A centenária revista britânica The Economist, com linha editorial liberal-progressista e historicamente simpática a Lula, criticou os polêmicos posicionamentos do presidente do Brasil nos últimos dias e suas consequências nas relações internacionais do país.
A recente matéria “Gafes de Lula ofuscam brilho do Brasil no G20” mostra claramente que Lula, a despeito do que dizem analistas e influenciadores alinhados, não está agradando internacionalmente. Na impossibilidade de justificar o injustificável, como a absurda comparação da guerra em Gaza com o Holocausto, os aliados de Lula optaram por relativizar e minimizar as declarações, enquanto dobram a aposta nos ataques verbais a Israel. Não está funcionando.
O tom da crítica da The Economist, que serve de voz para o sentimento majoritário das elites mundiais, ainda é leve e amistoso, classificando as diatribes incendiárias de Lula como “gafes”, mas o texto traz diversos avisos e recados para o Brasil que, segundo a matéria, ainda não decidiu “que país quer ser”.
Oantagonista