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Foto: iStock


Para a vida na Terra, a lua tem muitas serventias: funciona como escudo contra meteoritos, que podem ser potencialmente perigosos; influencia o movimento das águas, provocando as marés; ajuda a manter a estabilidade do clima; junto das estrelas ilumina a noite; determina a duração dos dias e as estações do ano; equilibra a oscilação do eixo de inclinação do planeta.

Mas e em se tratando da saúde dos seres humanos, mais especificamente? Será que esse satélite natural exerce alguma função? 

A fim de esclarecer essa dúvida, mais de uma centena de publicações acadêmicas sobre o assunto foi revisada nas últimas décadas e os resultados foram compilados no periódico científico Current Biology. Veja o que os cientistas dizem sobre:

Efeitos em cabelos, parto, menstruação

O senso comum prega que cortar o cabelo na fase minguante enfraquece os fios, enquanto na crescente acelera o crescimento e na cheia, confere volume. Mas a verdade é que nenhum desses efeitos foi realmente comprovado.

A atração gravitacional da lua só exerce algum efeito sobre grandes volumes, ou massas, como de oceanos, fazendo sua água subir e descer de nível.

“O desenvolvimento, a aparência e a saúde dos cabelos dependem muito mais de cuidados pessoais, alterações hormonais, genética hereditária, alimentação, estresse e doenças crônicas”, explica Camila Ribeiro, dermatologista do Hospital Cárdio Pulmonar (Rede D’Or), em Salvador.

Quanto à associação entre mudança de fase lunar e antecipação de nascimento, crescimento rápido ou lento de crianças, ciclo menstrual, Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra da AAP (Academia Americana de Pediatria), informa não ser convincente, como tentou demonstrar com uma pequena alta em partos naturais no primeiro ou no segundo dia após a lua cheia um estudo italiano dos anos 90. “Não há evidências robustas de que a lua afete dessa maneira.”

E sobre afetar saúde mental, sono, sexo?

Agora, no que compete a alterações de humor, cientistas da Universidade Oxford (Inglaterra), do Hospital Psiquiátrico da Universidade de Basel (Suíça) e do Instituto Nacional de Saúde Mental em Bethesda (EUA) descrevem existir associações “críveis” com os ciclos lunares, mas “complexas”, em parte pela carência de trabalhos e de compreensão dos mecanismos por trás.

“É um tema bastante debatido, que envolve influência de campos eletromagnéticos, aos quais algumas pessoas poderiam ser mais sensíveis, mas sem conclusões científicas”, informa Júlio Barbosa, médico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e neurocirurgião. As evidências são mais fortes sobre o sono variar ao longo do ciclo lunar, mas também há muitas limitações.

A qualidade e a duração do sono, segundo alguns estudos, seriam piores nas noites de lua cheia. Mas esse resultado seria mais evidente entre pessoas sem acesso à eletricidade e que aproveitariam a quantidade de luz solar que a lua reflete nessa fase para dormir até tarde, ou então desempenhar um número maior de tarefas, promover encontros e ter relações sexuais.

A verdade: nem tudo compete à lua

Desde a Antiguidade, as pessoas acreditam que não só a lua como tudo que há no universo possa afetar os humanos, seja com alterações comportamentais, doenças e tratamentos. O próprio filósofo grego Aristóteles supunha que a loucura e a epilepsia eram causadas pela lua.

“Mas, hoje, graças à ciência, sabemos que tudo na vida depende de muitos fatores, como ambiente em que se vive, genética, criação, hábitos de vida. Portanto, cuidado com crenças que alimentam padrões comportamentais limitantes. Não dá para acreditar em tudo que se ouve por aí”, adverte Leide Batista, psicóloga pela Faculdade Castro Alves, em Salvador (BA).

Informações Viva Bem UOL

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