Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
A Polícia Militar de Santa Catarina informou que não irá monitorar a participação de seus agentes nas manifestações marcadas para o dia 7 de setembro. A punição de militares que pretendem aderir ao movimento não é consenso no país, uma vez que a corporação de cada estado tem seu regimento interno.
Em nota enviada ao Diário Catarinense, a PMSC destacou seu “posicionamento isento e sem nenhum tipo de encaminhamento ideológico ou político à corporação”.
Outro governador que se comprometeu a não punir seus oficiais e praças foi Cláudio Castro, do Rio de Janeiro. Castro declarou que o governo “é defensor da liberdade de expressão e respeita qualquer ato de manifestação pacífica. A ação da Polícia Militar em atos públicos é regulada pelo Regimento Interno”.
De acordo com levantamento do jornal O Globo, dos 26 governos estaduais e mais o Distrito Federal, oito afirmam que irão punis os agentes que participarem dos protestos. O governador de São Paulo, João Doria, é o que mais tem ameaçado a corporação. Recentemente, ele exonerou um coronel da Polícia Militar que convocou seus colegas para o dia 7 de setembro.
– Policiais militares da ativa, conforme a legislação, são proibidos de participar de eventos de caráter político-partidário. Toda e qualquer denúncia de descumprimento das normas vigentes são rigorosamente apuradas e punidas, se confirmadas – diz uma nota do governo de SP.
Além de São Paulo, os estados que devem punir policiais que se manifestarem são Bahia, Paraíba, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Amazonas e Roraima.
Dez governadores não deixaram claro sobre as condutas que irão adotar; sete não responderam ao O Globo.
Informações: Pleno News