Representantes de algumas categorias do município se manifestaram em frente à Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (15), contra os cortes de gratificações nos salários: professores, Agentes de Trânsito, Agentes Comunitários de Saúde e Associação dos Motoristas Operadores de Máquinas e Mecânicos, se uniram para a realização do protesto. O movimento foi iniciado em frente ao Paço Municipal e encerrado na galeria da Câmara de Vereadores.
Marlede Oliveira (APLB)
“Perseguição à nossa categoria. Os professores tiveram os seus salários cortados em um ano, em até 70% e o prefeito dizendo que a gente não estava trabalhando. Mas não estávamos trabalhando porque o governo não ofereceu as condições de atividades remotas, agora que veio oferecer. Ganhamos a ação e o prefeito não quer pagar, dizendo que tem uma liminar, mas essa liminar será derrubada assim que sair a sentença”.
Expedito Silva (Servidores de Saúde)
“A gente tem direito à gratificação, que varia de 550,00 até 1.100,00 reais, que é nosso por direito, segundo a Lei 01/94 e agora foi cortado”.
Waldeck Fause (Associação dos Motoristas Operadores de Máquinas e Mecânicos)
“Fizemos essa unificação para reivindicar propostas incomuns. Estamos cobrando o vale-transporte em dinheiro para que possamos nos locomover nesse período de pandemia, principalmente em veículos mais aliviados, menos carregados de pessoas e que tenha um atendimento amplo”.
Antônio Oliveira (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde)
“Estamos aqui pela luta que já vem sendo travada ao longo do tempo, em especial, a retirada do AJE (Adicional de Jornada Excedente) e dos direitos que a categoria tem e não foram respeitados pelo gestor”.
Iara Alves (Associação Feirense dos Agentes de Trânsito – AFAT)
“Estamos desde o mês de fevereiro sem receber o AJE, e com isso ficou comprometido o trabalho dos agentes de trânsito. Mais de 300 mil veículos circulam em Feira, durante o dia, e por causa do corte, depois de 12 anos recebendo, a cidade está entregue”.
Lulinha (Líder do governo Colbert Filho)
“O município está passando por dificuldades com a queda da arrecadação. O prefeito deve rever alguns casos. Todos têm o direito de reivindicar, e o prefeito deve estar embasado na justiça. Ele vai responder de acordo com o movimento das coisas. Esse protesto que vimos, sempre foi cobrado aqui na Casa. É um direito que assiste a cada trabalhador. Se eles acham que estão no direito, devem fazer a parte deles. O Executivo vai responder através das secretarias competentes, o que é e o que não é direito”.
Com informações do De Olho na Cidade