” com o presidente e o ministério.
Existe um alinhamento completo entre eu, o presidente e todo o Ministério [da Saúde]. O que a gente está fazendo é trabalhar para que a sociedade retorne cada vez mais rápido à sua vida normal. A gente trabalha pelo país e pela sociedade disse o oncologista.
Teich evitou dizer se haverá alguma mudança na orientação de manter o isolamento. No entanto, ele disse que não haverá “mudança brusca” sobre a quarentena neste momento.
É fundamental que a gente tenha informação cada vez maior sobre o que acontece com as pessoas quando cada ação é tomada. [Devemos] enxergar a informação que temos até agora, decidir qual a melhor ação e assim definir qual é a melhor forma de isolamento e distanciamento. Quanto menos informação a gente tem, mais o assunto é discutido na emoção afirmou Teich.
Especializado em gestão da saúde, Teich disse que é um erro tratar economia e saúde separados.
Saúde e economia não competem entre si. Elas são completamente complementares. [É errado] polarizar entre saúde ou economia, bem ou mal, emprego ou pessoas doentes. O desenvolvimento econômico arrasta outras coisas. Quanto mais desenvolvido um país, mais você investe em educação, em saúde, e mais você tem recursos para ajudar a sociedade.
O novo ministro também defendeu que a adoção de medicamentos e vacinas devem ser tratados de forma científica e técnica e que a coleta de dados será fundamental para entender a doença e assim traçar estratégias.
Para conhecer a doença, precisamos fazer testes. Temos que fazer uma avaliação do que é essa doença hoje. Se a gente não dominar o que está na mão, a gente vira um barco à deriva observou.
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