Pensando em alianças propostas por Lula, PT planeja ceder nos estados
Na tentativa de costurar o amplo leque de alianças pregado por Lula, o PT deve reduzir até metade o número de candidatos a governador em 2022. A informação é do jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo.
Atualmente, as contas são de que o partido lance nomes em oito a dez estados. Em 2018, foram 16.
Em nome de coalizões promissoras, os petistas prometem ceder a aliados colégios como Minas, Rio de Janeiro e até mesmo São Paulo. A Bahia seria uma possibilidade, já que o senador Jaques Wagner teria sido convidado para ser um dos coordenadores de campanha de Lula e provável ministro da Casa Civil em um eventual novo governo do ex-presidente. Wagner foi chefe da Casa Civil de Dilma e teria sido elogiado na época, até pela oposição. Ele seria também um dos nomes para sucedê-lo na presidência da República em 2026. Lula e Wagner são muito amigos.
O dote de casamento anima muitas legendas da esquerda à centro-direita, críticas à postura do PT de não abrir espaço para ninguém e jamais ‘larga o osso’. ‘Às vezes se perde algo para poder ganhar!’, confidenciou um deputado federal do PT.
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