Aviões de Israel lançaram panfletos no sul da Faixa de Gaza, com imagens do líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto por forças israelenses nesta semana. As aeronaves sobrevoaram a região palestina neste sábado, 19.
Os planfetos afirmam que o Hamas jamais voltará a governar Gaza. Escrita em árabe, a mensagem promete paz para quem entregar as armas e os reféns.
Declarações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçaram essa posição. Na sexta-feira 18, data em que veio à tona a morte do chefe do Hamas, o premiê disse que as Forças de Defesa de Israel (FDI) tirariam o grupo terrorista da Palestina.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, contrapôs-se ao afirmar que “o Hamas está vivo e continuará vivo”. No mesmo dia, um ataque com drone direcionado à residência de Netanyahu em Cesareia não causou vítimas, já que nem o premiê nem sua mulher estavam presentes.
Sirenes soaram em Israel por causa do lançamento de projéteis pelo Hezbollah a partir do Líbano. Pelo menos 180 mísseis foram disparados, o que resultou em uma morte na cidade de Acre e nove feridos em Kiryat Ata, Haifa. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, confirmou o ataque a uma base militar.
O Líbano enfrenta uma situação grave, com mais de 1,4 mil mortes desde o começo das hostilidades em Gaza. Em um ataque israelense recente, duas pessoas morreram em uma rodovia ao norte de Beirute.
O ministro iraniano Abbas Araghchi comentou a possibilidade de guerra na região, ao destacar que o Irã está preparado para qualquer cenário. Em resposta, Josep Borrell, da Comissão Europeia, sugeriu revisar e fortalecer a missão da ONU no Líbano, a Unifil.
Informações Revista Oeste