Informação foi confirmada pelo partido. Haroldo Lima estava internado em unidade de saúde e morreu na madrugada desta quarta.
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Morreu na madrugada desta quarta-feira (24), em Salvador, em decorrência de complicações da Covid-19, o ex-deputado federal do PC do B da Bahia e dirigente do partido, Haroldo Lima, aos 81 anos. Ele estava internado em unidade de saúde da capital baiana tratando a doença e, na última sexta-feira (19), foi intubado.
Em nota, o presidente estadual do PCdoB, Davidson Magalhães, disse que Haroldo “lutou bravamente por longos dias contra a doença, mas não resistiu às complicações”.
“Lamentamos profundamente a irreparável perda de um dos mais destacados quadros nacionais do PCdoB nas últimas décadas e prestamos irrestrita solidariedade aos familiares, aos amigos e militantes neste momento de dor”, diz a nota.
Diversos agentes políticos se pronunciaram lamentando a morte de Haroldo Lima. Um deles foi o governador da Bahia, Rui Costa.
“Eu quero lamentar a morte do Haroldo Lima, ex-presidente do PCdoB, abraçar a família, prestar solidariedade, meus sentimentos a toda militância do PCdoB, meus sentimentos. E faremos uma homenagem a ele hoje, ao longo do dia. Essa doença tem levado pessoas muito importantes, pessoas que, independentes de terem cargos políticos ou não, pessoas que compõem o ente querido de cada família. Então, além de político, o Haroldo era alguém que representava o sentimento de família, de amor ao próximo. Fica o nosso abraço aqui, falou o governador.
Formado em engenharia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Haroldo Lima foi deputado constituinte e foi eleito como deputado federal por quatro vezes, sempre pelo PCdoB. Durante a faculdade, ele já participava de movimentos estudantis e, durante o período da ditadura militar, chegou a ser preso.
Natural de Caetité, ele pertencia à uma tradicional família da cidade, descendente do Barão de Caetité e do primeiro governador eleito da Bahia, Joaquim Manoel Rodrigues Lima.
Em 2002, após ser derrotado na eleição para o Senado Federal, foi nomeado diretor geral da ANP, durante governo Lula.
Informações G1 e Correio