Um grupo de pesquisadores nos EUA encontrou a prova definitiva do que causou a extinção em massa dos dinossauros. Para eles, como é amplamente defendido dentro da comunidade científica, a causa foi a queda de um asteroide na Terra.
A equipe chegou a esta conclusão após encontrar poeira de asteroide dentro de uma cratera de impacto. Isto corrobora que nem erupções vulcânicas e nem qualquer outro elemento interno pode ter causado a morte dos dinossauros.
A hipótese apareceu pela primeira vez na década de 1980, quando uma outra equipe encontrou poeira de asteroides que datavam mais ou menos do mesmo período da morte dos dinossauros. A partir de então, começaram até mesmo a descrever como teria sido o processo de extinção.
De acordo com os especialistas, o impacto do asteroide com as rochas terrestres acabou por vaporizá-las. Esta poeira se espalhou por todo o planeta, bloqueou o sol e causou um inverno global rigoroso e longevo, que acabou por matar todos os dinossauros não avianos.
O local do impacto foi localizado na década de 1990, trata-se de uma cratera de cerca de 200km de extensão que fica na cidade de Chicxulub, no Golfo do México. O que marca como ponto pacífico que a poeira de asteroide é uma “impressão digital química” que marca a idade da extinção.
O maior sinal de que essa poeira é realmente de um asteroide é o elemento químico irídio, que é raro na crosta da Terra, mas está presente em altos níveis em alguns tipos de asteroides. A camada de irídio encontrada na cratera, também data do mesmo período da extinção.
“Estamos agora no nível de coincidência que geologicamente não acontece sem causa”, disse o coautor Sean Gulick, professor pesquisador da UT Jackson School e um dos responsáveis pelo estudo.
A poeira de irídio é tudo que sobrou da rocha de 11km que se cruzou com a Terra há 66 milhões de anos. Essa poeira ficou na atmosfera por algumas décadas e matou 75% de toda vida na terra, incluindo 100% dos dinossauros não avianos.
Informações Olhar Digital