Durante uma coletiva de imprensa realizada na transição do domingo (4) para a segunda-feira (5), o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, foi abordado acerca da questão da criminalidade no país.
Ao assumir o governo, Bukele encontrou El Salvador figurando como um dos locais mais perigosos do mundo. Desde 2019, ano de sua posse, o governo liderado por ele empreendeu inúmeras prisões de criminosos, inaugurou várias unidades prisionais e mobilizou as Forças Armadas para patrulharem as ruas e combaterem a criminalidade.
De maneira enérgica, Nayib conseguiu desmantelar gangues violentas que há muito assolavam o território caribenho. Sua administração concentrou-se na restauração da segurança pública, anteriormente dominada por décadas de conflitos entre gangues, que resultaram em colapso econômico, milhares de mortes de civis inocentes e uma expressiva migração da população para outros países.
Até as 05h30 desta segunda-feira (5), horário de Brasília, Bukele acumulava aproximadamente 83% dos votos válidos. A contagem dos votos ainda está em andamento no país, que não oficializou o nome do próximo presidente eleito. Com base nos números, Bukele está prestes a conquistar a reeleição para mais um mandato.
Abordando a questão da criminalidade, o presidente foi incisivo ao afirmar que países como o Brasil são ‘parceiros de criminosos’. Segundo ele, as autoridades caribenhas estão conseguindo abordar um problema tão complexo graças à existência de vontade política e apoio popular.
“El Salvador está resolvendo seus problemas com vontade política e apoio do povo. Por isso que esse exemplo se aplica no Brasil e em qualquer país do mundo”, disse Nayib, em coletiva aberta, com repórteres e mídias de todo o mundo presentes no local.
Com informações de Conexão Política