Com o recuo das cotações do petróleo no mercado internacional, os preços dos derivados da gasolina no Brasil ficaram mais altos do que os praticados no Golfo do México — usados como parâmetro pelos importadores.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a gasolina está 5% mais cara em todas as refinarias no país, mantendo as janelas abertas para importação. Para uma equiparação ao mercado internacional, seria necessário redução, em média, de R$ 0,16 por litro.
Isso também acontece com o preço do diesel, puxado pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, única unidade privada do país, com uma diferença de 3%. Nas unidades da Petrobras, o preço na média está estável, segundo a Abicom.
Segundo a Abicom, a gasolina conseguiu paridade com o mercado internacional em 16 de agosto, depois de 200 dias com preços internos mais baixos que no mercado exterior. Com isso, a importação de combustíveis estava em baixa.
Na ocasião, a Abicom informou que os polos de importação da Petrobras registraram estabilidade no preço da gasolina para atuar no mercado. No início de julho, o produto teve um reajuste de R$ 0,20 por litro autorizado pela estatal.
O diesel não tinha alteração no preço desde dezembro de 2023. O combustível dos polos atendidos pela Petrobras teve uma defasagem de 4% no fechamento da última sexta-feira, 16. Essa movimentação abre margem para um aumento de R$ 0,15 por litro no mercado interno.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado