No debate promovido pela Rede TV Uol, nesta terça-feira (17), a candidata Tábata Amaral (PSB) foi questionada por sua adversária Marina Helena (Novo) sobre supostas viagens em um jatinho particular para visitar o namorado, o prefeito do Recife, João Campos.
Marina Helena perguntou diretamente sobre a origem e o pagamento dessas viagens, mencionando que Tábata teria utilizado um avião privado, citando a cidade de Feira de Santana como uma das paradas do percurso.
Ela negou veementemente as afirmações de Marina e declarou que iria processá-la. Tábata tem parentes em Feira de Santana e destacou que a última vez que esteve na Princesa do Sertão foi quando ainda era criança e, que o meio de transporte usado foi ônibus, algo que ela não recomenda por ser uma viagem longa e, portanto, cansativa.
O Acorda Cidade transcreveu as falas das duas candidatas durante o debate. Segue o diálogo:
Maria Helena questionou:
“Eu te pergunto, quantas viagens você fez de jatinho particular o ano passado para visitar o seu namorado? Quem pagou e de quem era esse avião?”
Tábata respondeu negando as acusações:
“Primeiro, eu nunca fiz nenhuma viagem de jatinho para visitar o meu namorado. E se você está curiosa sobre o meu relacionamento pessoal, tem uma série no YouTube, Tabata Amaral SP, em que eu trago a minha história e trago também a minha relação com o João.”
Em réplica, Maria Helena reafirmou a acusação e mencionou novamente Feira de Santana.
“Eu estou cansada de quem se vende como alguém que veio da periferia, que tem valores na frente das câmeras, e por trás não é transparente. É muito importante saber os apoios que os candidatos têm, quem paga as suas contas. E a transparência é fundamental. A Tábata andou sim, andou de king air, bimotor, pegou o avião em Luziânia, parava em Feira de Santana para visitar o seu namorado em Recife. Aqui é muito importante dizer, eu não tenho nada contra isso. A questão é a falta de transparência e de onde vêm esses recursos.”
Tábata respondeu novamente, desmentindo as afirmações:
“Marina, me perdoe, mas isso é um delírio. Eu tenho família em Feira de Santana e não me lembro da última vez que tive alegria [de ir a Feira de Santana]. Na última vez que estive em Feira de Santana, eu fui de ônibus o que eu não recomendo porque Minas não acaba nunca, e fui quando eu era pequena. E esse delírio é grave, Marina. Com todo respeito, aguarde um processo. Você não pode trazer uma afirmação que simplesmente não corresponde à realidade, mas dado o delírio coletivo que infelizmente contaminou a outra mulher que nós tínhamos aqui, vou apresentar minha proposta aqui [na área de educação].”
*Acorda Cidade