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Durante a 4ª Conferência Nacional de Juventude do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada na quinta-feira 14, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou a entrada de Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Vocês não sabem como estou feliz hoje”, disse Lula, diante da plateia. “Pela primeira vez na história deste país, conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista, um companheiro da qualidade de Flávio Dino.”
No mesmo discurso, Lula se queixou do baixo número de ministros em seu governo. Para o chefe do Executivo, mais ministérios precisam ser criados para “cuidar” do Brasil.
Ex-filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino recebeu 47 votos favoráveis dos senadores, em sabatina realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O ministro deve tomar posse em 22 de fevereiro de 2024, mês em que o Judiciário vai retomar os trabalhos.
Em novembro, o futuro ministro do STF, cuja sigla atual é o Partido Socialista Brasileiro (PSB), bloqueou três políticos e um jornalista nas redes sociais, depois de receber críticas por causa da visita da “Dama do Tráfico” ao Ministério da Justiça.
Os mais recentes bloqueados por Dino foram o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP); o ex-deputado Paulo Eduardo Martins; a candidata a deputada estadual Amanda Vettorazzo, do MBL; o suplente de deputado estadual em São Paulo Lucas Pavanato; e o jornalista Paulo Polzonoff.
Além deles, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e a ex-deputada Janaína Paschoal estão sem acesso ao perfil do ministro desde o início do governo Lula.
Revista Oeste