Durante o culto de aniversário da pastora Elizete Malafaia, realizado na noite desta quinta-feira (20) na Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), a primeira-dama Michelle Bolsonaro revelou que teve depressão após a posse de seu marido, o presidente Jair Bolsonaro (PL), no comando do Executivo federal.
Em sua fala, a primeira-dama do país voltou a dizer que o período atual é uma “guerra espiritual” que trata “sobre uma ideologia do bem contra o mal”. Michelle Bolsonaro fez questão de destacar que os primeiros anos no governo foram difíceis para ela.
– Não é fácil estar à frente de uma Presidência. Deus realmente escolhe aqueles que se escondem, né? E eu nos dois primeiros anos, fiz muita birra com Deus, porque eu falava: “Eu não queria estar aqui, Senhor”. O meu marido, sim, ele trabalhou 28 anos no Congresso. Mas eu sempre fui uma dona de casa, porque eu escolhi ser dona de casa – destacou.
Michelle também disse ter ficado deprimida após Bolsonaro tomar posse, em 2019, mas apontou que não quis ser uma primeira-dama “de enfeite”. Ela contou que, em alguns momentos, teve “vontade até de morrer”.
– Quando eu chego em Brasília, veio a depressão, veio o medo, veio a angústia. Veio a depressão por chegar à Presidência e de ter orado ao Senhor, de ter falado para Ele que eu iria fazer a diferença, não queria ser uma primeira-dama de enfeite – lembrou.
Michelle também afirmou que, quando Bolsonaro se elegeu, ela não encontrou estrutura para trabalhar, “até porque a gente não teve nenhuma primeira-dama atuante”. Ao falar sobre as causas pelas quais atua, ela disse ter a impressão de que “o Brasil foi descoberto em 1° de janeiro de 2019”.
Nesta semana, a primeira-dama iniciou uma caravana pelo Sudeste, e já esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi justamente na capital fluminense que ela participou do culto em comemoração aos 63 anos da pastora Elizete, esposa do pastor Silas Malafaia.
Informações Pleno News