A segunda fase da Operação Falsa Negativo, que culminou nesta terça-feira (25) com a prisão do secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, cumpriu mandados de na Bahia e em outros sete estados – Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, além do DF.
No estado, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Feira de Santana e em Salvador. Os alvos foram a Vitalab Medicina Diagnóstica e as sócias da empresa, Daisy Marques de Carvalho e Renata Oliveira Reis Portas, todos em Feira, e a Duder Produtos Médicos, no bairro do Canela na capital baiana.
As informações constam no processo ao qual o Bahia Notícias obteve acesso. As prisões foram decretadas Humberto Adjuto, do Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por causa da prerrogativa de foro de Francisco Araújo.
A força-tarefa prendeu o secretário no seu apartamento, no noroeste de Brasília. Ele é suspeito de participação em irregularidades na compra de testes para detectar a Covid-19.
De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) informou que “sempre esteve à disposição do Ministério Público, colaborando com as investigações e fornecendo todos os documentos necessários à devida apuração dos fatos relativos à operação Falso Negativo, desde a sua fase inicial”.
A operação teve início no início de julho, também na Bahia, onde foram cumpridos mandados em São Gabriel e Irecê.
Na ocasião, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que havia indícios de superfaturamento na compra de testes IgG/IgM pelo governo do Distrito Federal. A compra foi feita sem licitação.