Ronaldo admite que tem participado de eventos em outros municípios, a convite de prefeitos (como este em Serrinha)
O Protagonista | O ex-prefeito José Ronaldo revela que começou a gastar celular, pneu e sola de sapato, visando as eleições de 2022. Analisa uma suposta saída do DEM, mas descarta candidatura a deputado. Em uma longa entrevista ao jornalista Joilton Freitas, no programa Rotativo News, teve uma reação interessante ao falar sobre a sucessão municipal em 2024. Também revelou curiosidades de campanhas.
Ronaldo admite que tem participado de eventos em outros municípios, a convite de prefeitos, mas seguindo os protocolos de prevenção à covid-19. “Por telefone temos conversado aqui e acolá”, confirma.
Perguntado por Joilton Freitas se já definiu a qual cargo pretende disputar em 2022, José Ronaldo respondeu com sua peculiar prudência.
“Tenho pensado nisso. Estou conversando. Não posso omitir. Mas, como já afirmei a você aqui no programa há algum tempo, não serei candidato a deputado. Temos grandes parlamentares no grupo. Temos um nome bem aceito para candidato a governador, que é ACM Neto. Eu defendo esta candidatura. Então tem as vagas de candidato a vice-governador ou a senador. Se os amigos acharem que meu nome pode contribuir nessa chapa, estou à disposição. Mas não depende só de mim. Só o tempo e as conversas vão colocar os pontos nos is”, argumenta Ronaldo.
Outro importante questionamento feito por Joilton a José Ronaldo é referente a uma especulada troca de legenda para pavimentar sua participação na chapa encabeçada pelo DEM.
“O MDB seria o caminho?”, indagou o jornalista.
Ronaldo respondeu:
“Não sei. Não posso dizer agora. Sempre me dei bem com o MDB. O partido faz parte de uma base. Nem Colbert conversou comigo e nem eu com ele sobre esta possibilidade. Tem outros partidos que no município estão na base, mas em nível estadual não estão. ACM Neto é inteligente, sabe conversar e ouvir. Temos prefeitos de várias regiões que vão participar dessa conversa. Todos serão ouvidos. Parados não estamos. Se entenderem que deve haver esta mudança, para a composição partidária, para ganharmos a eleição, então as coisas vão acontecer naturalmente. Mas tudo isso deve ocorrer no campo da boa política, sem agressões, xingamentos ou desgastes. Essa questão da legenda não é uma discussão para este momento”, salienta.