A Superintendência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-FSA) realizou recentemente uma pesquisa que revela grandes variações nos preços de material escolar em Feira de Santana. O levantamento, que compara preços de 27 itens, foi realizado em quatro grandes estabelecimentos da cidade. A pesquisa apontou que em alguns casos, a diferença de preço entre os comércios chega a impressionantes 200%.
Um dos exemplos mais significativos foi o preço do hidrocor com 12 unidades. O produto custa entre R$ 4,51 e R$ 13,00. A diferença entre os preços dos mesmos itens em diferentes lojas pode impactar significativamente o orçamento de quem precisa comprar materiais escolares em grande quantidade.
Outros itens também apresentaram disparidades nos valores. O lápis de cor de 12 unidades, por exemplo, custa entre R$ 12,70, enquanto o mesmo produto de outra marca é encontrado por R$ 3,75. A cola tubo de 90 gramas varia de R$ 2,14 a R$ 3,80, evidenciando que a diferença de preços não se limita apenas a marcas de produtos populares, mas também afeta itens básicos e de uso diário.
Maurício Carvalho, superintendente do Procon, explicou que o objetivo da pesquisa é estimular a livre concorrência no mercado e orientar os consumidores sobre as melhores opções para suas compras.
“É importante que as pessoas estejam informadas sobre as diferenças de preços para fazerem escolhas mais conscientes. A fiscalização dos estabelecimentos também é parte do nosso trabalho para garantir que a legislação seja cumprida”, destacou Carvalho.
A pesquisa inclui uma variedade de produtos, desde materiais básicos como lápis e borrachas até itens mais específicos, como tinta guache e cadernos. As diferenças de preços observadas são um alerta para que os consumidores comparem os valores antes de realizar suas compras, principalmente durante o período de volta às aulas.
“Com a chegada do início do ano letivo, a busca por material escolar tende a ser mais intensa, o que pode resultar em promoções e descontos, mas também pode levar os consumidores a se depararem com preços mais altos em algumas lojas. Portanto, é essencial que os feirenses fiquem atentos a essas variações para economizar nas compras de volta às aulas”, completa Maurício Carvalho.