A compra do Twiiter pelo empresário Elon Musk foi festejada pelo ministro das Comunicações do Brasil. Minutos após o anúncio oficial do negócio, Fabio Faria usou seu perfil no Twitter para dar os parabéns ao homem mais rico do mundo. Misturando inglês e português, o ministro escreveu: “Congratulations, @elonmusk! Mais uma vez você está a dois passos na frente dos outros players e agora faz um gesto ao mundo e em defesa da liberdade! “
Estima-se que o valor total da operação seja de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões). Com a aquisição, a companhia deixará de ter ações negociadas na bolsa, e se tornará de capital fechado.
Mais cedo, antes do anúncio oficial do negócio, o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, reproduziram uma mensagem postada por Musk: “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão” (“I hope that even my worst critics remain on Twitter, because that is what free speech means”).
Ao falar que a compra é “um gesto em defesa da liberdade”, Faria dá a entender, na minha opinião, que não se sentia confortável com a política do Twitter de apagar mensagens de autoridades que difundem desinformação. A rede social também coloca alertas sobre publicação enganosa em tuítes.
Tanto o presidente quanto seu filho Eduardo, entre outras figuras do governo, já tiveram mensagens apagadas ou marcadas com avisos pelas políticas de controle do Twitter.
Em missão internacional nos Estados Unidos, em novembro de 2021, Fábio Faria chegou a postar um vídeo ao lado de Elon Musk. Nele, Faria defendeu uma parceria com a SpaceX para a conexão de escolas em áreas rurais por meio de sua constelação de satélites.
Informações UOL