Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é acusado de agredir a médica Natália Schincariol, sua ex-mulher. Eles se relacionaram por cerca de dois anos, mas a denúncia ocorreu nesta terça-feira, 2.
De acordo com o site Metrópoles, os supostos episódios de violência doméstica se intensificaram no fim do relacionamento. Natália registrou um boletim de ocorrência eletrônico contra Luís Cláudio na Delegacia da Mulher de São Paulo.
A médica prestou depoimento à Polícia Civil por videoconferência. Segundo o boletim de ocorrência, a jovem, de 29 anos, disse ter sofrido “agressões de natureza física, verbal, psicológica e moral”.
Ela relatou que o filho de Lula, de 39 anos, deu uma cotovelada na barriga dela durante uma das brigas que ocorreram em janeiro deste ano. Na ocasião, Luís Cláudio teria se recusado a devolver o celular da médica.
O caso foi confirmado por Natália. Ela disse que as agressões se intensificaram ao longo do tempo e que colocaram em risco sua integridade física e mental. Durante o depoimento, a médica contou que precisou ser afastada do trabalho por um mês por causa do trauma causado pelas agressões e que foi hospitalizada, com crises de ansiedade.
Natália também disse aos policiais que o filho de Lula faz ameaças e ofensas constantes. Ele a teria chamado de “doente mental, vagabunda e louca”. Luís Cláudio ainda teria mantido “relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida”.
No boletim de ocorrência, Natália disse que ele “chegava em casa bêbado” e tentava entrar em seu quarto, mesmo quando ela pedia para que ficasse distante. A médica contou que ela foi “manipulada e ameaçada” para não denunciar as agressões. Ele dizia que, por ser filho do presidente, tem “influência para se safar das acusações”.
Luís Cláudio trabalha como diretor de futebol do time Parintins Futebol Clube, no Amazonas. O clube foi criado em 2021 e participa da segunda divisão do campeonato estadual. Neste ano, o time foi autorizado pelo Ministério do Esporte a captar R$ 1,5 milhão para viabilizar um projeto de escolinha para crianças e adolescentes.
Informações Revista Oeste