Os professores que se recusarem a voltar às salas de aula da rede estadual de ensino da Bahia terão as ausências descontadas na folha de pagamento no final do mês, como afirmou o governador Rui Costa (PT) durante entrevista à TV Bahia, na manhã desta quarta-feira (14).
Na terça-feira (13), o governador anunciou o retorno das atividades no próximo dia 26 de julho. As aulas estavam suspensas desde março do ano passado, quando os primeiros casos de Covid-19 foram identificados na Bahia.
Ainda durante entrevista à TV nesta quarta, Rui Costa disse que a volta para as salas de aula foi liberada porque a maioria dos professores já tomou pelo menos a primeira dose de um dos imunizantes. Além disso, continua ele, os números de novos casos da doença e internações em decorrência das complicações da infecção estão em queda, à medida que outros públicos são vacinados.
“Tenho absoluta confiança de que a maioria dos professores é sensível à educação e à situação dos jovens mais carentes que estão vulneráveis […] Eu diria que a grande maioria tomou a segunda dose. Precisamos colocar o interesse da educação e da juventude mais pobre em primeiro lugar […] Dia 26 as aulas retornam e, a partir daí, será contabilizada a frequência para, evidente, implicar na remuneração dos professores, assim como outros trabalhadores que são pagos pelos dias que comparecem ao trabalho”, afirmou o governador.
A princípio as atividades vão acontecer de forma híbrida. Metade das turmas deve ir às unidades de ensino na segunda, quarta e sexta, enquanto a outra parte acompanha as aulas de maneira remota. Na terça, quinta e sábado, aqueles que assistiram às aulas online voltam para o ensino presencial.
APLB reage a ameaça de Rui Costa sobre desconto no salário de professor que não voltar à sala de aula
O anúncio da volta às aulas, feito pelo governo do estado não foi bem visto pelo diretor-geral da APLB, Rui Oliveira. Ele reagiu, afirmando que os profissionais da educação só voltam para o trabalho caso toda a categoria esteja 100% imunizada com a segunda dose. O dirigente argumenta que os professores não foram ouvidos pela gestão estadual.
“Foi uma decisão unilateral. Não vai acontecer porque a categoria decidiu que só retorna com a aplicação da primeira e segunda dose, no mais tardar na primeira quinzena de agosto”, disse Oliveira também em entrevista à afiliada da Rede Globo.
Ainda durante entrevista à TV Bahia nesta quarta, Rui Costa disse que a volta para as salas de aula foi liberada porque a maioria dos professores já tomou pelo menos a primeira dose de um dos imunizantes. Além disso, continua ele, os números de novos casos da doença e internações em decorrência das complicações da infecção estão em queda, à medida que outros públicos são vacinados.
A princípio as atividades vão acontecer de forma híbrida. Metade das turmas deve ir às unidades de ensino na segunda, quarta e sexta, enquanto a outra parte acompanha as aulas de maneira remota. Na terça, quinta e sábado, aqueles que assistiram às aulas online voltam para o ensino presencial.
Informações: Bocão News